Do It Yourself

DIY Quiet Book: um livro educativo para entreter a criança 

Na primeira experiência que eu tive da licença-maternidade, por mais incrível que isso possa soar, eu tive um tempo para mim, entre os intervalos da mamada e da soneca.

E nesses intervalos eu fiz um livro de atividades para criança, feito de feltro, conhecido como Quiet Book. Aliás, não fiz um livro, mas fiz quatro no total (pois eu tinha previsão de ter 3 filhos e queria dar de presente 1 livro para a filha de uma amiga querida).

Talvez por isso quando me descobri grávida da minha segunda filha, comecei a sonhar com vários projetos de artesanato que para fazer durante a minha licença-maternidade.

Só que na segunda licença-maternidade não consegui costurar 1 única barra de calça rsrs, para provar que cada filho é de um jeito mesmo. Uns mais independentes, outros mais carentes.

Eu deixei os livros de feltro guardados no fundo do guarda-roupa até que minha filha tivesse a idade certa para aproveitar o presente.

E finalmente o tão aguardado momento chegou, aos 2 anos e 5 meses. Ela já sabe contar, usa os dedos com habilidade, ou seja, já consegue brincar com o livro que fiz com tanto amor para ela.

Eu peguei as ideias deste livro em diversas páginas da internet, não foram criações minhas. Na época nem pensei em postar no blog, então infelizmente não salvei os links originais.

Este livro não está com a capa customizada, mas cada livro possui o nome da criança na capa.

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~ Yuka ~

Minimalismo

O caminho de volta

caminho

Semana passada, a leitora Cláudia me mandou um texto maravilhoso da Téta Barbosa Noblat, publicado em 2011 no Jornal O Globo, e eu não podia deixar de compartilhar aqui esse texto que se resume muito a essência do que discutimos neste blog.

Boa leitura:

O caminho de volta – por Téta Barbosa Noblat

Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta.

Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda. Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras.

Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase 40 eu estava chegando lá.

Onde mesmo?

No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra “fim”. Antes dela, avistei a placa de “retorno” e nela mesmo dei meia volta.

Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo.) É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo.

E num é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram 4 vezes em quatro anos) agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta e eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

Por aqui, quando chove a internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz “a internet voltou!” já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook , o Twitter e o Orkut juntos.

Aqui se chama “aldeia” e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama.

No São João, assamos milho na fogueira. Nos domingos converso com os vizinhos. Nas segundas vou trabalhar contando as horas para voltar.

Aí eu lembro da placa “retorno” e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: “Retorno – última chance de você salvar sua vida!”

Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: “compre um e leve dois”.

Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

(Escrito por Téta Barbosa Noblat)

~ Yuka ~

Minimalismo

Viver com simplicidade

simplicidade

Abro os olhos e a casa em silêncio. Meu marido e minhas filhas ainda dormem.

Levanto da cama e desligo a iogurteira. Transfiro para um pote para coar o soro, dentro de algumas horas, terei meu iogurte grego para comer no café da manhã com a granola caseira que fiz semana passada.

Como acordei cedo, aproveito para fazer um pão. Em 45 minutos, a casa inteira estará cheirando a pão quentinho.

Enquanto asso o pão, amamento a minha filha, deitada na cama mesmo, sentindo seu cheirinho gostoso de bebê, enquanto ela mama estalando a boca.

Depois que todos acordam e tomam o café da manhã, como o tempo está bonito, decidimos fazer um piquenique em um parque perto de casa.

Preparo um sanduíche rapidinho, separo algumas frutas, suco, água, tudo bem improvisado e coloco na bolsa térmica, sem esquecer de levar alguns pães para dar aos pássaros e peixes do parque.

Após passar uma tarde gostosa no parque, voltamos para a casa, tomamos banho, faço uma janta simples e quando olho no relógio, já passou da hora das crianças dormirem. Um corre-corre para colocar pijama, escovar os dentes, ler uma historinha e se preparar para dormir.

E aí começa a jornada das tarefas de casa: limpar a bagunça, recolher os brinquedos, lavar a roupa, enfim, tudo o que é necessário para manter a casa em ordem. Enquanto meu marido faz essa parte, eu vou para a cozinha preparar a comida que iremos levar amanhã no trabalho.

Já tarde da noite, sentamos ao redor da mesa de jantar para tomarmos um café (para ele) e um chá (para mim) – nenhum dos dois perde o sono com a cafeína – para conversarmos um pouco… ou muito… Geralmente gastamos nosso tempo conversando, conversando, conversando, nossa como a gente conversa.

E geralmente é assim que termina o nosso fim-de-semana.

Uma preciosidade sem tamanho viver assim, uma decisão acertada de viver uma vida com simplicidade.

~ Yuka ~

Minimalismo

A liberdade de uma vida minimalista

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Esse blog teve início com o subtítulo “para ter mais tempo para o essencial” e realmente foi isso que aconteceu ao longo destes últimos 4 anos. O minimalismo trouxe uma busca maior pelo que era essencial na minha vida.

A etapa inicial do minimalismo foi muito importante para alcançar o caminho que estou trilhando hoje. Foi descobrindo o que era essencial que eu finalmente pude focar no que realmente era importante na minha vida e eliminar o que não era.

Isso inclui coisas, pessoas e mentalidade.

Eu descobri que um dos maiores benefícios que o minimalismo trouxe para a minha vida foi a liberdade:

  • a liberdade de não precisar ser igual a todo mundo, como seguir o estilo de vida minimalista.
  • liberdade de não seguir o consumismo imposto pela sociedade, como não ter carro, não ter apartamento próprio, não ter joias, não aderir ao fast fashion etc.
  • A liberdade de ter mais tempo para o que é realmente importante como consequência de ter parado de assistir televisão, acessar Facebook, frequentar shoppings, etc.
  • E chegará o dia em que terei liberdade para sair do meu emprego, quando tiver alcançado a liberdade financeira (quando os rendimentos obtidos por meio de investimentos forem capaz de pagar o meu estilo de vida).

Em diversos posts eu escrevi que ao destralhar objetos, ganhamos tempo – o bem mais precioso que temos, pois ao comprarmos somente o essencial, não perdemos tempo procurando algo para comprar, economizamos dinheiro não comprando algo desnecessário, economizamos recursos naturais como o uso desnecessário da água, economizamos espaço em casa e consequentemente podemos morar em uma casa menor (o que resulta novamente em economia de dinheiro), economizamos tempo por não precisar tirar poeira, organizar, fazer manutenção etc. Evitamos desta forma o círculo vicioso do consumismo e entramos em um círculo virtuoso.

Círculo vicioso

Sobrando mais tempo de vida, passamos a prestar atenção nas coisas ao nosso redor. Temos mais tempo para cozinhar, para ler, para conversar com pessoas queridas, temos mais tempo para pensar e refletir novas perspectivas de vida.

Círculo virtuoso

E para acompanhar essa transformação, o subtítulo do blog foi alterado para acompanhar esta nova etapa: “Viver sem pressa: alcançando a liberdade com o minimalismo”.

A vida é uma jornada. Ela não nos leva a um destino exatamente, e sim à uma transformação. ~ Filme Para salvar uma vida ~

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O real significado sobre Sucesso e Fracasso

autoconhecimento

Se há alguns anos alguém me falasse que eu teria um blog, acho que eu teria dado risada,  justo eu, que tirava notas baixas nas provas de Português.

Desde 2013, descobri através dos leitores deste blog que não estava sozinha na jornada do minimalismo, que julgava ser solitária.

Já comentei em alguns posts sobre eu achar que era burra e feia. Foi influência da minha irmã mais velha. Vocês nunca imaginariam, mas eu sofri bullying (essa palavra nem existia naquela época) por ela e tive minha autoestima dilacerada. Eu apanhava praticamente todos os dias, levava surras e socos, lembro que meus ossos doíam.

Eu sofri agressões físicas e psicológicas por décadas, e só saí de casa para estudar em outra cidade porque queria viver, e não sobreviver. Foi o caminho de esperança que minha mãe me deu, de financiar minha fuga se eu passasse numa universidade pública.

Fui condicionada a acreditar que eu era um nada, e talvez por isso, aprendi a viver na sombra, tentando não chamar atenção. Não gostava de falar em público por medo das críticas. Tinha medo de tentar, de errar, de fracassar.

Na escola da vida, nos ensinam que o oposto de ter Sucesso, é Fracassar.

Só que como hoje eu sou expert em discordar de diversos conceitos que nos é passado, acredito que essa interpretação está equivocada.

O oposto de Sucesso é Desistir.

Eu tenho me esforçado diariamente no meu desenvolvimento pessoal para evoluir como pessoa e ser uma pessoa melhor. Inclusive, estou fazendo um curso para vencer as nossas resistências com o Leandro Ávila – do Clube dos Poupadores, uma pessoa que eu admiro muito. E ter a oportunidade de conversar com alguém tão sábio e generoso faz com que eu queira ir adiante, faz com que eu queira evoluir cada vez mais.

Em uma parte do curso ele me desafia a colocar minha foto no blog (é, contei para ele do blog aqui rsrs), para que eu lute contra a minha resistência.

E eu percebi que eu não quero mais desistir de mim, nem me esconder. É na jornada do autoconhecimento que aprendemos a enfrentar nossos maiores medos e encontramos pessoas que valem a pena, que nos estendem as mãos para ajudar.

Meu marido é uma dessas pessoas. O Leandro também. E com certeza absoluta, vocês, leitores deste blog.

Eu quero aprender a fracassar diversas vezes para que eu possa crescer como pessoa.

Eu quero evoluir.

– Yuka –

Auto-Conhecimento · Minimalismo

Minimalismo: um exercício para o autoconhecimento

autoconhecimento

Desde que passei a aderir o estilo de vida minimalista, sabia que algo estava fora da curva, alguma coisa martelava na minha cabeça, mas não sabia exatamente o que era.

Aos poucos, percebi que o que me incomodava era o consumismo em excesso que estava à minha volta.

Comecei a desapegar de várias coisas, desde roupas, sapatos, bolsas, objetos de casa, eletrônicos, produtos de beleza, maquiagem… e junto com o desapego, a alma foi ficando cada vez mais leve.

Em contrapartida, passei a perceber como as pessoas ao meu redor davam mais valor para a roupa que eu estava vestindo do que o que eu tinha a dizer. Pessoas entravam na minha casa desapontadas por eu não morar em um apartamento adequado para a minha idade ou meu cargo público, ou quando descobriam que eu não tinha carro, nem apartamento próprio, por preferir utilizar o transporte público e morar de aluguel por sentir-me mais livre.

Foi através dos olhares curiosos das pessoas que eu constatei o que já sabia: de como o mundo é movido pelo consumismo e ostentação. Trabalhamos para produzir, trabalhamos para consumir, consumimos para mostrar aos outros, e tudo gira em torno do excesso.

A moda agora é ostentar a felicidade no Facebook e Instagram, estar sempre com a roupa do momento, roupas descartáveis que duram apenas 1 estação; alimentos industrializados, fáceis de serem comprados e absorvidos pelo nosso organismo, fazendo com que depois de 2 horas já estejamos com fome novamente. Eletrodomésticos e eletroportáteis que propositalmente duram 3, 5 anos com a obsolescência programada.

Olhe ao seu redor. Você é realmente autêntico? Ou está seguindo a manada?

Será que o fato de querer um apartamento é um sonho seu? Ou um sonho que foi construído para ser seu?

Ser funcionário público traz estabilidade? Ou nos aprisiona pelo medo de trocar de emprego?

Veja as propagandas de carro. Brasileiro é louco por carros? Ou é louco por status?

Desconstruir uma teoria é muito mais difícil do que imaginamos.

O minimalismo tem me trazido esse senso crítico.

Ao não comparar a minha vida, minha roupa, meu salário, meu estilo de vida com a dos outros, comecei a descobrir o que de fato me faz feliz. E essas teorias pré-concebidas foram sendo derrubadas uma por uma.

E desde então, o minimalismo tem sido um grande aliado para o meu autoconhecimento.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

36 coisas que aprendi em 36 anos

o que aprendi

Essa semana fiz aniversário, completei 36 anos e fiquei pensando “que 36 anos bem vividos” rs.

Por isso quis compartilhar aqui o que aprendi nestes meus 36 anos de vida:

  1. Que a minha felicidade depende de mim.
  2. Não importar com comentários negativos.
  3. Não causar inveja aos outros é não contar sobre a sua vida.
  4. Nada dura para sempre. Nem as coisas boas, nem as coisas ruins.
  5. Grandes mudanças começam com um pequeno passo.
  6. Grandes decisões começam pelas mais simples ideias.
  7. Não importa o que eu faça, sempre terá alguém julgando.
  8. Quem não poupa dinheiro ganhando 1 salário mínimo, não vai poupar ganhando 10 salários.
  9. Muitos exigem ética. Poucos a têm.
  10. Amigos são irmãos de alma que escolhemos.
  11. Falar menos e ouvir mais.
  12. Que é possível recomeçar quantas e quantas vezes desejar.
  13. Descobri que sou muito mais forte do que imaginava.
  14. A beleza interior é muito mais bela do que a beleza exterior (e durável).
  15. É possível aprender a ter paciência.
  16. A vida é longa.
  17. A vida é curta.
  18. Ter expectativa baixa faz levar menos tombos.
  19. Aprendi a sorrir, mesmo se não estiver bem.
  20. Que há vários tipos de inteligência.
  21. Viver com menos é possível.
  22. Que há pessoas que adoram cuidar da vida dos outros ao invés de cuidar da própria vida.
  23. Não preciso de muito para ser feliz.
  24. Passamos a maior parte do tempo fazendo coisas que não são importantes.
  25. Se não cuidar, o amor acaba.
  26. Tudo bem se meu corpo não voltar a ser como antes, eu gerei 2 vidas.
  27. Muitos querem um mundo melhor, mas poucos fazem algo sobre isso.
  28. Que 1 decisão errada, pode mudar o rumo da vida para sempre.
  29. A alegria de acordar sem sentir dor.
  30. Aquela pessoa que tem um padrão de vida alto nem sempre tem mais dinheiro do que você.
  31. Muitas vezes a lei do retorno não funciona (“aqui se faz, aqui se paga”).
  32. Guardar os conselhos somente para algumas pessoas. A maioria não querem ou não estão prontas para receber conselhos.
  33. O tempo passa rápido, principalmente quando se tem uma criança por perto.
  34. O amor ensina. A dor também.
  35. As rugas são as experiências da vida.
  36. Felicidade não é o destino. É a jornada.

– Yuka –

Minimalismo

Detox digital forçado (parte 3)

celular

Dizem que quando a gente quer muito uma coisa, todo o universo conspira para que a gente realize o desejo.

Pois então.

Eu queria muito fazer o detox digital… e meu celular fez o favor de quebrar.

Eu achei que se um dia ficasse sem celular, iria sentir muita falta, achei que iria ficar louca, como um vício, sofresse abstinência.

Mas me surpreendi quando meu celular pifou de uma hora pra outra, e eu não fiquei ansiosa, muito menos desesperada. Com toda a calma do mundo, fiquei 4 semanas sem celular, e estava tudo bem.

Depois descobri que eu tinha perdido todos os dados do meu celular. Ou seja, perdi minhas preciosas listas, minha agenda, meus contatos, perdi tudo. Mas como um milagre, eu tinha feito backup somente das fotos da minha filha recém-nascida. E pensar que poderia ter perdido todo o registro do primeiro mês de vida dela…

O fato de ter recuperado essas fotos minimizou todo o restante dos problemas. Não importava mais as listas, os aplicativos, minhas anotações… só estava muito agradecida pelas fotos.

Recomeçar a “preencher” o celular, me deu um sentimento bom de que desta vez, deixaria o celular minimalista.

É tentando ver o lado bom das coisas que vou seguindo. Se lamento pelo conteúdo perdido? Demais! Mas valeu como uma lição, de fazer backup periodicamente.

– Yuka –

Auto-Conhecimento

A importância de sonhar

balão de ar quente

Andei pensando em como o tempo (ou melhor, a falta dele) faz com que a gente pare de sonhar, faz a gente viver no automático – acorda, toma café, vai para o trabalho, volta para casa, toma banho, faz o jantar, come, faz as tarefas de casa e dorme – e quando percebemos o dia já acabou, a semana já passou e o fim de ano já chegou.

Desde que descobri a lista do “Talvez, Um dia desses”, fui preenchendo essa lista com as coisas que um dia gostaria de fazer.

Desde ler livros de filosofia, voltar a fazer aulas de patchwork e ter um ofurô em casa, a lista foi sendo preenchida com muito carinho e calma.

E ao começar a abrir meu baú de memórias, comecei a lembrar de alguns sonhos, alguns da época em que eu era criança (como morar em um trailer), outros da época da adolescência (como correr a São Silvestre fantasiada 😬), e até sonhos de alguns anos atrás (como ter uma vespa italiana ou conhecer as obras do Antoni Gaudí na Espanha). Também queria adotar um parque do meu bairro, aprender a correr, acordar mais cedo. Enfim, sonhos grandes e sonhos pequenos.

Também recordei de muitos sonhos que já foram realizados… morar sozinha, ter um grande amor, aprender a cozinhar, nadar com um boto cor-de-rosa, andar de balão de ar quente, voar de paraglider, fazer um intercâmbio, conhecer alguns lugares maravilhosos ao redor deste mundo.

E percebi como tantos sonhos podem se tornar realidade.

Sonhar é importante, mas muitas vezes, não basta sonhar. É necessário trazer esse sonho para a realidade. E isso é tão importante quanto sonhar.

Eu faço assim: quando o final do ano se aproxima, eu escolho qual sonho quero concretizar. E me preparo para que ao longo do ano que vem eu tenha condições de realizar esse sonho.

Se é uma viagem, é saber onde, quando, como, com quem vou viajar e quanto vou precisar.

Se é uma corrida, é me preparar física e mentalmente, começando aos poucos.

Se é um curso, é descobrindo onde o curso é oferecido, quanto custa, o tempo de duração, além de abrir um espaço na agenda.

É uma forma de tornar o sonho mensurável e palpável, além de não esquecer nunca, que apesar da correria do dia-a-dia, os nossos sonhos terão sempre espaço na nossa vida.

Por isso a recomendação é: escreva! Pode ser em um caderno, no celular, no computador, mas anote… para nunca mais se esquecer dos sonhos.

– Yuka –

Do It Yourself

Como fazer iogurte grego e granola caseira

Eu nunca fui uma pessoa fã de iogurte natural, pois achava sem graça, aguado, insosso, esquisito…

… até começar a fazer o meu próprio iogurte.

Gente, sério, iogurte grego é muito gostoso.

Eu comprei uma iogurteira e desde então faço toda semana de 2 a 3 vezes.

E pra coroar essa delícia, passei a fazer a minha própria granola.

É outra delicia também rs.

É tão gostoso que eu e meu marido perdemos o interesse por sorvete. Só queremos comer o iogurte. Usamos a geleia de morango para adoçar (feita pela minha mãe) e depois acrescentamos a granola. Hummm, nham nham nham.

A pedidos, segue a receita do iogurte grego e granola.

 

IOGURTE GREGO CASEIRO

O iogurte em si, é muito fácil de fazer.

Eu comprei uma iogurteira para facilitar a minha vida, pois não queria ficar amornando o leite toda vez, mas não é essencial. Eu só comprei porque achei que iria agilizar a minha vida (e agilizou mesmo).

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Essa é a minha iogurteira.

Basta misturar 2 colheres de sopa de iogurte natural não adoçado (metade do potinho) em 1 litro de leite. Misturo bem e deixo na iogurteira ligada por 8 horas. O iogurte fica pronto assim.

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Aqui está o iogurte normal pronto. A partir deste iogurte, eu preparo o iogurte grego.

Como eu gosto do iogurte beeeem espesso, eu dessoro o iogurte. Para isso, eu comprei na mesma loja online da iogurteira o dessorador.

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Agora é só transferir o iogurte pronto no dessorador para tirar o soro do iogurte.

Então é só transferir esse iogurte na dessoradora e deixar escorrendo o soro por mais 5-8 horas, até chegar na consistência do seu agrado.

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Eu, transferindo o iogurte na dessoradora.
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Deixo na porta da geladeira por algumas horas até alcançar a consistência que gosto.
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Olha quanto soro saiu.
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Transfiro num pote e guardo essa delícia na geladeira.

A loja online fala pra usar um coador de café de papel, e usei nas primeiras vezes. Mas depois eu comprei um coador que não é descartável (é sintético, mas não sei dizer de que material é) numa loja chamada Lojas Mel, por R$2,99. Então uso e reuso esse coador só para este fim. Depois é só transferir em um pote, misturar bem com um garfo ou com um fuê e está pronto o mais delicioso iogurte grego.

Aqui em casa vira uma linha de produção para fazer o iogurte. Enquanto estou dessorando o iogurte, já uso a outra metade do potinho para fazer um novo lote de iogurte. Mas também gosto de usar como “isca” as 2 colheres do iogurte que acabou de ficar pronto. E assim com apenas 1 potinho comprado eu faço o iogurte umas 10 vezes.

 

GRANOLA CASEIRA

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Já a granola não tenho medida, é tudo no olhômetro. Mas é bem fácil de fazer.

Eu pego uma bacia bem grande e vou misturando:

  • castanha de caju picadas
  • castanha do pará picadas
  • aveia em grãos
  • quinoa
  • gergelim branco
  • linhaça
  • semente de girassol
  • amendoim torrado sem casca

Quando estiver na quantidade bem bacana (a aveia é o que sobressai na granola), misturo de 1 a 2 colheres de açúcar mascavo, de 1 a 2 colheres de óleo de coco, de 1 a 2 colheres de mel. Misturo bem e sinto com as pontas dos dedos se está um pouquinho úmido. Se estiver muito seco, coloco um pouco mais de mel.

Coloco na assadeira uma camada beeem fina de granola (na primeira tentativa, coloquei demais na assadeira, e a granola mesmo pronta continuou úmida) e deixo no forno baixo até dourar um pouco. Fico misturando a cada 5 minutos para dourar bem todos os grãos. Cuidado para não queimar a granola, pois para pegar cor é muito rápido.

Depois de pronto, acrescento coco ralado queimado e vou transferindo no potinho e espero esfriar bem antes de fechar o pote. Ele fica soltinho e crocante.

Vira um belo presente para seus amigos.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Isso também passará

Há alguns meses, começou a circular no YouTube, um vídeo curto de uma pessoa com o título “isso vai passar”.

https://www.youtube.com/watch?v=OaO_Jse93oo

Essa frase, retirada do arquivo de Folclore de Israel, se tornou famosa depois do discurso de Abraham Lincoln.

Quando sabemos que tudo o que estamos vivendo irá passar, passamos a aproveitar melhor o momento, tentando eternizar aquele momento, porque sabemos que isso vai passar.

Da mesma forma, se estamos em um período difícil, essa frase traz conforto, porque como sempre diz a minha mãe, não há inverno que dure para sempre.

Por saber que nada dura para sempre, nem as coisas ruins, nem as coisas boas, aproveitamos para aprender com as dificuldades e ter humildade e gratidão nos momentos de felicidade.

Então se você que está lendo esse texto, está passando por uma fase muito difícil, saiba que isso irá passar.

E se está vivendo dias bons, aproveite para curtir cada momento, pois isto também passará.

~ Yuka ~

Minimalismo

Minha vida frugal, de volta ao passado…

vida frugal

Às vezes, tenho a sensação de que nasci na época errada. Às vezes, tenho a sensação de que estou voltando ao passado.

Enquanto muitas famílias pedem comida fast-food na sexta-feira à noite, aqui em casa geralmente rola uma comida caseira, como um hambúrguer caseiro com batatas fritas rústicas.

A minha casa tem sempre cheirinho de comida. Cheiro de pão caseiro saindo do forno, um bolo fofinho, uma assadeira cheia de suspiros…

O forno funciona praticamente todos os dias: são cookies, brownies, bolos, batatas recheadas, tomate confit, castanhas e amendoins torrados, sempre tem alguma coisa no forno, e na porta do forno, um pano de prato úmido para aproveitar o calor.

Faço o meu próprio iogurte grego, a granola, pão, molho de tomate, caldo de galinha, biscoito, bolo…

Faço sabão em barra, produtos de limpeza, costuro e sei fazer pequenos consertos.

Faço comida todos os dias e ainda levo marmita ao trabalho.

Estou tentando produzir meus próprios queijos.

Se tenho um tempo sobrando, faço massas de cookies para deixar congelado. Assim, quando recebo visitas, geralmente elas são mimadas com uma fornada de cookies quentinhos.

É como se eu voltasse a viver os tempos dos avós.

Para muitas pessoas, devo viver uma vida sem graça.

Para mim, vivo tentando desacelerar e descobrir as pequenas alegrias do dia a dia.

E querem saber? É uma delícia viver assim.

– Yuka –

Auto-Conhecimento

Os filhos do consumismo vs pais consumistas = culpa de quem?

Girl with colorful bags and credit card

A pergunta que a gente sempre houve é que filho custa caro, muito caro.

Sim, filhos custam.

Mas também não custa horrores como vejo informar muitas capas de revistas (e algumas pessoas que conheço).

Antigamente era muito comum filhos estudarem em escola pública, morar numa casa simples, dividir quarto com irmãos, usar roupa surrada do primo, andar de chinelo na rua ao invés de tênis (ou até mesmo descalço), festa de aniversário com doces e salgados feitos pela mãe e vó, beber água da torneira, ganhar presente só no Natal, ir para a escola a pé, andar de ônibus, andar a pé, viajar para casa de parente, brincar ao ar livre, descer a ladeira da rua com carrinho de rolimã ou skate.

Já hoje…

É muito mais comum ver crianças em escolas particulares, morar numa casa decorada, cada criança com seu próprio quarto, plano de saúde particular, usar somente roupas novas, beber água de garrafa, almoçar no shopping, brincar no shopping, ganhar presentes todos os meses, ter playstation, TV a cabo com 1000 canais, festa de aniversário em buffet com palhaços e animadores, ir para a escola de carro, viajar para resorts, hotel fazenda, Disney…

Realmente, neste caso, filho custa muito.

Depende de como criamos e onde levamos os filhos para passear e como lidamos com o consumismo.

Se levarmos para passear no shopping, almoçarmos por lá e comprarmos alguma bobeirinha, é claro que a criança já vai crescer achando normal que em todo passeio os pais precisam abrir a carteira e gastar dinheiro.

Acredito muito que a criança aprende pelo exemplo.

Toda semana eu e meu marido saímos com as nossas filhas para colocar os pés descalços na grama, na areia ou na terra. Se está chovendo, saímos de casa mesmo assim, vamos para a biblioteca infantil que tem livros e brinquedos. Ou seja, isso significa que nossos passeios de fim de semana geralmente incluem parques, piqueniques, passear pela rua, bibliotecas públicas, centros culturais e parquinhos infantis.

Levamos suco natural, sanduíche, frutas e alguma bobeirinha pra beliscar.

Também pedimos para as avós não comprarem presentes de forma exagerada, pois tanto eu como meu marido acreditamos que a criança tem que aprender a esperar, já que a vida não dá tudo o que a gente quer na hora que a gente quer.

Veja bem, a criança não precisa usar a fralda mais cara. Não precisa de um quarto decorado. Não precisa de brinquedos novos toda semana, nem de brinquedos caros. Não precisa de roupas lindas e coordenadas. Não precisa de uma casa grande.

O que a criança precisa é do nosso amor, do nosso tempo e da nossa atenção.

E tudo isso, vejam só… é de graça.

– Yuka –

Auto-Conhecimento

Significado do luxo nos tempos atuais

Há alguns anos, eu achava que luxo era ter coisas caras.

Hoje tenho certeza que luxo é ter liberdade para fazer escolhas.

luxo antes
ANTES – meu conceito do significado da palavra “luxo” (foto retirada daqui)
luxo depois
DEPOIS – meu conceito do significado da palavra “luxo” (foto retirada daqui)

 

Hoje, pra mim, o luxo-supremo é ter tempo. E percebi os meus pequenos luxos da licença-maternidade:

– poder passear durante a semana em horário comercial

– dormir até mais tarde

– não precisar sair de casa em dias de chuva e frio

– usar moletom

– cochilar depois do almoço sentindo o cheirinho do cabelo da minha bebê

– não precisar pegar metrô em horário de pico

– assistir um seriado, comendo pipoca, em plena segunda-feira à noite

– ter tempo para puxar conversa com a moça do caixa do supermercado, da farmácia e com os moradores do prédio

– cozinhar com calma

– ter tempo pra pensar na vida

É ou não é um luxo?

Parece bobeira, mas são pequenas ações, que geralmente não consigo fazer por falta de tempo.

Incrível como a idade e a experiência faz a gente mudar os conceitos que temos sobre certos assuntos.

O tempo tem uma forma maravilhosa de nos mostrar o que realmente importa. – Caio Fernando Abreu

– Yuka –

Minimalismo

A liberdade de ser simples

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Talvez a primeira coisa em que uma pessoa perceba simplicidade na outra, seria o jeito de se vestir?

Deixa eu contar pra vocês o que aconteceu comigo nesse fim de semana. Meu marido tem o olho muito sensível à luz, e estávamos procurando um óculos escuros. Procuramos em algumas lojas de rua e como não encontramos o modelo que ele queria, fomos ao shopping – o santuário do consumismo.

Encontramos o óculos que ele queria, compramos e quando estávamos saindo da loja, o vendedor perguntou: “vocês são daqui de São Paulo?”. Respondemos que sim, e fomos embora. Bom, eu não sou de São Paulo, mas vivemos nesta cidade há 14 anos.

Só que já na rua, começamos a conversar sobre a pergunta feita, de que não somos de São Paulo. E meu marido brincou dizendo “não, somos do sítio”. E começamos a dar muita risada, porque olhando para a nossa roupa, realmente estávamos fora do “padrão”.

Como era horário de almoço, em dia de semana, a maioria das pessoas estavam vestidas de camisa social, calça social e sapato (no caso dos homens) e calça social e sapato alto (no caso das mulheres).

Eu estava com uma blusa larga (para facilitar a amamentação), minha calça legging de grávida (porque as minhas calças ainda não servem em mim), sapatilha de pano (de quando meus pés estavam inchados), e estava segurando minha filha recém-nascida envolta numa manta.

Meu marido estava com uma camisa xadrez de manga curta, bermuda e tênis all-star. E uma mochila para carregar as principais coisas da nossa filha, como fraldas, trocador, uma muda de roupa extra, etc.

Ou seja, por não estarmos vestidos da forma que o vendedor julgava “ser da capital”, ele interpretou de que nós éramos do interior.

Isso na verdade, acabou sendo um elogio para nós.

Há alguns anos, tanto eu como meu marido comprávamos roupas muito caras para o nosso salário. Eu comprava muitas maquiagens importadas, sapatos e bolsas. E chegar no nível que chegamos atualmente, de nos vestirmos confortavelmente sem nos importar com a opinião alheia (e com a moda atual), foi uma vitória para nós.

E percebemos como podemos ser livres.

De como a simples decisão de nos tornar minimalistas, trouxe liberdade para nós.

Como dizia Leonardo da Vinci, a simplicidade é o último grau de sofisticação.

~ Yuka ~

Minimalismo

Inspiração como oxigênio

inspiração

Semana passada, a leitora Camille me mandou uma mensagem perguntando quais vídeos e artigos me inspiram nessa jornada do autoconhecimento, minimalismo e simplicidade.

Na hora não me veio nada na cabeça, mas depois comecei a lembrar dos muitos vídeos e sites que acompanho com frequência.

Espero que sirvam de inspiração para vocês também.


1.) Sobre assuntos felizes

Hypeness

CicloVivo

Razões para acreditar

Otimundo

Conti Outra

Eu realmente gosto desses blogs sobre felicidade, me traz mais ânimo, leveza para o meu dia. Como não assisto televisão, muitas vezes passo alguns dias sem nem ao menos saber o que está acontecendo de coisa ruim no Brasil e no mundo. Já perceberam que a mídia tradicional geralmente só tem notícias tristes?


2.) Sobre desenvolvimento pessoal

Transcendência financeira – sobre enriquecer de dentro para fora

Mude.nu – mude seus hábitos, mude sua vida

Café filosófico – compartilha ideias de grandes pensadores contemporâneos

Casa do saber – para endossar ideias e questionar certezas

Seja uma pessoa melhor – resenha de livros de auto-desenvolvimento

Geração de Valor – acredita na libertação da mentalidade padronizada

 Eu acompanho muitos sites e vídeos sobre desenvolvimento pessoal. Eu adoro livros de auto-ajuda e percebo que realmente me faz bem acompanhar esse tipo de conteúdo.


3.) Livros que gosto

Quanto menos melhor – Léo Babauta

Devagar – Carl Honoré

O poder do hábito – Charles Duhigg

 Tenho vários livros que eu já li, mas segue 3 como indicação.


4.) Vídeos específicos que gosto muito
Aqui embaixo coloquei alguns dos vídeos que eu mais gosto sobre diversos assuntos. A maioria são vídeos curtos, outros, são documentários. Se puder arranjar um tempinho e assisti-los, garanto que não vai se arrepender.

Doar é a melhor comunicação

Todos morrem, mas nem todos vivem

Olhe para cima

Jogo do Privilégio

O que realmente importa para o seu filho – Marcos Piangers

A matemática de relacionamentos

Presidente do Uruguai e a liberdade de viver com pouco

Analogia sobre abuso dos recursos

On of Off – de que lado você está?

Pai, me ajude: nasci menina

Herói anônimo

A determinação para achar um sentido da vida: Eduardo Marinho

A servidão moderna

Sobre como é a educação na Finlândia

Espero que vocês tenham gostado. ❤️

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

Use o mínimo possível do tempo dos outros

hora trabalhada

Outro dia, conversando com as minhas amigas, percebi como eu não gasto dinheiro. Falei até orgulhosa para o meu marido, que ele deveria se orgulhar de mim (cof cof), já que sou uma mulher que não dá tantos gastos assim.

Eu aprendi a fazer as minhas unhas em casa, a limpar a minha pele. Eu aprendi a fazer colares, pulseiras e brincos, aprendi a fazer artesanatos. Aprendi a fazer pequenos reparos nas roupas, a incluir a limpeza da casa na rotina do dia-a-dia, a lavar roupa durante a semana, preparar comida no dia anterior para levar marmita ao trabalho. Eu aprendi a trocar o chuveiro, trocar lâmpadas, usar a furadeira, colocar prateleiras, pintar as paredes, consertar pequenas trincas, vazamento de torneiras. Eu aprendi a plantar temperos em casa. Eu aprendi a fazer pequenos móveis como uma mesa de escritório e uma mesa lateral para o sofá.

Talvez no Brasil temos o costume de terceirizar tudo pela mão-de-obra “ser barata”?.

Eu tenho muito carinho pelo dinheiro suado que recebo 1 vez por mês. E apesar de não me importar em gastar, não gosto de gastar mal o meu dinheiro. Por isso avalio muito bem antes de comprar ou contratar algum serviço. Tem que valer muito a pena.

Você sabe quanto vale a sua hora trabalhada?

Vamos considerar que uma pessoa recebe R$1.000,00 (líquido) todos os meses. Divida o salário por 22 (dias) para descobrir quanto recebe por dia. Depois divida por 8 (horas) para descobrir o valor da hora trabalhada.

No exemplo acima daria:

R$1.000,00 / 22 = R$45,45 (valor que recebe por dia trabalhado)

R$45,45 / 8 = R$5,68 (valor que recebe por hora trabalhada)

Uma pessoa que recebe R$1.000,00 que quer comprar um celular de última geração, terá que trabalhar 704 horas para conseguir pagar um celular de R$4.000,00… será que vale a pena?

Depois que aprendi a pensar desta forma, parei de comprar sapatos a R$250,00. Hoje calço sapatilhas que custam 20% desse valor e que cumprem a mesma função.

Muitas das coisas que eu aprendi, foi assistindo vídeos no YouTube. Você vai se surpreender como poderá economizar, aprendendo a fazer coisas que antes eram impensáveis.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Para viver um grande amor

romance.jpg

Conheci meu marido ainda adolescente, no primeiro dia da faculdade. E em poucos dias, nos tornamos melhores amigos. Ele continua sendo meu melhor amigo e continuamos a rir um do outro até hoje.

Ele é meu melhor amigo quando me acompanha para comprar roupas, palpitando e tendo a maior paciência para eu experimentar e decidir o que levar. Ele é meu melhor amigo quando permite que eu consiga ser eu mesma, livre e solta. De não ter receio de parecer uma boba. Me ouve com atenção sobre qualquer assunto.

Conversamos sobre tudo, desde fofoca de famosos, finanças, minimalismo, até política e filosofia.

Teve oportunidades para trabalhar em outro país e também em outro Estado, mas largou mão de ter uma carreira sólida para viver um grande amor. O seu grande amor por mim.

Desde quando namorávamos, lavava a louça da minha casa, varria a casa, lavava até o banheiro. Cuidava da minha casa com tanto zelo, como se fosse a sua.

Sinto sua presença em tudo, me cobre nas madrugadas frias, me deixa dormindo até mais tarde quando sabe que estou cansada, prepara o café da manhã, elogia a minha comida. Sempre me espera para comer, mesmo se eu demorar por estar amamentando, ou colocando as crianças para dormir. Me espera mesmo se estiver morrendo de fome, só para ter o prazer de estar comigo. Se estou deitada na cama com o cabelo molhado, ele vem com o secador de cabelo e seca para mim. Se estou doente, anota os horários do meu remédio. Toma conta de mim e me sinto cuidada. Recebe os posts do meu blog por e-mail, mas faz questão de ler no site só pra aumentar a estatística de visita.

Sim, ele é assim. Sim, ele é um amor de pessoa. Sim, ele é grande amor da minha vida.

Analisando nosso relacionamento, vejo que desde o início, sempre nos admiramos. Ele, inclusive, sempre acreditou em mim. Acreditou no meu potencial, na minha inteligência, na minha essência, mesmo em períodos em que eu não acreditava do que era capaz. Eu me achava menos inteligente do que a maioria das pessoas, menos capacitada intelectualmente. E tentava compensar essa “falta de inteligência” sendo uma pessoa legal.

Só que ele tinha a opinião completamente contrária sobre mim. E por ele sempre acreditar no meu potencial, eu me re-descobri.

Este blog inclusive, nasceu pela insistência dele. Ele gostava tanto das coisas que eu falava (que era contrário a tudo o que ouvimos por aí), que achava que eu precisava ter um blog para que mais pessoas pudessem ouvir o meu pensamento.

Quando falei que tinha um plano para nos aposentarmos aos 50 anos, foi o único que não riu e sentou do meu lado para ouvir o que eu tinha para falar.

Ele me deu o privilégio de ter uma família. Antes era só eu e ele. Hoje, nós somos 4. Eu, ele e as nossas duas filhas lindas.

Me mostrou que não é o dinheiro que traz felicidade, me mostrou que reconhecer os próprios erros não faz de uma pessoa menos digna, muito pelo contrário, mostra o quão humilde pode ser.

Apesar de tantos defeitos que tenho, me ama com toda força da alma. Sou capaz de perceber o amor pelo olhar, pelo tom de voz.

Como ele mesmo diz, o nosso encontro mudou nossa vida. Nós somos pessoas muito melhores juntas, nós melhoramos a cada dia como ser humano por estarmos juntos.

Ele não é só meu marido. É o meu parceiro, meu melhor amigo, a pessoa que mais me conhece e cuida de mim. Às vezes acho que ele me conhece melhor do que eu mesma.

Ele potencializou o que estava adormecido em mim. E isso me faz refletir como é importante escolher bem a pessoa que vai passar a vida com você.

Quando penso o quanto já compartilhei da minha vida com ele e o tempo que ainda ficaremos juntos, um sorriso no canto de boca é inevitável. Passamos até a cuidar melhor da alimentação e fazer exames médicos de rotina por querer estarmos mais tempo juntos.

Eu sei que mudei muito. Minhas ideias amadureceram, minhas opiniões mudaram e esse blog me ajudou muito a acelerar esse processo.

E saber que mesmo após tantas mudanças e descobertas, meu marido me apoia e continua tendo orgulho das minhas opiniões e convicções me dá a certeza de que não só escolhi a pessoa certa, como tenho certeza de que estamos caminhando na direção certa.

Eu sempre acreditei que escolher a pessoa certa que vai caminhar com você, o que a gente chama de Vida, é o que faz a diferença se sua vida vai ser mais fácil ou mais complicada.

A vida une as pessoas certas no momento certo. Que este seja nosso destino: amar, viver e começar cada dia juntos.

~ Yuka ~

Minimalismo

Se tivesse mais tempo livre…

tempo-livre

Esse é um ótimo exercício para verificar se estamos no caminho certo (entenda como caminho que queremos percorrer, não o caminho que – os outros – querem que percorramos).

Se eu tivesse mais tempo…

… eu cuidaria mais do meu corpo: comeria melhor, cozinharia comidas diferentes para aguçar meu paladar, faria exercícios físicos, porque eu só tenho este corpo e ele merece ser tratado com mais carinho e respeito.

… eu iria passear e observar mais: conheceria mais lugares novos, sentaria em uma cafeteria do lado de fora para ficar observando a rua e as pessoas.

… eu viajaria mais: para conhecer outras culturas, outros tons de pele, iria gostar de conversar com pessoas desconhecidas, descobrir que existem várias realidades paralelas e que a minha realidade não é a única existente.

… eu aprenderia um instrumento musical, pode ser piano ou violino, ou os dois, ouviria mais música clássica, que é o que aquece meu coração.

… eu encontraria mais os amigos, passaria mais tempo com eles, pois são os irmãos de alma que eu escolhi.

… eu tentaria descobrir mais coisas que amo, fazendo atividades nunca feitas, trabalhos novos, com o intuito de descobrir o que gosto e o que não gosto.

… eu faria mais trabalhos manuais como costura, marcenaria, pintura, reforma, pra poder ajudar mais pessoas necessitadas.

E depois de escrever tudo isso, surge uma pergunta/dúvida:

– E porque eu não faço essas coisas hoje? Falta de tempo? Falta de dinheiro? Falta de disposição?

Tem uma entrevista que o Mário Sérgio Cortella disse que “tempo é uma questão de prioridade”. Ou seja, quando a gente fala que não tem tempo, é porque aquilo não é prioridade na nossa vida.

Vamos ser sinceros… É um belo tapa na nossa cara.

Parece que a gente mal tem tempo para pensar o que é nossa prioridade, onde queremos gastar o nosso tempo.

Aliás, onde queremos “ganhar” o nosso tempo? Quais são as verdadeiras prioridades?

Eu e meu marido temos pensado muito sobre quais prioridades que queremos valorizar.

Mais brincadeiras com as filhas, sim.

Mais faxina, não.

Mais filmes, cinema, Netflix, sim.

Mais televisão, não.

Mais tempo para passear, sim.

E assim por diante.

~ Yuka ~

 

 

Minimalismo

Detox digital, corporal e mental… destralhando e desacelerando (parte 2)

DETOX DIGITAL

No fim do mês de março, eu publiquei um post de desabafo sobre a estafa que estava sentindo por causa do excesso de informação ao meu redor.

E ao começar a montar o plano para iniciar o meu detox digital, percebi que o que eu queria não era somente um detox digital.

Eu compreendi que eu não quero simplesmente reduzir a internet. Eu quero utilizar meu tempo de uma forma melhor, desempenhando menos atividades, só que com mais afinco, com mais prazer, ao invés de fazer as coisas com pressa.

Percebi que o detox tem que ser geral.

O detox é corporal (para cozinhar com prazer, me alimentar melhor), mental (para ter tempo para pensar e também ter tempo para não fazer nada), desacelerar e destralhar.

Então criei mini-tarefas para facilitar a execução destas metas:

META 1 (menos tempo na internet): Ao invés de acompanhar os diversos sites e ler rapidamente os textos, comecei a acompanhar SOMENTE aqueles que agregam valor para mim.

  • YouTube: mantive somente os canais que gosto muito
  • Newsify (gerenciador de sites): mantive somente sites e blogs que me dá prazer na leitura
  • WhatsApp: silenciei grupos grandes
  • Celular: desativei alertas e notificações dos aplicativos
  • Kindle: passei a ler mais livros como uma forma de ficar desconectada da internet por mais tempo

META 2 (destralhar): Passei a rever melhor os itens que possuo em casa para conviver somente com itens que gosto e que são essenciais para mim. Ter menos objetos significa ter menos trabalho para manter e preocupar. Para isso passei a usar o Evernote para administrar meus papéis. Escaneei todos os meus comprovantes de pagamento, recibos, notas fiscais, manuais de instruções, exames médicos, declaração do imposto de renda e eliminei os papéis.

META 3 (alimentar o corpo): Entendi que meu corpo é um bem precioso. Sem ele, não posso cuidar das minhas filhas, não posso trabalhar, nem fazer coisas que gosto. Sei da importância do sono, da alimentação e do exercício físico. Mas ainda sou preguiçosa, por isso comecei devagar, com pequenas caminhadas.

META 4 (desacelerar): Fazer as coisas mais devagar, procurar fazer as coisas prestando atenção. Uma coisa que foi importante para mim, foi criar uma lista chamada “Talvez / Um dia desses” no meu celular (assisti no Arata Academy). Essa lista tem o intuito de esvaziar a cabeça das obrigações que não são emergenciais. Isso fez desafogar a minha lista de tarefas e consequentemente a sensação de cobrança que eu tinha comigo mesma.

META 5 (alimentar a mente): Encontrar com mais frequência os amigos, fazer mais artesanatos, estudar. Ou seja, alimentar a alma e a mente..

São essas 5 metas que estou seguindo no momento.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Felicidade é…


A Mari do Frugalidades me convidou para responder uma TAG sobre felicidade. 😍

Então vamos lá:

1. O que você gosta de fazer quando está sozinha?

Gosto de ler livros deitada na cama, ouvir palestras pelo YouTube enquanto cozinho, escrever nesse blog e pensar na vida.

2. O que você gosta de fazer junto com outras pessoas (amigos, família ou namorado)?

Geralmente gosto de convidar a pessoa para passar a tarde em casa comigo, tomando chá e comendo brownies ou bolinho de chuva quentinhos enquanto colocamos o papo em dia.

3. Pequenas coisas que te faziam feliz na sua infância

Eu tinha uma caixinha de madeira onde guardava meus tesouros: uma concha bonita, um bilhete carinhoso de uma amiga, uma foto, ímã de uma viagem que eu fiz, enfim, pequenas coisas que me remetiam à felicidade. Eu adorava abrir a caixa e ficar admirando cada coisinha guardada. Hoje, a casa onde moro é a minha “caixinha”. Adoro abrir a minha caixinha e ficar dentro dela.

4. Uma coisa que te deixou feliz essa semana

Voltar a comer carboidratos… sério! Fiquei 1 semana sem comer carboidratos, para tentar me alimentar melhor (e emagrecer os quilos que ganhei na gravidez), mas não deu. Amooo pão, arroz, batata… Enfim, comer brigadeiros me deixou muito feliz!

6. Cite 3 coisas que te deixam muito feliz

– de não me comparar com os outros: isso não me dá sentimento de inveja, de que falta algo. Me dá sentimento de plenitude.

– de ter percebido a servidão moderna: é como se eu tivesse acordado a tempo.

– de ver minha família crescer. Antes éramos só eu e meu marido. Hoje somos em 4.

7. Complete: Felicidade é…

… aprender a enxergar as pequenas alegrias e simplicidade do dia-a-dia.

8. Convide 3 pessoas para responder essa TAG

– Mallu, do mamãe minimalista

– Teffi, do vivendo em miúdos

– Raquel, do meu serhumaninho

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

As suas decisões são realmente baseadas na sua felicidade?

escolhas

Ou é baseada no que os outros querem de você?

Você se veste do jeito que veste porque é confortável ou porque quer estar na moda? Se a moda mudar hoje, você muda seu estilo de vestir?

Você decidiu seguir sua profissão por uma decisão sua ou familiar?

Você vai comprar um carro porque é o que você realmente queria ou é para mostrar para outras pessoas de que é bem sucedido?

Você vai casar porque realmente ama aquela pessoa ou porque todo mundo está casando?

Você vai comprar uma casa porque é um sonho seu ou é o sonho da sua mãe, do banco, da financiadora?

Com qual intuito você posta no Facebook, Snapchat, Instagram?

Você se sente confortável na sua pele?

Quem comanda sua vida? Você ou os outros?

“Sua vida é o resultado das escolhas que faz. Se não gosta da sua vida, está na hora de começar a fazer melhores escolhas.”

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades

girassol

Sempre ouvimos que temos que aproveitar cada minuto da nossa vida, pois a vida é curta. Inclusive, li outro dia na internet de que os dias são longos, mas os anos, curtos.

Concordo na parte de que temos que aproveitar cada minuto da vida, mas você já parou para pensar como a vida é longa?

A vida sempre deu e continua dando chance para recomeços.

Eu comecei e terminei relacionamentos, troquei de empregos, mudei hábitos, passei a entender melhor algumas pessoas, comecei a compreender meus medos, minhas angústias, minhas inseguranças, passei a acolher meus defeitos e a me orgulhar dos meus feitos.

A vida é um eterno recomeço. Todos os dias ao acordar, eu sei que tenho a chance de mudar alguma coisa da minha vida.

Quantas pessoas você conhece que já recomeçou?

Eu conheço muitas. Pessoas que correm atrás dos sonhos. Lutam pelo que acredita. Tropeçam e levantam inúmeras vezes sem medo de serem julgadas.

Eu quero ser daquelas pessoas que ao olhar para trás, tenha orgulho dos vários recomeços. Dos vários tropeços. Das diversas conquistas.

O tempo, diferentemente do dinheiro, não pode ser poupado para ser usado depois. Ou usa-se, ou perde-se.

“Você só vive uma vez, mas se viver direito, uma vez é suficiente.” – Mae West

Sempre que falo sobre tempo, lembro do comercial do cartão Visa que passou no final de 2003. Faz 14 anos que esse comercial passou na televisão, mas continua presente na minha memória:

 

“Dizem que a vida é curta, mas isso não é verdade.

A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.

E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde.

Infelizmente, às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa que não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos.

A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador; quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria.

E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos…

Porque a vida é agora.”

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Otimismo e gratidão 

gratidao

Uma coisa não posso negar. O minimalismo me ensinou o significado da gratidão.

Hoje sou um misto de uma pessoa otimista com expectativa baixa. Hã? Deixe-me explicar porque essa combinação é fenomenal. Ela faz com que a gente fique feliz com praticamente qualquer coisa que acontece na nossa vida. Quer ver?

  • Tropecei e ralei o joelho… ainda bem que não ralei meu rosto.
  • Roubaram meu celular… pelo menos o celular era bem velhinho.
  • Peguei uma doença da minha filha e tive que ficar 2 dias de repouso do trabalho… que bom, vou aproveitar pra descansar.
  • Perdi R$10,00 na rua… Dos males o menor, podia ter sido R$50,00.
  • Se não recebo o dissídio anual, pelo menos não perdi o emprego.
  • Se meu marido fica sem emprego, pelo menos foi num período bom, assim ele acompanha de perto minha licença-maternidade.

Enxergar tudo pelo lado bom, facilita a vida e deixa tudo mais leve. É tentar, apesar das dificuldades do dia-a-dia, se colocar no lugar do outro e saber que a situação poderia ser muito pior.

Às vezes, a nossa vida continua sendo a mesma, o que muda é a interpretação daquela história.

O que muda é como passamos a enxergar a vida.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

É possível antecipar a aposentadoria?

aposentadoria

Com a nova reforma da previdência chegando, a possibilidade de pessoas como eu, na faixa dos 30 anos, se aposentar aos 65, 70, 75 anos será inevitável.

Eu não me oponho a trabalhar, mas eu não quero trabalhar até os 75 anos por obrigação, principalmente porque não sei como estarei, se terei forças físicas e mentais para aguentar uma jornada de 8 horas todos os dias.

Eu quero sim trabalhar até ficar velhinha se eu estiver bem de saúde, saudável, disponível. Talvez possa diminuir a minha jornada de trabalho, ou até quem sabe, ter a possibilidade de parar de trabalhar para ficar mais perto dos netos, mas tudo é muito hipotético ainda.

Durante a minha licença-maternidade, em 2015, minha ficha caiu de que sim, era possível aposentar antes dos 60 anos.

E com essa ficha nas mãos, eu e meu marido traçamos um objetivo de vida: nos aposentar daqui a 15 anos. Ou seja, me planejo aposentar aos 51 anos e meu marido aos 53.

Não queremos nos aposentar para parar de trabalhar e ficar sem fazer nada. Queremos nos aposentar para dedicar naquilo que gostamos, no que acreditamos, queremos nos descobrir, nos redescobrir.

Você pode até pensar “ué, por que não faz hoje o que gosta, ao invés de esperar a aposentadoria?”

É que o que nós queremos fazer não dá dinheiro, e agora com a minha família crescendo, tenho medo de chutar o pau da barraca, largar o meu emprego estável para depois não conseguir pagar as contas no final do mês, principalmente porque o emprego do meu marido é instável demais.

Por isso resolvi dar um passo de cada vez. A vida é muito longa e na minha cabeça, dará para fazer tudo no tempo certo.

Vivemos o Hoje com intensidade, mas lembrando que o Amanhã um dia chegará.

Para que este plano dê certo, gosto sempre de ilustrar com este exemplo: um sonho, um futuro, uma meta é como se fosse uma ilha paradisíaca pra mim. Só que eu estou do lado de cá da ilha. Para atravessar, eu preciso construir uma ponte. E aí entra a pergunta que faço sempre: “o que estou fazendo HOJE para construir esta ponte que vai possibilitar a minha travessia AMANHÃ?”


Eu já comecei a construir e atravessar uma parte desta ponte. Para quem quer colocar os planos em ação, no início deste ano eu escrevi um post “a diferença entre Sonho e Meta” que vale a pena ser lido.

Para os descrentes, nos vemos daqui a 15 anos, do outro lado da ilha, quando eu completar 51 anos. 😉

Uma longa viagem começa com um único passo – Lao Tzu

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Defina FELICIDADE

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Repetimos diversas vezes de que queremos ser felizes, de que os nossos filhos sejam felizes… mas o que significa felicidade para você?

O que te faz realmente feliz?

A maioria de nós, procura a felicidade nos lugares errados. Achamos erroneamente que bens materiais nos traz felicidade: uma casa grande, um carro luxuoso, comer em restaurantes de bairro nobre, ter um closet cheio de roupas importadas, ter relógios e jóias… Ou seja, achamos basicamente que são as coisas materiais que nos traz felicidade. Também tem gente que acha que a felicidade está na outra pessoa, mais precisamente, casar e ter filhos (eu conheço algumas pessoas que são casadas com filhos, e continuam infelizes), talvez porque seja mais fácil colocar a responsabilidade da própria felicidade em uma terceira pessoa.

Só que a verdadeira felicidade não envolve bens materiais, nem casamento.

Felicidade é a soma de pequenas felicidades. Reconhecer e agraciar os pequenos prazeres é o que traz a felicidade. Quem procura a grande felicidade, irá morrer sem nunca encontrar.

Talvez o grande problema das pessoas não serem felizes é que a maioria nem sabe o que de fato o faz feliz. Quem é você? O que você gosta de fazer? A maioria das pessoas ficaria no silêncio, pensando, tentando descobrir a resposta.

Se você não entende a sua própria necessidade, se não sabe o que te faz feliz, a tendência é seguir a manada. Será tentar preencher esse vazio com as coisas que a mídia acredita que você deve ter/fazer. Ou seja, comprar várias coisas desnecessárias para seguir um padrão da sociedade. Você irá comprar porque todo mundo está comprando. Você irá casar, porque todo mundo está casando (não importa se você de fato ama aquela pessoa ou não). Você irá ter filhos, porque todo mundo está tendo filhos. E isso tudo só para se encaixar num padrão pré-ditado, acreditando que seguindo essas regras, dificilmente uma pessoa não irá ser feliz. Só que a felicidade não vem, nos deixando cada vez mais confusos.

Aqui neste vídeo abaixo, há um experimento muito interessante sobre conformidade social. Agimos de acordo como as regras são ditadas para sermos aceitos pela sociedade.

 

 

O que a sociedade impõe para que eu seja supostamente feliz é muito diferente do que de fato me faz feliz. E saber essa diferença foi fundamental para eu reconhecer e encontrar a minha felicidade.

Foi quando eu descobri que não preciso ter um imóvel próprio para ter segurança financeira, um carro bacana para ser considerada adulta, fazer um casamento pomposo para mostrar aos outros como sou feliz, ter uma rede social para mostrar como a minha vida é linda, comprar coisas caras para mostrar que sou bem sucedida, falar difícil para tentar provar que sou inteligente…

Você já parou para pensar quais são os ingredientes da SUA felicidade?

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Suficiência = Gratidão

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Já parou para pensar o quanto é suficiente para você viver com qualidade?

Nós, seres humanos, temos a tendência de sempre estarmos insatisfeitos com o que a vida nos oferece. Se antes recebia R$1.000 de salário e hoje ganha R$5.000, continuamos querendo mais. E se passar a ganhar R$10.000, será que continuaremos querendo ganhar mais? Provavelmente sim.

Nós temos necessidades básicas (um teto para morar, comida para nos alimentar, roupa para nos aquecer), mas também não podemos ignorar que temos desejos.

Como equilibrar de forma saudável a necessidade e o desejo, sem pecar pelo consumismo?

Pra mim, foi muito importante conhecer a minha própria suficiência (porque a minha é diferente da sua necessidade). A partir do momento que alcancei o equilíbrio entre necessidade e desejo, surgiu o sentimento de gratidão. E frases como “Já tenho o suficiente, obrigada” começaram a ser frequentes.

– Já tenho o suficiente, não preciso mais comprar nada por enquanto.

– Já tenho um celular bom o suficiente, não preciso competir com o vizinho.

– Já tenho um salário suficiente, não preciso gastar mais tempo de vida para ganhar mais.

Não sei se é cultural do nosso país, mas tenho a impressão de que as pessoas confundem esse sentimento de suficiência com comodismo, de que nunca podemos estar satisfeitos: precisamos estudar mais, ter um salário mais alto, ter um emprego melhor, um cargo mais alto, um carro mais caro, uma casa maior etc.

O segredo de viver bem com menos é apreciar o que já possui e sentir-se satisfeito, grato, e nunca se comparar com o outro.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

Como você faz para seu dinheiro render?

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Esses dias fui passear no Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista. Não conhecia, apesar de ter sido inaugurado em 2015, nunca tinha tido curiosidade de conhecer. Só que tive um curso quase ao lado desse shopping, e como uma espécie de curiosidade, resolvi entrar.

Gente, o que é aquilo? Eu me assustei demais com os preços.

Tudo bem, sei que eu não sou rica, mas também não acho que recebo um salário ruim para ter me assustado tanto com os preços. Talvez porque eu perdi o costume de passear em shoppings, então pode ser que eu esteja desatualizada com os preços “normais” de shopping… mas pensem comigo, é normal pagar R$480,00 por um vestido de verão?

Sandalinhas rasteiras a R$280,00?

Entrei numa loja de brinquedos e a maioria estava tudo na faixa dos 99. Ou seja, R$299,00; R$399,00; R$499,00. Quando vi um brinquedo por R$599,00 eu resolvi ir embora para casa, porque foi demais pra mim.

E entendi porque meu salário rende tanto. Porque eu sei que o mesmo dinheiro pode ser utilizado de outras formas. Sei que há produtos de qualidade superior que o preço acompanha a qualidade. Mas também há muitos casos em que o preço não acompanha a qualidade, onde somente a marca é famosa e traz status.

Se eu consigo achar vestidos bonitos por R$80,00, porque eu pagaria um que custa R$480,00 e que cumpre exatamente a mesma função?

Antes eu achava normal pagar R$300,00 (o casal) em um restaurante, até eu pagar este valor em um restaurante bem famoso que possui menu único (e cá entre nós, nem achei tãaaao gostoso assim), e vi o absurdo que eu tinha feito com o meu suado dinheiro.

E desde então, eu e meu marido começamos a repensar de que forma temos gasto o nosso dinheiro.

Ao invés de pagar R$80,00 por uma pizza delivery, pagamos R$40,00 por uma igualmente boa (só tivemos que pesquisar por mais tempo).

Ao invés de comer em food truck’s, comer em pé e pagar R$120,00, começamos a procurar lugares bons e baratos para comer. Outro dia encontramos uma lanchonete que não dávamos nada, pedimos 4 esfihas deliciosas, 2 jarras de suco de melancia perfeitas e pagamos R$27,00.

Até para comprar verduras, frutas e ovos começamos a ir numa outra feira. Ao invés de pagar R$9,80 pela dúzia do ovo, passei a pagar R$3,80.

Outro dia, eu até pensei em levar minha filha e meu sobrinho no Aquário de São Paulo. Mas quando descobri o preço, eu decidi não ir. Custa R$80,00 adulto e R$50,00 infantil (de 3 a 12 anos) e eu gastaria R$210,00 de entrada (2 adultos, 1 criança e 1 bebê não pagante), fora o metrô e o táxi. Definitivamente não vale a pena para mim. Só que eu não desisti de ir no aquário. Minha família é de Santos, e também tem um aquário lá e o ingresso custa R$5,00 adulto e entrada gratuita para menores de 12 anos e maiores de 60 anos. Para fazer praticamente o mesmo tipo de passeio, ao invés de pagar R$210,00, eu pagaria R$10,00. Ah, tem um aquário bem pequeno também no Parque da Água Branca (São Paulo). Para uma criança que não tem nem 2 anos, e não consegue ficar por muito tempo concentrada, achei ótimo pagar R$3,00.

É disso que estou falando. Pra mim e para o meu marido, procurar estes tipos de locais virou a nossa diversão.

E assim eu vejo meu salário se esticando e sobrando cada vez mais.

Eu chamo isso de gastar bem o dinheiro. É saber valorizar o TEMPO que eu dei para a minha empresa em troca de um salário.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Como planejamento é importante para evitar dor de cabeça e viver sem estresse

Meu marido é bolsista de pós-doutorado. Ou seja, a cada 2 anos, ele precisa de projetos novos para receber o salário.

Para quem é novo por aqui, a minha segunda filha acabou de nascer, e o nascimento dela coincidiu com o término do projeto de pesquisa dele. Com a restrição orçamentária no novo governo, nem preciso falar que meu marido não conseguiu renovação do projeto.

Numa situação normal, talvez eu ficasse muito chateada, triste e preocupada. Mas desde que começamos a namorar, sabia que o emprego dele tinha a parte boa (flexibilidade de horário) e a parte ruim (instabilidade financeira), e nós nos preparamos para este dia, guardando dinheiro.

O que era para ser uma notícia ruim, se transformou numa notícia boa graças ao planejamento: ficar em casa no período em que minha segunda filha nasceu, significa que meu marido poderá acompanhar de perto a minha licença-maternidade.

O planejamento tem feito a gente viver sem estresse em muitos casos.

Na época da crise da água (em 2015), eu fiquei com muito medo de faltar água em casa, principalmente porque estava grávida da minha primeira filha. Contra todas as risadas que eu ouvi, eu comprei uma bombona para armazenar 200 litros de água no meu apartamento.

bombona

Armazenar água me deu uma sensação de segurança impagável. E olha o que aconteceu. Tive a minha filha na maternidade, e no primeiro dia em que voltamos para casa, aconteceu o que eu temia: não tinha 1 gota de água nas torneiras do prédio. Era uma situação desesperadora não ter água nem para dar banho na minha filha. Mas eu tinha água na bombona, e foi com essa água que cozinhamos, demos banho, lavamos as roupinhas. Ter feito um planejamento evitou estresse e eu lembro desse período com muito carinho, apesar da falta de água do prédio.

Sei que fazer planejamentos não é tão fácil como parece, mas tente.

Meus planejamentos geralmente começam assim, comigo pensando no pior cenário possível (por exemplo, no caso da crise hidráulica):

“Se a água da torneira acabar, o que eu poderia ter feito para que eu tivesse água por maior tempo?”

E aí vão surgindo algumas respostas.

No caso, foi estocar água no apartamento. Se a resposta é estocar água, vão surgindo outras dúvidas: Onde estocar? Como estocar? Qualquer recipiente serve? Etc.

O bom de planejar com antecedência é que esta prática nos livra de muitas dores de cabeças futuras.

~ Yuka ~

Minimalismo

Detox digital: o início (parte 1)

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Em primeiro lugar, tenho uma notícia maravilhosa: minha filha nasceu. Nasceu de parto normal, saudável, linda e calma (pelo menos por enquanto rs). E junto com o nascimento dela, veio a tão esperada licença-maternidade que vai me ajudar a levar esse projeto de fazer o detox digital adiante.

Há 15 dias, eu tive de me afastar do trabalho para repousar, pois corria sério risco de ter um parto prematuro. Apesar de soar estranho, foi muito difícil ficar deitada o dia todo. Minha cabeça fervilhava a mil por hora, só que meu corpo estava em repouso absoluto. E isso gerou uma onda de ansiedade nunca experimentada por mim. Apesar de estar deitada, percebi que não estava presente, não estava conseguindo aproveitar o repouso, pois ficava com a sensação de que estava perdendo tempo.

Faz alguns meses que sinto uma certa ansiedade e estafa (será esta a palavra mais adequada?) de ver tantas notícias a todo momento e sempre ter o que fazer.

Sinto uma pressão (que não vem de ninguém, vem de mim mesmo) em acompanhar os sites de notícias, de fofocas, das melhores receitas culinárias, dos melhores blogs, dos melhores vídeos etc.

E com todo esse excesso a única palavra que vem na minha cabeça é essa: estafa.

Me sinto saturada de ler muito, em acompanhar as notícias, ver tantas informações transbordando em sites, mas se não leio, dá uma sensação de que estou perdendo algo… Alguém já sentiu algo parecido com isso?

Eu sei o que estou passando. É overdose de informação. É isso acaba trazendo ansiedade, bate aquela preocupação de não ter tempo para acompanhar tudo que é “importante”.

A televisão (teoricamente) faz com que você seja um ouvinte passivo. Ou seja, a televisão escolhe o que você vai ouvir, o que você vai ver nas propagandas.

A internet já é ao contrário. Você vai atrás das informações, das notícias que você quer ver. E se não tomar cuidado, acontece uma overdose…

Eu sou uma pessoa muito curiosa. Gosto de procurar vídeos de como se produz algodão-doce, como foi construída a pirâmide do Egito, de descobrir como as abelhas constroem favos em hexágono, como é feito um lápis, de que forma é feito um batom, enfim, coloque muita imaginação, que estou sempre procurando na internet uma resposta.

A causa desse excesso é a falta de controle e disciplina da minha parte. Por isso decidi fazer um detox digital que nada mais é do que me livrar dos excessos informacionais.

Eu não tenho a intenção de me desligar completamente da internet, afinal a internet me conecta a este blog e também é de onde me atualizo com as notícias do mundo.

Eu vou nos lugares e observo que as pessoas estão tão grudadas na tela do smartphone que não percebem o que está acontecendo ao seu redor.

No metrô, não percebem um senhorzinho de cabelo branco mal conseguindo ficar em pé… Não percebem uma grávida com um barrigão de 9 meses, não cedem os assentos… não por má vontade, mas simplesmente porque estão conectados na internet, mas desconectados da vida real.

Em restaurantes, vejo casais sentados juntos, mas separados na alma, cada um com seu smartphone. Um falando pelo WhatsApp e a outra pessoa jogando Candy Crush.

Olhando essas cenas, tive a certeza de que não quero entrar nesta estatística.

Nos próximos posts vou descrever melhor de que forma está caminhando o meu detox digital.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Filhos livres e independentes

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Desde que minha filha aprendeu a andar, ela faz algumas tarefas de casa, como por exemplo:

  • leva a própria fralda suja para a lixeira do banheiro
  • quando voltamos do supermercado, ela ajuda a levar alguns pacotinhos para a cozinha
  • ajuda a guardar os brinquedos na caixa
  • tira as roupas da máquina de lavar roupa para eu estender no varal
  • quando estamos varrendo a casa, ela sai correndo procurar a vassourinha pequena dela e começa a varrer junto com a gente

E por aí vai.

Eu já pensava bastante sobre o assunto, pois algumas pessoas do meu trabalho falavam em tom de brincadeira de que eu estava incentivando a exploração infantil. Mas a decisão de escrever um post veio quando o meu marido também ouviu esse tipo de comentário no trabalho dele, só que desta vez, de que ele estava sendo machista ao ensinar tarefas domésticas para a nossa filha.

Como já disse em posts anteriores, eu não fico chateada, nem irritada, nem sinto nada com estes comentários, pois sei que as pessoas não falam na maldade, elas falam por falar, falam sem pensar muito. A parte boa disso tudo é que me dá conteúdo para escrever aqui neste blog, o que é ótimo!

Então vamos lá.

Eu estimulo sim a minha filha a ajudar nas tarefas de casa. Como ela é muito pequena, tudo é muito divertido para ela. Ela adora desempacotar os itens quando volto do supermercado, abrir as caixas que vêm do correio, gosta muito de levar os pratinhos e copos de plástico para a mesa quando estou preparando o almoço, jogar lixo até a lixeira, etc. Tudo isso porque ela gosta muito de me imitar. Se estou varrendo a casa, ela também quer varrer. Se estou guardando os brinquedos dela em uma caixa, ela também começa a me ajudar. Se estou deitada descansando, ela vem correndo e encosta a cabeça no travesseiro comigo.

Eu não tenho muita ambição em relação a ela, de querer que ela seja médica, advogada, engenheira, astronauta.

Mas eu desejo muito 2 coisas: eu desejo que ela seja muito feliz, e desejo muito que ela seja livre.

E quando falo SER LIVRE, é no sentido mais amplo da palavra.

Se ela não sabe cozinhar, ela se torna dependente de uma mãe, de um cozinheiro, de um restaurante ou de alguém para cozinhar para ela.

Se ela não sabe limpar a casa, ela se torna dependente de uma empregada doméstica ou faxineira.

Se ela não sabe pregar um prego na parede, ela será dependente de uma pessoa que faça isso para ela.

Quando ensino a minha filha a cozinhar, limpar a própria casa, a ajudar nas tarefas de casa, (também pretendo ensiná-la) a poupar dinheiro, a administrar a casa, a rotina, a vida, a administrar as emoções, estou ensinando a minha filha a ser livre.

Eu não quero a minha filha dependente, nem por pessoas, nem por coisas. E isso não é nem de longe exploração infantil e/ou machismo por ensinar tarefas domésticas, já que mesmo se eu tivesse um filho homem, também ensinaria a cozinhar, pregar botão, varrer a casa, consertar chuveiro, etc.

Eu sempre dizia que devemos criar os filhos para o mundo, e não para ficar embaixo das nossas asas. Mas quando eu não era mãe, o que mais ouvia era “você fala isso porque não é mãe”. Hoje eu sou mãe e posso dizer que a minha opinião continua exatamente a mesma. Criamos os filhos para o mundo. Por isso a importância de estimular a criatividade, a independência e, principalmente, a liberdade dos nosso filhos.

~ Yuka ~

Minimalismo

Um minimalista com um iPhone

open_graph_logoEm blogs ou reportagens sobre minimalismo a gente sempre vê comentários de pessoas dizendo “ah, é fácil dizer que é minimalista com um iPhone e MacBook”.

A verdade é que muitas pessoas confundem o minimalismo com voto de pobreza.

E a partir desses comentários em outros blogs, comecei a analisar quando passei a NÃO desejar alguns bens de consumo, como roupas caras, bolsas de grife, carro, apartamento grande, etc.

Sabe quando? Foi quando meu salário aumentou e eu pude de fato comprar várias coisas.

E posso dizer que comprei muito (muita coisa desnecessária, diga-se de passagem)!

Foi com o tempo que eu passei a não comprar certas coisas, não por falta de dinheiro, mas por uma opção.

Mas só consegui perceber que não precisava de uma bolsa de marca quando finalmente pude comprar uma. Será que se eu não tivesse condições de comprar, ainda não teria vontade de tê-la?

Acho que é difícil convencer uma pessoa que nunca pôde comprar algumas coisas a ser minimalista. Claro que tem gente que consegue, mas tem gente que não compreende.

Talvez a pessoa queira ter muitas roupas, muitas coisas em casa, pois é a sua forma de definir felicidade.

Eu mesma só percebi os excessos, quando pude ter os meus excessos. Excessos em roupas, em sapatos, em bolsas, em acessórios. E afogada entre tantos objetos dentro de casa, percebi que não era isso que me fazia feliz. Que a minha felicidade não estava nos objetos. Me incomodava a bagunça, a sensação de sufocamento entre tantos objetos não utilizados.

Cada pessoa tem o seu tempo de compreensão e mudança. Às vezes demora 1 segundo para perceber esse consumismo em excesso, às vezes é necessário errar para aprender, às vezes só é necessário ver alguém errar para aprender com o erro dos outros.

E na maioria das vezes, a pessoa pode passar a vida inteira consumindo em excesso sem nunca perceber que não é isso que a faz feliz.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Matrix e a sociedade do consumo

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Você já assistiu o filme Matrix?

Num dos trechos mais importantes do filme, há uma cena em que Morpheus encontra-se com Neo para explicar que esse mundo em que vivemos, não é um mundo real. É um mundo criado pelo Sistema que controla a mente humana. Somos na verdade escravos desse Sistema. E Morpheus dá a oportunidade para Neo escolher tomar a pílula azul, que fará com que ele continue vivendo a vida de antes, superficial e de ilusão; ou escolher tomar a pílula vermelha, que dará a oportunidade de conhecer o mundo real.

Fico olhando a minha volta toda essa ostentação, carro importado, roupas de grife… Para quê? Para quem? Será que precisamos de tudo isso mesmo? Precisamos gastar nosso salário suado comprando um sapato de R$400,00? Será que andar em um carro popular torna uma pessoa menos importante do que aquele que anda de carro importado? Precisamos trabalhar tantas horas por dia? Voltar para casa enfrentando o trânsito, pedir uma pizza porque está tão exausta para cozinhar. E no dia seguinte, começar tudo de novo…

No blog Obvius, há um post que explica isso muito bem, como vê nos trechos a seguir:

“Como prisão tradicional, haveria repulsa e todos combateriam tal prisão. No entanto, quando se criam gaiolas enfeitadas e cheias de distrações, passamos a não perceber (ou não querer perceber) que, embora existam atrativos, ainda estamos em uma prisão. E como toda prisão, há controle, coerção e cerceamento de liberdade (…). Alguns indivíduos estão tão habituados àquela realidade que defenderão o sistema (…). Esse fato demonstra que a força do dominante consiste no nosso consentimento, uma vez que aceitamos uma realidade que nos é passada sem o menor poder de questionamento. Pelo contrário, procuramos aumentar a nossa dependência e alienação ao sistema, o que em uma sociedade de consumo obviamente demonstra-se pelo consumismo (…). Há de se considerar que o problema não é o consumo, mas sim, o valor simbólico que é dado às mercadorias (…), isto é, pela capacidade que certas mercadorias têm de elevar o indivíduo perante os outros (…). O que não percebemos (…) é que a nossa sociedade consumista, cria um exército de servos voluntários, que aceita os grilhões impostos pelos dominantes através da publicidade, como se fossem soluções mágicas de felicidade. Tomando suas pílulas azuis todos os dias, distanciam-se de si mesmos, e portanto, do autoconhecimento, tão necessário à libertação, já que, como dito, a libertação é individual e se o indivíduo não busca autoconhecer-se a fim de pensar de forma crítica o mundo que o circunda, torna-se impossível enxergar a Matrix (…). A coragem é o que permite que alguns homens lutem pela liberdade daqueles que se acham livres por poderem escolher entre o Bob’s e o McDonald’s (…). Pois como disse Goethe: não existe pior escravo do que aquele que falsamente acredita estar livre.”

Toda essa explicação anterior para dizer que eu tomei a pílula vermelha na minha licença maternidade. Foi quando a ficha caiu e descobri que há algo de errado com o mundo.

Quando tento conversar esses assuntos com algumas pessoas, muitas me acham doidinha, outras ficam indignadas dizendo que tudo isso é necessário para que não fiquemos no ócio, que precisamos gerar emprego, movimentar a economia do país, etc. Como se movimenta a economia quando 1% da população global detém mesma riqueza dos 99% restantes?

Será que estou errada quando critico esse Sistema que nós mesmos criamos e ajudamos a manter? Em achar errado uma sociedade que mais valoriza um jogador de futebol, uma socialite, um ex-BBB do que um pesquisador, um bombeiro ou uma vó que cuida do neto? Em achar errado ter que trabalhar 10 horas por dia quando o que mais queria era ficar com a minha filha que está doente? Ter que trabalhar por 10 horas seguidas quando se tem um ente querido internado com uma doença grave no hospital? Você acha isso normal? Eu acho isso muito errado. Muitas pessoas iriam dizer que “é só largar o emprego”. Só que estou presa nesse Sistema. Sou uma escrava desse Sistema. E não posso largar o emprego porque tudo nessa vida envolve dinheiro, inclusive remédio, internação e alimentação, já que basicamente meu dinheiro vai para 3 lugares: bancos, governo e empresas.

E você? Se tivesse opção para escolher, qual pílula escolheria? A vermelha ou a azul?

~ Yuka ~

Minimalismo

O que de fato significa não ter muitas opções de roupas no guarda-roupa

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Já faz alguns anos que estou com um guarda-roupa enxuto. E com isso percebi que além da economia em dinheiro, as escolhas vão se tornando cada vez mais simples.

Ao invés de ter vários sapatos, ter somente aqueles que são confortáveis e que eu realmente uso agiliza na hora da escolha.

Ao invés de me perder entre 20 blusas pretas, tenho somente aquela que fica perfeita no meu corpo. Ter menos roupa no guarda-roupa significa menos roupa para amassar, menos roupa para lavar, menos roupa para passar, espaço para guardar, perco menos tempo decidindo qual roupa usar.

Com o tempo, percebi que as minhas compras são feitas para substituir as atuais. Ou seja, compro um sapato preto quando o sapato preto que tenho ficou desgastado. Compro uma meia-calça quando a que eu tenho fica velhinha.

Esses dias minha mãe comentou que a roupa que vou passear, é a mesma roupa que vou para o trabalho ou que vou à feira. Sim. Minhas roupas estão bem mais simples. Como não tenho tantas opções, uso a mesma roupa em vários eventos e só capricho nos acessórios (colares, brincos, pulseiras, echarpe etc).

Tomar a decisão de diminuir as opções num período em que o que mais se tem são opções, parece soar estranho. As pessoas podem me perguntar “Por que escolher esta blusa se pode ter outras melhores?”, “Por que ter apenas 1 calça preta, se pode ter uma calça preta com brilho, outra boca de sino, outra skinny, outra de couro”…

Porque simplesmente é mais fácil não precisar tomar tantas decisões no dia. Claro que não sou o Steve Jobs ou o Mark Juckerberg que usam somente 1 modelo de camisa e calça. Mas o fato é que não ter muitas opções, realmente facilita a administração do guarda-roupa e me faz ter o privilégio de usar todas as roupas que tenho com uma frequência muito maior.

~ Yuka ~

Minimalismo

 Destralhando mais maquiagens: kit básico

Em 2013 eu publiquei um post sobre as maquiagens que eu tinha. Na época, destralhei o que acreditava ser bastante coisa.

Após 3 anos, minha gaveta de maquiagem está ainda mais enxuta.

Hoje tenho:

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  • 1 lápis preto para olhos
  • 1 delineador preto para olhos
  • kit de sombras (hoje, percebo que foi desnecessário comprar o estojo completo, pois uso somente algumas cores. Na próxima compra, vou comprar sombras avulsas)
  • 1 base para o rosto
  • 1 protetor solar facial
  • 1 creme para não borrar os olhos
  • 4 batons (mas 3 é a quantidade ideal para mim)
  • 2 blushes (um tom mais romântico e um mais corado)
  • 2 bronzer (também estou terminando de usar, depois vou ficar somente com 1)

Como podem perceber, em 2013 eu tinha 4 gavetas de maquiagens. Hoje, tenho 1 gaveta. Ano que vem posto como está a minha gaveta de novo.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O que é ser “bom aluno”, “bom filho” para você?

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Durante muitos anos eu era uma pessoa insegura, com muito medo de dar opiniões, pois acreditava piamente de que eu era burra (e feia), por influência da minha irmã mais velha.

Também não questionava os professores, pois foi assim que eu aprendi na escola: os professores falam, os alunos ouvem e obedecem.

O tempo passou, passei num concurso público muito disputado há mais de 10 anos, mas a insegurança continuava lá no fundo.

Foi meu marido que me mostrou que há vários tipos de inteligência. E que eu só não me encaixava no sistema educacional tradicional da escola.

A minha inteligência, não era aquela que dá nota 10 na prova. Eu tinha dificuldades em decorar e interpretar textos, consequentemente, nunca tive notas altas.

A minha inteligência, é a intrapessoal (inteligência relacionada ao autoconhecimento e ao equilíbrio interior, inclusive quando a pessoa se encontra em situações difíceis. O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela é um de seus melhores exemplos – fonte), conhecimento esse que tem sido muito útil na minha vida pessoal e profissional.

Tenho muita facilidade de planejar e prever algumas coisas com antecedência. Tanto que meu marido brinca que eu tenho visão além do alcance e que meu lema deveria ser: “espada justiceira, dê me a visão além do alcance”, do Thundercats.

Queria também deixar claro que não sou contra o ensino. Acredito que a educação é a base de uma sociedade madura, vide países que investiram pesado na educação. Eu sou a favor do ensino e da educação, mas não acredito que a educação dos moldes atuais seja um método adequado.

A educação tradicional quer colocar todo mundo na mesma forma. A escola ensina a não questionar, a obedecer, a aceitar, a decorar. Não incentiva a criar, a discutir, a questionar.

Aprendemos a repetir o que os outros falam sem refletir o que estamos falando. A televisão, a mídia, as indústrias e o governo fala que tal coisa vai ser bom para a sociedade (mesmo isso sendo péssimo), e todos repetem que isso vai ser bom, e assim vamos sustentando o sistema, pessoas que protegem com unhas e dentes a dependência do sistema de contas. E não percebemos como somos manipulados diariamente.

Todos nascemos originais e morremos cópias. – Carlos Jung

Onde eu quero chegar com tudo isso, é: quando você for dar bronca no seu filho, talvez ele também só não se encaixe no sistema de ensino atual. Ao invés de avaliar somente as notas altas, devemos aprender a valorizar os outros tipos de inteligência.

Somos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo. Cada pessoa com uma habilidade e inteligência diferente da nossa. Cabe a nós, pais, ter a humildade de respeitar as diferenças individuais.

Quem tiver interesse, tem um texto bem bacana sobre os 7 pecados do nosso sistema de educação forçada.

~ Yuka ~

 

Minimalismo

Consumir menos é uma habilidade que pode ser desenvolvida

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Conheço muitas pessoas que são viciadas no consumismo.

Consomem sem necessidade, consomem para mostrar um estilo de vida que não pode sustentar, consomem sem ao menos pensar se aquilo é realmente necessário ou supérfluo. Consomem porque “todo mundo tem”, porque “eu mereço”, ou “porque sim”.

Acredito que o consumo excessivo é um vício, muito parecido com a das drogas ou do álcool, pois cria dependência. Essas pessoas PRECISAM comprar, PRECISAM gastar, mesmo sabendo que não precisam de mais nada.

Para ser viciado no consumismo, não há nenhuma relação com a condição social do indivíduo. A pessoa pode ser pobre ou rica, que o seu instinto de gastar estará lá, na espreita, só aguardando o momento certo para sacar o cartão de crédito.

Mas aí vem a parte boa… dá para desenvolver a habilidade de parar de consumir. Que foi o meu caso.

Eu não nasci sabendo como consumir de forma eficiente. Cometi muitos excessos, compras desnecessárias, não gostava de voltar para casa com as mãos abanando. Mas aos poucos aprendi a reduzir e hoje eu sou o que vocês conhecem.

Com o tempo percebi que o conceito reduzir é muito pessoal. O que é suficiente para mim pode não ser para você. E também o que foi suficiente para mim no ano passado, pode ser excesso neste ano (por exemplo, eu achava que 3 blushes eram suficientes para mim em 2013, mas hoje, 1 blush já me basta).

Eu aprendi a consumir menos e desenvolvi essa habilidade com o tempo.

Ao consumir menos, a gente vai descobrindo que na verdade não somos nós que possuímos os objetos, são os objetos que nos possuem.

E ao consumir menos, a gente descobre que ganhamos mais tempo, gastamos menos energia, nos preocupamos menos e ainda poupamos dinheiro.

Se você ainda está na fase de destralhar os objetos da sua casa, não se desespere, nem desanime.

Viver com menos é uma habilidade que pode ser desenvolvida aos poucos.

O segredo é encontrar o equilíbrio entre a satisfação e o desejo. Assim, você não tem aquela sensação de que está deixando de se divertir, muito pelo contrário, passa a perceber que precisa de muito pouco para ser feliz.

~ Yuka ~

Minimalismo

Montando um enxoval minimalista para a segunda bebê

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A querida leitora Rosana me pediu para escrever um post sobre como eu montaria um enxoval minimalista, desta vez para a minha segunda filha.

E para isso, resolvi resgatar o meu primeiro post sobre o tema: “Montando um enxoval minimalista para o bebê”.

Uma das perguntas que a leitora fez, foi se eu tive algum item que antes eu não tinha incluído e que incluiria, ou algum item que eu comprei e achei desnecessário, se eu faria o estoque de fralda novamente, se valeu a pena fazer chá-de-bebê. As respostas estão logo aí embaixo:

Apesar de algumas controvérsias, eu não vou comprar roupas novas para a minha bebê, pois eu tenho muitas, muitas roupas. Algumas já usadas pela filha mais velha, outras, ainda novas. Por conta disso, não vejo necessidade de comprar roupas novas só para dizer que são novas. Vou separar as roupinhas que a minha filha mais velha usou, lavar, passar, dobrar com cuidado, e tenho certeza que vai bater aquela saudade gostosa, de lembrar que a minha filha já foi daquele tamanhinho, e que agora, uma outra vida está para chegar.

A única coisa que estou pensando seriamente em comprar, é 1 body novo para levar na maternidade. Eu estou guardando o primeiro body que a minha filha usou na maternidade. E gostaria de guardar o primeiro body que minha segunda filha irá usar na maternidade. Quero olhar para o body e lembrar de cada uma das filhas, para isso, quero ir na loja e escolher a peça pensando nela.

Então vamos lá para a lista:

– Berço, colchão, 2 lençóis e 1 protetor de colchão

Por saber que está vindo uma outra filha, eu já me adiantei e comprei uma cama de solteiro bem baixinha, para que ela não ficasse com ciúmes de perder o berço (e ainda mais a atenção dos pais), e comecei a fazer a adaptação para a cama nova, que aliás, ela adorou. Pedi para o meu marido desmontar o berço e guardar longe da vista dela, e só montaremos um pouco antes do nascimento da segunda filha. Ou seja, continuaremos com o mesmo berço, com o mesmo colchão, os mesmos lençóis e o mesmo protetor de colchão. Como minha filha frequenta a creche, eu tive que comprar mais 2 lençóis para levar na malinha dela. Estou considerando 2 lençóis, mas só porque tenho uma máquina de lavar roupa que lava e seca. Na urgência, consigo colocar o lençol para secar. Se eu não tivesse essa máquina, eu teria comprado mais 1 ou 2 lençóis, pois havia noites em que a fralda vazava e tinha que trocar o lençol de 2 a 3 vezes. Não senti falta de protetor de berço (kit berço), saia para berço, travesseiro, fronha, cobertor para deixar na cama, mosquiteiro, nem ursinhos de pelúcia decorativo.

– Carrinho de bebê e colchonete para carrinho

Conheci muitas pessoas que tiveram que trocar o carrinho de bebê quando a criança havia completado 8 meses, 1 ano de idade, por causa do modelo do carrinho. Eu tinha comprado um modelo que deita bem, só que era um pouco dura para recém-nascido, por isso comprei o colchonete para carrinho. Eu ainda estou usando o mesmo carrinho, só que já sem o colchonete, e não me arrependi de ter comprado esse modelo.

– Sling e canguru

Vou manter o sling que foi muito útil em bebê recém-nascido e o canguru para quando estiver mais firminha. Aliás, usamos o canguru até hoje.

– Banheira

A banheira foi bem útil, já o balde eu não incluiria na lista, pois depois que o bebê completar 6 meses, não caberá mais no balde. Depois ganhamos uma banheira um pouco mais funda, por isso acabamos nos desfazendo da banheira anterior, mas se não tivesse ganhado a nova banheira, ainda estaria usando a mesma.

– Sabonete líquido, creme para assadura, cortador de unha, cotonete, algodão

Minha opinião continua a mesma do post anterior.

– Fraldinhas de pano para limpar boca

Eu tinha falado 6 unidades, mas hoje eu vejo que tenho mais, acho que tenho uns 10. É bem útil, uso para limpar a boca, limpar a mão, secar o suor, na hora de passear, etc.

– Fraldinhas de pano maiores para forrar carrinho

Eu tinha falado 2 unidades, mas eu só usei quando a minha filha era recém-nascida. Hoje, por exemplo, não uso mais. Mas eu manteria mesmo assim na lista para bebezinhos.

– Toalha fralda

Eu manteria em 2 unidades, pois logo a criança cresce e passamos a usar toalhas normais.

– Trocador portátil

Uso o trocador que eu mesma costurei. Muito útil, uso até hoje. Eu não compraria aquele trocador que fica em cima da cômoda, porque depois que o bebê cresce, trocamos mais  cima da cama mesmo.

– Mantas

Ainda concordo em ter algumas, de várias espessuras, mas a manta grossa eu não usei ainda pelo medo do sufocamento. Eu não a cubro na hora de dormir, apenas coloco roupas quentinhas. Só cubro se for uma mantinha mais fina.

– Roupas

Como eu terei novamente uma menina e praticamente no mesmo período (a primeira nasceu em maio, a segunda está prevista para nascer em abril), não vou comprar nenhuma peça de roupa nova.

– Capa para amamentação, absorvente para seios

Não precisa de uma capa para amamentação. Eu coloco um paninho leve por cima do meu ombro.

Comprei só 1 caixa de absorvente para os seios. A produção de leite logo se equilibrou. Aliás, até sobrou, então desta vez vou usar os que já tenho.

– Fraldas descartáveis e lenço umedecido

Vou novamente fazer o chá de fraldas no meu trabalho. Da outra vez ganhei fraldas para mais de 1 ano e meio de uso e valeu muito a pena, mas só porque eu organizei o meu chá-de-bebê de forma muito econômica. Se gastar muito, não vale a pena fazer o chá. Melhor fazer as contas e verificar se vale a pena ou não.

Apesar de muitas mães amarem lenço umedecido, eu prefiro o algodão com água. Então quase não usei, e as que ganhei, acabei doando para amigas.

– Outros itens

Minha cunhada me deu o extrator elétrico de leite. Esse foi bem útil quando eu voltei a trabalhar. No momento, emprestei para uma colega de trabalho, mas um pouco antes do parto, vou pedir de volta.

– O que eu tive que comprar

Comprei 100 cabides pequenos de bebê para pendurar as roupinhas no guarda-roupa. E vou usar esses mesmos cabides para a bebê e acabei comprando 50 cabides infantis para a minha filha mais velha.

E também 2 luvas pequenas para recém-nascido. Eu não sabia, mas o bebê nasce com as unhas bem afiadinhas. Tive que comprar na própria maternidade algumas luvas para ela não machucar o rosto. Aliás, levem esse item na bolsa da maternidade se não quiser pagar uma fortuna na loja da maternidade.

Esses foram os gastos principais. No meu caso, não houve muitos imprevistos, nem arrependimentos. Acredito que para mim este enxoval minimalista caiu muito bem para o meu estilo de vida.

Para quem tiver interesse, há ainda este post que fala sobre os itens que não comprei: “O que custa mais caro? Ter um filho ou a vaidade dos pais?”

~ Yuka ~

Minimalismo

Viver d.e.v.a.g.a.r

tomando-cha

Viver devagar… Parece fácil, mas não é. Parece descomplicado, mas não é. Só parece. Porque na atual conjuntura, viver devagar é para poucos.

Eu moro numa das capitais mais movimentadas do mundo. São Paulo é rodeada de pessoas dia e noite. Não há horário ou fim-de-semana em que a rua fique com poucos carros, as pessoas têm muita pressa, se esbarram umas nas outras a fim de chegar 1 minuto mais rápido para qualquer lugar, não importa onde.

Pego o metrô e a maioria está imersa no seu próprio mundo – o smartphone. Ninguém percebe que estou grávida, obviamente, ninguém cede o assento para mim. É assim todos os dias. Foi assim na outra gestação.

Olho pra todo mundo e agradeço por ter tido a possibilidade de acordar desse pesadelo que é seguir a manada. Para o meu alívio, sinto que não estou na mesma sintonia que todos.

Eu não preciso do que a maioria das pessoas precisam. Não tenho carro, me desfiz do apartamento, tenho poucas roupas, poucos sapatos, poucas maquiagens. Eu não preciso andar rápido só porque todo mundo anda. Eu não preciso provar nada a ninguém, principalmente de que sou capaz de viver e ser feliz com muito pouco.

A minha meta atual é viver com menos informação e menos pressa. Fazer um detox digital. Sinto às vezes que o excesso de informação tem prejudicado a minha concentração e paciência. Para quem trabalha com informação, ficar sem informação é terrível, mas para quem já conseguiu se libertar da televisão, quem sabe? Será necessário aprender a selecionar as informações mais relevantes.

Quero aprender a fazer meu chá e me concentrar somente no chá.

Quero conseguir esperar pelos meus amigos sem ter vontade de espiar meu celular.

Quero lavar a louça e pensar na vida, não assistir vídeos como faço hoje.

Há muitos anos, eu tinha o costume de fazer tudo ao mesmo tempo. Lembro de uma cena exagerada (mas real) e inacreditável: eu, andando em uma bicicleta ergométrica, assistindo novela, falando no celular com uma amiga (o celular encaixado no pescoço torto) e fazendo tricô. Sim. Tricô. Tudo bem que a linha enroscava com frequência no pedal. Eu fazia 4 coisas ao mesmo tempo e não me orgulho desse passado.

Acredito que o fundamental para desacelerar e viver devagar é aprender a fazer uma coisa de cada vez e apreciar cada atividade, seja ela qual for.

Não adianta fugir para as montanhas se a inquietação continuará conosco. Por isso acredito que é possível viver devagar mesmo morando em uma das capitais mais movimentadas do mundo.

~ Yuka  ~

Auto-Conhecimento

Licença-maternidade: o período sabático que a minha filha me deu

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Muitas pessoas falam que a licença-maternidade é um período único. Um período mágico para curtir de fato a maternidade. Cuidar do seu bebê, aprender a cuidar de um novo ser, aprender a ser mãe.

No meu caso, foi tudo isso sim, mas também teve mais uma coisa.

Quando estava de licença-maternidade, fiz a maior descoberta da minha vida. Talvez eu já soubesse, mas não queria ouvir, não estava pronta para entender…

Como quem acorda de uma hipnose, eu descobri que era uma ESCRAVA.

Eu não queria mais trabalhar por 8 horas todos os dias, mas não havia outra opção. Eu voltei a trabalhar porque precisava pagar as contas do mês.

Só que eu não queria mais trabalhar por obrigação, não queria deixar minha filha gripada na creche… mas eu precisava registrar meu crachá na empresa onde trabalho… foi quando compreendi que eu era uma escrava do sistema.

Nós nascemos escravos e a maioria de nós morremos escravos. Com 6 meses, o bebê meio que já é obrigado a ir para a escolinha para que os pais possam trabalhar. Desde então, a maioria de nós nunca mais para de ir para a escola até se formar na faculdade. Depois temos que escolher uma profissão e o resto da história vocês já sabem.

E por querer fugir desse sistema, eu pensei muito durante a minha licença-maternidade de que forma poderia encontrar alternativas para escapar dessa realidade que eu não estava mais disposta a pagar.

A alternativa que encontrei foi rever todo o meu orçamento para nos aposentarmos aos 50 anos, ou seja, daqui a 15 anos. Em 15 anos, terei a minha carta de alforria e poderei trabalhar no que gosto, e não escolher o trabalho por causa do salário. Mas não faço disso uma tortura. Continuamos tendo nossos momentos de lazer, pretendemos ainda fazer muitas viagens, nos divertir, enfim, viver.

Eu só quero ter a oportunidade de descobrir o que gosto. Eu sempre achei que poderia trabalhar num santuário de elefantes… Ser marceneira para construir cozinhas infantis… Eu poderia pintar muro de escolas, costurar roupas… mas eu fico no escritório mais de 10 horas por dia, e volto exausta para casa.

Eu quero ter a oportunidade de me descobrir.

Até então, eu achava que o período sabático era ligado a viagens, algo caro, inacessível.

Quando fui ver a definição neste site aqui, vi que o que até então eu chamava de “presente”, era na verdade, um período sabático.

O período tem que partir de uma motivação pessoal: seja repensar a vida, resgatar o sonho de estudar fotografia, trabalhar com crianças carentes da Ásia ou até conhecer o mundo. E, diferentemente do que muitos pensam, nem sempre precisa durar um ano. “Mas o tempo necessário para produzir mudança. A duração vai depender de cada objetivo”.

Foi no período da licença-maternidade que eu percebi a minha maior mudança mental e comportamental.

Acredito que a minha filha trouxe esse presente para mim. Foi por não querer ficar longe dela que eu acordei, alcancei um nível maior de consciência. Eu deixei de ser vítima para correr atrás do que eu acredito. Foi ela que trouxe isso pra mim.

~ Yuka ~

 

Auto-Conhecimento

Levando minha filha de 1 ano e 6 meses para me ajudar na cozinha

Minha filha, infelizmente, era ruim de garfo. Desde que parei de amamentá-la, tive muitas dificuldades em fazê-la comer. Ela pinçava algumas coisas aqui e ali, mas era daquelas que mal olhava para a comida e decidia que não gostava daquela comida e ponto final. E não tinha ninguém que fizesse ela mudar de ideia.

Hoje ela tem 1 ano e 9 meses. Mas há 4 meses, um móvel me chamou atenção, a “torre de aprendizagem montessori”, que auxiliaria a ficar em pé na pia da cozinha de forma segura. Já que minha filha não tinha interesse em experimentar comidas, pensei em levá-la para a cozinha para ela ter a oportunidade de ver a preparação do alimento.

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Custa em torno de R$450,00. Mas o meu maior impedimento não era o preço, e sim o tamanho deste móvel. Eu sei que vocês estão carecas de saber – mas não custa relembrar – que minha cozinha é estreita e não entra um móvel desse tamanho, mataria todo o espaço de circulação. Eu deixava minha filha em pé numa banqueta de plástico, mas tinha que ficar atrás dela o tempo todo para que não corresse o risco dela desequilibrar.

E então vi umas ideias bem bacanas no Pinterest como esta foto aqui embaixo e decidi fazer uma adaptação.

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Comprei esta banqueta de madeira na Leroy Merlin por R$71,90.

 

 

Pedi para o amigo do meu marido arranjar uns tocos de madeira na oficina dele para fazer uma extensão para cima, coincidindo com a altura da pia da cozinha.

Mas no final, nem precisei fazer a adaptação, pois minha filha se adaptou muito bem mesmo sem as estruturas laterais.

E posso te contar uma coisa? Desde que ela passou a me “ajudar” na cozinha, ela passou a experimentar de tudo. Ela ama subir no banquinho para me ver. Toda vez que vou cozinhar, ela já começa a empurrar a banqueta para perto da pia e começa a subir sozinha para ficar mais perto de mim. Hoje ela experimenta várias comidas na pia mesmo. E tem descoberto novos sabores a cada dia, com isso passou a aceitar muito mais alimentos novos.

Se levo a comida (nova, que ela nunca experimentou) direto para a mesa, ela continua rejeitando. Mas se faço ela experimentar a mesma comida quando ela está no banquinho da pia, ela aceita super bem, e não rejeita mesmo quando levo para a mesa.

Outra tática que deu muito certo foi ter comprado esta cozinha para ela.

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Eu comprei o gabinete de cozinha e a geladeira numa loja chamada Trenzinho, em São Paulo. Não é um brinquedo barato, mas que fez toda diferença na aprendizagem dela. Hoje ela sabe que tem que lavar as mãos antes da preparação dos alimentos, depois ela simula que está enxugando as mãos, coloca o avental, abre a geladeira, escolhe as frutas e legumes (de plástico) que irá cortar, prepara a comidinha no fogão, e depois dá comida para as bonecas. Tudo é muito divertido e didático. Eu gostei bastante, fora que faz um sucesso danado quando os amiguinhos vêm em casa.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Fazer 2017 acontecer… A diferença entre Sonho e Meta!

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Primeiro post do ano! Feliz 2017 para todos que acompanham este blog.

Vocês já sabem quais são as suas metas para o ano de 2017? Ou a meta da sua vida?

Para este ano, a minha meta é fazer um detox digital. Ou seja, basicamente eu quero desacelerar mais, acessar menos conteúdo de internet, estar mais presente.

Também quero continuar na minha caminhada do auto-conhecimento, do desapego material, de continuar com o estilo de vida minimalista, de viver com pouco, de ser feliz com o que eu já tenho. Engraçado que eu percebi que eu não tenho mais muitos desejos como antes. Eu tenho muitos sentimentos de gratidão por tudo o que eu já conquistei e das coisas que eu quero manter: manter meu casamento saudável, manter minhas filhas felizes, manter a minha saúde física, mental e financeira, manter os meus amigos, ser grata pelas coisas que possuo…

Continuando com o título do Post de hoje, acho importante saber diferenciar entre sonhos e metas.

Quantas pessoas vocês conhecem que comentam:

“Eu sonho um dia fazer um ano sabático”

“Eu quero um dia passar num concurso público”

Legal! Mas o que diferencia entre a pessoa que alcança esses sonhos e a pessoa que fica permanentemente sonhando é justamente a diretriz que ela dá para esses projetos, desmembrada em várias atividades (ações), com prazo etc.

Não basta querer fazer um ano sabático. Tem que saber quais são as tarefas que precisam ser feitas para que você consiga realizar este sonho. Um sonho, quando desmembrado em várias tarefas pequenas, é muito mais fácil de se tornar real.

Para fazer um ano sabático, por exemplo, você precisaria saber o objetivo de fazer um ano sabático. Será um ano de redescoberta? Do autoconhecimento? De conhecer pessoas novas? Estudar? Viajar? Para onde quer ir? Quais lugares? Quanto gastaria por dia? E no transporte, alimentação, hospedagem? Quem iria com você? Precisa tirar passaporte? Se sim, quanto custa? Dependendo do país que for viajar, precisa tirar visto? Já tem o dinheiro suficiente? Quanto precisa poupar por mês? Onde você pretende economizar para conseguir este dinheiro? Em quanto tempo? Se tem carteira assinada no trabalho, como pretende fazer para poder ficar 1 ano sem trabalhar?…

Geralmente 1 meta pode ser desmembrada em 30, 50, 100 tarefas, no estilo checklist. Quando você terminar de riscar o último item do seu checklist, será a hora em que seu Sonho virará Realidade.

Tente e depois me conte.

E quais são as suas metas para 2017?

~Yuka ~

Minimalismo

Retrospectiva dos meus posts de 2016

 

ano-novo

Olá! 2016 está terminando e para fazer uma retrospectiva, gostaria de colocar os textos que mais gostei de publicar no blog:

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Um bom fim de ano para todos vocês.

Nos vemos em 2017!

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Você já fez a sua lista de conquistas de 2016?

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Todo ano, eu tenho uma lista linda para ser arquivada.

Eu chamo essa lista de “Lista das conquistas de 2016” e tenho esse costume desde 2008, como expliquei neste post aqui. Essa lista começou como um suplício, como se eu quisesse afirmar para mim mesma que a minha vida não estava ruim (2008 foi o ano em que eu me divorciei). Então passei a criar esta lista e colocar pequenas conquistas, pequenas alegrias que eu percebia ao longo do ano. Era para me mostrar (para provar, para me convencer, para me lembrar) que apesar do ano ter sido difícil, que eu tive sim coisas muito boas para serem celebradas.

E desde então, nunca mais parei. Ano a ano, a lista é arquivada com muito carinho.

Todo mês anoto no bloco de anotações (do meu celular) todas as coisas boas que vão acontecendo ao longo do ano. E pode ser de tudo, desde compras materiais, até conquistas pessoais, mudança de algum hábito ruim, algumas descobertas importantes, sentimentos aflorados, enfim, tudo o que você considerar importante.

Desde o ano passado, comecei a incluir as conquistas da minha filha, que ficou mais ou menos assim (eu resumi aqui só para vocês terem uma noção de como é a lista):

2016

  • Anda de lado segurando no sofá (fevereiro)
  • Início da creche municipal (fevereiro)
  • Aprendeu a apontar os objetos e pessoas com o dedinho (fevereiro)
  • Fica em pé por alguns segundos (maio)
  • Andou (22 de junho)
  • Corre, anda para trás, anda de lado, brinca de esconder objetos (agosto)
  • Me chama de mamám. Chama o papai de mamám também (agosto)
  • Faz carinho na minha barriga de grávida, avisa que tem sede, que fez cocô, que quer alguma coisa da geladeira (setembro)
  • Chama papai (outubro)
  • Sabe falar 4 palavras: au-au, mamãe, papai e peixe, nesta ordem (novembro)
  • Aprendeu a provocar, coloca o pé na mesa e dá um sorriso no canto de boca porque sabe que não pode. (dezembro)
  • Aprendeu a mentir: fala que não fez cocô, quando fez, só para não precisar trocar a fralda (dezembro)

Eu e meu marido também temos uma lista, e gostamos de olhar a lista e agradecer as conquistas que tivemos.

Desde 2008, percebo que a minha lista tem ficado cada vez menos “material”.

Antes, as minhas conquistas se resumiam a comprar coisas, fazer viagens, etc.

Hoje, minhas conquistas se resumem basicamente em mudanças de hábitos, criação de valores, sentimentos aflorados, etc.

Quem puder fazer, recomendo muito esta prática.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

Hotel Day Use em São Paulo

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Desde que minha filha completou 1 ano, eu tenho tido muita vontade de viajar, mas logo descobri estar grávida do segundo filho (aliás, é meninaaaa!!!!) e optei por não sair de São Paulo até a data do parto pelo medo da Zika Vírus.

Ao mesmo tempo, sentia uma necessidade de viajar para descansar, antes da minha segunda filha nascer.

Como surgiu um dia de folga no trabalho, resolvemos experimentar o Day Use de um hotel.

Basicamente, você pode usar toda a infraestrutura disponível do hotel, como piscina, sauna, quadras de esportes, academia por um preço mais em conta. Há opções, inclusive, de hospedagem.

Quando liguei no hotel para perguntar como funcionava este serviço, a atendente me falou para entrar no site do Hotel Quando, pois nesse site, seria possível fazer a reserva do quarto por horas (3 horas, 6 horas, 9 horas, 12 horas), ficando mais barato para a nossa necessidade.

Eu reservei das 9h às 15h, num total de 6 horas.

Chegamos no hotel às 9h, e aproveitamos para tomar um belo de um café da manhã no hotel, descansamos bastante, esticamos nossas pernas na cobertura onde havia piscina, e almoçamos bem (café-da-manhã e almoço não estavam inclusos). O tempo passou bem rápido, mas foi muito gostoso. Meu marido que no início estava todo receoso, no final adorou. Até falou que deveríamos ir pelo menos mais duas vezes antes da bebê nascer.

Nós tínhamos a opção de descansar em casa, claro. Mas se ficássemos em casa, acabaríamos lavando roupa, limpando a casa, navegar na internet e perderíamos a oportunidade de descansar pra valer.

Então para vocês que querem descansar, mas não dá tempo para sair da cidade, há uma opção: utilizar os serviços de um Hotel Day Use.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Não compare seu filho com a dos outros 

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Essa é uma frase que tenho utilizado com certa frequência, desde que minha filha nasceu.

Como pais, sabemos quando um filho está bem, se está se desenvolvendo de forma saudável, se está crescendo, se está aprendendo habilidades novas.

Vejo muitos pais aflitos porque o filho ainda não andou, porque ainda não nasceram os dentinhos, porque o colega da mesma idade já desfraldou, porque acha que está magrinho, ou que está gordinho…

Para os pais que tem filhos (pequenos ou grandes), tenho um conselho a dar. Não compare seu filho com a dos outros.

Não apresse seu filho para andar, uma hora ele vai andar. E nunca mais vai parar de andar, de correr, de pular, de subir, de descer.

Não apresse seu filho para falar, uma hora ele vai falar, e tagarelar, e gritar, e berrar e chorar.

Veja que não fez nenhuma diferença na vida adulta se você andou aos 10 meses ou com 1 ano e 4 meses. Se começou a falar com 1 ano ou aos 2 anos. Ninguém se torna mais bacana que o outro só porque um desfraldou aos 11 meses e o outro aos 4 anos de idade.

É no momento que sentimos confiante e quando o corpo está pronto que começamos a arriscar passo a passo, um pé na frente do outro, e começamos a andar.

É no momento que sentimos liberdade e aceitação que queremos testar a nossa voz e confirmar que sai sons diferentes da nossa boca.

E isso tudo não pode ser visto como uma competição dos pais.

Para evitar essa comparação com os outros, eu tenho uma tática. Dificilmente consulto algo nos livros e internet. Então sinceramente, até hoje não sei com quantos anos um bebê tem que começar a falar. Não sei com quantos anos (ou meses) uma criança começa a andar. Mas uma coisa é certa. Eu sei que minha filha está se desenvolvendo e aumentando a quantidade de palavras que balbucia. O tempo que ela consegue andar na rua também está aumentando. Vários dentinhos já nasceram, faltam muitos ainda para nascer, mas não sei e não me importo quando deve nascer.

Não se importe se o filho do vizinho usa roupa de marca e está sempre arrumadinho. Se o filho do seu colega já foi viajar para o exterior, ou se ganha brinquedos bacana, ou se tem festinha de aniversário em buffet, ou se já está aprendendo inglês com 2 anos de idade.

Comparar com os outros traz frustração e infelicidade, porque a gente só enxerga o lado externo, e não sabemos as escolhas que a outra pessoa fez para pagar um aniversário em buffet, por exemplo.

Não comparar com os outros é a melhor cura e libertação que você pode dar para a sua alma. O que importa é o seu filho, não a dos outros.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

As mentiras que contam para você

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Desde criança, eu aprendi que tinha que estudar. Mesmo não entendendo as matérias, não entendendo para que serviria a fórmula de báskara, não tinha o direito de questionar o professor, cabia a mim decorar e tirar uma nota boa o suficiente para passar de ano.

Depois tive que escolher uma curso para frequentar a faculdade. Nos meus 16 anos de idade, na idade da indecisão, nem sabia direito o que eu deveria fazer, mas uma coisa me disseram: quem não estuda, não vai para a frente. E eu queria ir para a frente, então escolhi um curso qualquer, não muito difícil para entrar, e ingressei numa faculdade pública.

Comecei a trabalhar cedo, mas os mais experientes sempre falavam para eu estudar mais para prestar um concurso público, pois a estabilidade seria o melhor presente que eu poderia ganhar. E assim o fiz.

Eu, que gostava tanto de ler, quando passei a trabalhar por 8 horas, vi que não sobrava mais tanto tempo assim para o lazer, muito menos para a leitura, e passei a assistir mais televisão, pois era mais fácil e (principalmente) rápido assistir um telejornal do que ler um jornal, era mais fácil assistir um filme do que ler um livro inteiro. E eu comecei a ser induzida pelas propagandas e passei a ser uma consumista.

Com essa falta de tempo, passei a desejar loucamente que o fim de semana viesse logo, então o relógio resolveu me ajudar e as semanas começaram a passar rápido. Só que não foram só as semanas que passaram rápido. Os anos passaram tão rápido que quando vi, já tinha 25. Quando percebi, já estava com 35.

Também comprei um apartamento financiado, pois todos compram, é um símbolo para a vida adulta. Financiei em 30 longos anos, pois dinheiro de aluguel, que isso, é um dinheiro jogado no lixo, enquanto as parcelas do financiamento é um dinheiro pago para você mesmo.

Foi só quando minha filha nasceu que eu saí dessa hipnose. Eu estava seguindo a manada, como uma zumbi, fazendo o que todos mandam fazer, sem questionar, de que trabalho deve ser o nosso sobrenome, e a família… bom, família a gente cuida no tempo que sobra.

Hoje minha cabeça está completamente diferente. Passei a avaliar com cuidado que vida quero levar, e comecei a estudar finanças para sair dessa armadilha do consumo e mais uma vez, descobri as inúmeras mentiras contadas pelas pessoas e mídias.

Sempre ouvi dizer que rico é desonesto. Rico ficou rico puxando tapete dos outros e pisando em cima das pessoas. Ouvi também que é bonito ter dívidas, que é normal gastar o dinheiro para desestressar, afinal, o trabalho é duro e merecemos um mimo. Se pagou uma jóia em 12 vezes, isso é sinal de esforço, de merecimento. Se compramos uma bijuteria de 10 reais, é coisa de pobre.

Repetem o que a mídia bombardeia sem nem ao mesmo questionar se aquela informação é verdadeira. Bom, se passou no Jornal Nacional, deve ser verídico, né?

Sei que cada um tem o seu tempo para sair da hipnose. Eu mesma demorei 34 anos para finalmente entender como eu era manipulada pelo sistema. Alguns percebem mais cedo, outros, morrem sem nunca ter percebido isso.

Ouço muitas pessoas pobres repetindo discurso de gente rica. Ouço muitas pessoas defendendo teorias que se aplicadas, vão prejudicar a elas mesmas.

Não acredite em tudo o que você lê por aí. Não acredite em tudo o que se repetem por aí. Durante muitos anos, eu acreditei em todas as mentiras que me contavam, sem nunca ao menos questionar se aquilo era realmente válido para mim. Analise se aquela teoria, se aquele discurso serve para você.

Muitas vezes, você vai se surpreender ao perceber que a maioria das regras não servem para você.

~ Yuka ~

Organização

Como facilitar a preparação da comida usando o freezer

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Uma coisa posso afirmar.

Eu ADORO o freezer da minha geladeira.

E por eu gostar tanto de usar o freezer, quero dividir um pouco com vocês o que gosto de ter sempre no congelador para poder preparar algumas comidas de última hora.

  • Queijos ralados: eu compro 3 queijos: um pedaço de provolone, um pedaço de parmesão e um pedação bem grande de muçarela. Ralo tudo no ralador grosso, coloco num saco, misturo bem e boto para congelar. Uso para fazer risoto, creme de queijo no pão italiano, macarrão com molho branco de 3 queijos, batata recheada, recheio de sanduíche, recheio de torta, etc.
  • Alho poró: lavo bem, corto em rodelas, e coloco num saco para congelar. Uso para fazer risoto, arroz colorido, quibe recheado, recheio de torta, salmão assado com alho poró, etc.
  • Hambúrguer caseiro: quando vou fazer hambúrguer em casa, já aproveito para fazer bastante para poder congelar. Coloco em bandejas e levo para congelar, somente depois de congelado que coloco num saco. Uso como hambúrguer no pão, hambúrguer à parmegiana, às vezes vira carne moída para macarrão.
  • Geléia de morango caseiro: minha mãe faz geléia de morango 1 vez por ano. Ela faz e me dá em um pote de sorvete e na medida que vou utilizando, vou repondo o pote de geléia que fica na geladeira.
  • Pão de queijo: é muito bom ter alguns pães de queijo no congelador.
  • Mandioca: quando encontro mandiocas bonitas, aproveito e compro a mais para congelar. Eu descasco, lavo para tirar a sujeira, coloco num saco e vai para o congelador.
  • Pão: sim, congelo pão. Tem um pão de forma japonês que gosto muito de comprar no bairro da Liberdade, em São Paulo. Só que não é sempre que passo na loja. Por isso já compro 3 pacotes e congelo no freezer.
  • Caldo de galinha caseiro: o caldo é concentrado e a medida é 1 xícara. Uso para tudo. Base de sopa, risoto, etc.
  • Ervilha: ervilha fresca congelada é tudo de bom.
  • Carnes separados em porções: carne moída, carne de vaca, filé de frango, carne de porco, filé de peixe, osso (para tirar caldo depois), etc.
  • Polpa de suco
  • Gelo artificial: é bom para colocar dentro do recipiente de água do climatizador nos dias calor, ou até mesmo colocar na bolsa térmica em dias de picnic.

Às vezes tem outras coisas, mas esses itens acima nunca faltam no meu congelador.

~ Yuka ~

Minimalismo

O minimalismo é a ponta do iceberg para ter uma vida mais consciente

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Há 4 anos descobri o minimalismo. E desde então tenho tentado levar uma vida mais leve e simples. E com a introdução do minimalismo na minha vida, vieram todos os outros comportamentos que carrego hoje.

Primeira lição: aprender a desapegar das coisas.

Segunda lição: aprender a desapegar de pessoas negativas.

Terceira lição: viver com menos.

Quarta lição: ter o conhecimento da minha suficiência (quantidade que basta para algo) e parar de comparar com as outras pessoas.

Quinta lição: o consumo consciente.

Sexta lição: a importância da sustentabilidade.

Levar um estilo de vida minimalista possibilitou com que eu me conhecesse melhor. Por isso acredito que ainda irei descobrir a sétima, oitava, nona lição, mas por enquanto estou nesta sexta. 🙂

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A indústria da beleza e a insegurança das mulheres

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Atriz: Mila Kunis

Eu me sinto linda… até começar a folhear alguma revista de moda no consultório médico.

Mulheres lindas nas propagandas, com pele radiante, cílios longos, sem pelos, cabelos sedosos sem frizz, pele corada e saudável, dentes brancos, sobrancelha perfeita, barriga chapada (depois de 1 mês de pós-parto, claro), lábios carnudos e rosados.

E daí eu me olho… olheiras por falta de sono, calcinha bege, unhas pintadas, mas descascadas por ter lavado louças…

Para mim, essa questão toda é muito bem resolvida, porque eu sei que ninguém consegue estar bonita 24 horas por dia. Até mesmo a Gisele Bundchen deve acordar com o cabelão desarrumado.

Mas será que todas as mulheres têm essa consciência?

A indústria da beleza traz (propositalmente) insegurança para as mulheres, porque é dessa forma que atrai as consumidoras para gastarem seu dinheiro ao tentarem se aproximar daquela pele bonita de uma determinada atriz, exterminar de vez aquela celulite que insiste em aparecer, comprar produtos para emagrecer etc.

Acho legal a pessoa gostar de se cuidar, só não pode tornar isso uma obsessão.

E você, tem consciência de que é linda?

~ Yuka ~

Minimalismo

Reduzindo a quantidade de esmaltes

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A pedido da leitora Ana Paula, hoje o post é sobre os esmaltes que tenho.

Lembram que eu tinha uma maleta de esmaltes? E que eu tinha em torno de 40 esmaltes e vários acessórios para as unhas?

Hoje, a minha caixinha de esmaltes se resume a esta bandeja aqui. Tento comportar somente o que é realmente necessário. Alguns esmaltes, um alicate, espátula, lixa, algodão, acetona, enfim, poucas coisas.

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Eu comentei em um dos posts que parei de assistir televisão. Não saber as cores da moda, fez toda diferença para ter poucos esmaltes. Agora compro somente cores que sei que ficam bem em mim, e não as cores que estão na moda. 🙂

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Sociedade baseada em rótulos

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Fonte: Pinterest

Gosto sempre que possível, compartilhar por aqui algumas situações que enfrento por levar minha vida simples. A ideia não é criticar quem faz diferente, mas dar apoio às pessoas que tentam levar um estilo de vida menos consumista (saibam que não estão sozinhas).

Como vocês sabem, estou grávida e provavelmente estou esperando uma menina. Digo provavelmente, porque há ainda uma chance de erro de 30%. Ao comentar isso com os colegas de trabalho, informei que se for uma menina, não precisarei comprar nada porque eu (sabendo que ainda teria mais filhos) guardei todas as roupinhas da minha filha. E me chamaram de pão-dura.

Saibam que eu não me ofendo fácil, nem fico chateada com estes rótulos. Só acho engraçado a sociedade achar tão natural comprar-comprar-comprar, mesmo não precisando comprar. Se eu já tenho um berço, o colchão, a banheira, as roupinhas (que estão limpas e quase novas), os sapatinhos e brinquedos, para quê comprar algo que não estou precisando?

Aliás, fui numa festa de aniversário de 1 ano de um primo meu, e estava tudo muito lindo. Só que não consigo deixar de imaginar, como os pais administram os 100 brinquedos ganhados de uma única vez? Entrega-se tudo para o filho? Ou guarda-se e libera 1 brinquedo por semana?

Para a alegria da minha filha, ela também ganhou um presente da prima. E desde que entreguei este único presente, ela brinca, tira, chacoalha, traz para perto para me mostrar, enfim, ela brinca até dizer chega. Foi quando pensei nos pais que administram 100 brinquedos.

Muitos podem achar que o amor dos pais é proporcional à quantidade de brinquedos que uma criança possui. Ou das roupas novas e caras, sinal de uma criança bem cuidada.

A sociedade que se baseia em rótulos diz que “sim”.

E eu digo “não necessariamente”.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

Como criar filhos sem estourar o orçamento?

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Todo ano, algumas revistas da área de finanças publicam na capa: “Quanto custa um filho?”, “Um filho pode custar mais de 2 milhões de reais” etc. E daí você vai pensando que com o seu salário será impossível criar um filho, imagina dois filhos? Três filhos então é sinal de insanidade mental, de não dar oportunidades melhores para o filho, enfim…

Quando penso em filhos, eu não penso no dinheiro. Eu não decidi a quantidade de filhos que quero baseado na minha conta bancária. Decidi a quantidade pelo meu coração. E foi a partir disso que a conta (bancária) foi fechando. Se pensasse somente no dinheiro, não teria tido nenhum. Para mim, filho não entra na matemática financeira, porque não é assim que funciona.

Não dá para falar que um filho irá custar 1 milhão, 2 milhões, 10 milhões. Ou que não vai custar nada. O fato dele estar vivo irá custar dinheiro, claro. Mas já parou para pensar que se ficássemos fazendo esse tipo de conta, não faríamos nada? Porque o cafezinho que tomamos na lanchonete pode custar muito em 50 anos, o ônibus que pegamos todo dia vai custar muito ao longo dos anos, aquele sorvete que tomamos com muito gosto em dias de calor também não vai sair tão barato se somarmos os gastos até o dia de nossa morte.

Pra mim a questão toda gira em torno de que tipo de valor você quer passar para o seu filho.

Dá para gastar o suficiente na criação dos seus filhos, como dá para exagerar nos gastos.

Dá para preparar um enxoval simples, ou montar o enxoval em Miami. Dá para ter filhos sim, sem carro, apesar de algumas pessoas acharem impossível. Dá para fazer festinha de aniversário em casa, ou em buffet para 100 pessoas. Dá para fazer viagens para casa da vó, ou para a Disney. Dá para reaproveitar as roupas do irmão mais velho, do primo mais velho, do filho da amiga, do filho da vizinha, como dá para andar sempre estilosa, acompanhando as últimas tendências da moda. Dá para brincar de graça em parques, ruas, pátios, bibliotecas públicas, centros culturais, como tem lugares que precisam ser pagos para brincar. Dá para brincar de aviãozinho com pedaço de papel, uma casa feita com lençóis, uma tábua improvisada que vira escorregador como também dá para ter brinquedos caríssimos e automatizados.

Então, apesar do dinheiro fazer parte da realidade, não coloque uma pedra na sua frente imaginando que só poderá ter 1 filho (se for o caso de querer ter mais) porque o dinheiro não permite. Quem sabe pensando um pouco mais, não dá para aumentar a família?

~ Yuka ~

 

 

 

 

Minimalismo

Atividades gratuitas em São Paulo para bebês de 1 ano

Quem mora em São Paulo tem o privilégio de poder usufruir das várias atividades gratuitas existentes diariamente.

Porém, às vezes, por falta de divulgação ou conhecimento, muitos pais acabam pagando para que seus filhos tenham diversão.

Por isso hoje vou compartilhar aqui alguns lugares muito bons que já levei a minha filha, sem pagar nada ou quase nada:

1.) Contação de história na Biblioteca do Centro Cultural São Paulo: custo R$0,00

contação de histórias CCSP

Todo sábado e domingo às 14h30, há contação de histórias para bebês e crianças. Há um tapete EVA no chão (além de cadeiras), que permite que minha filha possa sentar no chão e bata as palminhas de alegria.

2.) Brinquedoteca e livros infantis na Biblioteca do Centro Cultural São Paulo: custo R$0,00

acervo infantil CCSP

3.) Gramado do Centro Cultural São Paulo: custo R$0,00

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Já deu para perceber que sou fã do CCSP, né? Perfeito para tomar sol, fazer piquenique, dar uma olhada na horta urbana…

4.) Livraria Cultura do Conjunto Nacional: custo R$0,00

acervo infantil livraria cultura
Fonte da foto

A Livraria Cultura que fica na Av. Paulista além de linda, tem uma seção infantil que é um convite para as crianças abraçarem a literatura. As crianças (e bebês) podem ficar na parte acolchoada do “dragão”, deitar nas almofadas enquanto procura algum livro interessante. Minha filha adora engatinhar pela Livraria.

5.) Espaço brincar no SESC: custo R$0,00

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Insira uma legenda

Geralmente vou no SESC da Vila Mariana, mas sei que há outros com o mesmo espaço para as crianças. Como a idade recomendada vai de 0 a 6 anos, precisa de supervisão para que seu bebê não leve um chute de uma criança maior… mas o espaço é bem legal, há vários brinquedos, obstáculos acolchoados e é uma ótima forma do seu bebê interagir com outros bebês.

6.) Playground do Parque da Aclimação: custo R$0,00

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Eu brinquei nesse parque quando era criança. E agora é a minha filha que está brincando.

Dentro do Parque da Aclimação, há de 3 a 4 playground espalhados pelo parque. Eu mesma ainda não localizei todos, apesar do parque ser pequeno. Ótimo também para fazer um piquenique.

 7.) Aeroporto

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Fonte: Pinterest

Minha filha adora avião e helicóptero (acho que toda criança, né?). Toda vez que passa um, perto de onde moro, ela me pede colo para poder olhar pela janela. Pensando nisso, acho fantástico a ideia de fazer um passeio pelo saguão do aeroporto e olhar os aviões decolarem. Minha mãe contou que fazia isso comigo e que eu adorava. Como comida de aeroporto costuma ser muito cara, o ideal é levar bebida e um sanduíche de casa para economizar.

Geralmente acompanho a programação infantil da semana nestes sites:

~ Yuka ~

 

Auto-Conhecimento

Mudei de apartamento!

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Oi pessoal, tudo bem com vocês?

Estou um pouco atrasada com as novidades, mas mês retrasado, eu mudei para um apartamento de 2 dormitórios. Quando a minha filha completou 1 ano de idade, eu comecei a procurar um apartamento de 2 dormitórios para que nós (eu e meu marido) tivéssemos novamente um quarto só nosso.

Demorou alguns meses e já estávamos no nosso novo apartamento (estamos morando de aluguel, desta vez). Quando fiz a mudança, eu não sabia que estava grávida.. ou seja… carreguei sofá, mesa, cama, encaixotei caixas e carreguei muito, mas muito peso. Ainda bem que o bebê está bem.

A nova casa tem a sala grande, mas os quartos são bem pequenos, pois nos 2 quartos já tem guarda-roupa embutido. Como o guarda-roupa foi instalado na parede que tinha a maior extensão, impossibilita algumas coordenações de móveis para otimizar o espaço. Talvez se soubesse da gravidez no momento da mudança, poderia ter escolhido um apartamento com quartos um pouco maiores? Talvez. O fato é que já estamos morando nesse apartamento, e como vocês me conhecem, o desafio agora é esse: criar 2 filhos onde no quarto só entra 1 cama de solteiro rsrs.

Em breve posto fotos, ok? Um beijo!

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Estou grávida… de novo!

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Sim, estou grávida de novo.

Sim, o filho foi planejado.

Minha filha hoje está com 1 ano e 4 meses, isso significa que até o nascimento do bebê, ela terá 2 anos de idade, já que estou grávida de 3 meses.

Como na minha primeira gravidez, os dias têm demorado para passar por conta da minha pressão baixa e enjôos. A parte boa é que depois que essa fase passar, vou poder curtir a minha gravidez com a minha filha e meu marido.

Minha filha fica passando a mãozinha, dá uns tapinhas e uns beijinhos na minha barriga, além de enfiar o dedo no umbigo e dar risada com tudo isso.

É muito gostoso ver a família crescer.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo

Beach boy with tablet
Beach boy with tablet

Andei lendo o texto “12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo” e fiquei muito feliz em perceber que tenho percorrido o caminho que eu acredito.

Algumas pessoas podem até achar “alternativo” o tipo de vida que levo e/ou a forma como quero criar meus filhos. Podem achar que eu tenho que comprar mais coisas, gastar mais, mas o importante é que eu e meu marido compartilhamos da mesma opinião, o que fortalece ainda mais nosso casamento.

Não vou copiar o texto neste post porque acho que o autor merece a leitura no próprio site, mas gostaria de comentar os tópicos (são 12):

1.) Você matriculou seu filho em uma escola que o prepara para o mercado de trabalho

Não. Não quero que minha filha se encaixe no mercado de trabalho. Como mãe, quero oferecer a liberdade e incentivo para ela decidir o que ela quer fazer. Aliás, esse é um dos motivos dela frequentar a creche municipal, ao invés de uma creche privada, pois sou daquelas que acredita no ensino público. Sei que não é simplesmente jogar seu filho na escola e achar que só os professores têm responsabilidades. Estudei a vida inteira em escola pública e quero coloca-la na creche municipal e na escola pública, ter maior diversidade racial e sócio-econômico. Provavelmente teremos que ser mais participativos, quem sabe ajudar a pintar a parede da escola, manter uma comunicação ativa com a comunidade local. Muitos me desencorajam dizendo que isso é puro romantismo, que não vai dar certo, mas eu acredito nas pessoas e acredito que isso pode dar certo.

2.) Você leva seu filho no shopping para passear

Eu e meu marido não passeamos mais no shopping, porque sabemos que shopping é o paraíso do consumo. Quando queremos passear, passeamos no parque, na rua, em qualquer lugar, menos no shopping.

3.) Você permite que ele tenha mais coisas que o necessário

Nós temos apenas o necessário. Isso faz com que a minha filha também não tenha mais coisas que o necessário, apenas o suficiente. Aliás, ela tem poucos brinquedos e roupas.

4.) Você acredita que ajuda seu filho quando executa tarefas simples pra ele

Vou dar um exemplo simples… quando minha filha era uma bebê, aprendeu a rolar e estava com o rostinho enterrado no colchão. Fiquei observando bem de perto para que não acontecesse nada com ela, mas deixei que ela se esforçasse um pouco para sair daquela situação, pois ficava pensando que seu a ajudasse sempre, ela não saberia o que fazer se ela enterrasse o rosto de madrugada, dentro do berço. Dar autonomia e independência também é tarefa dos pais.

5.) Você ensina seu filho a valorizar as coisas pelas marcas que elas carregam

Estou em processo de mudança, pois andei descobrindo que marca não é sinônimo de qualidade. Antes, eu não sabia disso porque não tinha condições financeiras de comprar marcas caras. Por isso sempre achei que marca cara era sinônimo de qualidade. Hoje vejo que muitas marcas são sinônimos de status do que de qualidade.

6.) Você não ensina seu filho a receber doações

Quando eu era mais nova, eu sempre recebia roupas das amigas da minha mãe. E adorava. E eu ganho roupas das filhas das minhas amigas. Por isso acredito que para a minha filha receber doações será algo natural.

7.) Você faz da alimentação por frutas e legumes algo pontual

Muito pelo contrário, aqui em casa quase não entra produtos industrializados. Um dos últimos itens industrializados que utilizamos em casa é o molho de tomate e caldo de galinha.

8.) Você o deixa ver televisão

Nós não assistimos televisão em casa. Temos uma televisão, mas só assistimos filmes e seriados. Isso aconteceu graças à NET. Nós tínhamos TV a cabo, e depois de um tempo, pedimos para retirar a TV a cabo e ficar somente com a TV aberta. Qual não foi a surpresa quando percebemos que eles arrancaram inclusive a antena coletiva do nosso prédio? Ficamos impossibilitados de assistir até canais abertos. E isso acabou sendo o passo que faltava para deixarmos de assistir televisão.

9.) Você não educa seu filho com uma medicina preventiva

Em casa eu tento alimentar a minha família de forma saudável, com alimentos naturais e frescos, não faço uso de remédios de forma frequente. Acredito que quanto mais um corpo for saudável, menos precisa-se de remédios.

10.) Você incentiva que seu filho tenha ídolos

Eu não tenho ídolos. Pra mim, herói é uma mãe que carrega um filho de 6 anos no colo, um pai que é mãe ao mesmo tempo, um médico que não esqueceu o seu juramento e trata seus pacientes da forma mais humanitária possível. Meus ídolos não são cantores, jogadores de futebol, modelos, milionários. Meus ídolos são pessoas simples. Quero ensinar isso para a minha filha.

11.) Você ensina as suas crenças para ele

Cada pessoa tem uma crença em relação a religião, modo de viver, trabalho, etc. Cada pessoa precisa descobrir as suas crenças e respeitar as diferenças. Inclusive respeitando a decisão dos filhos de qual crença irá seguir ou não irá seguir.

12.) Você não coloca em prática o que ensina para ele

Fala que não tem dinheiro, mas seu filho vê você gastando em shopping. Fala que não tem tempo, mas seu filho vê você fofocando com a vizinha. Os filhos são observadores. Por isso estamos sempre tomando cuidado para que o nosso discurso seja o mais coerente possível.

~ Yuka ~

Organização

Como organizar uma lista de supermercado

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O post de hoje foi um pedido de uma leitora, que queria saber como organizo a minha lista de supermercado.

Antes de mais nada, é preciso saber que a minha lista de supermercado anda de mãos dadas com a despensa e a geladeira. Além disso, conforme vou usando os produtos da despensa e da geladeira, a lista de supermercado vai crescendo.

Vou tentar descrever o meu dia-a-dia.

Supondo que eu vá preparar um bolo. Vou na despensa e pego a farinha, açúcar, chocolate em pó, fermento em pó e o leite de côco.

Eu geralmente uso muita farinha ao longo do mês, por isso além da farinha que guardo no pote, gosto de ter sempre um pacote extra na despensa. Quando pego esse pacote e encho o pote, já anoto na lista do supermercado.

O restante dos itens funciona basicamente da mesma forma. O açúcar está na metade do pote? Bora acrescentar na lista. Peguei o último leite de côco? Acrescento na lista.

Continuando no bolo… Abro a geladeira para pegar os ovos, e vejo que só tem 6 (sendo que vou usar 3 para o bolo), acrescento também na lista.

Vou usar papel manteiga para forrar a assadeira e percebo que está acabando, também acrescento na lista.

O bolo fica pronto daqui a 40 minutos. E a lista de supermercado também está pronta, sem fazer esforço. Por isso geralmente quando estou cozinhando, o meu celular fica do meu lado, para que eu possa acrescentar os itens que pretendo comprar no supermercado.

Os produtos que consumo bastante eu sempre tenho mais que 1 na despensa. Por exemplo, 3 caixinhas de creme de leite, 2 latas de milho, etc. Se compro itens novos que já tinha em casa, coloco os itens novos atrás dos que já tinha, assim não preciso me preocupar com a validade dos produtos.

Faço a mesma coisa com os itens de higiene. Se abro a última pasta de dente, anoto na lista. Se vejo que o shampoo está para terminar, anoto na lista. Se o detergente está na metade, anoto na lista. Assim, o fluxo todo da lista do supermercado tem funcionado em perfeita sintonia.

Como eu compartilho a lista com o meu marido, ele não precisa perguntar para mim o que precisa ser comprado, já que está tudo na lista.

Com isso, eu sei que não preciso me preocupar com os itens da despensa e produtos de higiene. Mas antes de ir no supermercado, gosto de dar uma olhada na geladeira para conferir quais legumes, verduras e frutas ainda tenho em casa.

E só depois disso é que vou ao supermercado.

~ Yuka ~

 

 

Auto-Conhecimento

A consequência de viver sem televisão

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Sim, é possível viver sem televisão.

Eu, que era viciada em televisão, noveleira assumida, consegui parar de assistir e confesso que não sinto mais falta.

Após mais de 16 meses sem assistir televisão, olha as coisas que eu percebi:

  • a vontade de fazer compras por impulso cessou completamente. Não assistir televisão significa não ter acesso a comerciais que vendem perfumes, tênis, promoções de eletrodomésticos… Não assistir comerciais, significa não sentir pressão para comprar ovos de Páscoa, presente para o Dia dos Namorados, não ficar nem sabendo das “promoções imbatíveis”… Não assistir novela significa não saber a roupa que está na moda, a cor do esmalte do momento e os acessórios mais pedidos de uma determinada atriz famosa. E sem todas essas influências, passei a me preocupar em roupas que fiquem bem no meu corpo, independentemente da moda do momento.
  • depois que parei de assistir televisão, fiquei mais crítica e observadora. Comecei a ler notícias que antes não eram veiculadas na mídia, ou era passada de outra forma. E percebi como a mídia induz e (até mesmo) manipula as notícias. Notícias que leio pela internet de uma forma, é passada de outra forma pela televisão, ou simplesmente não é passada. Noticiam sobre coisas que julgo não ser importantes para desviar a atenção dos problemas importantes. Pode uma coisa dessas?
  • a maioria da mídia popular é de direita. Globo, Veja, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Abril, Record, Isto É, SBT… Aprendi a ler conteúdos de esquerda para saber os dois lados da história, para finalmente tirar a minha própria conclusão. Antes, eu assistia aos telejornais e interpretava aquilo como verdade absoluta. Hoje vejo que não é bem assim.

Já ouvi dizer que a televisão nos deixa mais burros… não posso afirmar que é uma verdade, mas no meu caso, após mais de 1 ano sem assistir televisão, percebo que estou muito mais atenta às coisas que acontecem ao meu redor.

Hoje eu procuro as notícias que julgo ser importantes para mim.

Sendo que antes, era a televisão que selecionava as notícias que julgava ser importante para mim.

~ Yuka ~

 

Auto-Conhecimento

Avalie: você gasta sua energia na causa ou na conseqüência?

Olá pessoal!

Queria compartilhar com vocês uma coisa que tenho percebido com uma certa frequência.

– As pessoas estão reclamando mais. –

Quando se reclama por muito tempo, reclamar vira costume, e é disso que temos que tomar cuidado.

E para tentar administrar melhor a minha vida (sem reclamar tanto), gosto muito de trabalhar com o conceito causa e conseqüência (causa e efeito / ação e reação).

Antes de fazer alguma coisa, sempre paro e penso: se é causa ou se é conseqüência.

Por exemplo: se percebo que tenho ficado irritada durante os meus dias, tento avaliar a causa da minha irritação. Não adianta fazer massagens, fazer terapia, tomar remédios se a causa da minha irritação é o trabalho. Enquanto não resolver a causa da irritação, não adianta gastar energia na conseqüência.

Quantas pessoas você conhece que está insatisfeita no relacionamento? Continuar com uma pessoa, mesmo não amando só para não se sentir sozinho? Pense assim: se quer ter como conseqüência uma família, precisa avaliar se está com a pessoa certa. Permanecer com uma pessoa que você não ama, só para não ficar sozinho pode até solucionar o problema de imediato, mas a longo prazo, estará sozinho, pois a chance de ter uma família unida diminui se não houver amor.

Quantas pessoas você conhece que reclama do salário baixo, mas anda de carrão, mora em um bairro caro, coloca os filhos numa escola cara, comendo em restaurantes toda semana (ou até mesmo todo dia)? Talvez o problema todo não seja o salário baixo (que nem é tão baixo assim), e sim o padrão de vida.

Para quebrar esse círculo, antes de mais nada, é muito importante fazer uma avaliação crítica do problema. Fazer diagnóstico se é causa ou consequência não é tão simples como parece. Exige paciência, pois muitas vezes não dá para distinguir com clareza a origem do problema.

~ Yuka ~

Minimalismo

A todos os leitores, o meu muito obrigada!

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Comecei escrevendo timidamente para este blog. Lembro que a insegurança ainda fazia parte do repertório. Os primeiros posts, meu marido revisava os textos pra mim. E se eu cometer um erro ortográfico grave? E se me ofenderem? E se eu ofender alguém sem querer? E se eu não estiver sendo coerente? E se…?

A gente muda com o tempo, muitas vezes para melhor. E esse blog é o que eu tenho de concreto dessa minha evolução como pessoa.

Posso dizer com certeza que o que fez diferença neste blog foram os leitores e seus comentários.

Recebo muitas palavras carinhosas, palavras de incentivo, de apoio, e isso tem sido uma surpresa muito agradável.

Lembro que um dia minha mãe perguntou sobre o que escrevia no blog. E respondi que escrevia coisas do dia-a-dia, desde observações da vida, algumas opiniões, até receitas gostosas, de como arrumei a despensa, enfim, escrevo sobre o meu dia-a-dia mesmo. A gente sorriu, porque o conteúdo é simples, nada robusto, mas falei toda orgulhosa que tinha vários seguidores.

Hoje o post é para vocês.

Gostaria de agradecer a companhia por essa jornada que venho caminhando.

Obrigada por ler o que escrevo. Por gastar tempo de vida de vocês para acompanhar este blog.

Entre tantos sites, tantos blogs, tantos noticiários, obrigada por escolher e acompanhar este blog tão simples e caseiro (mas escrito com muito amor, viu?).

Nesse mundo tão acelerado e de excessos, espero que cada um de vocês consigam desacelerar o coração e encontrem o equilíbrio para “viver sem pressa, para ter mais tempo para o essencial”.

~ Yuka ~

Minimalismo

Me desfiz e me libertei

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Me desfiz da bolsa da Victor Hugo… Pois descobri que essa marca não me representa.

Me desfiz da maleta de esmaltes… Descobri que era muito grande para a quantidade de esmaltes que tenho hoje.

Me desfiz de várias maquiagens… Só tenho 2 olhos, não preciso de 10 lápis para os olhos.

Me desfiz dos sapatos duros… Meus pés sustentam o peso do meu corpo, eles merecem algo confortável.

Esse ano está sendo o ano de despir de algumas marcas, alguns conceitos e de olhar mais para o meu interior, em busca do que realmente importa.

Não vejo necessidade de mostrar ou provar o que sou, nem do que sou capaz.

As pessoas do meu trabalho não têm ideia de que sou minimalista, não conhecem o meu estilo de vida, não sabem das minhas melhores qualidades, nem os meus piores defeitos. Não sabem que sou feliz com pouco.

Há alguns anos, uma colega que estudou comigo no colegial me encontrou em uma festa e ela começou a perguntar onde morava, se tinha carro, essas coisas. E a resposta que voltou foi: “Ai, como você é pobre!” Dei uma risada gostosa. E não falei nada. Não senti necessidade de argumentar.

Lembrem-se, as pessoas podem nos rotular, mas ninguém conhece a essência, nem o conteúdo, nem a bagagem que carregamos.

Outro dia me encontrei numa frase que inclusive valeu um post: O segredo da felicidade, é ser feliz em segredo. Perfeito!

~ Yuka ~

Minimalismo

Como ter uma cozinha com poucos objetos

A leitora Janaína havia me pedido na semana passada um post especial sobre como podemos ter cozinhas minimalistas, já que a cozinha (e o guarda-roupa) é um lugar onde geralmente acumulamos muitos itens.

Eu já andei destralhando meu guarda-roupa, esmaltes, sapatos, maquiagens, itens de papelaria, despensa, mas ainda não terminei 2 lugares da casa: a cozinha e o atelier (o atelier está organizado, mas ainda acho que posso reduzir bastante coisa).

Bom, vamos para a cozinha?

Vou tentar mostrar aqui, como eu me organizo nas louças, panelas da cozinha, copos, etc.

Para manter a ordem na cozinha, eu sempre me atento a estes detalhes aqui:

1.) Louças brancas, design simples, sem estampas. O colorido vem dos acessórios como toalha de mesa e jogo americano. Desta forma, acho mais fácil compor a mesa, não enjôo das estampas e todas as louças combinam com outras louças:

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Olha a xícara que eu usei para decorar a mesa do meu casamento. Escrevi neste post aqui.

2.) Os talheres também seguem o mesmo raciocínio:

design simples, sem desenho, sem relevo. Fácil de lavar, fácil de enxugar:

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3.) Gosto de travessas de madeira. Dá um charme danado na mesa, coloco frutas, saladas, pão:

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4.) As panelas encaixam uma na outra para não ocupar espaço:

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5.) As travessas também se encaixam uma na outra, não ocupando espaço. Uso para fazer bolinho de chuva, colocar salada, empanar alguma coisa, lavar arroz…:

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6.) Porta-temperos: pode parecer muitos temperos para alguns, mas uso todos eles com bastante frequência:

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7.) Cumbuquinhas que adivinhem? Também se encaixam uma na outra. Uso para colocar salada individual, suflê individual, sorvete, doces em geral, frutas cortadas, feijão em porção, farofa…:

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8.) Também tenho meus acessórios que adoro. Da esquerda para direita: amolador de faca (muito prático, comprei na Daiso), espremedor de limão, alholino (é o melhor espremedor de alho que alguém pode ter), pinholino (para descascar pinhão), termômetro para saber se o ovo está cozido, descascador de legumes (também comprei na Daiso), espátula pão-duro (da Daiso):

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9.) Aqui tem o galheteiro e o porta-guardanapo. Comprei em períodos diferentes, mas sempre tento comprar algo com design simples:

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10.) As toalhas de mesa:

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11.) E os jogos americanos:

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Ainda tenho mais coisas como eletroportáteis, frigideiras, copos, enfim, não deu para mostrar tudo, senão o post iria ficar muito pesado, mas espero que tenha dado para entender a minha sistemática. Geralmente compro louças brancas e acessórios coloridos. Dificilmente uso um objeto somente para um único uso. Tento analisar os objetos com muito carinho para utilizar para outros fins, como escrevi neste post aqui. Potes, travessas e assadeiras encaixam uma na outra como assadeiras.

Ah, uma coisa muito importante. Eu não tenho louças diferentes para visitas e louças para o dia a dia. Uso a melhor louça para servir a minha família. Uso as toalhas de mesa mais bonitas para o dia a dia. Ou seja, eu não costumo guardar nada para ser usado depois.

Acho que é isso.

Beijos.

~  Yuka ~

Auto-Conhecimento

Por uma vida menos gourmet

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O conceito food truck, que era para oferecer comida boa a um preço camarada, virou gourmet. Duas pessoas gastam em torno de R$80,00 (lanche e refrigerante) nos food trucks espalhados pela cidade de São Paulo. E detalhe, come-se em pé.

Os apartamentos também viraram gourmet, com cozinha gourmet, varanda gourmet e espaço gourmet.

As pipocas caramelizadas e o brigadeiro gourmet com chocolate belga.

A gourmetização também chegou no café. Fico impressionada com a criatividade de adjetivos utilizados para descrever as cápsulas de café para enobrecer (e muitas vezes encarecer) o nosso café “blend de Arábicas da Colômbia finos e individualmente torrados, desenvolve uma acidez suave, com notas típicas de frutas vermelhas e vinho”…

As papinhas para bebê também viraram gourmet. Agora tem versão orgânica, light…

Apesar dos excessos de gourmetização, tento seguir o caminho contrário, valorizando a simplicidade.

Tenho um cargo de diretoria onde trabalho, mas vou ao trabalho de transporte público. Também não uso carro oficial da instituição (apesar de estar disponível) quando vou a outra filial, vou de ônibus.

Levo minha marmita todos os dias para almoçar.

Na minha sala, gosto de ficar descalça durante o expediente de trabalho.

Enquanto meus colegas usam Pandora e Vivara, me auto-denomino a “rainha da 25 de março”.

Não vejo necessidade de igualar um padrão de vida só para me encaixar no grupo ou de gourmetizar a vida só para tentar mostrar aos outros que a vida pode ser melhor que a do colega.

Vivemos um período em que muito se valoriza a gourmetização da vida cotidiana e excesso de exibicionismo ao invés da simplicidade da vida.

Se não tivéssemos a quem mostrar ou contar, será que continuaríamos comprando uma roupa cara e confortável ou pagaríamos uma roupa pela metade do preço, igualmente confortável?

Será que teríamos aquele carrão que apertou o orçamento familiar ou compraríamos um carro popular que atende a necessidade de ir e vir?

Será que continuaríamos comprando jóias se não pudéssemos mostrar para ninguém?

São perguntas que devemos fazer a nós mesmos. E podemos nos surpreender com as respostas, ao perceber que muito do que fazemos é para tentar impressionar os outros.

~ Yuka ~

Do It Yourself

DIY porta-jóias (porta-bijuterias) utilizando caixa organizadora

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Oi pessoal.

Hoje eu gostaria de compartilhar com vocês o porta-bijuterias que fiz para mim.

Há tempos eu estava querendo comprar um, cheguei a pesquisar em várias lojas, mas sempre desanimava quando olhava o preço.

Lembrei que tinha umas caixas organizadoras sem uso no fundo do guarda-roupa e alguns feltros sobrando.

Olha só como eu fiz:

DIY porta joias 1
Aqui está a caixa organizadora vazia.
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Dei uma boa limpada para tirar a poeira.
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Procurei um pedaço de feltro, na cor rosa.
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Cortei em tiras da largura das divisórias.
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Não há medida certa em relação ao comprimento da tira. Fui enrolando até chegar ao tamanho desejado.
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Coloquei três “enroladinhos” em cada divisória.
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Como estas duas divisórias têm uma saliência, resolvi encapar de outra forma, colocando fibra sintética e depois um pedaço de feltro por cima.
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Fiz um enroladinho desta forma e acomodei em cima da fibra sintética.
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Ficou desta forma.
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Com os brincos, anéis e pulseiras.

~ Yuka ~

 

Minimalismo

O exercício de viver com menos

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Digo exercício, porque viver com menos é uma escolha que fazemos diariamente.

Viver com menos não é uma tarefa fácil. Significa viver contra a maré.

Além das propagandas de televisão, internet, outdoor, revistas, há as propagandas ditas “silenciosas”. Uma simples ida ao supermercado pode ser uma tentação: uma embalagem colorida para chamar a atenção das crianças (e também dos adultos), uma promoção leve 3 pague 2, enfim, uma infinidade de oportunidades para “viver com mais”.

Não podemos esquecer das opiniões dos familiares, amigos e colegas, no estilo “pra que ter de graça se podemos pagar?”.

Quando decidimos viver com menos, as escolhas vão se tornando cada vez mais fáceis, pois são poucas as decisões que devemos tomar.

Vou dar um exemplo para tornar mais fácil o que estou querendo dizer.

Se ao invés de eu comprar um carrinho de bebê muito mais equipado do que a minha necessidade, o que acontece? Provavelmente vou desembolsar uns R$3.000,00. Se eu tivesse um carro, provavelmente teria que trocar de carro com um porta-malas maior. Um carro maior gasta mais gasolina. O IPVA vai aumentar, inclusive o seguro, etc. Com um carro novo e maior, vou parar de estacionar na rua e começar a pagar estacionamento.

Viu que uma simples decisão de comprar algo inocente pode desencadear uma série de fatores?

Antes de decidir viver com menos, eu tinha muitas roupas, muitos sapatos, bolsas e maquiagens, mas parecia que nunca era suficiente. Sempre queria comprar mais e mais.

Tinha uma ânsia por espaço, queria um guarda-roupa maior, uma sapateira maior, uma estante maior, uma casa maior. Perdia um tempinho de manhã escolhendo roupas, combinar sapatos com bolsas, acessórios etc.

Quando parei para analisar cada objeto que eu tinha, percebi que eu tinha muitas coisas que não utilizava e também muitas peças parecidas. Ou seja, eu não precisava de mais coisas, muito menos de mais espaço. Eu precisava organizar a minha vida e aprender a admitir que eu já tinha o suficiente.

Ter reduzido meus pertences para um número que é confortável pra mim foi libertador, porque hoje eu sei o que eu preciso e o que não preciso.

~ Yuka ~

Minimalismo

De quantos sapatos eu preciso -post 2

Em dezembro de 2013, eu publiquei um post dos meus sapatos. Na época, eu tinha 17 pares de sapatos (incluindo sandália, bota, chinelo e tênis).

Eu percebi que tinha vários sapatos de cores iguais, como 4 sapatos pretos, 2 sapatos bege, 2 botas, e por aí vai.

Depois de 2 anos e meio, ainda estou terminando de usar alguns sapatos daquele período, mas já consegui reduzir bem. Hoje tenho 10 sapatos:

scarpin preto

scarpin bege

sapatilha oncinha

sapatilha preta

sapatilha pink

sandália caramelo

bota de cano curto

bota de cano longo

tênis

chinelo
Esse chinelo continua na luta. Já até troquei a tira, como falei neste post aqui.

Claro que existem pessoas que tem menos sapatos do que eu, mas acho que eu consegui achar a quantidade e variedade ideal pra mim.

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~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Seja feliz em silêncio

felicidade em segredo

Por muitas vezes meu marido insistiu para que eu divulgasse esse blog entre o círculo de amigos que nós temos. Em todas as vezes eu recusei.

Uma revista já entrou em contato comigo para pedir uma reportagem sobre pessoas que levam uma vida minimalista em cidades grandes. Eu aceitaria, desde que não tirassem minha foto, nem divulgassem meu nome completo. A revista não aceitou as minhas condições e pra mim estava tudo bem. Prefiro continuar no anonimato.

Pra mim, esse blog é um pequeno tesouro. É onde me encontro e encontro pessoas parecidas comigo. Não tenho necessidade de divulgar, nem de ser conhecida, ou reconhecida.

Poucas pessoas do meu convívio sabem que tenho este blog. Poucas pessoas sabem que levo um estilo minimalista. Poucas pessoas sabem que guardo dinheiro. Poucas pessoas sabem que sou feliz com pouco. Poucas pessoas sabem da minha felicidade.

Vivemos num mundo onde tirar uma selfie e postar nas redes sociais para mostrar (ou provar) como é descolada/amada/inteligente/sofisticada/rica virou normal.

A cada ano que passa, tenho a absoluta certeza de que o segredo da felicidade, é ser feliz em silêncio.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Você complica sua vida?

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Como vocês sabem, estou tentando descomplicar cada vez mais a minha vida e a rotina que me cerca. Tenho avaliado que muitas das nossas dores de cabeça e falta de tempo vêm das decisões erradas que tomamos ao longo do dia de forma inocente e muitas vezes inconsciente.

Um simples passeio por uma loja de enxovais para cama, mesa e banho pode trazer mais trabalho no seu dia-a-dia como pode ler neste post.

A compra de um lindo carrinho de bebê super equipado pode fazer com que o carro precise ser trocado (por um modelo com um porta malas maior), pagar um IPVA mais caro, um seguro mais caro, ter um gasto maior de gasolina, mais dívidas.

Comprar roupas de tecido chatinho vai fazer com que eu passe mais tempo com o ferro de passar roupa.

Casas muito decoradas com bibelôs, lembrancinhas de viagens, objetos de decoração pode ser lindo. Mas haja paninhos para tirar a poeira de tudo.

É um exercício tentar simplificar a rotina, sem prejudicar o resultado final.

Tenho feito algumas coisas que podem até deixar algumas pessoas de cabelo em pé, mas é inegável que minha vida anda leve mesmo com uma bebê em casa.

– Muitas das minhas roupas não precisam ser passadas a ferro, pois são peças de tecido molinho que não amassam. Roupas que fico em casa também não são passadas.

– Também não passo toalhas de banho, lençol, fronhas, panos de prato.

– Quando lavo as cortinas, protejo os ilhoses em um saco e coloco na máquina de lavar roupa. A máquina lava, enxagua e centrifuga pra mim. Ao invés de estender no varal, eu já coloco a cortina de volta no bastão para secar desse jeito e abro bem as janelas para arejar. O próprio peso da cortina úmida vai deixando o tecido bem esticado (essa eu aprendi com a minha mãe).

– Sempre que for lavar a louça, eu guardo a louça anterior, pois geralmente está seca ou quase seca. Desta forma, o próprio tempo faz o trabalho de enxugar as louças.

– Também decidi gostar das pessoas que gostam de mim, já que ficar agradando pessoas que nem gostam tanto de mim era muito cansativo. Hoje eu penso assim, se a pessoa fica brava comigo ou não faz questão da minha amizade, quem está perdendo é a pessoa, porque eu sei que sou uma pessoa super legal e muito amiga. Depois que passei a pensar desta forma, parei de ficar chateada, ou magoada. É um direito que a pessoa tem, mas reservo o meu direito de ser indiferente também.

– Eu tenho um vestido lindo, de tecido super leve. Toda vez que bate um vento ou pegava o metrô, tinha que segurar a barra da saia para não levantar. Até que comecei a colocar um shortinho preto. Pronto! Eliminei uma preocupação.

– Se o mercado está caro (e está mesmo!), ao invés de reclamar, eu prefiro analisar de que forma posso gastar o mesmo valor sem comprometer na variedade e qualidade dos alimentos.

– Se o metrô aumentou, faço algumas contas até descobrir que o bilhete mensal não sofreu reajustes, passando a compensar e muito no meu caso. Pequenos trechos que eu costumava fazer a pé, agora faço de metrô, e ainda economizo tempo.

– Se percebo problemas no meu serviço, tento resolver o problema, mas quando vejo que as decisões não dependem de mim, paro de me preocupar e me preparo para adaptar à nova situação.

Sabe, são esses pequenos incômodos do dia-a-dia que eu tento resolver. E quando percebo, a minha vida está mais leve.

Parecem ser pequenas tarefas, pequenas preocupações, que quando juntas, tem um poder de nos deixar com rugas no rosto.

A gente tem o costume de falar que a vida é complicada demais. Mas já parou para pensar que muitas vezes somos nós que complicamos a vida?

~ Yuka ~

Do It Yourself

Festa de aniversário minimalista em casa: aniversário de 1 ano

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Acho muito legal festas minimalistas, com poucos convidados e poucos enfeites, como já havia comentado neste post. Inclusive, o meu casamento foi minimalista também.

Esses dias foi o aniversário de 1 ano da minha querida filha. Fizemos uma festa pequena em casa, apenas para os mais chegados (total de 8 pessoas).

Foi muito bom, minha filha não se assustou com as pessoas, foi no colo de todo mundo, se divertiu com os brinquedinhos novos, e até bateu palmas na hora de cantar o parabéns. Foi uma festa pensada para ela.

Fizemos o bolo, os doces, mas encomendamos os salgados. Tudo muito simples, mas feito com muito carinho.

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Comprei bexiga e grudei com fita crepe no teto.

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Bolo kitkat feito por mim e pelo meu marido.

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Copinhos de brigadeiro.
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Um pouco de gomas coloridas para colorir a mesa.
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E sachêzinho de gaveta como lembrancinha.

Eu já tinha o prato para bolo e também as caixinhas em MDF (que aliás são ótimas para festas). Acho bom ter essas peças em casa porque vira um acessório coringa na hora de receber visitas. Como vê na foto, dá para usar de duas formas, como caixinha ou com ele virado ao contrário.

Essas caixas são tão úteis que tenho uma na bancada do banheiro, no hall de entrada, no criado mudo e em cima da mesa de jantar como porta-remédio. Até escrevi um post especial sobre essas caixinhas.

Mas veja, eu e meu marido temos a característica de sermos reservados em relação à vida pessoal. Por isso uma festa minimalista cai como uma luva para o nosso estilo de vida.

Se esse não é o seu caso, se você gosta de animação, pessoas, festas grandes, faça uma festa grande, desde que isso seja a vontade sua, e não dos outros. O importante é identificar o que é essencial para você.

~ Yuka ~

 

 

Dinheiro, IF e FIRE

Gastos dos 7 meses aos 12 meses

Dando continuidade ao post “O que custa mais caro: ter um filho ou a vaidade dos pais?”, quero compartilhar com vocês como foram os gastos da minha filha, dos 7 meses ao 12 meses.

  • FRALDAS: Continuei usando as fraldas que ganhei no chá-de-bebê, por isso não tive gastos com fraldas por enquanto.
  • CADEIRINHA PORTÁTIL PARA ALIMENTAÇÃO: comprei o modelo portátil da Fisher-Price, pois minha casa é pequena. Muito bom, compacta, dá para instalar em vários tipos de cadeira. Possibilita tirar a bandeja, regular a inclinação e altura. Outro dia recebi a visita de uma criança de 3 anos que usou o cadeirão tranquilamente para almoçarmos todos juntos na mesa. Uma nova custa R$600,00. Eu comprei uma usada em ótimo estado por R$130,00.

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  • ITENS DE SEGURANÇA PARA CASA: protetor de tomada, protetor de quina para os móveis e trava para gavetas e vaso sanitário. A minha filha é muito curiosa, e sem esses itens, achei que seria arriscado.
  • REMÉDIOS: como todo bebê que começa a frequentar a creche, ela já teve gripe, virose, diarréia, conjuntivite. Então comprei remédios para ela.
  • ROUPAS: ainda estou usando as roupas que ela ganhou.
  • BRINQUEDOS: outro item que ainda não estou tendo gastos. Ela brinca com uma colher, panela, potes, escova de dente, lata de leite vazia, caixa de papelão, tudo vira brinquedo para ela. O que andei comprando foram livros infantis, pois vejo que ela adora livros.
  • ARTIGOS DE HIGIENE: como limpo o bumbum dela com algodão molhado, compro rolos de algodão para depois cortar, sabonete e xampu, dedeira para limpar os dentinhos.
  • MAMADEIRA, COPO DE TREINAMENTO E POTE TÉRMICO:
  • SAPATO
  • CADEIRA PARA CARRO: a partir de 12 meses, parece que aposentamos o bebê conforto para usar outro modelo de cadeira. Eu ganhei um usado da minha prima, para instalar no carro da minha mãe.

Como vê, ainda não tive tantos gastos com a minha filha.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Resenha: Decomposer, a composteira doméstica elétrica da Trasix

Olha eu aqui insistindo na história da composteira

Pelo título do post deu pra perceber que eu ainda não desisti.

Ao fazer uma busca no Google por uma composteira doméstica, surgiram várias composteiras elétricas, o que me pareceu que esta prática já é bastante difundida no Japão. Empresas como Panasonic, Hitachi etc já possuem modelos de composteira elétrica há pelo menos 10 anos.

Muitas pessoas até diriam que é bobagem gastar dinheiro com isso, para eu tentar a composteira tradicional. Já tentei diversas vezes, algumas vezes compartilhada aqui no blog, e eu nunca consegui. Era muito bicho, muita larva, cheiro de lixo e eu tinha nojo demais. Desisti por diversas vezes, mas depois de alguns meses, tomava coragem para enfrentar mais uma vez a jornada da compostagem. Até que desisti… em partes.

Foi por acaso que descobri o Decomposer, a composteira elétrica da Trasix e depois de muito pensar, ficar em dúvida, convenci o marido a alugarmos por 2 meses. Achei melhor alugar antes de comprar, pois o preço é bem salgado.

Aqui está a composteira instalada na varanda do nosso apartamento. A instalação é bem fácil, só precisa de uma tomada.
Aqui está a composteira instalada na varanda do nosso apartamento. A instalação é bem fácil, só precisa de uma tomada.

A composteira tem uma pá giratória que mistura o composto e aquece a uma temperatura suficiente para que os micro-organismos se multipliquem. São esses micro-organismos que transformam restos de alimentos em adubo em menos de 24 horas. Posso jogar qualquer tipo de comida como feijão, sopa, pão, frutas, ovos, carnes, osso pequeno de frango, etc. Resumindo, tudo o que a gente consegue comer, pode descartar na composteira.

A ideia de jogar o lixo orgânico em uma composteira elétrica que simula uma lixeira é maravilhosa e muito prática.

Nosso lixo orgânico reduziu para zero, e basicamente temos 3 grandes tipos de lixo: os recicláveis (vidro, plástico, papel, etc), lixo do banheiro e os resíduos orgânicos.

Faz 2 meses que a lixeira da cozinha está vazia.

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Aqui estão as cascas de pepino e cenoura, só para mostrar pra vocês.
Aqui estão as cascas de pepino e cenoura, só para mostrar pra vocês.

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E depois de 24 horas vira esse pozinho seco, parece uma serragem.
E depois de 24 horas vira esse pozinho seco, parece uma serragem.

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Esses resíduos orgânicos podem ser utilizados como adubo na proporção 7 de terra para 1 de adubo. Levo um pouco desse adubo para a horta de onde eu trabalho e também dou de presente para as pessoas que tem interesse em receber.

Esta composteira tem 2 poréns:

1.) É relativamente grande para ser colocada dentro de um apartamento. Para quem mora em casa, recomendo este produto, pois é viciante saber que o lixo orgânico vira adubo para as plantas. Agora, para quem mora em apartamento pode ser um pouco complicado.

2.) O cheiro é um pouco forte, principalmente quando coloco resíduos como carne e ossos. Nessa hora achei que não fosse aguentar o cheiro de ração molhada. A sorte é que tenho uma varanda grande onde pude deixar a composteira. Com o passar dos dias o cheiro foi diminuindo consideravelmente, talvez porque a serragem já fica bem seca. A única umidade que entra é a do alimento que eu jogo 1 vez por dia.

Após esta experiência, decidi que vou esperar a Panasonic trazer a composteira para o Brasil. As marcas japonesas não utilizam micro-organismos, elas simplesmente desidratam os alimentos até virar pó. Dizem que esse processo dura em torno de 1 hora, o cheiro é bem menos característico e o ponto forte é que tem o tamanho de uma lixeira tradicional. Para apartamentos pequenos é o ideal.

Essa é a composteira elétrica da Panasonic. Lembra muito uma lixeira pequena.
Essa é a composteira elétrica da Panasonic. Lembra muito uma lixeira pequena.

Outro dia fiquei sabendo pela minha mãe que o vaso sanitário hi-tech-ultra-moderno-do-Japão já chegou no Brasil.

Quem sabe a composteira elétrica também não começa a ser comercializada aqui em alguns anos?

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Ter imaginação é um exercício para o cérebro

Fonte: pinterest
Fonte: pinterest

A minha filha ainda é pequena demais para entender o que é o consumismo, mas gosto de mostrar para ela as minhas “invenções”. Uma garrafinha vazia com várias pedras de bijuteria dá um efeito lindo e vira um chocalho. Alterno o tamanho das garrafas e o conteúdo para ter barulhos diferentes, com arroz, milho, feijão…

Gosto de imaginar que ao me ver criando coisas a partir do nada, ela também irá aprender a se divertir usando a imaginação.

As crianças de hoje estão muito acomodadas em serem servidas. Os adultos precisam entretê-las o tempo todo. Um videogame, assistir televisão, mexer no celular, ter palhaços em festa…

Claro que não dá pra isolar os nossos filhos da realidade tecnológica existente hoje, mas se eu puder prolongar a infância, já vou ficar feliz.

Reclamamos de que as crianças de hoje não sabem brincar sozinhas, que estão viciadas em televisão, vídeo game e celular. Será que são as crianças ou somos nós que incentivamos? Outro dia o filho da minha prima que tem 6 anos veio fazer uma visita em casa. Quando chegou a hora de ir embora, ele disse que tinha gostado de um brinquedo da minha filha e veio me pedir todo envergonhado. Sabe o que ele queria? Uma garrafa vazia com um pouco de milho cru. Era esse o brinquedo que ele tinha gostado tanto e veio me pedir. As crianças de hoje continuam sendo crianças.

Brincar de bolinha de sabão, de seguir as formigas, pegar um cabo de vassoura e lençol e transformar em uma cabana, jogar bola, brincar de esconde-esconde, um graveto que vira varinha de condão, uma caixa vazia vira um carrinho, criar castelos de areia, brincar de adivinhar o formato das nuvens…

Perceberam que tudo o que falei não envolve dinheiro? Não gastar dinheiro se torna consequência das coisas que acredito.

E também porque meu lema é “comprar é mais fácil, criar é muito mais difícil”.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Sabedoria do Mujica

Esse vídeo não é recente, mas uma frase que o ex-presidente do Uruguai falou não sai da minha cabeça…

“Quando compro algo, não pagamos com dinheiro. Pagamos com o tempo de vida que tivemos de gastar para ter aquele dinheiro.”

O vídeo todo é uma lição de vida… Uma verdade que dói no peito. Profundo e sincero. Vale a pena assistir.

“A forma como vivemos e nossos valores são a expressão da sociedade na qual vivemos.

E a gente se agarra a isso.

Não digo isso por ser presidente do Uruguai hoje.

Penso muito sobre isso.

Passei mais de dez anos na solitária.

Tive tempo… em 7 anos nem sequer li um livro.

Tive muito tempo para pensar.

E descobri o seguinte.

Ou você é feliz com pouco, com pouca bagagem, pois a felicidade está em você.

Ou não consegue nada.

Isso não é apologia da pobreza, mas da sobriedade.

Só que inventamos uma sociedade de consumo e a economia tem de crescer ou acontece uma tragédia.

Inventamos uma montanha de consumos supérfluos.

Compra-se e descarta-se.

Mas o que se gasta é tempo de vida.

Quando compro algo,

Não pagamos com dinheiro.

Pagamos com o tempo de vida que tivemos de gastar para ter aquele dinheiro.

Mas tem um detalhe.

Tudo se compra, menos a vida.

A vida se gasta.

E é lamentável desperdiçar a vida para perder a liberdade.”

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O machismo começa na infância?

criança brincando de passar roupa

Sempre ouço amigas e colegas reclamando que os maridos não ajudam em casa. Ou que até ajuda, mas a divisão das tarefas não é tão equilibrada, sempre pesando mais para o lado da mulher.

Já parou para pensar que talvez isso possa ser uma consequência das nossas atitudes?

Toda vez que uma criança do sexo masculino é reprimida pelos familiares ou amigos de brincar de casinha, de pentear o cabelo de uma boneca, vesti-la, segura-la no colo, coloca-la para ninar, brincar de passar roupa, andar com carrinho de supermercado, etc., intimamente, estamos falando que estas atividades não são adequadas para um homem, e sim, são tarefas exclusivas da mulher.

Esta criança cresce aprendendo de que não pode gostar de rosa, de flores e de laços. E cresce sabendo que há distinção de tarefas para homens e mulheres.

Ao definir tarefas desta forma, eu acredito que a chance desta criança se tornar um homem que não irá ajudar nas tarefas de casa serão maiores.

Imagine comigo: um menino que brinca de boneca pode se transformar em um futuro pai que dará colo para o seu filho. Um menino que brinca de fazer trancinhas nas bonecas, saberá naturalmente fazer tranças no cabelo da sua filha. Um menino que brinca de passar a roupa e limpar a casa, aprende desde pequeno que essas tarefas não são exclusivamente femininas. São tarefas dos dois.

Nós impomos que menino vista azul e menina rosa. Que menino brinca de carrinho e a menina de boneca. Que menino tenha uma caixa de ferramentas e a menina um kit de panelas. São estereótipos criados há muitos anos e continuamos sustentando, e pagamos um preço muito alto depois.

Será que estamos colaborando para perpetuar uma sociedade machista? Precisamos avaliar com carinho, pois a infância é o primeiro passo onde podemos mudar essa percepção.

Aqui em casa quem tem habilidade para pintar parede, trocar o chuveiro, montar um móvel, usar a serrote e a furadeira sou eu.

Já o meu marido é muito caprichoso nas tarefas de casa como lavar o banheiro, limpar a casa, lavar a louça, etc.

Ele não é menos homem por gostar de uma vassoura, nem eu sou menos mulher por ter uma caixa de ferramentas. Tentamos não criar estereótipos. Cada um executa o que faz de melhor.

Quem sabe não chegou a hora de dar uma boneca para o seu filho? Ou um carrinho para a sua filha?

~ Yuka ~

Minimalismo

Minimalismo como estilo de vida

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Já se passaram pelo menos 3 anos desde que passei a ter um estilo de vida minimalista. E desde então, percebo uma evolução no meu modo de viver e de pensar. Basicamente passei por estas fases abaixo, nesta ordem:

DESTRALHAR OBJETOS:

Tudo se iniciou com a arrumação mais complexa da casa. Comecei a entender que cada objeto deveria ter a sua “casa”, só assim para conseguir manter a ordem. O molho de chave deveria ficar perto da porta, a sapateira deveria ficar na entrada do apartamento, cada sapato deveria ter o seu espaço reservado e não um sobre o outro, etc. Analisei o meu comportamento para me auxiliar na arrumação (se a minha bolsa ficava no chão ao lado do sofá, deveria ter um cesto para acomoda-la melhor). Passei a destralhar roupas, sapatos, bolsas, livros, pequenos objetos, maquiagemperfumes, esmaltes e decidi que não iria mais acumular itens desnecessariamente. Aprendi a recusar brindes, aprendi a doar presentes que não são do meu agrado e a ser menos materialista. Os objetos começaram a reduzir e com isso as tarefas de casa também. Menos móveis = menos poeira = mais fácil de limpar.

TELEVISÃO: 

A internet ajudou muito, e com isso passei a assistir cada vez menos televisão. Hoje, a televisão só é ligada para assistir filmes e seriados. Não assistir televisão me fez ganhar tempo (principalmente por causa dos intervalos comerciais) e percebi que os desejos e a vontade de comprar também diminuíram, muito provavelmente por causa das propagandas e comerciais que não assistia.

CONSUMO:

Passei a avaliar melhor o meu consumo. Passei a não ter tanta dó de gastar dinheiro em itens que julgava ser de qualidade. A durabilidade dos itens começou a aumentar.

MODA:

Deve ser por conta da idade, mas não ligo muito mais para a moda do momento. Prefiro roupas com caimento bom e que combinem com o meu estilo. Compro hoje roupas melhores, um pouco mais caras, mas que possuem durabilidade maior.

PESSOAS:

Já não ligo muito para a opinião das pessoas. E decidi que vou gostar das pessoas que gostam de mim. Não tento agradar pessoas que não gostam de mim, e não gasto meu tempo com pessoas tóxicas.

PLANEJAMENTO:

Como o tempo começou a sobrar (não saindo com pessoas tóxicas, não tirando poeira de móveis que não existiam mais, não perdendo tempo procurando coisas pra comprar etc) passei a fazer planejamento do que eu queria fazer daqui a 1 ano, daqui a 3 anos, 5 anos, 20 anos e 30 anos. Parece ser difícil, mas é muito gostoso planejar. Com o planejamento em mãos, soube qual seria o próximo passo que teria que dar para alcançar o meu planejamento.

ALIMENTAÇÃO:

A alimentação também melhorou. Organizei a despensa e a geladeira, e com isso passei a jogar menos comida no lixo. A alimentação da família mudou. De comidas enlatadas passei para a comida caseira. Frutas e legumes não faltam na geladeira e comecei a incluir alguns alimentos orgânicos.

SUSTENTABILIDADE:

A composteira não deu certo, mas hoje separamos lixo para reciclar, reutilizamos vários produtos ao invés de comprar itens novos, consertamos para utilizar por mais tempo, e também passamos a comprar alguns itens de segunda mão.

FINANÇAS:

Como já era de se esperar, a economia foi grande. Economizamos evitando o desperdício de alimentos, nas roupas que comprávamos a cada estação, nos lançamentos de alguns produtos, presentes de aniversário de pessoas que nem tínhamos tanto amizade, TV a cabo, etc. Hoje, poupamos mais de 50% do nosso salário.
PRIORIZAR: 

Começamos a priorizar algumas coisas, como momentos em família, conforto, lazer, experiências novas, não trabalhar mais que 8 horas por dia (focar durante o expediente de trabalho para não precisar fazer hora extra), dormir mais cedo, etc.

SIMPLIFICAR:

Ao invés de comprar qualquer produto pela marca por achar que valia o preço, passei a analisar de forma mais consciente a origem dos produtos, onde é fabricado, o preço e a durabilidade. As receitas culinárias ficaram mais simples para ganhar tempo, as roupas ficaram mais simples, os móveis da casa possuem linhas retas e simples, cores simples.

Ainda há muito caminho para percorrer. Todo esse percurso é um caminho sem volta e um processo contínuo.

Mas tenho reparado que quem se encanta com o estilo minimalista, dificilmente volta a ser o que era. Hoje sou uma pessoa mais consciente, com opiniões mais fortes. Uma pessoa completamente diferente de 3 anos atrás.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Cada escolha uma renúncia

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Hoje gostaria de falar sobre as escolhas da nossa vida.

Não sei se já pararam para pensar que quando escolhemos um caminho a percorrer, renunciamos aos outros caminhos existentes?

As pessoas me perguntam como eu consigo juntar dinheiro, como eu consigo viajar com frequência, como eu consegui quitar meu apartamento tão rápido.

E quando eu começo a explicar de que forma consegui juntar dinheiro, geralmente volta uma resposta malcriada assim:

“Ah, mas se eu também colocasse meu filho na creche pública, se também não tivesse carro, se também não tivesse TV a cabo, se também morasse num apartamento de 1 dormitório como você, eu também conseguiria juntar dinheiro.”

Pois é. Para todas as escolhas que fiz, houveram inúmeras renúncias. Só que as pessoas no geral querem juntar dinheiro, mas não querem renunciar a nada. A culpa geralmente é do salário baixo, nunca do estilo de vida que leva.

Não sei quantas vezes imaginei que se tivesse um carro as coisas seriam mais fáceis? Ou quantas vezes me imaginei em uma casa um pouco maior com alguns cachorros correndo pelo quintal? Mas daí eu lembro que antes disso tudo acontecer, precisávamos ter uma segurança financeira. E para isso, tivemos que renunciar a várias coisas. Não é uma decisão tão simples, mas achamos mais importante poupar agora que os filhos são pequenos, pois sabemos que quando eles crescerem, os gastos tendem a aumentar.

Acredito que a oportunidade que temos para juntar dinheiro é agora. Agora que minha filha ainda não reclama se usa roupa ganhada, que não tem mesada, que não tem viagens com as amigas, que ela ainda não me pede um curso de inglês ou de violino, cursinho, etc.

Pagamos um preço por essas escolhas. A cada coisa nova que entra em casa (um carrinho de bebê, uma banheira, um brinquedo um pouco maior), é uma luta para achar um cantinho sem que a casa fique com ar bagunçado. Precisamos participar ativamente das reuniões dos pais para colaborar com o desenvolvimento educacional das nossas crianças na creche (o que eu acho fantástico, diga-se de passagem). Cada passeio que fazemos tem que ser planejado com muita antecedência para nada dar nada errado, já que não temos carro.

O segredo todo está em ver o lado bom das escolhas que fazemos.

Um apartamento pequeno? Poucos objetos para limpar, fácil de organizar, fica aconchegante, condomínio baixo, IPTU baixo…

Não tenho carro? Não preciso pagar estacionamento, não preciso procurar vaga para estacionar, pagar IPVA, seguro obrigatório…

Por isso na hora em que percebermos que alguém tem algo que não temos, não podemos nos esquecer de que existe uma probabilidade grande daquela pessoa ter renunciado a algo (de que muitas vezes não estamos dispostos a renunciar).

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

20 coisas onde parei de gastar dinheiro

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Outro dia estava pensando em quantas coisas deixei de comprar porque não vejo mais necessidade… E essa lista têm aumentado com o tempo. Vejam só:

1.) TV a cabo:

Gastava um bom dinheiro mensalmente na TV a cabo até que um dia caiu a ficha de que eu não assistia muita televisão. Sentava no sofá e nunca conseguia assistir nenhum programa ou filme do começo, e ficava trocando de canal em canal para tentar assistir alguma coisa do início.

2.) Assinatura de revistas:

Desde 2004, não assino mais nenhuma revista. Acesso jornais e revistas pela internet.

3.) Taxa de administração de banco:

Eles não cobram muito, é verdade. Mas se somar a taxa de administração de todos os meses do ano, mais a anuidade do cartão de crédito, dá uma soma considerável por ano. Conversei com o gerente e hoje estou isenta destas taxas.

4.) Anuidade do cartão de crédito:

Converse com o seu gerente. Também estou isenta desta anuidade.

5.) Garantia estendida:

Sempre achei que se é para um produto quebrar, ele vai quebrar antes do primeiro ano. Nunca paguei garantia estendida, pois pra mim é gastar dinheiro desnecessariamente.

6.) Garrafa de água:

Todo lugar que eu vou, levo sempre a minha garrafa de água.

7.) Jóias:

Nem sei se pode ser considerado como jóia, mas a única jóia que tenho é a aliança que meu marido me deu de casamento e um anel que minha mãe me deu de presente. Não compro jóias, é um simbolismo que não ligo.

8.) Roupa da moda:

Não acompanho a moda, tento sempre comprar roupas que tenham bom caimento para o meu corpo, independentemente da moda, como uma calça alfaiataria, uma blusa com corte sequinho, etc.

9.) Manicure:

Fui na manicure 1 vez e achei que eu faço melhor que as moças (olha a humildade da pessoa rsrs). Depois disso, eu mesma passei a fazer as unhas.

10.) Pequenos ajustes em roupas:

Vocês já estão carecas de saber que eu tenho uma máquina de costura. Não sei costurar roupas (ainda), mas pequenos ajustes eu aprendi a fazer assistindo o YouTube.

11.) Bilhete de loteria:

Eu compro os bilhetes de loteria quando estes estão muito acumulados, isso dá umas 3 vezes por ano. Não compro semanalmente, prefiro guardar o meu dinheiro.

12.) Locadora de filmes:

Como eu assino a Netflix, não alugo filmes em locadoras.

13.) Black Fraude:

Olha, até tentei acompanhar o preço de um novo notebook, pois o que eu tenho está bem velhinho, mas tenho que concordar, é uma fraude mesmo. Os preços não tiveram desconto significativo.

14.) Presentes desnecessários:

Antes eu comprava presente de aniversário para as pessoas mais próximas, mas com o tempo fui percebendo que eu dava os presentes, mas nunca ganhava presentes. Hoje, só dou presentes para a minha mãe e para a minha sogra.

15.) Lembrança de viagens:

Outra coisa que parei de comprar com o tempo. Eu tenho o costume de viajar todo ano, e no início, comprava lembrancinha para todo mundo. E essas lembrancinhas davam uma soma considerável na viagem. Parei, né?

16.) Absorvente íntimo:

Já contei aqui que eu morro de amores pelo meu coletor menstrual.

17.) Sabão em pedra e detergente:

Eu aprendi a reciclar o óleo usado para produzir sabão em pedra. Antes tinha bastante desconfiança em relação a sabão caseiro, mas depois do “teste de qualidade” do meu marido, passamos a usar sabão em pedra feito em casa. Utilizo esse mesmo sabão para lavar as louças. Faz bastante espuma e os copos e talheres ficam brilhando.

18.) Combo de produtos:

• Internet + TV a cabo + telefone = $$$$$

• Plano de celular + WhatsApp + mensagem ilimitada + bônus de R$10,00 para falar com qualquer operadora = $$$$$

Será que precisa de tudo isso mesmo? Há 2 anos, quase fiquei maluca falando no telefone para a atendente da NET porque eu queria cancelar a TV a cabo, mesmo ela explicando que valia a pena o combo, que ficaria “apenas” R$30,00 a mais. Ué, não preciso e ponto final.

19.) Alguns temperos como salsinha, cebolinha, alecrim, tomilho etc:

Como tenho a minha hortinha, quase não compro mais temperos.

20.) Canetas, lápis e caderno de anotações:

Parece mentira, mas não lembro a última vez que comprei canetas, lápis e caderno de anotações para mim. Sempre ganho em reuniões, eventos e congressos que participo.

~ Yuka ~

 

Auto-Conhecimento

Qual o sentido do SUCESSO para você?

amor

Se pensarmos rápido, mas bem rápido mesmo, provavelmente falaríamos de forma automática que sucesso é quem tem bastante dinheiro, muitas posses, um emprego de visibilidade ou estabilidade que garanta um salário gordo todo mês. Ou seja, está sempre ligado a dinheiro e ostentação.

Sucesso significa ter “êxito, bom resultado”. Não sei dizer a partir de quando a palavra sucesso se tornou tão capitalista, pois ao fazer uma busca no Google Imagens por “success” a maioria das imagens são de homens de terno sorrindo com os braços para cima em sinal de vitória.

Parece que a sociedade dá mais valor para quem obtém sucesso financeiro. E o sucesso como um pai de família? Sucesso por ter superado uma doença? Sucesso por ter uma família unida? E será que sucesso amoroso tem uma importância tão grande e recebe admiração como quem obteve sucesso financeiro? Meu marido acha que alcançar sucesso no amor é muito mais difícil do que alcançar sucesso profissional. Quantos casais você conhece que vivem um amor pleno?

E quando falo em sucesso no amor, não estou falando somente do amor entre 2 pessoas. Estou falando também de descobrir a própria vocação e fazer o que ama. Esse é o verdadeiro modelo de sucesso em que acredito.

É preciso ter coragem para ter sucesso na vida, pois muitas vezes a gente tem que ir na contramão do que o mundo inteiro acredita.

Precisamos tomar cuidado no que damos importância hoje, para não arrependermos amanhã.

Sempre faço a seguinte pergunta:

Se eu morrer amanhã, qual decisão eu me arrependeria menos?

Ter trabalhado muito, ou ter amado muito?

Por isso devemos constantemente reavaliar se a nossa vida está de acordo com o que acreditamos, pois se não corrigirmos a tempo, pode ser tarde demais.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O TEMPO é um recurso não-renovável

Valor do tempo
Fonte da foto

Outro dia meu sobrinho estava em casa e saiu o assunto de que ele queria virar adulto para não precisar obedecer.

Expliquei que ele estava enganado, pois quando viramos adulto, precisamos obedecer mais pessoas além da nossa mãe, como o chefe do seu trabalho, as leis do nosso país, etc.

E fui procurar na internet a definição de cada fase da nossa vida. E descobri que a Organização das Nações Unidas, a Organização Mundial da Saúde e o Estatuto da Criança e do Adolescente não entram em um consenso em relação a idade de criança adulto, idoso, etc, resolvi tomar como média as idades de cada fase, visto que é só para uma questão de exemplo:

Temos 5 fases na nossa vida:

  • Bebê: 0 a 2 anos de idade
  • Criança: a partir de 2 a 12 anos de idade
  • Adolescente: a partir de 12 a 20 anos de idade
  • Adulto: a partir de 20 a 60 anos de idade
  • Idoso: a partir de 60 anos de idade

Convertendo em duração de cada fase, ficaria assim:

  • Bebê: duração de 2 anos
  • Criança: duração de 10 anos
  • Adolescente: duração de 8 anos
  • Adulto: duração de 40 anos
  • Idoso: duração de 15 anos (considerando a expectativa de vida de 75 anos de idade – IBGE 2013)

Neil Fiore, especialista em produtividade pessoal falou que tempo “é um recurso não-renovável. Uma vez gasto, e se você gastá-lo mal, ele se vai para sempre”.

Meu sobrinho tem 7 anos de idade. Isso significa que ele já usou 50% da sua “fase Criança”. Falei pra ele que a fase em que ele está é uma das que são mais curtas… Mais 5 anos e ele será um adolescente. E nunca mais poderá voltar a ser criança. Quando expliquei isso pra ele, ele percebeu que tem que ser mais criança, aproveitar essa fase para brincar muito, porque esse tempo não voltará nunca mais.

Por isso quando vejo um bebê vestido de homenzinho ou de um bebê vestido de mulher, eu não consigo entender. Um bebê que nem sabe andar que está de sapato, uma criança que deveria estar com seus brinquedos está usando salto alto e celular. Um adolescente que tem responsabilidade de um adulto.

Temos tão pouco tempo para desfrutar cada fase da vida, mas a pressa e a ansiedade faz com que sempre olhemos para onde queremos chegar, ao invés de aproveitar o momento. E quando chegamos na fase lamentamos por não ter aproveitado melhor a infância.

Por isso ao invés de sonhar com o futuro ou lamentar pelo passado, tente-se concentrar no hoje.
~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Você tem medo da creche pública?

creche

Desde que descobri que estava grávida, uma coisa sempre ficou martelando na minha cabeça. Creche pública ou privada?

Durante a minha gestação, ouvi muitos comentários dos amigos e colegas que me davam “dicas” para não colocar a minha filha numa creche pública. Descaso, medo, distância da casa, flexibilidade de horário, enfim, eram vários os motivos.

Eu sabia de uma coisa: não dava para ter uma opinião de uma coisa que eu não conhecia. E por isso pedi para o meu marido fazer a inscrição assim que minha filha nasceu, em uma creche municipal do bairro, para aguardar ser chamada. A fila era longa (posição 302), e com a dúvida pairando no ar dela não ser chamada a tempo, fiz a matrícula em uma creche privada para garantir a vaga. Mas eis que após 6 meses de espera ao término da minha licença-maternidade, minha filha foi contemplada com uma vaga.

Eu e o meu marido estudamos a vida inteira em escola pública. Desde a pré-escola até a universidade. Esse fato pesou muito na hora da escolha. Outra coisa que notamos é a falta de diversidade racial nas creches particulares do bairro. Queríamos uma escola inclusiva, não uma escola somente de brancos, mas de brancos, negros, amarelos, pardos. Também queríamos estar perto de famílias de nível-social e econômico variado, pois acreditamos que conviver com as diferenças é um grande começo para ter mais paciência e tolerância com o próximo.

Para a minha filha que não terá festa em buffet,  não terá presentes caros, nem usará roupas de marca, estar inserida na creche municipal será fundamental para não criar um ambiente de ostentação e inveja, pois é difícil explicar para uma criança porque a amiguinha dela tem uma Barbie de R$300,00 e ela não; porque a amiga foi pra Disney e ela não.

E para quem ainda tem dúvidas (ou medo) de uma creche municipal, segue a comparação:

1.) Minha filha tem uma pele extremamente sensível. Um xixi mal limpo e logo dá uma bela de uma assadura, mas ela nunca teve assaduras na creche.

2.) A mochila dela volta todos os dias com 2 a 3 peças de roupas trocadas. E todas ainda estão cheirosas, somente um pouco suadas, ou seja, não deixam ela com roupa suada o dia todo.

3.) Todas as professoras têm curso superior e são formadas em pedagogia.

4.) Uma mãe estava oferecendo uma bolacha recheada para seu filho de 4 meses e resolveu oferecer para outra criança que estava olhando. A coordenadora pedagógica pegou a bolacha das duas crianças e falou que naquela creche, este tipo de alimento não era permitido.

5.) Outro dia meu marido foi buscá-la um pouco mais cedo e viu uma das professoras de peruca azul, óculos de maluca, batucando um tamborim para entreter os bebês de 4 a 10 meses, enquanto as outras professoras alimentavam os bebês. O esforço de todas as professoras é nítido e emociona qualquer pessoa.

6.) Também quando eu já estava deixando a minha filha na creche e indo embora, vi de relance a professora segurando a minha filha no colo e beijando a cabecinha dela. Não preciso nem falar como isso aqueceu o meu coração. Há creches particulares que visitei que se orgulhavam de não segurar os bebês no colo, mas nesta creche em que minha filha está matriculada, dão colo, abraço, beijos…

7.) Os bebês dormem em colchonetes, no lençolzinho dela que levo de casa semanalmente.

8.) Bebês que tiverem no máximo 2 faltas o mês recebem 5 latas de 400g (o que dá 2 kg) de leite em pó Nestogena (Nestlé) todos os meses.

9.) Têm 5 refeições por dia, com cardápio super variado de legumes, verduras e frutas, tendo inclusive acompanhamento nutricional. Não preciso levar leite, nem nenhum tipo de comida na creche.

10.) Após a aprovação da lei 16.140/2015, escolas e creches municipais de São Paulo estão começando a receber produtos orgânicos na merenda escolar.

Eu cheguei a visitar várias creches particulares. E a que eu fiz a matrícula a comida era natural, mas não era orgânica. O almoço e jantar eram incluídos, mas precisava levar o leite, as frutas, os lanchinhos. Na verdade, tinha que levar tudo, desde a mamadeira, copo de treinamento, brinquedos, até pano perfex, álcool em gel, caneta para tecido e retroprojetor, etc. E ainda teria que pagar uma mensalidade de R$1.500,00. Todas as creches que pesquisei na região onde moro estavam nesta faixa: entre R$1.300,00 a R$1.700,00 o período integral.

Depois que descobri que a fama ruim de uma creche municipal era preconceito das pessoas, fico pensando no interesse político por trás de todo o movimento para denegrir a imagem de uma creche e uma escola gratuita. Quem definiu que somente escola paga é escola boa?

Se você ainda tem dúvidas ou medo de uma creche pública, um conselho que dou é: não tenha pré-conceitos e vá matricular seu filho e tire a sua própria conclusão. Acredito que há muitas creches boas, mas também muitas creches que não são boas, por isso é importante avaliar e analisar cada caso, mas tenha em mente uma coisa: o que é importante não são as paredes brancas ou o parquinho novo. O importante é ver se as crianças são bem cuidadas e se estão felizes.

~ Yuka ~

 

Minimalismo

Prêmio Dardos

Olá pessoal.

O blog Viver Sem Pressa foi indicada ao Prêmio Dardos pelo blog Meu Diário Minimalista. Obrigada pela indicação, Bárbara!

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O Prêmio Dardos é uma espécie de selo virtual criado em 2008 pelo escritor Alberto Zambade, autor do Blog Leyendas de “El Pequeño Dardo” El Sentido de las Palabras. Ele selecionou e indicou o selo a quinze blogs que ele considerou merecedores do prêmio, os quais também indicaram outros 15 e assim sucessivamente, criando uma imensa corrente na internet.

O objetivo do Prêmio Dardos é reconhecer os esforços de blogueiros, a cada dia, para transmitir princípios culturais, éticos, literários, pessoais etc., manifestando a criatividade através de seus pensamentos presentes em suas palavras e textos.

Regras aos indicados:

  • Indicar os blogs que preencham os requisitos acima para receber o prêmio;
  • Exibir a imagem do Selo;
  • Mencionar o blog que te indicou e por o link dele;
  • Avisar aos blogs escolhidos.

Minhas indicações:

Assim como a Bárbara, eu também não tenho 15 blogs para indicar, mas compartilho com vocês alguns blogs que gosto muito de visitar:

Vale uma visita nesses sites e blogs!!

~ Yuka ~

Minimalismo

Como manter uma casa minimalista

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Uma das coisas fundamentais para manter uma casa em ordem e sem tralhas é saber delimitar um espaço para cada conjunto de objetos e tentar deixar os objetos pequenos fora de vista em gavetas e caixas.

Em casa, tenho feito o seguinte:

Superfície lisa: quanto mais superfícies lisas, melhor: mesa, rack, aparador, mesa lateral, embaixo da mesa.

Decoração simples: mantenho uma decoração simplista, com poucos móveis. Os móveis possuem linhas retas e pequenos itens decorativos como vasos de uma só cor.

Cores discretas: padronizo as cores da minha casa em 4 grandes cores: branco, cinza, preto e verde água.

Objetos com espaço delimitado: só compro sapatos novos quando tenho que me desfazer de algum. Não compro além, pois não haveria onde armazenar os sapatos. Faço a mesma coisa com as roupas. Entrou uma peça no guarda-roupa, sai outra. Frequentemente verifico se há alguma coisa que não uso mais (colar, brincos, blusas) para passar adiante. No armário da cozinha, separei um lugar para armazenar os copos. Cabem exatamente 9 copos. Então esse é o número de copos que tenho em casa.

Qualidade ao invés de quantidade: ao invés de ter 10 calças, ter 2 que tenham um caimento perfeito.

Limpeza da casa: tenho um cesto pequeno onde guardo os produtos de limpeza que basicamente são: alvejante, detergente, álcool, vinagre e limpador multi-uso.

Tudo depende da relação entre necessidade e quantidade do espaço que temos disponível em casa. Vale fazer o exercício de analisar os itens da casa com novos olhares e fazer a clássica pergunta: “será que realmente preciso disso?”

~ Yuka ~

 

Do It Yourself

Os segredos da 25 de março

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Desde que passei a morar em São Paulo, um dos lugares que mais gosto de passear é a 25 de março.

Pra mim, passear lá é como se fosse um mundo encantado. A cada visita, descubro lojas novas que me deixam de queixo caído. Até brinco que conheço a 25 de março como a palma da minha mão. Três dias antes da minha filha nascer, com meu barrigão de 9 meses, passeava por lá na maior tranquilidade.

Hoje vou mostrar pra vocês as minhas lojas preferidas.

TECIDOS

Para quem procura tecidos de patchwork, há um prédio que é o paraíso. Fica na Rua Cavalheiro Basílio Jafet, nº38. Nesse prédio há várias lojas de tecidos, mas gosto especificamente de duas:

  • Fernando Maluhy (9º andar): vendem tecidos a partir de 50cm.
  • ATX (7º andar): vendem tecidos a partir de 50cm.

Na rua, sempre passo em 2 lojas:

  • Niazi Choft: essa loja possui várias filiais na 25 de março, mas a mais completa é o da Rua 25 de Março, nº607. Suba até o 7º andar e se perca nos tecidos. Vendem tecidos a partir de 1 metro.
  • Metrópole: essa loja possui tecidos um pouco mais caros, mas tem tecidos bem lindos. Vendem tecidos a partir de 30cm e fica na Rua Comendador Abdo Schahin, nº52.

 

AVIAMENTOS (botões, sianinhas, viés…)

A loja imbatível mesmo é a Armarinhos Fernando. Na minha opinião, é a loja mais barata que existe para comprar aviamentos. O único porém é que todo mundo sabe disso e a loja fica abarrotada de pessoas. O segredo é ir bem cedinho. Esta loja também tem várias filiais, mas gosto de ir na maior delas que fica na Rua 25 de Março, 864.

  • Rei do Armarinho: Outra loja grande que vale a pena uma visita por causa do preço bom. Rua Cavalheiro Basílio Jafet, 99.
  • Comercial Becel: O preço não é tão competitivo como a do Armarinhos Fernando e Rei do Armarinho, mas o bom é que a loja não é tão lotada. Dá para fazer as compras calmamente. Tem uma variedade maior de viés, fitas e de bastidores. Rua Comendador Abdo Schahin, nº52.
  • Metrópole Galeria: Eu chamo esta loja por este nome porque fica dentro de uma galeria. É da mesma filial que a Metrópole que fica na rua. Só que vende miudezas em geral. Gosto de comprar zíper por metro e manta acrílica. Rua Comendador Abdo Schahin, nº62.
  • Vandir Botões: pense num paraíso de botões. Achou o lugar. A loja vende botões de todas as cores, de todos os tamanhos e de todos os tipos. É uma loucura. Fica na mesma galeria que a Metrópole Galeria. Rua Comendador Abdo Schahin, nº62.

 

PEÇAS PARA BIJUTERIA

  • O segredo é conhecer as lojas que ficam escondidas dentro dos prédios. Há prédios inteiros que vendem peças para bijuteria. Rua Ladeira Porto Geral, nº52 e nº106.

 

PRESENTES (PARA CASA)

A loja Doural tem vários produtos para casa, desde pratos, panelas e copos. Mas o segundo andar da loja é o que tem de bom. A maioria dos produtos do segundo andar são importados, lindos e ótimos para presentear ou decorar a casa com itens diferentes. Rua 25 de Março, nº595.

Boa perdição para vocês.

~ Yuka ~

Minimalismo

Horta minimalista 

Faz tempo que não publico sobre a minha horta orgânica em apartamento.

Desde a última publicação, muitas coisas mudaram por aqui e acabei tornando a minha horta “minimalista” também. Antes eu tinha o fim de semana para cuidar da horta, mas com uma bebê em casa, tive que mudar um pouco a rotina doméstica.

Ou seja, ao invés de cultivar verduras que é preciso replantar periodicamente (como alface, rabanete, etc), estou me concentrando nas plantas que são permanentes, que posso colher com certa frequência até chegar o momento em que será necessário replantar novamente, que são na sua maioria temperos:

Manjericão e manjericão roxo
Manjericão e manjericão roxo

 

Tomilho limão
Tomilho limão

 

Salsinha
Salsinha

 

Cebolinha
Cebolinha

 

Alecrim
Alecrim

 

Mitsuba
Mitsuba

 

Babosa
Babosa

~ Yuka ~

 

Do It Yourself

Desidratando alimentos

Tudo bem com vocês?

Hoje quero compartilhar a minha mais nova diversão do momento: desidratar alimentos.

Sempre tive muita vontade de comprar um desidratador de alimentos para fazer os meus tomates secos.

A minha sogra fazia uns tomates secos no desidratador de alimentos, mas há alguns anos, ela doou a máquina, só que eu nunca consegui esquecer os seus deliciosos tomates secos.

Até que navegando na internet achei uma promoção imperdível e depois de pensar muito resolvi comprar.

Olha, estou gostando bastante.

Já desidratei tomate, maçã, manga e laranja, mas o que mais gostei até agora foi o tomate e a maçã.

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TOMATES

Eu corto os tomates em rodelas de mais ou menos 1,5cm e salpico açúcar e sal uma única vez. De tempos em tempos eu viro as rodelas, mas não acrescento mais nada. O tempo varia muito, já que a desidratação acontece bem devagar, em torno de 8 a 12 horas, mas tiro quando os tomates ficam bem murchos e mais avermelhados.

Coloco os tomates secos em um vidro com azeite, 2 dentes de alho, um pouco de orégano, 3 folhas de louro e pimenta do reino em grãos e deixo curtir algumas horas (ou alguns minutos – porque tem dias que a vontade de comer logo é grande).

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Infinitamente mais gostoso do que aqueles que a gente compra no supermercado.

~ Yuka ~

Do It Yourself

DIY almofadas estilo minimalista

Dia desses fui na 25 de março para comprar um pouco de tecido para fazer uma almofada preta e outra listrada.

A inspiração veio destas fotos aqui: 

  

Costurei seguindo tutoriais que encontrei na internet. Mas atenção… Lavem o tecido antes de costurar. Além de correr o risco do tecido encolher, no meu caso, o tecido listrado desbotou. Se eu tivesse lavado antes, poderia ter voltado na loja para trocar o tecido. Como eu já tinha finalizado a almofada, não dava pra voltar na loja com uma capa de almofada…

Vivendo e aprendendo.

Segue a foto de como ficaram as almofadas.

Daí a sala da minha casa ficou assim com as novas almofadas.
Novas almofadas!!!
~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

8 dicas para economizar no supermercado

supermercado

Já foi a época em que R$100,00 enchia um carrinho de supermercado.

E para driblar os altos preços, vou compartilhar aqui as dicas que funcionaram comigo.

1. ) COMPARE PREÇOS

Essa dica é das antigas, mas vejo que realmente vale a pena. Eu achava meio complicado comparar preços porque eu sempre comprava coisas que não estava precisando. Por isso agora eu sempre levo uma lista dos itens que preciso comprar e sigo fielmente a lista. No início do mês, fiz uma compra para abastecer a minha despensa e a diferença de preço no final desta compra foi surpreendente, nada menos que R$55,00 de economia em uma única compra. Imagina como vou economizar se eu fizer o mês todo? E comecei a lembrar o que um professor havia dito para mim há alguns anos. “O supermercado quando faz promoção de pão, eleva o preço da manteiga.” E essa relação se estende em outros produtos: promoção no molho, aumenta o macarrão; promoção no carvão, eleva o preço da carne… Por isso a necessidade de passar em 2 mercados para conseguir comprar o “pão” mais barato em um mercado e a “manteiga” mais barata no outro mercado.

Na prática, eu faço assim:

Quando monto a lista de compras, já monto por ordem dos corredores me baseando no primeiro mercado (já que cada mercado tem a sua forma de colocar os produtos nas prateleiras): primeiro o corredor das verduras e frutas, depois os laticínios, itens de mercearia, produtos de limpeza, etc. Assim fica fácil anotar os preços.

Escolho 2 supermercados mais próximos da minha casa e que fica na mesma direção. Passo primeiro no mais próximo, anoto rapidamente todos os preços e já vou para o outro mercado fazer as compras. Compro somente o que está mais barato, e se tiver tempo, volto no primeiro mercado para comprar os itens restantes.

Olha como vale a pena comparar:

Se eu tivesse feito a compra somente no supermercado que sempre ia, eu teria gasto os seguintes valores (são valores reais, tá?):

  • Semana 1: R$162,42
  • Semana 2: R$41,25
  • Semana 3: R$117,03
  • Semana 4: R$299,99

Comparando os preços do jeito que eu expliquei acima, os valores abaixaram:

  • Semana 1: R$125,92
  • Semana 2: R$36,75
  • Semana 3: R$107,93
  • Semana 4: R$232,92

Ou seja, eu gastaria R$620,69 ao invés de R$503,52. Uma economia de R$117,17 em um mês. Nada mal, heim?

2. ) NÃO COMPRE CARNES NO SUPERMERCADO

Não sei se vocês compartilham da mesma opinião que eu, mas tenho achado as carnes no supermercado um absurdo de caro. Agora compro no açougue ou em lojas especializadas em carnes (como a Swift) e já compro carne para 2 meses. Percebi que sai bem mais barato do que comprar em bandejinhas.

3.) CULTIVE ALGUNS TEMPEROS

Eu tenho uma hortinha onde cultivo alguns temperos. Até tentei plantar alface, rúcula, mas dava muito trabalho. Agora tenho somente temperos que uso com bastante frequência: tomilho, alecrim, manjericão, cebolinha e salsinha. A parte boa é que desta forma, os temperos nunca murcham, já que colho no momento da preparação da comida.

4.) NÃO JOGUE COMIDA NO LIXO

A minha mãe outro dia falou que ela não produz lixo orgânico. Demos até risada desse comentário, mas a verdade é que ela consome quase tudo com a casca. E o que não come com a casca, guarda no congelador para fazer sopas, caldos, etc. Eu sempre me pergunto, qual a diferença de jogar comida no lixo e rasgar dinheiro? Nenhum, né? Para isso, o ideal é ir treinando para transformar os pratos em outros pratos, dando sempre a impressão de que não está comendo a comida de ontem. Por exemplo: a almôndega de ontem, vira macarrão com carne moída; a sobra de arroz de ontem, vira bolinho de arroz; etc.

5.) FAÇA ESTOQUES DE ALGUNS PRODUTOS

Apesar de muita gente não recomendar fazer estoques por acreditar que é dinheiro parado, eu discordo em partes. Faço estoque de itens que sempre consumo quando está na promoção. Por exemplo, sempre compro leite em torno de R$2,80. Outro dia o mesmo leite estava na promoção por R$1,70. Comprei várias caixas.

6.) NÃO COMPRAR PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

Aprenda a cozinhar coisas gostosas. Ao invés de comprar um bolo pronto, faço um bolo. Ao invés de comprar uma torta, faço uma torta. Além de ser mais saudável, é muito mais gostoso. Para facilitar, congelo o que for possível, como molho de tomate, tortas, etc. Acho interessante “colecionar” receitas fáceis e gostosas.

7.) EXPERIMENTAR OUTRAS MARCAS

Eu gosto de experimentar marcas novas, pois se não gostar, é só voltar para a marca que gosto. E muitas vezes tenho surpresas agradáveis. Em casa a gente faz assim, como meu marido tem o paladar mais aguçado, eu vou comprando algumas marcas para ir experimentando e quando ele não gosta do sabor de alguma, ele já me avisa para que eu não compre mais daquela marca. Muitas vezes, o produto mais caro não é sinônimo do mais gostoso.

8.) QUARTA-FEIRA É DIA DE FEIRA

Alguns mercados têm os dias da semana de promoção. Acompanhe e tente conciliar a agenda.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Como montar um atelier sem gastar muito 2

Meu atelier está de cara nova. Comprei umas prateleiras e eu mesma instalei. Como o lugar é pequeno, tenho que fazer o milagre da multiplicação do espaço, sem comprometer o visual da casa.

Comprei duas prateleiras modulares e instalei na parede. Deixei um espaço de cerca de 15cm entre uma prateleira e outra para ganhar um espacinho.
Comprei duas prateleiras modulares e instalei na parede. Deixei um espaço de cerca de 15cm entre uma prateleira e outra para ganhar um espacinho.
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A mesma foto, de outro ângulo.
Aqui está o atelier montado com todas as coisas no seu devido lugar.
Aqui está o atelier montado com todas as coisas no seu devido lugar.
Aqui de outro ângulo.
De outro ângulo.
Guardo os botões nessas caixinhas pequenas com divisórias.
Guardo os botões nessas caixinhas pequenas com divisórias.
Linhas de costura organizadas em degradê de cores.
Linhas de costura organizadas em degradê de cores.
Viés e fitas presas com alfinetes.
Viés e fitas presas com alfinetes.
A minha tão adorada amostra de tecidos.
A minha tão adorada amostra de tecidos.
Alguns bastidores, fitas dupla face, etc.
Alguns bastidores, fitas dupla face, etc.
Os espaços entre as estantes e entre a mesa foi muito importante para criar novos espaços como armazenar feltros sem amassar.
Os espaços entre as estantes e entre a mesa foi muito importante para criar novos espaços como armazenar feltros sem amassar.
Algumas miudezas continuam nas caixinhas.
Algumas miudezas continuam nas caixinhas.
E finalmente a última foto. Os botões tic tac também ficam guardados nas caixinhas, separados em saquinhos plásticos.
E finalmente a última foto. Os botões tic tac também ficam guardados nas caixinhas, separados em saquinhos plásticos.

~Yuka ~

Minimalismo

Retrospectiva dos meus posts de 2015

ano novo

Olá! 2015 está terminando e para fazer uma retrospectiva, gostaria de colocar os textos que mais gostei de publicar no blog:

Janeiro

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Um bom fim de ano para todos vocês.

Nos vemos em 2016!

~ Yuka ~

 

Do It Yourself

DIY Brinquedos para fazer em casa

A querida Cristina, uma leitora deste blog, me pediu para mostrar o móbile de berço que eu havia feito para a minha filha.

Pensando nisso, o post de hoje são algumas das coisas que já fiz para ela. Espero que gostem.

x
Esse móbile simulando balões de ar quente foi feito de papel colorido e linhas de costura.

x

 

Fiz esse brinquedo usando bastidor de madeira e amarrando várias fitas coloridas.
Fiz esse brinquedo usando bastidor de madeira e amarrando várias fitas coloridas.
Elefante de pelúcia
O elefante de pelúcia vira um travesseiro.
Chocalho - coloquei várias pedrinhas de bijuteria dentro de uma garrafinha de plástico.
Chocalho – coloquei várias pedrinhas de bijuteria coloridas dentro de uma garrafa de plástico. De tempos em tempos vou trocando o conteúdo para mudar o som: feijão, arroz, milho, etc.
DIY_mar1
Simulando o mar dentro de uma garrafinha de plástico. Misturei água e corante azul com óleo de cozinha.
Usei dois bambolês para criar esse brinquedo. Forrei os bambolês com tecido e fiz alguns penduricalhos de feltro. Ela brinca até hoje com os penduricalhos de feltro.
Usei dois bambolês para criar esse brinquedo. Forrei os bambolês com tecido e fiz alguns penduricalhos de feltro. Ela brinca até hoje com os penduricalhos.

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DIY_bambole2

Naninha
Naninha

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Mesmo para quem não sabe costurar, dá para fazer vários brinquedos sensoriais. Minha filha adora amassar garrafa pet de 1,5l, já coloquei feijão em uma garrafa pet de 500ml e ela ficou durante algumas semanas entretida com o som, controle remoto que não usamos mais (lembre-se de tirar as pilhas), pedaço de papel para ela amassar, fita grossa de gorgurão, almofada. O maior exemplo de que não precisamos comprar zilhões de brinquedos é a certeza que eu tenho de que ela se diverte muito mais com essas coisas da casa do que propriamente com os brinquedos que comprei, pois ela sempre escolhe os brinquedos feitos por mim. Todos os brinquedos feitos têm um custo mínimo… por exemplo, paguei R$5,00 pelos 2 bambolês, R$0,65 por cada garrafinhas de plástico, usei tecidos, cola, linha, miçangas e feltros que já tinha em casa.

Pra que ela pudesse ter autonomia para pegar os brinquedos sem a minha ajuda, liberei o espaço do rack da televisão para criar uma “brinquedoteca”.

Ela pegando um dos livros para eu ler.
Pegando um dos livros. Toda vez que ela pega um livro, eu leio para ela.

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Ela escolhendo qual brinquedo pegar.
Escolhendo qual brinquedo pegar.
Todos os brinquedos em volta dela estavam dentro do cesto. É ela que ao longo do dia vai tirando do cesto para brincar.
Todos os brinquedos em volta dela estavam dentro do cesto. Ela vai tirando do cesto para brincar.
Os brinquedos maiores eu guardo nesta caixa que eu mesma fiz com papelão e forrei com tecido.
Os brinquedos maiores eu guardo nesta caixa que eu mesma fiz com papelão e forrei com tecido.

caixa brinquedo DIY 13

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Um Natal sem tradições e sem estresse

papai_noel_praia

Olá pessoal.

Como passaram as festas de Natal?

Nestes últimos 3 anos, desde que passei a organizar a festa de Natal da minha pequena família, percebi que sempre ficava muito cansada à noite. Também pudera, as compras para abastecer a geladeira começavam 1 semana antes, as sobremesas eram preparadas no dia 23, e no dia 24 passava o dia inteiro cozinhando. Chegava à noite cansada, suada, nem dava vontade de me arrumar para comer. Acabava não aproveitando as conversas da hora da ceia por conta do cansaço.

E percebi que muitos dos nossos rituais natalinos foram importados de outros países:

  • Papai Noel com casaco pesado e suas renas, trenós: Suécia;
  • Pinheiro decorado com flocos de neve: norte da Europa;
  • Panetone: Itália;
  • Peru: EUA.

Por isso não vi problemas em criar os rituais da minha família.

Pensando nisso, este ano, ao invés de seguir a tradição, resolvi inovar. Trocamos a ceia pelo almoço, e a preparação da comida não podia ser mais simples. Ao invés de um peru, fizemos um churrasco. E na hora da tradicional ceia, fizemos um jantar gostoso, mas simples. Não houve bebida alcóolica, nem troca de presentes. O que teve bastante foi agradecimento pelas conquistas deste ano.

Conclusão: senti muito menos cansaço, já que a churrasqueira acabou fazendo o meu trabalho de cozinhar. À noite, deu tempo de sentar para conversar, assistir um filme e atender os telefonemas dos amigos e familiares. Achei muito menos trabalhoso e pude aproveitar melhor cada momento.

Definitivamente foi o meu melhor Natal.

Desejo a todos os leitores deste blog um fim de ano maravilhoso.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

14 dicas para economizar dinheiro

cofreO salário diminuiu ou as coisas estão mais caras?

Hoje vou falar como eu estou conseguindo guardar um pouco mais de dinheiro por mês.

1.) Economize nas coisas grandes:

Leio em várias revistas de que é muito importante contar as moedinhas, economizar no cafézinho de todo dia. Só que o esforço era tão grande para pouco retorno. Eu acho muito mais fácil economizar nas coisas grandes. Por exemplo, a economia será muito maior se a família mudar de bairro para abaixar o aluguel e condomínio, ou trocar o plano de celular pós-pago para um pré-pago, ou quando houver reajuste de salário, poupar a diferença recebida.

2.) Abra mão do carro. Se precisar, ande de táxi:

Para quem tem carro, essa é bem difícil. Sei disso porque já tive carro. Mas acho que é um dos itens que mais dá para economizar (leia o post – compensa ter um carro ou andar de transporte público?). Eu separo todo mês um dinheirinho para mim e para o meu marido andarmos de táxi, mas nunca precisamos usar a cota toda.

3.) Converse com seu gerente, tire as taxas de administração, a anuidade do cartão de crédito, taxa de carregamento:

Os bancos são campeões em cobrar taxas… Um real aqui, dois reais ali, e no final do ano, acabam por descontar um valor considerável da nossa conta. Converse com seu gerente e negocie.

4.) Tenha um celular pré-pago:

Eu já tive um celular pós-pago, e foi um horror para o meu bolso. Controlava os minutos para não ultrapassar a cota do plano, mas todos os meses a operadora de celular cobrava valores que eu não sabia onde tinha gastado. Depois que troquei para pré-pago, tudo ficou bem.

5.) Avalie se compensa ter TV a cabo:

Outro item que eu já tive em casa, mas percebi que o valor cobrado era alto demais para o pouco tempo que estava assistindo. Hoje, assinamos a Netflix.

6.) Evite terceirizar serviços:

Limpe a casa, faça as suas próprias unhas, hidrate seus cabelos, aprenda a consertar chuveiro… Hoje em dia, há vários vídeos no Youtube que ensinam como fazer as coisas. Isso inclui também sobre colocar a responsabilidade de gerenciar o seu dinheiro para o gerente do banco.

7.) Leve marmita ao trabalho:

Além de ser muito mais saudável (menos gordura e sódio), é uma ótima forma de economizar dinheiro. Ao invés de almoçar todos os dias em restaurantes, reserve essas saídas para ocasiões especiais.

8.) Não subestime os programas de fidelidade:

Escrevi um post sobre isso aqui.

9.) Não desperdice comida:

Esse é um item que ainda é difícil pra mim. Mas pense bem, qual a diferença de jogar comida no lixo e rasgar dinheiro?

10.) Antes de comprar, compare o preço pela internet, acompanhe oscilações dos preços:

Geralmente eu faço assim: quando eu preciso comprar alguma coisa, gosto de ir até a alguma loja física para olhar o produto pessoalmente. Olho o design, levo uma fita métrica para medir certinho o tamanho, vejo o funcionamento, converso com o vendedor e decido qual modelo quero levar. Decidido o modelo, começo a acompanhar os preços nas lojas virtuais diariamente por um período de 2 a 3 semanas, e vou anotando todas as oscilações de preço em uma folha de papel. Vocês podem até achar um exagero o que eu faço, mas se vocês soubessem como o preço sobe e desce, fariam o mesmo. Acompanhando o preço por esse período, dá para começar a perceber que tem sempre um limite de preço que o produto chega. E foi assim que eu economizei R$580,00 ao comprar a minha máquina de lavar roupa.

11.) Não tenha preconceitos de marcas que você não conhece. Experimente.

Quando fiz o meu chá-de-bebê na empresa onde trabalho, ganhei muitas fraldas, de marcas variadas. Algumas são melhores que as outras, por isso as melhores uso para sair e também para dormir, pois segura melhor o xixi, enquanto as outras que não acho tão boas, uso quando minha filha está em casa, já que posso trocar a fralda com maior frequência.

12.) Compare preços no supermercado

Sério, está valendo muito a pena fazer isso. Ontem fui no mercado e comparei o preço de 2 supermercados mais próximos de casa, olha só a diferença nos preços:

  • Cebola: R$4,99 e R$2,99 (diferença de R$2,00)
  • Limão: R$8,99 e R$3,49 (diferença de R$5,50)
  • Essência de baunilha: R$7,99 e R$5,69 (diferença de R$2,30)
  • Iogurte: R$2,92 e R$5,29 (diferença de R$2,37)
  • Creme de cebola: R$4,00 e R$5,49 (diferença de R$1,49)
  • Sabão de côco: R$4,40 e R$6,49 (diferença de R$2,09)

Deu pra ver a roubada de não comparar preços, né? Em cada compra, eu estou economizando em torno de R$30,00. E meu único trabalho é andar 1 quadra a mais.

13.) Não compare sua vida com a dos outros:

Não compare a sua vida com a dos outros, pois isso é bem complicado. Sempre existirá pessoas com mais posses que você. Ao comparar, você sempre irá querer o que o outro tem e isso não tem fim. Aprenda a ter gratidão das coisas que você já conquistou.

14.) Tenha apenas o suficiente:

Precisamos aprender e a entender o nosso limite do que é suficiente para nós, pois o que é suficiente para você pode não ser suficiente para mim. Pra mim é suficiente ter poucos esmaltes, mas para quem adora fazer as unhas, pode ser que 5 esmaltes seja pouco demais. Avalie o que é suficiente para você: bolsas, sapatos, roupas, eletrônicos, acessórios, cintos, itens de decoração, itens de cozinha, etc.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Vivemos na era do excesso de exibição

peixe_tubarao

Na minha opinião, esse excesso de exibição é um saco.

Sem perceber, a maioria das pessoas colaboram e sustentam esse sistema vicioso que é o excesso de exibição ao postar a vida nas redes sociais com o intuito de enaltecer o próprio ego e fazer auto-promoção para mostrar o quanto é feliz, que tem uma família unida, filhos maravilhosos e perfeitos, ou que está no aeroporto prestes a viajar, que freqüenta um restaurante bacana, mostra foto do seu amor eterno, dos seus vários “amigos”… É uma vida narcisista. É uma competição silenciosa de quanto mais curtidas, mais “popular” a pessoa se torna.

Comprar (ou ganhar) algo e postar nas redes sociais, traz status. Viajar e mostrar as fotos dos momentos especiais, provoca inveja. Doar sangue e tirar uma foto para postar nas redes sociais faz de você uma pessoa altruísta. Fazer (ou receber) declarações de amor nas redes sociais torna você uma pessoa especial.

Olha meu namorado novo! Olha o anel de noivado que eu ganhei! Olha o carro que eu comprei! Olha pra onde eu viajei! Olha como pareço ser inteligente! Olha como pareço ser feliz!

As pessoas vão criando uma imagem do que você quer que as pessoas pensem. Acham você rico, acham você extrovertido, acham você aventureiro, acham que tem uma vida perfeita, etc, mas muitas vezes o que se publica não condiz com a realidade.

Parece que as pessoas levam uma vida que parece ser uma eterna festa, uma felicidade ininterrupta, uma alegria exagerada.

Eu conheço muitas pessoas que parecem ser felizes nas redes sociais, mas que na vida real não é bem assim.

Eu sempre tive muita clareza de que a vida das pessoas não é um mar de rosas como parece ser. Por isso, quanto mais discreta é uma pessoa, mais valiosa ela se torna pra mim. Um rico que não ostenta, recebe o meu respeito. Um marido que cuida da esposa ajudando nas tarefas de casa ganha um milhão de pontos a mais do que um marido que faz declaração de amor em público. Uma pessoa que faz trabalho voluntário sem divulgar isso para ninguém, merece a minha admiração.

Ao invés de viver de postagens para PARECER feliz, prefiro me concentrar na vida real para SER feliz.

~ Yuka ~

Organização

9 passos para escolher a árvore de Natal perfeita

Já entramos no mês de dezembro…

Desde criança, sempre tive fascínio por árvore de Natal.

Lembro que na minha família, ninguém tinha vontade de montar (muito menos desmontar) a árvore. Todos os anos eu tirava sozinha a caixa onde ficava armazenada a árvore e montava, pendurava as bolinhas, as luzes pisca-pisca, e ficava encantada com tanta beleza.

Este ano, pela primeira vez, tenho a árvore de Natal da minha nova família: eu, meu  marido e minha filha.

Árvore de Natal é um produto que você geralmente compra uma única vez e ela dura muitos e muitos anos. E justamente para não me arrepender depois, pesquisei muito antes de comprar, que compartilho aqui com vocês:

1.) DEFINA A ALTURA DA ÁRVORE

Definir o tamanho da árvore é o primeiro e importante passo. Para isso, vale ir até alguma loja para ver pessoalmente o quanto uma árvore ocupa de espaço, já que não é só a altura, ela vai alargando na base. Eu fiz uma marcação na parede com uma fita nas alturas 1,50m e 1,80m pra ter uma ideia de como ficaria em casa. E levei em consideração 2 coisas: espaço da casa (como sempre) e sabia que queria colocar os presentes das crianças (pretendo ter mais filhos além da minha bebê) no pé da árvore. Sendo assim, teria que ser uma árvore para deixar no chão, e não em cima de uma bancada ou mesa lateral.

2.) ESCOLHA O TIPO DE PINHEIRO QUE VOCÊ QUER

Sim, eu também não sabia disso, achava que era tudo igual, mas não, há diversas árvores com tipos e quantidade de galhos diferentes, tipo da base, etc. Essa pesquisa dá pra fazer pela internet, apesar de não ser tão aconselhável comprar pela internet (eu tinha ficado em dúvida entre 2 modelos, e quando fui ver pessoalmente, a árvore era bem diferente e acabei escolhendo uma que nem estava na internet).
Estou colocando a foto de alguns pinheiros existentes no mercado, mas são centenas de tipos. Vai de gosto mesmo.
tipos de árvore de Natal

3.) ESCOLHA A COR DO PINHEIRO

Agora é a hora de escolher a cor da árvore. Tem árvore verde, verde degradê, verde com neve, toda branca, árvore colorida.
4.) ANOTE TODAS AS SUAS ESCOLHAS EM UM PAPEL
Depois de tomado as decisões, anote num papel e tire uma foto da árvore que você gostou. Acredite, quando você chegar na loja e ver várias árvores uma do lado da outra, vai ficar tudo confuso. Esse pedaço de papel será a sua salvação.
5.) HORA DE IR ÀS COMPRAS (ÁRVORE DE NATAL)
Eu fiz a compra em 2 etapas. Reservei um dia somente para escolher com calma a árvore de Natal e um outro dia para só para escolher os ornamentos. Fazer as 2 coisas no mesmo dia é cansativo, e tem o perigo de comprar qualquer ornamento só pra poder voltar pra casa e descansar.
arvore de Natal 2
Eu escolhi uma árvore de 1,50m, como já joguei a caixa fora, não lembro o tipo do pinheiro que escolhi, mas enfim, ela é toda desmontável, e vem toda amassada, como dá para ver na foto (não liguem no colchonete no chão, é onde a minha filha fica brincando).
arvore de Natal 3
Depois de desamassar, abrir todos os galhos, ficou assim.

 

6.) DECIDA O TIPO DE DECORAÇÃO QUE A ÁRVORE TERÁ

Chique? Infantil? Minimalista? Contemporâneo? Procure alguns modelos na internet e tire algumas fotos para poder levar na loja. E defina as cores que irão compor a sua árvore. Eu decidi que a minha árvore teria as seguintes cores: vermelho, dourado e branco.
7.) CALCULE A QUANTIDADE DOS ORNAMENTOS QUE SERÃO NECESSÁRIOS
Tem um site do Reino Unido que calcula a quantidade dos ornamentos necessários para montar a árvore de Natal perfeita. Eu mesma não utilizei esse site, fiz tudo de cabeça mesmo. E faça uma lista. Na minha lista teve:
– ornamentos: 40 caixinhas de presente, 40 bolas decoradas
– 3 caixas de pisca-pisca com 100 luzes cada
– 1 corrente de guirlanda de bolinhas douradas
8.) HORA DE IR ÀS COMPRAS (ORNAMENTOS)

Eu resolvi não lotar a minha árvore com todos os ornamentos possíveis este ano, porque quero poder comprar uma coisa aqui e ali junto com a família nos outros anos.

Os ornamentos que comprei foram estes aqui. Como eu não achei as caixinhas de presente do jeito que eu imaginava, eu mesma fiz, comprando isopor, papel de presente e fitas.
Os ornamentos que comprei foram estes aqui. Como eu não achei as caixinhas de presente do jeito que eu imaginava, eu mesma fiz, comprando isopor, papel de presente e fitas.

 

9.) MONTANDO A ÁRVORE DE NATAL

Com pisca-pisca
Com pisca-pisca. Testem antes de começar a enfeitar a árvore. Geralmente o pisca-pisca dá uma falha aqui e ali, e precisa ser ajustado antes de começar a colocar os ornamentos.
Com as guirlandas de bolinha
Com as guirlandas de bolinha
Com as bolas vermelhas lisas
Com as bolas vermelhas lisas
Com as bolas vermelhas decoradas
Com as bolas vermelhas decoradas
Com as bolas douradas lisas e decoradas, mais a estrela (topo), mas achei que ficou feia, por isso tirei
Com as bolas douradas lisas e decoradas, mais a estrela (topo), mas achei que ficou feia, por isso tirei
Com os presentinhos
Com os presentinhos
Já estava anoitecendo... Última foto antes de colocar a árvore no lugar definitivo.
Já estava anoitecendo… Última foto antes de colocar a árvore no lugar definitivo.
E ainda fiz uma saia usando feltro vermelho. Pronto, terminei.
E ainda fiz uma saia usando feltro vermelho. Pronto, terminei.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O que custa mais caro: ter um filho ou a vaidade dos pais?

bebe consumismo

Como vocês sabem, ainda estou no início da jornada que é ser mãe. Nesses 6 meses, posso dizer que gastei muito pouco com a minha filha.

Afinal, quanto custa ter um filho desde o momento em que se sabe que estamos grávidos até o bebê completar 6 meses de idade? Um filho custa caro ou são as pessoas que “gourmetizam” e transformam a gravidez em um comércio e torna o processo custoso? Já imaginou que filhos podem não custar tanto assim? O pediatra da minha filha sempre fala que o mercado achou uma ótima forma de lucrar com a vaidade e com a insegurança dos pais. Chorando muito? Compre uma chupeta. Medo do seu filho regurgitar? Compre um colchão especial. Compre um carrinho tipo nave espacial, uma mamadeira mesmo o bebê tomando somente leite materno. Coitado do filho que não tem um quarto decorado, um bebê com certeza ficaria muito chateado se não tiver um berço novo e paredes em cor pastel. E se a mãe aceitar roupinhas usadas? O que as pessoas irão pensar?

Em meio a esse mar de produtos, filtrar as informações e perceber o que é realmente necessário depende da percepção dos pais.

Até agora, a lista das coisas que NÃO comprei é muito maior do que a lista das coisas que comprei. Também quero deixar bem claro que é uma lista pessoal, pois sei que muitas mães compraram e acharam super útil alguns itens que eu não senti falta.

ENXOVAL PARA BEBÊ MINIMALISTA (O QUE NÃO COMPRAR)

Eu pequei algumas listas que achei na internet e coloquei os meus comentários (e não coloquei aqui o que eu comprei para não gerar confusão).

Maternidade

  • lembrancinha: sei que é tradição as mamães oferecerem lembrancinha na maternidade, mas eu não fiz porque eu não queria aquele vuco-vuco de pessoas na maternidade. Eu sabia que queria ficar tranquila no quartinho curtindo cada detalhe da minha filha que tinha acabado de conhecer.
  • bolsa maternidade: para a maternidade, levei uma mala de viagem pequena, pois precisei colocar a roupinha da bebê, as minhas roupas e a do meu marido. E no dia-a-dia (passeio, ida ao pediatra), uso uma mochila para ficar com as mãos livres.
  • penhoar: como meu pijama não é aberto, eu não comprei, mesmo estando na lista da maternidade.
  • concha para seios: não sei para que serve e nem fiz questão de pesquisar.
  • calcinhas pós-parto: outro item que não achei necessário. Eu já usava calcinha de grávida, continuei usando até a minha barriga diminuir de tamanho.
  • cintas ou bermudas compressoras: idem ao item anterior.
  • roupa para saída da maternidade (da mãe): fui para a maternidade de madrugada, descabelada e sentindo dor, qualquer roupa que eu estivesse na saída, seria muito melhor do que a roupa que entrei. Não achei importante comprar uma roupa só para eu sair da maternidade.
  • roupa para saída da maternidade (da bebê): a não ser que eu ou a bebê seja uma celebridade, não vejo muito sentido em comprar uma roupa para saída de maternidade só para ir para casa.

Amamentação

  • poltrona de amamentação: já sentei em algumas poltronas, achei bem apertado. Eu amamento no sofá, na cama, sentada, deitada, em qualquer lugar da casa e em qualquer posição.
  • almofada de amamentação: quando dou de mamar sentada, uso travesseiro e almofada, mas a posição que minha filha mais gosta é mamar deitada. E eu aproveito para descansar (pois também estou deitada) enquanto ela mama.

Quarto

  • quarto decorado: que quarto? Compartilhamos o nosso quarto com ela. E mesmo se tivesse um quarto para ela, não teria coragem de deixa-la dormindo sozinha.
  • berço desmontável: não achei necessário.
  • saia de berço: na minha opinião, só junta poeira.
  • kit berço: o berço fica lindo, mas dizem que é bem perigoso.
  • travesseiro: outro item considerado perigoso.
  • travesseiro antissufocante: nem sabia que existia.
  • posicionador para dormir: também não sabia que existia.
  • fronha: se não tem travesseiros, não terá fronhas.
  • móbile: eu mesma fiz um.
  • tela mosquiteiro: não achei necessário.
  • colchão anti-refluxo: a não ser que ela tivesse problema de refluxo, o que não foi o caso.
  • travesseiro anti-refluxo: idem ao item anterior.
  • trocador: como o trocador ocupa uma superfície, preferi eu mesma fazer um trocador portátil.
  • tapete EVA: temos um colchonete de casal para ela ficar brincando na sala.
  • manta térmica: outra coisa que nem sabia da existência.
  • abajur infantil: usamos o abajur que já temos no criado-mudo.
  • guarda-roupa: separamos um espaço para ela no nosso guarda-roupa.
  • cômoda: idem ao item anterior.
  • lixeira: utilizamos a lixeira que já tínhamos em casa.
  • babá eletrônica: eu utilizo um aplicativo no celular que desempenha muito bem a função.
  • luz noturna: dormimos os três na escuridão total.

Higiene e Saúde

  • loção para bebê: pele de bebê é tão macia, tão cheirosa, não senti necessidade.
  • hidratante: idem ao item anterior.
  • perfume: idem ao item anterior.
  • óleo de massagem: idem ao item anterior.
  • talco: sabia que talco é pedra moída? Eu uso amido de milho para passar no bumbum da minha filha (só de vez em quando).
  • lenços umedecidos: uso algodão umedecido em água. Lenço umedecido só na hora de passear.
  • pomada para assadura: acho que quanto mais se usa, mais o bebê se torna dependente deste produto, pois a pele não cria resistência. Eu parei de usar e a minha filha dificilmente tem assaduras. Só passo o creme de tratamento quando necessário.
  • pote para guardar algodão: uso uma lata bem bonita que ganhei na maternidade.
  • pote para bastonete: uso o próprio pote do bastonete.
  • vasilha para despejar água morna: uso um pote que eu já tinha em casa.
  • garrafa térmica: idem ao item anterior.
  • bandeja ou cesto para organizar itens de higiene: idem ao item anterior.
  • aspirador nasal: não achei necessário.
  • fita adesiva: até agora não entendi porque esse item está em tantas listas de enxovais, já que a maioria usa fraldas descartáveis em seus bebês.
  • termômetro para banheira: não achei necessário.
  • antiderrapante para banheira: não achei necessário, pois não saio do lado dela nem por 1 segundo.
  • bolsa térmica para cólicas: eu mesma fiz uma bolsinha utilizando arroz, seguindo os sites americanos.
  • vacinação: o Brasil possui uma das mais completas vacinas do mundo. Damos no posto de saúde.

Alimentação

  • mamadeira: não comprei porque dou leite e suco em copinho. E do copinho irei direto para o copo de treinamento.
  • esterilizador de mamadeira: idem ao item anterior.
  • aquecedor de mamadeira: idem ao item anterior.
  • pinça para mamadeira: idem ao item anterior.

Roupas

  • laços e arcos na cabeça: achei desnecessário. Muitas vezes, confundem a minha filha com menino. Nem ligo.
  • sapatinhos: como ela não anda, não achei necessário comprar.
  • roupas de passeio: O “uniforme” dela é composto por basicamente alguns bodys e calças. É a roupa mais confortável, na minha opinião. Nada de vestidinhos que ela teima em morder a barra ou sapatos apertados que prejudicam a mobilidade.
  • chupeta: não dei chupeta. As pessoas acham um horror porque minha filha chupa o dedo. Já foi comprovado em vários estudos (é só procurar na internet) de que o dedo é muito menos prejudicial do que até mesmo a chupeta ortodôntica, além de não prejudicar na amamentação.
  • prendedor de chupeta: idem ao item anterior.
  • porta-chupeta: idem ao item anterior.
  • cesto de roupa suja para bebê: eu lavo as roupinhas dela junto com as nossas roupas.
  • sabão em pó especial para bebê: uso mesmo sabão em pó para as minhas e para as roupas dela.
  • não furei a orelha dela + brinco de ouro.

Outros gastos

  • não ofereço remédio de forma desnecessária, pois acredito que o corpo precisa aprender a combater algumas doenças. Se vejo que ela está com febre, mas animadinha, fico monitorando. É incrível como muitas vezes a febre passa depois de algumas horas.
  • não fiz mesversário, não vou dar festas de aniversário em buffet, gosto mais das festas tradicionais, em casa de vó, etc.
  • livros sobre como cuidar dos bebês: cada bebê é único. O que funciona para um filho, pode não funcionar para o irmão dele. O melhor ensinamento é a observação. Observando, aprendemos os pequenos sinais que os bebês dão.
  • brinquedos: ela está na fase em que fica encantada com tampa plástica, controle remoto, livros coloridos.
  • comprar/trocar de carro
  • comprar/trocar de apartamento: depois que uma mãe ou pai comprar todos os produtos listados acima, até entendo a necessidade de mudar para um apartamento maior.

Agora imagine o tempo que eu economizo não precisando tirar a poeira do abajur infantil, da cômoda, lavando e passando o kit-berço, a saia para o berço, a tela mosquiteiro, não lavando as roupas separadamente. No tempo que eu ganho não passando perfume, óleo, talco, loção, hidratante na bebê. No espaço que sobra em casa para minha filha brincar ao não ter um guarda-roupa ou uma cadeira de amamentação no meio do caminho, e no (muito) dinheiro que economizei. Com essas pequenas-grandes atitudes, percebi que no fim dos 6 meses, sobraram 3 coisas: tempo, disposição e dinheiro.

Na minha opinião, o fato de não comprar as coisas impostas pela sociedade do consumo (com a aprovação quase que unânime da população) não significa que eu ame menos, ou que eu não me importe com a minha filha. Muito pelo contrário. Eu não preciso provar o meu amor pela minha filha (ou pela minha mãe ou pelo meu marido) comprando objetos. Quando eu decido não comprar alguma coisa, é porque analisei bem e vi que eu não preciso daquele item. Eu não compro alguma coisa por vaidade, do tipo “o que as outras mães vão achar se ela não estiver bem arrumadinha?” Gosto de colocar uma roupa que eu sei que ela está confortável.

Eu quero ensinar para a minha filha outros valores: o valor do amor, o valor da gratidão, estimular a criatividade, valorizar as diferenças, a ter tolerância. E por coincidência (ou não), são coisas que não envolvem dinheiro.

Só para ter em números… pesquisei na internet o preço (peguei sempre o preço médio disponível) de todos os itens que não comprei. O valor que eu economizei foi de R$8.327,07, só nos primeiros 6 meses do bebê. Se eu somar os possíveis gastos dos items da categoria Outros, nem sei quanto sairia (troca do apartamento, compra de um carro etc).

Eu não gosto de gastar mal o meu dinheiro. E eu tenho certeza que um bebê ainda não sabe se gosta de rosa ou azul, se quer morar em um apartamento maior, se quer usar uma roupa de marca…

Eu gosto de gastar bem. E pra mim, gastar bem é frequentar bibliotecas para dar acesso a livros e incentivar a leitura e a imaginação, é ir em parques e praias para deixar correr, brincar, se sujar… é ir em centros culturais, exposições e eventos infantis para ter mais experiências, encontrar os amigos para aprender a ouvir opiniões diferentes e brincar com outras crianças. Ao invés de comprar brinquedos sofisticados, sentar no chão e mostrar como fazer um castelo de areia, ensinar a nadar… olha só, mais uma vez, para ter tudo isso, não preciso gastar muito dinheiro. Eu gasto tempo, porque na minha opinião, tempo é um bem muito precioso, pois segundo Neil Fiore, especialista em produtividade pessoal, tempo “é um recurso não-renovável. Uma vez gasto, e se você gasta-lo mal, ele se vai para sempre”.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O quanto somos influenciados?

ovelha
Fonte

Hoje o post é uma reflexão do quanto somos influenciados pela mídia e também pelas pessoas.

Durante a minha licença maternidade descobri o prazer de cuidar da minha vida (porque no trabalho, cuido da vida dos outros), arrumar a casa, cuidar do marido, passear com a minha filha, curtir os meus artesanatos. E também o prazer de ter TEMPO para pensar na vida.

A maioria de nós, trabalha de 8 a 10 horas por dia, sobrando pouco tempo para o lazer. Esse lazer muitas vezes é transformado em assistir a televisão. Só que: televisão = propaganda. Nós não assistimos ao o que queremos, e sim ao que “eles” querem.

Não ter tempo para pensar é o maior triunfo das indústrias. Se estamos sempre cansados e sem tempo, acabamos por não questionar, pois não pensamos na conseqüência daquela atitude. Somos movidos em massa, somos como um rebanho.

Aprendemos desde cedo que não podemos questionar as autoridades, que devemos obedecer. Não há diálogos nas escolas e no trabalho, muitas vezes só monólogos dos professores e chefes.

Há alguns anos, comprei uma bolsa de uma marca que eu considero cara, com a justificativa de que era uma bolsa de qualidade. Hoje não vejo o por quê de ter comprado, e vou explicar o motivo.

Quando vou em eventos da minha área, vejo a maioria das mulheres usando uma bolsa desta marca. E depois que percebi isso, sinceramente, sinto um certo mal-estar. É como se todas nós fossemos ovelhas, tão previsíveis, com comportamentos tão padronizados.

“Compre essa marca”, “essa marca é um luxo”, “essa marca é para poucos” e daí gastamos nosso salário em coisas que nos trazem status. Quantas vezes não compramos um objeto pensando em nos promover (mesmo que seja de forma inconsciente)? A maior prova disso são os logotipos visíveis, por exemplo, da bolsa que falei agora há pouco.

Eu considero que eu me antecipei ao ter comprado a bolsa. E doei porque não me identifico mais com esta marca. E desde então quando vou em eventos e reuniões, uso uma outra bolsa que eu tenho, esta, por sua vez, não ostenta a marca.

Eu não quero mais seguir o rebanho.

E você, quantas vezes não comprou algo só porque seu colega/amigo/parente tem algo e você desejou ter também? Já parou para pensar se era realmente o que você queria? Ou será que foi induzido por querer ter status ou fazer parte de uma “tribo”?

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Escravidão disfarçada?

escravo moderno1

Toda vez que eu estou no meu trabalho e vejo o sol, os passarinhos cantando e vejo que o tempo está bom, fico me perguntando o que estou fazendo dentro de um escritório…

E comecei a me perguntar o por quê de trabalharmos 8 horas por dia.

Segundo este site, na Revolução Industrial (século 18) as fábricas funcionavam sem parar. Para tornar tudo o mais eficiente possível, as pessoas tinham que trabalhar mais, entre 10 a 16 horas. Até que uma pessoa chamada Robert Owen começou uma campanha de que o ideal era “oito horas de trabalho, oito horas de lazer, oito horas de descanso.” As empresas perceberam que apesar de ter reduzido as horas de trabalho, a produtividade dos trabalhadores manteve estável, incentivando outras empresas a adotarem o mesmo padrão de 8 horas de trabalho.

E desde então, trabalhamos 8 horas por dia.

Agora que estou com uma filha, fico matutando isso na minha cabeça… demoro 30 minutos para ir ao trabalho, mais 30 minutos para voltar (que eu agradeço de joelhos, pois para quem mora em São Paulo, o “normal” é demorar 1 hora, 1 hora e meia só para ir ao trabalho). Somando as 8 horas de trabalho e 1 hora de almoço, fico fora de casa por um período de 10 horas. E quem ficará com a minha filha nessas 10 horas? Uma outra pessoa.

Trabalhamos 10 horas por dia sem ver a luz do dia. Trabalhamos 10 horas por dia para ter dinheiro o suficiente para que uma outra pessoa cuide dos nossos filhos.

Muitas profissões só existem por causa da bagunça que fazemos com o planeta. Se fossemos honestos, não precisaríamos de advogado, juiz, promotor, … Se fossemos honestos não precisaríamos de polícia, delegado, carcereiro, espião… Se não tivéssemos o costume de consumir e ostentar tanto, não precisaríamos de tantos shoppings, tantas indústrias, tanto desmatamento, tanta poluição, não geraríamos tanto lixo… enfim…

Acabamos construindo uma sociedade muito doentia.

escravo moderno

Como eu tento fugir disso tudo?

Primeiro: Não assistindo mais televisão. Desta forma, EU controlo o que assisto, e não ELES. Não assistir a propagandas comerciais me fez perceber que não sinto mais “falta” de produtos novos, pois nem fico sabendo da existência deles. Isso é ótimo!

Segundo: Não freqüentando mais shoppings. Olhar as vitrines dos shoppings faz ter vontade de consumir mais e mais, mas será que precisamos mesmo comprar?

Terceiro: Lendo notícias alternativas. As mídias atuais (Globo, SBT, Record, Veja, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, UOL, CBN, Jovem Pam, Gazeta, IG, Terra, Yahoo, etc) são todas da direita, ou seja, na maioria das vezes, lemos apenas jornais com apenas um ponto de vista. Gosto de ler jornais da esquerda para saber o outro lado e a partir daí, tirar a minha própria conclusão.

Quarto: Tento sempre questionar o por quê de algumas teorias. Por que trabalhamos 8 horas? Quem inventou o dinheiro? Por que as pessoas falam que bebê tem medo do escuro se no útero não tinha luz? Pois já percebi que muitos de nós repetem algumas tarefas, simplesmente porque não nos foi ensinado questionar.

Copiei um parágrafo do blog Clube dos Poupadores que define muito bem a escravidão disfarçada.

Em todos os países, a grande massa populacional é educada para desejar a segurança abrindo mão da prosperidade. As escolas e universidades foram construídas para formar bons funcionários. O professor faz o papel do chefe. Os alunos devem aprender a obedecer o chefe, respeitando regras e executando as ordens dadas pelos professores. Os estudantes são treinados a decorar as informações sem questionar. Passamos muitos anos fazendo provas para aprender como executar tarefas exatamente da forma que foram ensinadas, sem perguntas e dentro de um tempo limitado. O nosso desempenho é medido através de provas e notas, usando critérios que depois serão utilizados nas empresas para avaliar o trabalho que fazemos. 

Já percebeu que você esqueceu de quase tudo que aprendeu na escola? Tirando ler, escrever e fazer cálculos básicos, esquecemos de anos de estudos. Isso não fará muita diferença. Dentro das empresas, as pessoas irão decorar processos, serão treinadas, irão respeitar regras e terão que executar tudo que for mandado, exatamente como foi mandado, sem questionamentos. Se você aprendeu a fazer isso na escola, parabéns, o objetivo era esse mesmo, você provavelmente é um bom funcionário.

Agora pare para pensar um pouco. Não é de se questionar a maneira como vivemos hoje?

~ Yuka ~

Minimalismo

Meu dia ideal

dia_ideal

Li um post bem inspirador no site do Mude.nu (O dia ideal versus o dia real, por Walmar Andrade) e resolvi descrever o que eu acredito ser o dia ideal pra mim.
Ao descrever o meu dia ideal, tive a certeza de que esse dia não está longe e que com esforço, consigo alcançar este objetivo.

O MEU DIA IDEAL

“O despertador tocou baixinho às 5h da manhã e eu e meu marido acordamos dispostos como acontece todos os dias, graças ao costume de entrarmos na cama às 22h30.

Dou uma espiada rápida no quarto da minha filha e vejo que está dormindo bem.

Começamos o dia preparando um café caprichado pra nós dois. O café tornou-se um ritual gostoso, enquanto ele prepara o café, eu preparo as frutas.

Às 5h30, ele troca de roupa e vai para a academia, de onde retorma às 6h30. Durante essa 1 hora que fico sozinha, gosto de lavar a louça e usar o tempo restante para atualizar os posts para o meu blog e planejar as tarefas do dia.

Começo a me arrumar para o trabalho e saio de casa às 7h, assim chego tranquila ao trabalho, me dando tempo, inclusive, de comprimentar e jogar uma conversa fora com os colegas.

Enquanto isso, em casa, meu marido acorda a nossa bebê, e toma um segundo café com ela. Como ela entra na creche só no período da tarde, os dois têm tempo para brincar, passear e estimular a infância. Isso só é possível porque ele trabalha no período da tarde.

Eu costumo chegar no trabalho às 7h30, meia hora antes do meu horário. Verifico as tarefas importantes do dia e já começo a trabalhar nas tarefas que mais exigem concentração, antes de navegar na internet ou entrar nas redes sociais, pois sei que rendo melhor na parte da manhã.

Na hora do almoço, esquento a marmita que preparei com muito carinho no dia anterior, com bastante verduras, legumes e frutas, pensando sempre na saúde da familia.

No final da tarde, deixo minha mesa organizada e vou embora com a sensação de dever cumprido.

Busco a minha filha na creche e vamos embora a pé, de mãos dadas. Ainda bem que a creche é perto de casa.

Tomamos banho juntas e enquanto ela fica brincando um pouco sozinha, eu preparo o jantar.

Jantamos, depois escovamos os dentes e tiramos uma horinha para brincar. Às 19h30 ela coloca o pijama e entra na cama para eu ler um pouco do seu livro preferido.

Às 20h dou um beijinho de boa noite e me retiro do quarto para esperar o meu marido chegar do trabalho. Enquanto isso dou uma organizada na casa e relaxo um pouco lendo um livro.

Às 21h ele chega, esquento seu jantar e conversamos sobre os acontecimentos do dia.

Ele toma um bom banho enquanto eu lavo a louça e deixo a mesa do café da manhã semi pronta, e entramos na cama às 22h30.”

Gostaram? Um dia eu chego lá.

~ Yuka ~

Minimalismo

Como eu me tornei minimalista

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Hoje o post é um pouco diferente.

A Bárbara, do blog Meu Diário Minimalista, me convidou para responder algumas perguntas sobre como iniciei a trajetória do minimalismo. Abaixo coloquei as minhas respostas.

 

1. Primeiro, como resolvi me tornar “minimalista”?

Acho que a primeira vez que comecei de fato a prestar atenção sobre o conceito minimalista foi através do blog da Rita, o The Busy Woman and the Stripy Cats. Sabe quando você lê um texto e se identifica demais com o conceito? Então, tive isso quando li o post sobre Minimalismo e Frugalidade. Esta frase dela, definiu muito bem o meu sentimento na época que perdura até hoje:

“Ser minimalista não é uma necessidade imposta pela crise, pelos cortes orçamentais, pelo governo.
Ser minimalista é uma escolha. Uma escolha que perdura antes, durante e depois da crise.”
A partir daí, só me aprofundei no tema e comecei a colocar em prática no que eu acreditava.

2. Porque senti necessidade de mudar minha vida?

Há 5 anos, quando comecei a namorar o meu marido, tudo começou a fazer sentido. Comecei a descobrir o que era mais importante para mim, e definitivamente não era os bens de consumo. Com o tempo, esse sentimento foi acentuando e começamos a perder interesse nas compras, nos shoppings, troca de presentes em períodos festivos como Natal, Dia dos namorados etc. Ao mesmo tempo, outros sentimentos começaram a aflorar, como a vontade de estarmos mais juntos. E percebemos que para estarmos felizes, não precisávamos abrir a carteira todas as vezes. A mudança veio aos poucos, foi como uma descoberta de um novo eu.

3. Por onde comecei?

Acho que o início é sempre pelo guarda-roupa, né? Comecei descartando roupas que não tinham mais sentido pra mim, depois sapatos, maquiagens, esmaltes, objetos da cozinha, papéis, e quando percebi já estava pronta para me desfazer de alguns dos sentimentos, de opor ao consumo excessivo, ser mais consciente dos próprios atos, etc que eu considero o ponto alto do minimalismo. E a consequência disso tudo é ter mais tempo para fazer o que mais gostamos. Como diz a Rita, “o principal motivo para uma pessoa se tornar minimalista é a felicidade. Ter mais tempo para si, para o que lhe dá prazer, para estar com os seus, até para trabalhar na sua paixão. ” Perfeito!

4. Quanto tempo levou até que percebi a mudança de hábito?

A mudança de hábito ainda é um exercício diário. Por isso eu sempre digo que eu tento ser uma pessoa minimalista, mas não sei se posso dizer que sou uma minimalista. Gosto de ler bastante e tentar aplicar alguns conceitos no meu dia-a-dia. Ando descobrindo que ter tempo para pensar é um combustível para ter novas ideias e pensamentos há muito tempo adormecidos. Atualmente, meu foco está no meu pensar.

5. Você implementou outras mudanças em sua vida?
Com o minimalismo, vieram alguns questionamentos que nunca havia feito: “Preciso trabalhar 8 horas por dia mesmo?”, “Quanto preciso para viver?”, “O que eu preciso para ser mais feliz?”, “Quem são as pessoas mais importantes da minha vida?”, “O que posso fazer para fazer diferença na vida de alguém?”. São respostas que ainda estou respondendo e amadurecendo ideias.

6. Por fim, de todo esse processo, o que foi mais importante para você?
Pra mim, foi o auto-conhecimento. O lema dos minimalistas “identifique o essencial, livre-se do restante” nos obriga a pensar, ao invés de deixar tudo no piloto automático. Mais importante do que saber o que você quer para sua vida, é saber o que você não quer para sua vida. Hoje sei exatamente as coisas que quero e as coisas que não quero para minha vida. É um eterno aprendizado.

Agora gostaria de convidar a Elaine do Simplicidade Diária e a Inês do Minimal para responderem a TAG.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Bolo de maçã com casca

bolo de maca com casca1

Tenho uma receita de bolo de maçã que é muito gostosa, faço sempre que compro maçãs orgânicas, já que as cascas também são utilizadas no bolo.

Ela fica douradinha por cima e fica bem fofo. O bolo fica gostoso logo que sai do forno, mas fica mais gostoso ainda no dia seguinte.

BOLO DE MAÇÃ COM CASCA

Ingredientes:

  • 4 ovos
  • 1 xícara de óleo
  • 2 xícaras de açúcar
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 3 maçãs
  • açúcar e canela para polvilhar

Modo de preparo:

Descasque as maçãs e reserve as cascas. Corte as maçãs em cubos pequenos e reserve. Bata no liquidificador: ovos, óleo, açúcar e as cascas da maçã. Despeje em uma tigela e misture os demais ingredientes até incorporar bem. Unte uma assadeira e leve ao forno médio por aproximadamente 40 minutos ou até dourar. Polvilhe açúcar e canela.

~ Yuka ~

 

Auto-Conhecimento

Você prefere Qualidade de Vida ou Padrão de Vida?

Código de barras prisão

Hoje queria falar um pouco sobre o que eu acho sobre padrão de vida. E para exemplificar isso, vamos analisar essas 2 famílias, que ganham o mesmo salário:

Família 1:

  • mora em um apartamento de 2 dormitórios
  • mora em um bairro popular
  • possui carro popular
  • filhos estudam em escola de bairro

Família 2:

  • mora em um apartamento de 3 dormitórios
  • mora em um bairro mais caro que a família 1
  • possui carro mais caro que a família 1
  • os filhos estudam em escola mais cara que a família 1

Qual destas famílias você acha que vive melhor e que possui mais dinheiro?

Ao olhar somente a aparência, todos iriam dizer que é a Família 2, já que mora em um bairro mais caro, possui um carro mais caro e os filhos estudam em uma escola mais cara. Somando a facilidade de crédito imobiliário, financiamento de carro, empréstimo consignado e cheque especial, dá para elevar (e muito!) o padrão de vida.

Só que as pessoas nunca imaginariam que essas duas famílias recebem o mesmo salário, pois a família 2 possui um padrão de vida bem mais elevado.

Quanto mais posses VISÍVEIS, mais importante e invejada a pessoa se torna.

A sociedade que nós mesmos construímos valoriza e reconhece a aparência e o status não através do que a pessoa é, e sim através do que a pessoa possui.

Eu não quero viver em um Padrão de Vida que não posso sustentar. Quero viver com Qualidade de Vida. E eu aboli essa forma de viver de aparência porque percebi que não há um fim. Quanto mais se ganha, mais se gasta. E quanto mais se gasta, mais o padrão de vida aumenta, só que não necessariamente a qualidade de vida aumenta na mesma proporção. Por isso precisamos aprender a ter gratidão pelo que já conquistamos, e não pelo que falta.

Não é porque todo mundo compra apartamento na planta que eu preciso também comprar um apartamento novo. Posso muito bem comprar um apartamento usado e reformar aos poucos.

Não é porque todo mundo tem um carro (principalmente depois que tem um filho) que eu também precise ter um carro. Posso comprar uma cadeirinha para instalar na minha bicicleta e ter a mobilidade que tanto desejo.

Veja bem o que eu quero dizer. Nós não precisamos ser iguais. Não é preciso elevar o padrão de vida só porque a dos colegas são altos. Será que elevar o padrão de vida é para impressionar outras pessoas?

Sabe qual é a parte boa de não ostentar? Ninguém sente inveja da sua vida. E isso tira o peso das costas pra viver de uma forma leve, porque ninguém cria expectativas em relação à sua forma de viver.

“Muitas pessoas gastam dinheiro que não tem, para comprar coisas que não precisam, para impressionar pessoas que não gostam.” – Will Rogers

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Desmistificando 11 teorias em relação a um bebê

Oi pessoal.

Como sou toda prática e desencanada, sempre gostei muito de testar algumas teorias (principalmente quando alguém falava para mim com muita ênfase) para facilitar a minha vida. E hoje queria compartilhar a minha experiência sobre:

1.) grávida não poder comer ovo cru porque pode dar salmonella:

Quando faço ovo frito, gosto de comer a gema bem crua e desde que eu nasci, nunca peguei salmonella. Perguntei para o meu obstetra e ele falou que o que pode acontecer é me dar uma diarréia, mas que isso não se transmite para o feto. Conclusão: comi normalmente durante os meus 9 meses de gestação e continuo ótima.

2.) grávida não poder comer peixe cru:

Ora, até parece que as mulheres do Japão param de comer peixe cru durante a gestação. Continuei comendo o meu sashimi e sushi. Claro que não comprava os peixes em qualquer esquina, apenas em um supermercado que sempre tem peixe bem fresquinho.

3.) grávida não comer verduras cruas para não contrair toxoplasmose:

Essa eu acho que tem razão. Parei de comer verduras cruas em restaurantes e até mesmo na casa dos amigos. Mas continuei comendo em casa, depois de muito bem higienizadas.

4.) lavar a roupa do bebê separado com sabão especial

Acho que deve ter alguns bebês com pele sensível, mas não foi o caso da minha filha. Lavo as roupas dela junto com as nossas desde o primeiro dia que ela chegou em casa. Eu sempre fico pensando se na época das nossas avós (que era normal ter 10 filhos), elas lavavam as roupas de cada filho separadamente?

5.) passar as roupas e fraldas com ferro de passar para reforçar a higienização

Como eu moro em apartamento, não há muitos insetos que possam pousar nas roupinhas e fraldas enquanto seca no varal. Por isso não vejo necessidade de passar as roupas a ferro com o intuito de higienizar. Só passo se a roupa estiver amassadinha.

6.) deixar uma luz fraca acesa durante a noite, pois bebê tem medo do escuro

Eu nem sabia dessa até a minha filha completar 1 mês. Nós três dormimos no escuro total e ela nunca reclamou. E mais… até onde eu sei, não havia luz dentro do útero…

7.) menina usa rosa e menino usa azul

Como eu ganho bastante roupinhas dos bebês das minhas amigas, tenho roupas de várias cores… Lembro que a primeira visita dela ao pediatra, foi em um dia que fez muito frio. E a única roupa bem quentinha que ela tinha era azul. Ela foi de azul na sua primeira consulta.

8.) hidratante e perfume

Bebê já tem um cheirinho tão gostoso e uma pele tão macia… não achei necessário.

9.) furar a orelha

Não furei a orelha dela porque acho que quem tem que decidir se vai querer ter um furo é ela.

10.) evitar sair antes das vacinas

As vacinas oferecidas pelo Governo, são doenças controladas, por isso acredito que ela não vá pegar coqueluche andando na rua. Claro que não fui ao shopping ou no cinema, mas fui passear e também fui a restaurantes.

11.) colocar pouca água na banheira para não afogar

Aprendi isso na maternidade, mas imagina o frio que ela deve passar? Ela chorava em todos os banhos. Até que enchi a banheira até a borda. Ela nunca mais chorou, muito pelo contrário, distribui sorrisos na hora do banho.

~ Yuka ~

 

Organização

Legumes sortidos congelados

Sabe aqueles legumes sortidos que fica na seção de congelados? É super fácil de fazer e eu sempre faço aqui em casa. Utilizo para refogar e também para fazer um arroz colorido.

Eu utilizo cenoura, vagem e também compro ervilha congelada para acrescentar no final.

legumes sortidos 1
Lave bem os legumes. Eu gosto de descascar a cenoura e tirar os cabinhos da vagem.

 

legumes sortidos 2
Pico a cenoura e a vagem.
legumes sortidos 3
Coloco a vagem em água fervente por 2 minutos, retiro com ajuda de uma peneira e esfrio na água corrente. Não descarte essa água.
legumes sortidos 4
Espero a água voltar a ferver de novo e acrescento as cenouras. Deixo por 3 minutos e retiro as cenouras e esfrio na água corrente.
legumes sortidos 5
Seque bem os legumes (eu gosto de secar em um pano de prato) e misture em um saco plástico.
Acrescente as ervilhas congeladas.
Acrescente as ervilhas congeladas e misture bem.
Divida em saquinhos para facilitar na hora de usar.
Divida em saquinhos para facilitar na hora de usar.

legumes sortidos 8

Uso principalmente quando faço arroz e ainda acrescento uva passa. Fica uma delícia.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Descobrindo as maravilhas dos muffins: muffin fit

muffin fit 3

No início, estava pensando em fazer alguns cupcakes. Fui procurar uma receita aqui, outra ali, e acabei me encantando pelos muffins, pois são beeeem mais fáceis de fazer. Basicamente, é só misturar bem todos os ingredientes e colocar numa forma para assar.

Fiz este Muffin Fit que tem vários ingredientes saudáveis. Bom para comer quando bate aquela fome e ainda não fica com dor na consciência. Eu peguei a receita deste site aqui, só que fiz metade da receita para render 12 unidades e fiz pequenas alterações. Ficou muito bom.

Muffin fit (rende 12 unidades)

Ingredientes:

  • 1/2 xícara de farinha integral,
  • 1/2 xícara de farinha branca,
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo,
  • 1 ovo,
  • 1/4 xícara de óleo,
  • 2 colheres de sopa de mel,
  • 1/2 xícara de leite,
  • 1/2 xícara de aveia,
  • 1/4 xícara de linhaça inteira ou moída,
  • 1 banana amassada,
  • 2 colheres de sopa de cacau em pó,
  • 1/2 colher de sobremesa de canela em pó,
  • 1/4 xícara de uvas passas,
  • 1/4 xícara de nozes picadas,
  • 1/4 xícara de castanha do pará picadas,
  • 1/2 colher de sobremesa de bicarbonato de sódio,
  • 1/2 colher de sobremesa de fermento em pó,
  • 1 pitada de sal.
Modo de preparo:
Coloque tudo numa tigela e misture bem. Coloque a massa em forminhas para muffins e leve ao forno pré aquecido a 180°C de 20 a 25 minutos.
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muffin fit 2
~ Yuka ~

 

Minimalismo

Decoração escandinava: quando menos é mais

Ultimamente, a decoração em estilo escandinavo tem me atraído bastante.

Segundo este site, a decoração escandinava possui características minimalistas, linhas retas e limpas, aproveitamento da luz natural, uso de madeiras em tons neutros e claros, utilizando o branco como a cor dominante. Mesclam  o estilo tradicional com o moderno, e os materiais preferidos são a cerâmica e o vidro.

Tenho tentado me inspirar nesse estilo ao decorar a minha casa.

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~ Yuka ~

 

 

Organização

Como fazer seu casaco de inverno durar mais

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Tudo bem que já estamos na primavera, mas como fez um friozinho semana passada em São Paulo, lembrei deste post que estava há muito tempo aguardando o momento certo para ser publicado…

Sabe aqueles casacos pesados de inverno? Como você conserva?

O meu marido tem os mesmos 2 casacos de inverno há muitos anos e pasmem, parecem novos.

Segue a lista de cuidados que ele tem com os casacos::

– usa sempre com uma blusa de manga comprida para evitar o contato direto da pele com o casaco;

– depois de usar, deixa arejando em um cabideiro para somente depois guardar no guarda-roupa;

– evita chuva e garoa;

– evita encostar nas paredes e muros;

– retira eventuais pelos e cabelos com ajuda de uma fita adesiva;

– e finalmente ao final do inverno, leva para uma boa lavanderia. Ele nunca lava os casacos em casa.

~ Yuka ~

Do It Yourself

DIY Fiz um chocalho para bebê

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Esse fim de semana fiquei com vontade de fazer um brinquedo para minha bebê… Um brinquedo que fosse gentil ao toque e que as mãozinhas pequenas dela pudesse segurar.

Surgiu a ideia de fazer um chocalho. E a solução encontrada para fazer o barulhinho característico foi colocar milho cru dentro daquele potinho que vem no chocolate Kinder Ovo.

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Depois foi só fazer um molde onde a cabeça do coelho fosse grande o suficiente para comportar o potinho com o milho; e que o cabo fosse fino o suficiente para que um bebê pudesse segurar.

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Bordei os olhos, nariz e a boca e deixei as bochechinhas coradas.

Ela adorou!

Ficou bochechuda igual a minha filha.

~ Yuka ~

Organização

Utilizando bandejas para organizar a bagunça 

Não tem jeito…

Alguns lugares da minha casa continua sempre bagunçado. Eu me esforço para manter arrumado, mas depois de alguns dias volta tudo outra vez.

Pra sanar esse problema de uma vez por todas, eu comprei algumas bandejas em MDF para espalhar pelos cômodos da casa. São eles:

  • Para organizar a pia do banheiro
Pia do banheiro - ANTES
Pia do banheiro – ANTES
Pia do banheiro - DEPOIS
Pia do banheiro – DEPOIS
Pia do banheiro - DEPOIS
Pia do banheiro – DEPOIS
  • Para organizar a bagunça do “aparador
Aparador - ANTES
Aparador – ANTES
Aparador - DEPOIS
Aparador – DEPOIS
  • Para organizar os remédios de uso diário que ficam em cima da mesa
Remédios - ANTES
Remédios – ANTES
Remédios - DEPOIS
Remédios – DEPOIS
  • Para organizar a bagunça do criado-mudo
Criado-mudo - ANTES
Criado-mudo – ANTES
Criado-mudo - DEPOIS
Criado-mudo – DEPOIS

~ Yuka ~

Minimalismo

Piquenique no gramado do CCSP

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Se você mora perto do Centro Cultural São Paulo (estação Vergueiro do Metrô), não precisa ir até um parque para poder sentar num gramado.

Na laje do Centro Cultural há um espaço enoooorme com grama e também uma horta comunitária.

Eu já sabia da existência, mas nunca tinha tido oportunidade de subir até à laje.

Esse final de semana fui lá e o clima era de pura descontração: várias pessoas sentadas na grama, com bebê de colo, grupo de amigos, pessoas namorando, estudando, dançando (sim, dançando), pessoas lendo um livro, tirando um cochilo, fazendo piquenique, crianças rolando na grama, brincando de pega-pega…

Algumas pessoas vieram puxar conversa, fiquei surpresa, porque geralmente em São Paulo cada um fica mais na sua. O bom é que se ficar com fome tem uma lanchonete no térreo que tem uns salgados maravilhosos. Enfim, eu adorei e com certeza voltarei mais vezes.

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~ Yuka ~

Organização

Truques para aproveitar e organizar espaços da casa com um bebê pequeno

Oi pessoal!

Como passaram o Dia dos Pais? Meu marido passou o primeiro dia como pai, foi bem legal.

Vocês sabem que por enquanto ainda continuo no meu apartamento de 1 dormitório. O espaço está ficando pequeno a cada dia que passa, e já estou procurando um apartamento de 2 dormitórios em algumas imobiliárias, mas sem pressa. Se eu conseguir me mudar no ano que vem, estarei feliz.

Com a chegada de uma bebê, tive que pensar muito de que forma reorganizaria a nossa casa e como iria acomodar o berço, a banheira, o carrinho, as roupinhas, as fraldas entre todas as outras coisas que vem junto com um bebê.

Aqui em casa, tudo ainda está em constante mudança e adaptação, mas já dá para mostrar um pouco de que forma organizamos os espaços para que o lugar onde eu moro não parecesse um campo de guerra.

O mais importante é que quando era possível, pedia os presentes em cores neutras como bege, cinza claro e branco, para não causar poluição visual e não brigar com as cores da casa.

BANHEIRO

No banheiro, precisava colocar um item razoavelmente grande: a banheira.

Pedi uma banheira branca que tivesse as bordas retas porque eu tinha um objetivo: pendurar na parede…

bebe_banheiro1Fiz um furo na borda da banheira e coloquei um parafuso na parede dentro do box. Assim pude deixar a banheira pendurada sem ocupar o espaço do chão.

bebe_banheiro2SALA

Eu adoro assistir filme deitada, mas não tenho um sofá grande nem televisão no quarto. Por isso comprei um colchonete de casal e ‘escondi’ atrás da cortina (tudo bem que não está tão escondido, mas foi o lugar que achei, por enquanto).

bebe_colchão1Ficou fácil de usar, fácil de guardar. E guando a minha bebê aprender a rolar e engatinhar, posso deixar esse colchonete aberto com alguns brinquedos.

bebe_colchão2QUARTO

Como a nossa filha compartilha o quarto comigo e com o meu marido, escolhi tudo na cor branca: berço, colchão, lençóis. O que não era branco, simplesmente pintei de branco. As cores virão nos detalhes, como na manta, no cobertor, nos brinquedos.

bebe_berço1Também não coloquei itens muito decorativos ou volumosos no berço como tela mosquiteiro ou kit berço.

Como há um espaço considerável embaixo do berço, optei por aproveitar para colocar 3 caixas organizadoras para guardar as mantas e cobertores que ocupavam bastante volume na cômoda, e também alguns pacotes de fralda.

bebe_berço2Nas prateleiras acima do berço, comprei 4 caixas de madeira, só que a cor não combinou, já que era um tom de madeira. Não tive dúvidas e pintei de branco. Como a caixa é vazada, os objetos ficavam aparentes criando uma poluição visual. Costurei um saco usando um tecido bege para colocar dentro dessa caixa. Vocês podem acompanhar melhor neste post.

cesto organizado 4

cesto organizado 3As roupas da minha filha ficaram dentro do guarda-roupa, mais especificamente na parte onde pendurava as minhas calças. Comprei cabides para roupa infantil e pendurei as roupinhas, pois fica mais fácil visualizar os tamanhos e corro menos risco de perder alguma roupa, já que bebês crescem muito rápido.

Ah, como eu tenho uma máquina de lavar roupa que lava e seca, tenho quantidade reduzida de roupinhas.

Os inúmeros pacotes de fralda que ganhei, tiveram que ser separados por tamanhos, pois seria usado em períodos diferentes (como expliquei neste post).

As fraldas tamanho P estão embaixo do berço, dentro da caixa organizadora, pois assim fica fácil de pegar (o pacote aberto fica dentro da gaveta da cômoda).

bebe_berço3As fraldas tamanho M estão dentro do guarda-roupa. A previsão de uso é a partir dos 3 meses até completar 8 meses.

bebe_fraldaMAs fraldas tamanho G e GG foram ensacadas e guardadas em cima do guarda-roupa, já que a previsão de uso é a partir dos 9 meses. Quando terminar de usar as fraldas tamanho M que estão dentro do guarda-roupa, pretendo descer as fraldas G para este espaço.

bebe_fraldaGOutra coisa que estou fazendo é somente comprar as coisas que preciso no momento em que irei utilizar. Por exemplo, só vou comprar o cadeirão, os pratos e talheres infantis quando minha filha começar a incluir outros alimentos além de leite materno. Isso poupa bastante espaço em casa, pois não deixo objetos guardados por 6 meses, 1 ano sem usar.

Eu evito comprar por impulso para não bagunçar a casa, lembrando sempre da frase “menos é mais”.

~ Yuka ~

Organização

Como carregar frutas delicadas sem amassar

Eu e meu marido levamos marmita todos os dias para o trabalho, de segunda à sexta-feira.

E para que a nossa refeição seja balanceada, acrescento salada e uma fruta todos os dias para comermos na hora do almoço.

Só que sempre tive dificuldade de levar frutas delicadas como pêra, caqui, banana, porque sempre chega amassadinho no trabalho. Para quem mora perto ou vai de carro até o trabalho, isso não deve ser um problema. Mas para quem vai de transporte público, a marmita “dança” dentro da bolsa e a fruta não chega tão intacta assim no trabalho.

Das duas uma: ou eu levava para o trabalho a fruta ainda verde e esperava amadurecer durante a semana, ou levava as frutas mais firmes como maçã, goiaba, kiwi etc.

Outro dia vi uma colega de trabalho carregando uma pêra embrulhada no papel toalha dentro de um pote plástico com tampa. Ela me mostrou e a fruta estava lá, intacta.

Pensei mais um pouco e testei com sacos plásticos, para poder reutilizar várias vezes.

E deu super certo.

Pode ser que o que eu estou compartilhando aqui seja a coisa mais banal… mas pra mim foi uma baita de uma novidade, do tipo “como nunca pensei nisso antes?”.

Veja a seguir:

Primeiro, pegue um tapuer que caiba a fruta.
Primeiro, pegue um pote (com tampa) que caiba a fruta.
Em seguida, acrescente alguns sacos plásticos, o suficiente para fazer um "colchão".
Em seguida, acrescente alguns sacos plásticos, o suficiente para fazer um “colchão”.
Olha como ficou.
Olha como ficou.
Antes de colocar a fruta, eu espalho o plástico para fora para depois colocar a fruta entre os plásticos. Isso cria uma parede protetora.
Antes de colocar a fruta, eu espalho o plástico para fora para depois colocar a fruta entre os plásticos. Isso cria uma parede protetora.
E vou mergulhando a fruta junto com o plástico.
E vou mergulhando a fruta junto com o plástico.
Ficou assim.
Ficou assim.
E agora pode tampar.
E agora pode tampar.
E olha como a pêra chegou no trabalho? Intacta!
E olha como a pêra chegou no trabalho: intacta!

~ Yuka ~

Minimalismo

Ela nasceu…

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Uma leitora me escreveu para informar que eu não havia falado que minha filha tinha nascido. Voltei alguns meses para olhar os posts e olha só que mancada, e não é que esqueci de falar mesmo?

Sendo assim, vou comentar brevemente como foi, tá?

Desde o início da gestação eu tinha preferência por parto normal, mas sabia que o número de cesáreas nas maternidades privadas beirava os 90%. Então meu obstetra falou que chegar na maternidade no momento certo é o que pode fazer diferença para ter um parto normal. Isso porque se chegar cedo demais, a equipe de enfermagem começa a realizar procedimentos para induzir as contrações e se mesmo assim não houver dilatação, podem recorrer à cesárea.

Sabendo disso, resolvi controlar as contrações em casa até o limite, e só cheguei na maternidade quando os intervalos das contrações estavam em 10 minutos.

O meu parto foi calmo, com os médicos e equipe de enfermagem me assessorando e após 3 horas, ela tinha nascido.

Desde então, já se passaram 2 meses e meio, e descobri que sou uma mãe tranquila. Tenho lidado bem com a rotina de trocar as fraldas, dar de mamar, brincar, dar banho, fazer dormir, etc. Nesse meio tempo, encontro tempo para costurar e cozinhar, que são as coisas que gosto de fazer.

Meu marido me ajuda quando está em casa, desde trocar a fralda, fazê-la arrotar, dormir. Também cozinha, limpa a casa, enfim, somos uma equipe.

Ela tem sido uma bebê calma e por incrível que pareça, ela quase não chora e antes de completar 2 meses, já dormia a noite toda: mama pela última vez às 23h e acorda às 6h30~7h.

Tento não seguir nenhuma teoria para não me deixar maluca. Por isso ouço, avalio, mas sigo meu instinto.

Falo isso porque eu comecei a folhear alguns livros, em especial o Encantadora de Bebês. E o fato de não sair conforme planejado me frustrava e eu comecei a me cobrar por não estar dando certo. Por isso larguei mão das literaturas e comecei a prestar mais atenção nos sinais da bebê, e com isso aos poucos, estou conseguindo saber quando ela está irritada, com sono, com fome e quando está entediada.

Está sendo muito gostoso ter uma pessoinha tão pequena e delicada em casa.

~ Yuka ~

Organização

Facilitando a troca de fraldas

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Considerando que uma mãe (ou pai) de um recém-nascido troca umas 8 fraldas por dia (às vezes até mais), fiquei pensando de que forma poderia facilitar e tornar mais prática as trocas de fraldas.

Pensei em comprar um trocador para colocar em cima da cômoda, mas como eu não gosto de fazer as coisas em pé, o que deu mais certo para mim foi montar uma Cesta para Troca de Fraldas para poder trocar em cima da cama. Esse cesto me dá a liberdade, inclusive, de fazer as trocas em qualquer cômodo da casa (em cima da cama, no sofá, no colchonete etc) já que tenho tudo o que preciso sempre em mãos.

Sem esse cesto, eu ficava um pouco perdida, porque uma hora o creme estava no banheiro, outra hora na sala, ou esquecia de pegar a fralda limpa e até juntar tudo, o algodão molhado com água já estava frio.

Esse cesto compõe de:

  • Pote onde guardo algodão
  • Fraldas descartáveis
  • Álcool em gel para fazer a assepsia das mãos, caso necessário
  • 1 garrafa térmica com água morna
  • Toalha pequena para enxugar as mãos, caso necessário
  • Potinho para colocar a água morna
  • Creme anti-assaduras

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O trocador portátil eu deixo dobrado do lado do cesto.

Primeiro eu estendo o trocador portátil em cima da minha cama.

Pego a garrafa térmica e despejo um pouco de água morna no recipiente, molho o algodão e limpo a bebê, passo o creme anti-assadura, coloco a fralda e pronto.

Se precisar secar a minha mão, uso a toalha pequena.

Tudo num único lugar!

~ Yuka ~

Minimalismo

Como aproveitar seu batom até o final

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Dando continuidade ao post “Você usa seus cremes até o final?“, a bola da vez são os batons.

Você sabia que quando terminamos de usar um batom, mais de 1/3 dele fica escondido na parte interna da embalagem? Isso significa que jogamos fora pelo menos 33% do dinheiro que pagamos pelo batom.

Por isso quando eu termino de usar os batons, retiro todo o conteúdo restante da embalagem com a ajuda de um palito de metal (você pode usar um palito de dente).

Na foto abaixo, o batom que está à direita está novo, só pra confirmar que jogamos mais de 1/3 do batom no lixo.

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Para facilitar na hora de usar, guardo nestes potinhos que comprei em lojas de perfumaria ou em lojas de embalagens plásticas.

Identifico a cor do batom na tampa do pote para não confundir e carrego na minha necessáire. Na hora de usar, utilizo um pincél próprio para os lábios.

batom

Dura uma eternidade. Esses da foto eu deixo na necessáire do meu trabalho.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Inspiração para bolo de casamento

Continuando um pouco sobre como foi o meu mini-casamento (mini wedding), hoje vou falar sobre a escolha do bolo.

Navegando pela internet para procurar um modelo de bolo, eu fiquei muito encantada com a delicadeza deste pequeno bolo:

bolo inspiração

Achei gracioso. E a partir desta foto, pedi para uma confeitaria criar um bolo de dois andares para ficar com cara de bolo de casamento, que ficou assim:

bolo casamento

Para a parte interna do bolo, tinha visto na internet bolos em degradê:

bolo inspiração 2

E então o nosso bolo também ficou em degradê:

bolo casamento 1

Como o casamento tinha em torno de 30 convidados, a parte de cima do bolo foi cenográfico, e a parte de baixo, o bolo verdadeiro hehehe.

Foi lindo! E o bolo estava uma delícia!

Para quem quiser saber um pouco mais como decorei o meu casamento, veja os outros posts:

flores em xícaras de chá

mini-cadeiras com nome dos convidados

~ Yuka ~

Do It Yourself

DIY Organizando o quarto utilizando cestos / caixas

Para organizar meu quarto, queria colocar algumas caixas em cima da prateleira para dar uma camuflada na bagunça. Para não errar na hora da compra, eu já tinha o tamanho da prateleira anotado no meu celular e sempre andava com uma trena na minha bolsa.

E passeando em uma loja, vi que estas caixas estilo “caixa de feira” estavam na promoção e resolvi comprar 4 destes cestos organizadores.

Só que ao colocar na prateleira, vi que não combinou nem um pouco, pois o meu quarto tem um tom de branco.

cesto organizado 1

Com uma tinta branca que eu já tinha em casa, resolvi pintar só a parte de fora das caixas (porque se eu pintasse a parte de dentro, teria que comprar mais tinta).

Achei que ficou melhor do que na cor original, só que ainda tinha um problema… Como o cesto é vazado, aparecia pelas fendas tudo o que eu colocava.

cesto organizado 2

Decidi costurar uns sacos para tentar esconder a “bagunça” dentro dos cestos. Como estes cestos não têm tampa, costurei um quadrado extra pra deixar forrado como se fosse uma tampa pra não pegar poeira.

cesto organizado 3

E aqui está como ficou o resultado final. Fiquei bem satisfeita 😀

Antes e depois:

cesto organizado 4

Guardo nestas caixas pacote de papel higiênico, lenço umedecido, pacote de algodão e outras miudezas.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

Faça bom uso dos programas de fidelidade

fidelidade

Eu não gosto de participar de muitos programas de fidelidade, simplesmente porque não consigo acumular muitos pontos.

Se não tem gastos, não há pontos para acumular, certo?

Por causa desse pequeno-grande detalhe, eu tento concentrar em alguns programas de fidelidade para não dispersar os pontos:

– Programa Mais do Supermercado Pão de Açúcar: é o mercado mais próximo de casa. A cada R$1,00 gasto, acumulo 1 ponto.

– Programa Nota Fiscal Paulista: o resgate acontece 2 vezes por ano.

– Programa Sempre Presente (pontos do cartão de crédito do Itaú): eu e o meu marido compartilhamos uma conta conjunta para concentrar nossas compras em um único cartão de crédito. O resgate varia muito de ano para ano, mas como eu já tinha pontos acumulados dos anos anteriores, transferi meus pontos para o Multiplus e troquei por um vale da Tok&Stok. Eu estava juntando os pontos para fazer uma viagem, até que descobri que a minha rotina de gastos é baixa para conseguir fazer uma viagem através de milhas, sem que os pontos expirassem antes. Sabendo disso, comecei a trocar os pontos em vale-compras.

– Multiplus: além de transformar os pontos do cartão de crédito no Multiplus, acumulo pontos comprando em farmácias conveniadas.

– Méliuz: se eu faço alguma compra no site de meu interesse (Ponto Frio, Nespresso, Americanas, Wallmart, etc) entrando primeiro no site do Méliuz, além de ganhar um desconto no momento da compra, recebo uma parte do dinheiro de volta. Quem me indicou este site foi a Bruna do Uma Vida Mais Simples. Eu adorei!

Bom, são esses os programas que tenho cadastro. Antes, eu participava de vários programas de fidelidade e os pontos ficavam dispersos e nunca conseguia juntar pontos suficiente para trocar por alguma coisa (pois a maioria dos programas possuem prazo de validade).

Depois de passar a concentrar os pontos em poucos programas de fidelidade, tenho resgatado muito mais vezes. ✌️

~ Yuka ~

Do It Yourself

DIY aromatizador de ambiente

aromatizador

Um tempo atrás, tinha falado aqui do aromatizador de ambientes da MMartam, que era muito gostoso e tal, um pouco caro, mas que valia muito a pena o investimento.

Eu achei que a fragrância era “patenteada” pela MMartam, um aroma exclusivo. Qual não é a minha surpresa descobrir que vende também nessas lojas de essências?

Na Rua Silveira Martins, em São Paulo, próximo ao metrô da Sé, existem várias lojas de essências.

Em uma dessas lojas comprei 300ml de essência de Bambu (R$8,40 cada 100ml) e 1 litro de base pronta (água, álcool de cereais e fixador por R$6,50). Comprei também frascos de vidro e varetas.

Não tem segredo algum. É só misturar bem esses dois ingredientes e despejar em um frasco que o seu aromatizador de ambientes está pronto. Como rendeu 1 litro e 300ml de aromatizador, o restante eu guardei em um pote maior tampado para repor conforme o líquido evaporar.

Olha a diferença de preço:

– R$99,90 (230ml) – aromatizador de ambientes da MMartam

– R$31,70 (1 litro e 300ml) – aromatizador feito por mim

A essência pronta de Bambu deixo no quarto, e fiz um outro com essência de Capim Santo para deixar no banheiro.

Agora minha casa está sempre perfumada. Como minha casa é pequena, 1 frasco por cômodo está sendo suficiente para deixar o ambiente bem perfumado. Dei de presente para a minha mãe também, mas como a sala dela é do tamanho do meu apartamento todo, colocamos 2 frascos em lugares diferentes da sala para perfumar melhor. Não esqueça de todo dia inverter o lado da vareta para que o ambiente fique bem perfumado.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Como montar um atelier sem gastar muito

No post anterior, eu mostrei como é o meu pequeno atelier.

Nest post, resolvi explicar como montei um atelier sem gastar muito dinheiro.

A primeira coisa que fiz foi medir tudo com fita métrica todo o espaço disponível que eu tinha, como a distância entre as paredes, o tamanho do varão que eu deveria comprar, enfim, tudo mesmo.

Para facilitar essa etapa, eu gosto de usar o aplicativo de celular (gratuito) chamado Measures. Ele permite tirar fotos e acrescentar as medidas na própria foto, criando pastas. É ótimo.

Photo-Measures-App-150x150

PhotoMeasures-app

Depois esvaziei a escrivaninha, limpei as gavetas e o coloquei móvel na sala.

A partir disso fui recolocando os objetos do atelier pouco a pouco, e sempre tirava fotos para que eu pudesse analisar “com olhos de visitante” como estava ficando: se bagunçado ou colorido demais. Pode soar estranho, mas acredito que quando olho a decoração da minha casa através de uma lente de uma máquina fotográfica, consigo identificar mais fácil se a decoração está ficando boa ou se está muito bagunçada.

Depois fui comprar o varão na loja Daiso (paguei R$6,90), já sabendo o comprimento exato do varão que eu iria precisar.

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Eu já tinha os ganchos em S (como mostrei aqui), e trouxe-os para o atelier e pendurei as minhas tesouras. Bordei a frase “home is wherever i am with you” em um tecido, prendi no bastidor e pendurei como um quadro com um gancho autocolante.

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Outra coisa além da tesoura que eu resolvi expor foram as amostras de tecido. Eu tenho mania de toda vez que compro algum tecido, recortar uma amostra no tamanho 10x10cm e guardar para posterior consulta. Acho tão útil estas amostras, que separo por cores. Quando preciso repor algum tecido, levo a amostra para a loja, pois assim o vendedor consegue me atender rápido.

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As coisas miúdas que deixavam um ar de bagunça no atelier, foram “escondidas” nas caixinhas transparentes. Só que ao tirar foto desta etapa, percebi que ainda continuava com ar bagunçado. Por isso acrescentei um papel verde-água de scrapbook (para combinar com a capa da máquina de costura que eu tinha feito) na frente de cada uma das caixinhas para ocultar as miudezas e dar um aspecto mais clean.

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Outra coisa que eu queria deixar exposto eram as linhas de costura. Mas todo organizador que eu encontrava para comprar ou eram muito grandes, ou muito pequenos. E eu queria um do tamanho exato para a parte superior da escrivaninha. P jeito foi fazer um utilizando uma placa de isopor, uma placa de plástico branco e palitos para fazer pipa que comprei em uma papelaria.

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Para dispor os tecidos para costura, dobrei todos os tecidos que eu tenho na mesma largura e altura, e guardei nas gavetas ordenando por gradação de cores.

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E foi isso. Gastei muito pouco pra montar um cantinho de costura pra mim.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Compostagem alternativa

Eu gosto muito da ideia de fazer uma compostagem em casa, de reduzir ao máximo o lixo orgânico produzido por mim e no final, “receber” como recompensa, um adubo rico em nutrientes que as plantas adoram.

O único porém é que eu já tentei algumas vezes, mas nunca consegui acertar. A minha composteira (com ou sem minhocas) vira um pesadelo depois de algumas semanas, sempre com um cheiro de lixão, com larvas enormes e assustadoras. Sei que isso acontece porque eu ainda não acertei em fazer a compostagem da forma correta… e pra piorar, ainda tenho medo de insetos…

Agora resolvi fazer diferente. Nem sei se ainda posso chamar o que estou fazendo de composteira doméstica, mas vai lá.

Ao invés de fazer em composteiras, resolvi fazer direto em um vaso de plantas. Liberei um vaso, coloquei as pedras expandidas no fundo, mais a manta bidin. Depois coloquei um pouco de terra e comecei a fazer o processo de colocar 1 camada de lixo orgânico (casca e restos de frutas, legumes e verduras), depois 1 camada de folhagem seca (coloquei guardanapo usado, palha de milho, casca seca de ovo e café coado com o coador de papel) e por fim, uma camada fina de terra.

Para não ficar revolvendo a terra todos os dias, faço isso 1 vez por semana. Para que o lixo orgânico não estrague neste intervalo de 1 semana, guardo em um pote de sorvete com tampa dentro da geladeira. E o lixo seco guardo também em um pote de sorvete, mas fora da geladeira.

Assim que o vaso ficar cheio, pretendo migrar uma muda que eu já tenho para esse vaso com os compostos, e libero um vaso para recomeçar a compostagem.

Para entender melhor, fiz o passo-a-passo abaixo:

composto1

 

composto2

composto3

composto4

composto5

composto6

composto7Como o vaso fica onde pega chuva e sol, ele sofre as intempéries do clima. A minha esperança é que assim, quem sabe, não dê larvinhas, por não ficar abafado.

~ Yuka ~

Organização

Como calcular o tamanho e quantidade das fraldas no Chá-de-Fraldas

fralda

Onde eu trabalho, existe uma tradição em oferecer chá-de-fraldas para quem está grávida.

O costume é mandar convite para todos os funcionários (independentemente se você conhece a pessoa ou não) e assim, quem te conhece participan do seu chá-de-fraldas e quem não te conhece não vai no seu chá.

Mas afinal, como saber quem vai e quem não vai de verdade no chá? E como prever o tamanho das fraldas que iremos ganhar? Começam a surgir algumas dúvidas como:

“E se eu ganhar muito P e faltar outros tamanhos?” – bom, você terá que comprar os outros tamanhos que faltam, já que dificilmente você conseguirá trocar o tamanho das fraldas nas farmácias ou supermercados.

“E se eu ganhar muito G e faltar os tamanhos menores?” – nesse caso, o prejuízo é menor, pois você aproveita as fraldas. A parte ruim é que precisará de um lugar em casa para estocar as fraldas durante uns 9 meses até chegar o momento em que seu filho estará grande o suficiente para usar fralda G.

Para evitar isso, eu queria garantir primeiro quantidades suficientes em fraldas P, depois a M, depois a G e assim por diante.

Eu pesquisei na internet quantas fraldas eu precisaria de cada tamanho:

– Tamanho RN – 76 fraldas (2 pacotes) para usar durante 10 dias

– Tamanho P – 480 fraldas (17 pacotes) para usar durante 2 meses (8 fraldas por dia)

– Tamanho M – 1080 fraldas (36 pacotes) para usar durante 6 meses (6 fraldas por dia)

– Tamanho G – 1500 fraldas (63 pacotes) para usar durante 10 meses (5 fraldas por dia)

– Tamanho GG – 1050 fraldas (43 pacotes) para usar durante 7 meses (5 fraldas por dia)

Na hora de pedir o tamanho da fralda no convite, levei em consideração que pessoas próximas poderiam me dar tamanho P e M (já que é muito mais garantido que esta pessoa vá comparecer no seu chá). Pessoas que são colegas, poderiam me dar tamanho G e GG (já que a chance desta pessoa comparecer é menor). Assim, não precisaria estocar as fraldas de tamanho maior na minha casa durante tanto tempo:

Dica 1) Não pedir fralda RN para ninguém. Você vai ganhar de alguém, acredite. 

Dica 2) Pedir em torno de 20% a mais do número que precisa de cada tamanho.

Dica 3) Eu escolhi 20 pessoas que eu sabia que iria no chá, por serem pessoas próximas, amigas, que estão sempre perto de mim e coloquei no convite fraldas tamanho P.

20 pessoas = 20 pacotes de fraldas (17 fraldas + 20% = 20 pacotes de fraldas)

Dica 4) Eu escolhi 43 pessoas que eu tinha amizade, mas não aquele contato diário e coloquei no convite fraldas tamanho M.

43 pessoas = 43 pacotes fraldas (36 fraldas + 20% = 43 pacotes de fraldas)

Dica 5) Eu escolhi 75 pessoas que apesar de saber quem é, não tinha quase contato. Coloquei no convite tamanho G.

75 pessoas = 75 pacotes fraldas (63 fraldas + 20% = 75 pacotes de fraldas)

Dica 6) O restante dos funcionários, coloquei no convite tamanho GG.

Com isso, eu acabei ganhando:

– RN – 76 fraldas, das 76 que esperava ganhar.

– P – 580 fraldas, das 480 que precisava ganhar (de 2 meses que precisava, tenho fraldas para 2 meses e 12 dias).

– M – 1136 fraldas, das 1080 fraldas que precisava ganhar (de 6 meses que precisava, tenho fraldas para 6 meses e 9 dias).

– G – 559 fraldas, das 1500 fraldas que precisava ganhar (de 10 meses que precisava, tenho fraldas para 3 meses e 20 dias).

– GG – 184 fraldas, das 1050 fraldas que precisava ganhar (de 7 meses que precisava, tenho fraldas para 1 mês e 6 dias).

Como podem ver, a margem de erro foi pequena e vou estocar poucas fraldas G e GG. Não especifiquei marca, primeiro porque eu acho indelicado (já estou escolhendo o tamanho da fralda. Acho indelicado especificar a marca também) e segundo porque acho bom variar a marca por causa de alergias que seu filho pode ter com uma determinada marca.

Depois, foi só alegria. Separei por tamanho, e guardei assim:

– RN na cômoda

– P deixei perto da cama mesmo, já que vou usar em menos de 10 dias depois que minha filha nascer

– M guardei tudo no guarda-roupa

– G empacotei e coloquei em cima do guarda-roupa

– GG empacotei e coloquei em cima do guarda-roupa

 

TEXTO ADICIONADO EM 07/07/2015:

Eu demorei um pouco para perceber que não existe um padrão no tamanho das fraldas. Então na hora de começar a usar as fraldas, tenha em mente que há tamanhos diferentes mesmo todas elas sendo P.

Por exemplo, enquanto a fralda P da Turma da Mônica já tinha ficado apertada na minha filha, a P da Pampers ainda estava folgada. Tentem administrar isso para não perder as fraldas.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Quais são as coisas que você não abre mão?

abrir mão

Depois que descobri o minimalismo, eu aprendi a abrir mão de muitas coisas.

1.) tenho um guarda-roupa com poucas roupas, apenas com peças curingas. Tenho poucos sapatos, poucas bolsas, poucos acessórios;

2.) deixei de assistir televisão. Assisto filmes, programas, seriados pelo computador e não sou obrigada a assistir a programação pré-estabelecida dos canais de televisão. Deixei de sofrer manipulação descarada da mídia e de propagandas que me incentivava a comprar coisas que não quero;

3.) joguei fora pessoas que não me faziam bem;

4.) abri mão de ter um carro, mas não abro mão do conforto. Quando preciso, ando de táxi.

5.) abri mão de me mudar para um apartamento maior, mesmo grávida (pelo menos por enquanto).

Enfim, a lista é bem longa. Mas só queria mostrar que mais importante do que abrir mão de certas coisas, é saber quais são as coisas que eu não abriria mão.

E descobri que:

1.) não abro mão das qualidades dos itens que possuo (não importo em ter menos, mas gosto de qualidade);

2.) não abro mão da minha felicidade. E isso inclui um casamento feliz. Por isso não abro mão de viajar, namorar, passear com meu marido. Nunca considerei isso como gasto, e sim como investimento.

3.) não gosto ser mão-de-vaca. Gosto de saber a diferença entre prioridade e supérfluo, saber quando gastar e quando economizar.

Sabendo as minhas necessidades e prioridades, fica muito mais fácil dizer NÃO para as pessoas.

~ Yuka ~

Minimalismo

Montando um enxoval minimalista para o bebê

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*Post atualizado em 16/11/2015

A primeira dica que eu dou é: NÃO COMPRE NADA.

Sim, apesar da vontade de sair comprando tudo, não compre nada, pelo menos por enquanto. Essa decisão de segurar o impulso foi essencial para que eu não ganhasse presentes duplicados.

No início da minha gestação, elaborei uma lista enxuta de enxoval para bebê que foi muito útil. Pesquisando pela internet, vi que tinha muitos itens que eu considerava desnecessário como fita crepe para prender fraldas (fralda descartável precisa de fita crepe?), perfume, poltrona para amamentação (na minha casa pequena essa poltrona é inviável), etc. Então acabei elaborando uma lista para as minhas próprias necessidades.

Essa lista me auxiliou inclusive para me orientar quais eram os itens que ainda faltavam para comprar, principalmente quando alguma amiga perguntava o que eu estava precisando. Ao invés de responder “eu não sei”, eu olhava a lista e conseguia ter uma ideia do que estava faltando.

E quando percebi, vi que não precisava comprar mais nada.

No final das contas, eu comprei só o berço. O restante, eu ganhei. Se eu tivesse comprado as coisas para a minha filha no impulso, provavelmente teria muitos presentes duplicados.

A lista é uma coisa muito pessoal, já que o que pode ser desnecessário pra mim, pode ser de extrema importância para você.

Segue a minha lista:

– Berço, colchão, 2 lençóis e 1 protetor de colchão

Somente o berço, colchão, 2 lençóis e 1 protetor de colchão. Nada de kit berço (protetor de berço), saia para berço, travesseiro, fronha, cobertor para deixar na cama, mosquiteiro, nem ursinhos de pelúcia (tem um post aqui explicando o perigo de sufocamento).

– Carrinho de bebê e colchonete para carrinho

Como minha mãe iria me dar um de presente, pedi o que fecha como um guarda-chuva para ficar compacto. Guardo embaixo do berço para não ocupar espaço em casa. Como a estrutura deste tipo de carrinho é mais dura, pedimos também um colchãozinho que acomoda no carrinho para não machucar as costas da bebê.

– Sling e canguru

O sling pode ser utilizado em bebês recém-nascidos até uma criança maior. Já o canguru que ganhei servirá para quando a bebê estiver com o pescoço um pouco mais firme.

– Banheira

Pedimos um modelo com a borda reta para que pudessemos pendurar na parede do box para ocupar menos espaço. Apesar de ser adepta ao ofurô (balde), hoje não incluiria na minha lista, pois quando o bebê completar uns 6 meses, não caberá mais no balde.

– Sabonete líquido, creme para assadura, cortador de unha, cotonete, algodão

Há sabonetes no mercado que serve para o corpo todo, da cabeça aos pés, evitando ter que comprar xampu e sabonete separadamente. O creme para assadura é o tratamento, e não o prevenção, pois não vejo necessidade de passar a pomada de prevenção, senão a pele do bebê não cria proteção nunca.

– Fraldinhas de pano para limpar boca

6 unidades

– Fraldinhas de pano maiores para forrar carrinho

2 unidades

– Toalha fralda

2 unidades

– Trocador portátil

Costurei um trocador para minha filha. E é bom porque ele é portátil, consigo carregar na bolsa.

– Mantas

É interessante ter de várias espessura. Um bem grosso para o inverno, uma manta de soft média e uma manta de malha.

– Roupas

Ganhei muita, mas muita roupa. Roupa nova e roupa usada. Mas na minha lista, eu tinha colocado basicamente 6 bodys de manga comprida, 6 bodys de manga curta, 6 calças (ou mijão), meias, luvas, toucas, alguns body grosso de inverno.

– Capa para amamentação, absorvente para seios

Não precisa de uma capa para amamentação. Eu coloco um paninho leve por cima do meu ombro.

Comprei só 1 caixa de absorvente para os seios. A produção de leite logo se equilibrou.

– Fraldas descartáveis e lenço umedecido

Fiz chá de fraldas no meu trabalho e ganhei fraldas para mais de 1 ano e meio de uso.

Eu prefiro usar o lenço umedecido somente na hora de passear. No dia a dia uso algodão com água.

– Outros itens

Minha cunhada me deu o extrator elétrico de leite.

Não sei se na prática a quantidade de roupas será suficiente ou se ainda falta alguma coisa pra comprar.

Papais e mamães de primeira viagem acabam sofrendo um pouco pelo excesso de informação, cada um fala uma coisa. Por isso decidimos fazer a nossa própria lista e ir adaptando conforme nossa necessidade.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Felicidade: tudo depende do ponto de vista

potinhos-de-urina

Para provar que para ser feliz, muitas vezes, só é preciso mudar o ponto de vista, publico a história do meu marido:

Meu marido em 2010:

Pesquisador, emprego instável, sem carro, nem carta de motorista e reclamava de tudo: desde notícias da televisão até de pessoas andando na rua. Um ranzinza incorrigível, um ser amargurado que sempre enxergava o copo meio vazio. Seu apelido no trabalho: garoto-enxaqueca. Reclamava que pessoas preguiçosas tinham melhores oportunidades que ele, que ele era merecedor da vaga de um concurso que tinha acabado de ser preenchida por um colega, se sentia inferior por não ter um carro, de não ter um emprego com carteira assinada, blá blá blá.

Estamos em 2015:

Meu marido continua sendo um pesquisador, continua com o seu emprego instável, continua não tendo carro, nem carta de motorista (mas comprou uma bicicleta). Só que ele é bem humorado e otimista. O que mudou de lá pra cá? Ele aprendeu a enxergar o lado bom da vida, a enxergar o copo sempre meio cheio.

Ele percebeu que sendo pesquisador, tinha flexibilidade de horário, que é uma mão na roda principalmente se tivermos filhos. Estou no oitavo mês de gravidez e eu tive o privilégio de ter meu marido me acompanhando em TODOS os meus pré-natais e ultrassons. Não tem carteira assinada, mas também não precisa pagar INSS e assim, ele consegue escolher a melhor aplicação financeira para garantir um retorno financeiro seguro no futuro. Não tem carro, mas quem precisa de um carro quando se mora numa região privilegiada com várias opções de transporte público? Aliás, não ter carro nos faz economizar, nos faz ter possibilidades de fazer boas viagens todos os anos.

Outro dia ele falou: – A minha vida melhorou tanto depois que começamos a ficar juntos.

E eu provoquei: – Mas o que mudou na sua vida? Pois você continua com o mesmo emprego, com os mesmos problemas…

E ele respondeu: – O que mudou, foi a minha maneira de enxergar as coisas. Me tornei uma pessoa mais leve.

E você? De que forma enxerga sua vida? Copo cheio ou copo vazio?

– Yuka –

Auto-Conhecimento

O que é ser feliz para você?

felicidade_vive Muitas pessoas dizem que o maior sonho é ser feliz. Mas mais especificamente, o que é ser feliz para você? Para muitos, é ter uma casa própria, ter um carro esportivo, um emprego dos sonhos, ter um filho, ter dinheiro… Para mim, há muito tempo, não é mais o dinheiro, não é um emprego dos sonhos, nem ganhar na mega-sena (claro que eu quero ganhar o suficiente para poder pagar minhas contas, comprar algumas coisas, fazer algumas viagens). Será que depois de comprar uma casa, um carro, mudar de emprego, casar e ter um filho a felicidade será tão plena assim? Conheço muitas pessoas que tem tudo isso acima, e que não são felizes. Então o que é ser feliz? Para mim, é SER. Ser gentil, ser uma pessoa melhor, ser atenciosa, ser generosa, estar presente, ser amiga, ser amada. A felicidade do TER é mais fácil de ser reconhecida pela sociedade (fulano se deu bem no novo emprego, olha que carrão ele comprou, que sortuda arranjou um bom partido, que apartamento lindo eles compraram, e por aí vai), enquanto a felicidade do SER é simplista, não-mensurável. Acredito que a felicidade do TER, é uma felicidade passageira, momentânea, enquanto a felicidade do SER é mais duradoura, mais nobre. O maior exemplo é quando recebemos um aumento de salário. No mês seguinte, o aumento já se incorpora no salário e não sentimos que ganhamos tanto. Aquela sensação de felicidade passou e esperamos pelo próximo aumento, ou melhor, pela próxima felicidade. Antes de aprender a pensar desta forma, eu comprava muitas coisas, talvez para tentar preencher um vazio que sentia dentro de mim. Mas conforme a proporção do SER passou a ser maior que o TER, as coisas, os objetos, o poder, a ostentação se tornaram supérfluos. E o maior segredo, é não se comparar com os outros. Se seu colega passou no concurso, que bom pra ele. Se seu vizinho trocou de carro, que faça bom proveito. Não queira ter o que os outros têm. Cada um tem a sua própria necessidade. Cada um sabe onde mora a felicidade. ~ Yuka ~

Do It Yourself

Como organizar um pequeno atelier (craft room)

Com a chegada da minha pequena bebê se aproximando, alguns móveis da casa tiveram que ser trocados de lugar para acomodar melhor a mais nova integrante da família.

Para colocar o berço no quarto de casal, o meu pequeno ateliê teve que ser transferido para a sala e compartilhar o espaço entre a TV, o sofá e a mesa de jantar. Tive que abrir mão também de uma cômoda onde guardava todos os meus tecidos, pois agora a cômoda será utilizada para guardar as roupas da minha filha.

A escrivaninha onde eu faço meus artesanatos e costuras, foi carinhosamente acomodada no cantinho da sala e apesar do atelier ter diminuído ainda mais de tamanho, o espaço ficou bem otimizado, organizado e funcional.

Para deixar o atelier organizado, gastei muito pouco. Basicamente comprei só o varão para pendurar amostras de tecidos e tesouras. O resto foi tudo aproveitado com as coisas que eu já tinha em casa.

Veja como ficou:

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~ Yuka ~

Minimalismo

Buscando a simplicidade

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Durante muito tempo acreditei que pessoas bem sucedidas eram aquelas que ganhavam muito dinheiro e possuíam inúmeros bens como carros, apartamentos enormes, empregos rentáveis, poder, status, reconhecimento…

Só que há alguns anos, cansei de mostrar o que não sou. Ser para os outros, o que eu não queria me tornar. E aos poucos fui simplificando minha vida: joguei fora objetos, joguei fora alguns sentimentos e joguei fora algumas pessoas. Ao mesmo tempo que eu ia me livrando daquele peso todo que eram os excessos da minha vida, fui percebendo que o nó da minha vida também se desatava.

A palavra ‘simplicidade’, de um modo geral, significa ausência de excessos e extravagâncias na ordem material, social ou psicológica.

Ao aprender a desapegar das coisas, fui descobrindo de que não preciso, nem devo me comparar com os outros. O que traz felicidade para um, não necessariamente traz felicidade para mim. O que traz felicidade para mim, pode ser uma bobagem para o outro.

E passei a admirar as pessoas que conseguem ir no sentido contrário que o mundo inteiro vai: de que consumir é bacana, de que ter muitos bens é sinal de sucesso. Admiro pessoas que ao invés de ter coisas, preferem ter momentos. Ao invés de ostentar as coisas que tem, compartilham experiências. Ao invés de excessos, preferem a simplicidade.

Hoje, esforço para me tornar a pessoa que eu quero me tornar, e não o que as pessoas querem que eu me torne.

E posso dizer que cada passo que tenho percorrido por esse caminho, tem valido muito a pena.

~ Yuka ~

Minimalismo

Você usa seus cremes até o final?

Eu achava que sim.
Até que descobri que não.
Pelo simples fato de nunca perceber a quantidade de produto que ainda ficava nos tubos e potes de creme após achar que tinha tirado até a última gota.
Olha só neste exemplo.
Eu terminei de usar o protetor solar e após perceber que não saía mais nenhuma gota mesmo com todo o meu esforço de apertar, resolvi abrir o tubo com uma tesoura.
Olha quanto de creme ainda tinha dentro.

creme1

creme2
Adivinhem quantas vezes mais eu consegui passar o protetor no meu rosto?
Nove vezes.
Foram nove aplicações generosas no meu rosto. Inacreditável, não? E pensar que já estava indo para o lixo…

Fiz um outro teste, só que desta vez com o protetor solar que meu marido passa no corpo para andar de bike. Pedi para ele não jogar fora o tubo depois que terminasse de usar.

creme3

Abri com a tesoura, mostrei pra ele a quantidade de protetor solar que ainda tinha dentro, e ele conseguiu aplicar 7 vezes pelo corpo (em cada aplicação, ele passa nas pernas, braços, pescoço e rosto).

Para não ressecar, embrulhei em um filme plástico enquanto terminava de usar.

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~ Yuka ~

Organização

Onde comprar roupas para gestantes em São Paulo

Até os 4 meses de gravidez, as minhas roupas estavam servindo muito bem, já que tinha engordado bem pouco. Só que a partir do quinto mês, comecei a sentir que alguns dos meus vestidos, saias e blusinhas começaram a apertar e percebi que tinha chegado a hora de comprar algumas roupas.

A primeira coisa que fiz foi dar uma boa olhada no meu guarda-roupa e experimentar quais ainda serviam e quais não serviam mais. Fiz uma separação e fui colocando todas as roupas que não serviam no lado esquerdo do guarda-roupa. Conforme minha barriga for crescendo e as roupas forem apertando, irei transferir as roupas para este lado. Assim, terei sempre uma noção boa de quantas roupas ainda me servem.

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A partir dessas roupas que já possuo, quis ter algumas peças mais básicas para poder combinar: legging preta e blusinhas que comportem melhor minha barriga, já que as calças não me servem mais (tenho algumas saias que ainda servem).

No bairro Bom Retiro, em São Paulo, há uma pracinha escondida onde há várias lojas de roupa para grávidas. É bom porque as lojas ficam concentradas num único lugar e evita muita andança, além de ser bem perto da estação Luz, do metrô.

– Maria Prenha – Rua José Paulino, 226, loja 43 (11) 3333-4587

– Gent’s – Rua José Paulino, 226, loja 66 (11) 3337-8686

– Bebê a Bordo – Rua Jose Paulino, 226, loja 41 (11) 3337-7888

– Bebê a Caminho – Rua José Paulino, 226, loja 38 (11) 3333-4587

Eu comprei 2 batinhas, 1 calça legging e 1 vestido longo.

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Acho que vai combinar com as peças de roupas que já tenho.

~ Yuka ~

Organização

Como organizar a sua despensa

Eu já organizei várias vezes a minha despensa, mas nunca consegui mante-la organizada.

E para ter uma despensa organizada e principalmente, manter organizada, descobri a importância de focar nos seguintes detalhes:

– ter a visualização de todos os produtos;

– a retirada dos mantimentos deve ser fácil;

– fácil de repor os mantimentos depois de ir ao supermercado;

– todos da família precisam entender como está disposto os mantimentos na despensa.

Pensando nisso, segui os passos:

1.) Esvaziar todo o armário e dar uma boa limpada:

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2.) Tive em mente de que as coisas que mais uso, deveriam ficar nas prateleiras do meio (prateleiras B, C e D). E as coisas mais pesadas, como caixas de leite, deveriam ficar na última prateleira (prateleira E).

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3.) Coloquei nas prateleiras C e D os mantimentos que guardo nos potes de vidro.

Na prateleira C, coloquei itens de mercearia que tem uso mais imediato, como o café, açúcar refinado, açúcar mascavo, aveia, crouton e uva passa. Mais no fundo, guardei fubá, farinha de trigo, farinha integral, farinha de rosca, milharina, maisena, milho para pipoca e sal.

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Na prateleira D, coloquei itens de mercearia que precisam de algum preparo ou cozimento, como o arroz, arroz japonês, arroz para risoto, arroz integral, feijão, macarrão, trigo para kibe, trigo de arroz e grão de bico.

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4.) Na prateleira E, como a altura é maior, coloquei uma prateleira para aproveitar melhor o espaço. Na parte superior, coloquei itens de reposição dos mantimentos da prateleira C e D, principalmente dos itens que uso com frequência, como açúcar e farinha.

E na parte debaixo, coloquei as caixas de leite e os temperos para salada (dentro do cesto: vinagre, vinagre balsâmico, vinagre temperado (ensinei a fazer aqui), azeite, óleo, óleo de gergelim e mel).

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5.) Sobraram as prateleiras A e B.

Na prateleira B, coloquei itens de uso mais frequente que são os doces e comida japonesa.

Na parte de doces, coloquei num cesto o leite condensado, achocolatado em pó, chocolate em pó, granulado de chocolate, leite de coco, coco ralado e chá. E não dá para ver direito na foto, mas no fundo desse cesto, tem uma outra caixa onde guardei forminhas para brigadeiro e cupcake.

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Na parte da comida japonesa, utilizei também um cesto, mas também coloquei as divisórias (comentei neste post aqui).

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6.) E finalmente, na prateleira A, coloquei itens enlatados, lembrando sempre de colocar os produtos mais novos atrás dos que já tínhamos na despensa (veja na foto este exemplo na lata de ervilha, milho e creme de leite).

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7.) No final, a despensa ficou organizada desta forma:

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8.) Depois de organizadas, todas as prateleiras e os potes de vidro foram etiquetados com a rotuladora.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A difícil tarefa de dizer: “não quero ouvir isso”

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Por muitas vezes, durante muitos anos, talvez durante a vida inteira, eu sempre ouvi o que as pessoas tinham para me contar, mesmo se isso me fizesse mal.

Uma fofoca cá, uma maldade aqui, uma inveja ali, um desabafo acolá.

Às vezes as pessoas ao desabafar alguma coisa, despejam os problemas em cima da gente e depois quem tem que carregar aquele fardo somos nós.

Ouvir alguém falar sobre outra pessoa, com a nítida sensação de que é pura inveja é uma sensação muito pesada para mim e me custa ouvir, pois aquilo me dói. Dói porque começo a fazer julgamentos ou da pessoa que está falando mal, ou da pessoa que está sendo falada.

E ao perceber o mal que me fazia, aprendi a dizer “não, não quero ouvir isso”.

Quando percebo que alguém começa a falar sobre um assunto (geralmente sobre outra pessoa) que vai me fazer mal, falo com jeitinho, mas firme a ponto de não precisar falar 2 vezes: “por enquanto acho melhor eu não saber notícias sobre isso porque da última vez que conversamos fiquei muito nervosa e estou querendo me poupar de qualquer nervosismo para não alimentar raiva em relação a esse assunto”. Pronto. Recado dado. Geralmente a pessoa pede desculpas.

Se é difícil de fazer isso? Ô se é! Mas é só no começo. Depois a gente se acostuma a se poupar, pois a gente aprende a respeitar os próprios limites e sentimentos.

O minimalismo não é apenas o desapego de objetos. É também o desapego de emoções que nos fazem mal, com o intuito de encontrar paz, simplicidade, amor, liberdade e respeito.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O mito de que alimentos orgânicos são mais caros

Não sei se vocês também têm essa impressão… mas eu sempre achei que produto/alimento orgânico era mais caro que os alimentos com agrotóxicos.

Resolvi tirar a dúvida, indo em uma feira orgânica aqui perto de casa e no mesmo dia, comparar o preço no supermercado que frequento.

O resultado foi surpreendente…

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Olhando a diferença de preço percebe-se que vale muito, mas muito mais a pena começar a frequentar a feirinha orgânica, pois produtos orgânicos vendidos no supermercado são mais caros sim, mas nas feiras orgânicas, o preço é bem competitivo.

Para quem tiver interesse, IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) tem um mapa com todas as feiras orgânicas disponíveis pelo Brasil. Foi assim que eu descobri que havia uma feirinha bem perto de casa.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Afinal, quanto custa ter um filho?

maternidade

Eu sempre tive uma curiosidade muito grande em saber se todos os objetos, roupas, brinquedos, preparação do quarto e se tudo o que os pais compram são realmente necessários, ou se são supérfluos.

Concordo muito com o texto da Rosely Sayão que eu comentei aqui, Mas nunca soube responder com exatidão por justamente não ter a experiência de uma maternidade.

Eu descobri que estou grávida do meu primeiro filho. E resolvi aproveitar essa experiência para tentar compartilhar com vocês o que é necessário e o que eu achei desnecessário na minha gestação.

Encontrei esse post, do blog Vida Organizada, muito interessante e acho que muita coisa irei seguir.

Muitas pessoas perguntaram para mim, agora que estou grávida, se eu compraria um carro. Não, não comprarei um carro. E também continuarei no meu apartamento de 1 dormitório.

O berço ficará no nosso quarto, dividindo o quarto conosco. Claro, não para sempre, mas até o filho completar 1 ou 2 anos. Esse é o tempo necessário para continuarmos com o nosso planejamento de juntar dinheiro suficiente para fazer a mudança para um apartamento de 2 quartos, com planejamento e segurança financeira.

Também não comprarei muitas coisas, apenas o necessário.

Pra mim, a questão toda não é economizar ou não querer gastar dinheiro. Eu não quero comprar o que eu não vou usar. A economia que gera por eu tentar viver uma vida mais simples, é a consequência.

Não quero ter o trabalho de ir na loja, escolher, pagar, esperar chegar em casa, arranjar um lugar em casa pra colocar o que comprei, não quero tirar o pó de uma coisa que não uso, depois ter o trabalho de me desfazer (dar para alguém? Vender? Jogar fora?) e perceber que gastei energia e tempo à toa.

Por isso penso e analiso muito antes de trazer algo em casa para não trazer dor de cabeça futura.

A nossa prioridade será dar atenção, carinho, amor, educação, conhecimento, e principalmente tempo para o nosso filho.

Será uma nova fase 🙂

O próximo post será sobre a lista de enxoval minimalista para bebê que eu estou montando.

– Yuka –

Minimalismo

Aumente a durabilidade dos alimentos embalando-os à vácuo

Gosto de tudo o que facilita a minha vida. Acredito que quanto mais simples e fácil for a nossa vida, mais sobra tempo para fazer as coisas que nos dão prazer.

Comprei esses sacos à vácuo pela internet e no kit já vem uma ferramenta que tira o ar do saco de forma manual.

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Comprei com a intenção de facilitar a minha vida e de conservar os alimentos por mais tempo, sem a necessidade de congelar.

Por exemplo, ao invés de ralar 1/2 beterraba, posso já ralar a beterraba inteira, a cenoura, o pepino e guardar durante 2 semanas neste saco sem me preocupar se vai estragar. O trabalho para ralar 1/2 beterraba ou 1 beterraba é o mesmo.

E se eu já deixar a maçã e a pêra descascada, a laranja já pra chupar, sem me preocupar se as frutas vão escurecer ou murchar?

Posso também embalar pedaços de queijos para aumentar a validade.

Acho que tudo vai depender da criatividade e das tentativas e erros.

Foi aqui que eu descobri o “kit conserva fácil”. No vídeo, a Sueli Rutkowski ressalta que o produto é vendido no Brasil. Pois fui procurar onde vendia e descobri que é na Cônsul (não, não é propaganda paga rs). E não achei caro não, viu?

Depois que eu testar, volto aqui pra contar se eu gostei ou não.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Merengue com chantilly e frutas vermelhas

Eu não lembro de onde copiei esta receita… Só sei que ela é divina… perfeita… deliciosa…

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Ingredientes para o merengue (suspiro):

– 4 claras

– 1 xícara de açúcar

– 1 colher (sopa) de maizena

– suco de 1/2 limão

Ingredientes para o chantilly:

– 250 ml de creme de leite fresco

– 1/4 xícara de açúcar

Frutas para decorar:

– Morango

– Blueberry (mirtillo)

– Amora

– Framboesa

Bata as claras em neve. Acrescente açúcar aos poucos. Com uma espátula, misture bem a maizena e o limão. Numa forma redonda (coloquei na forma de pizza) forre papel manteiga e despeje o merengue no centro.
Bata as claras em neve. Acrescente açúcar aos poucos. Com uma espátula, misture bem a maizena e o limão. Numa forma redonda (coloquei na forma de pizza) forre papel manteiga e despeje o merengue no centro.
Com as costas de uma colher, forme picos. Asse no forno na temperatura mais baixa possível. Se for o caso, deixe a porta do forno um pouco aberta com uma colher de pau, durante 90 minutos ou até ficar bem seco.
Com as costas de uma colher, forme picos. Asse no forno na temperatura mais baixa possível. Se for o caso, deixe a porta do forno um pouco aberta com uma colher de pau, durante 90 minutos ou até ficar bem seco.
Enquanto o merengue vai assando do forno, bata o creme de leite fresco na batedeira (siga as orientações do rótulo), acrescente açúcar até dar ponto de chantilly.
Enquanto o merengue vai assando do forno, bata o creme de leite fresco na batedeira (siga as orientações do rótulo), acrescente açúcar até dar ponto de chantilly.
Retire do forno e deixe esfriar.
Retire do forno,  afunde levemente a superfície com ajuda de uma colher (desta forma, o merengue absorve melhor o chantilly) e deixe esfriar.
Pegue a assadeira com o merengue, e com uma colher, afunde levemente a superfície (desta forma, absorve melhor o chantilly), espalhe o chantilly.
Pegue a assadeira com o merengue, espalhe o chantilly.
Espalhe desta forma.
Espalhe desta forma.
Cubra com as frutas vermelhas. Deixe na geladeira até a hora de servir.
Cubra com as frutas vermelhas. Deixe na geladeira até a hora de servir. Deixe pelo menos 3 hora na geladeira para que o chantilly penetre no merengue.

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Bom apetite.

~ Yuka ~

Minimalismo

Objetos com mais de uma utilidade

Já comentei com vocês que acabo dando prioridade para os móveis e objetos com mais de uma utilidade com o objetivo de tentar otimizar o espaço.

Alguns exemplos de móveis: a mesa dobrável que uso como aparador, o pufe que guardo embaixo da mesa lateral da sala, a sapateira, a prateleira que fica no hall (além de servir como decoração, serve para guardar chave, guardar contas a pagar, pendurar guarda-chuva), entre outros.

Só que tento expandir esse conceito também nos objetos do dia-a-dia.

Por exemplo, aqui em em casa, alguns objetos têm mais de uma funcionalidade:

– Peneira = serve como peneira (peneirar farinha, etc); para lavar e escorrer o arroz; escorredor de macarrão; colocar legumes ao vapor, etc.

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– Bacia da batedeira = uso com a batedeira; deixo a salada de molho na água sanitária; serve para misturar salada, etc.

– Água sanitária = ao invés de comprar aqueles gotejadores específicos para higienizar alimentos, utilizo a água sanitária na medida especificada pelo fabricante: para lavar banheiro, branquear roupa, higienizar alimentos, etc.

– Hashi (palitinho de madeira para comer comida japonesa) = uso para comer; para espetar no bolo e verificar se está no ponto; utilizo para retirar frituras (muito mais fácil do que utilizar a escumadeira).

O bom é que com a criatividade quase tudo se resolve.

~ Yuka ~

Minimalismo

Celular em blocos

Eu já tive que comprar uma máquina fotográfica porque o botão de ligar e desligar da máquina tinha caído. E pasmem, ao levar para a assistência técnica, o conserto sairia mais caro que uma máquina nova. A máquina em si funcionava, mas acabei jogando fora e comprando uma nova.

Já imaginou se pudéssemos ter a opção de trocar somente a peça defeituosa?

Ano passado, Dave Hakkens criou um conceito de que o celular pode ser modular, ou seja, feito de várias peças separadas: o Phonebloks. Se seu celular estiver com pouca memória, só seria necessário trocar por uma peça que tenha memória maior. Se a tela quebrar, é só trocar a tela.

Vale a pena ver o vídeo. É apenas um conceito ainda, mas quem sabe em um futuro próximo isso não se torne realidade?

~ Yuka ~

Minimalismo

Você utiliza o potencial máximo dos seus objetos?

Já parou para pensar quantos objetos temos em casa que não aproveitamos o potencial máximo?
Ter um tênis ultra leve para corrida com alta tecnologia, mas só fazer uma leve caminhada aos domingos… ter um smartphone de última geração, mas só saber ligar e receber mensagens… ter uma bicicleta de corrida, que fica encostada na garagem… ou uma cozinha super equipada, mas não saber fritar um ovo.

Às vezes compramos alguma coisa para pura ostentação. Um desperdício só.

Qual o intuito de comprar uma geladeira enorme se você mora sozinho? Ou uma máquina fotográfica profissional se não sabe manusear adequadamente?

Adequar os móveis, objetos, eletroportáteis, eletrodomésticos, eletrônicos à nossa realidade e programar para utilizar o potencial máximo, faz você economizar dinheiro e dar um chega pra lá no tal de ostentação. É como se você aproveitasse bem cada pedacinho e funcionalidade do objeto que você comprou.

– Por que você comprou um fogão de 4 bocas ao invés de 6?

– Porque não sei administrar 6 panelas de uma única vez…

Simples, né?

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A importância do vazio

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Outro dia uma amiga me visitou em casa e a primeira coisa que ela falou ao entrar na minha casa foi: “Nossa, você pratica a arte do desapego mesmo”. Achei engraçado o comentário. Ela olhou para a sapateira (postado aqui) e gostou da ideia de organizar os sapatos daquela forma e ainda emendou: “Que legal você guardar seus sapatos assim. O restante dos sapatos você guarda no quarto? ” E eu respondi: “Não não, todos os meus sapatos estão na sapateira. E a outra metade da sapateira é do meu marido” (postado aqui). Ela ficou espantada.

Não tenho tantos sapatos, mas tem um detalhe: uso TODOS os sapatos que tenho.

Sei que não preciso preencher todos os vazios da minha vida.

Manter espaço, mente e tempo vazios, dá a oportunidade para o NOVO entrar na vida.

Por exemplo, quando percebemos que a falta de tempo é uma realidade dos dias de hoje, a tendência natural é tentar aproveitar ao máximo cada minuto da vida. Ao tentar falar com alguém pelo telefone e acessar internet ao mesmo tempo, acabamos não fazendo nada de forma completa: nem conversamos direito com a pessoa, nem conseguimos prestar atenção no que estamos lendo. Ou seja, não fazemos nada de forma intensa.

Se sei que a minha casa é pequena e ocupo todos os espaços disponíveis com móveis, objetos para tentar aproveitar o máximo de espaço, não há lugar para o novo entrar.

Quando elimino tudo o que é não é essencial, as oportunidades passam a surgir. Passo a concentrar nas coisas que importam, porque percebo que não dá para ter tudo. Se percebo que é impossível falar com todas as pessoas que conheço, então passo a dar atenção especial às pessoas que tem importância na minha vida. Se não posso guardar todos os livros na estante, então guardo apenas aquelas que são especiais. Se não posso guardar todas as roupas, então fico somente com as peças que amo e que cai bem no meu corpo. E ainda deixo um espaço no guarda-roupa: para o novo entrar.

Me livrar da insegurança de que um dia poderei precisar do que estou me desfazendo hoje, é muito importante. Por causa desse “um dia” que pode nunca chegar, é que guardamos tralhas.

Se deixo minha mente vazia, posso ouvir novas opiniões, não ficar com opinião enraigado em relação a um determinado assunto, dando-me oportunidade para aprender coisas novas.

Quando passamos a fazer isso, a vida destrava e começa a fluir.

Flui porque você fica rodeada por energias boas: seus melhores amigos, seus móveis preferidos, seus livros, sua poltrona predileta, assiste somente a programas de televisão de que tem interesse, e passa a sobrar tempo para conhecer o novo.

~ Yuka ~

Organização

Com que frequência você lava suas roupas?

Com a falta de chuva, algumas regiões de São Paulo já estão sem água.

Amigos que trabalham comigo e que moram em casa já estão sentindo na pele o que é abrir a torneira e não ter água. Não ter água para lavar roupa, lavar louça, tomar banho, etc.

Apesar de ainda não faltar água no meu prédio, a falta de água na cidade de São Paulo é um assunto que me preocupa.

E pensando nisso, comecei a mudar algumas atitudes no consumo da água, que considero pequenas em relação ao tamanho do problema, mas é alguma coisa que eu consigo fazer.

Uma mudança significativa nos meus hábitos foi em relação à frequência da lavagem das roupas.

Eu sou daquelas que lavava a roupa a cada vez que usava, mesmo se eu tivesse usado por algumas horas. Por exemplo, se uso uma camiseta hoje, ele já vai direto para o cesto de roupa suja, mesmo se eu usasse essa camiseta para ir ao supermercado e voltasse em 10 minutos.

Meu marido sempre falou para eu não lavar as roupas com tanta frequência, pois assim, conserva as peças por mais tempo.

Eu até tentava fazer isso, pendurando as roupas para serem usadas mais de uma vez no cabideiro que temos. Mas toda vez que eu precisava usar, as peças estavam amarrotadas e a minha resistência em passar uma “roupa suja” era muito grande. Por isso acabava indo para o cesto de roupa suja.

Se o problema são as roupas amarrotadas, uma das soluções, era passar a guardar a roupa usada no guarda-roupa. Só que não gosto de colocar no guarda-roupa peças que já usei uma vez.

Descoberta a causa do meu problema, resolvi adaptar o cabideiro, imitando um varal. Ao invés de pendurar as peças uma em cima das outras, coloco em cabides e ficam penduradas sem amarrotar, arejando para serem usadas novamente.

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Eu suo muito pouco (tanto que nem uso anti-transpirante). Então blusinhas, vestidos, calças, saias, blusas de frio e cachecol são lavadas depois de serem usadas outras vezes.

Fazendo isso, a máquina de lavar roupa que eu ligava 3 vezes por semana, reduziu para apenas 1 vez.

Resultado:

1. menos roupas para lavar

2. menos roupas para passar (vivaaaaa!!!!)

3. economia na água e energia elétrica

4. economia no sabão em pó e amaciante

5. economia no tempo (tempo de pendurar as roupas, recolher, dobrar, passar, etc)

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A importância das coisas mais orgânicas

Há alguns meses, assisti um vídeo no Youtube de uma garotinha que estava fazendo um experimento escolar para descobrir quanto tempo leva para brotar batatas em casa. No desenrolar do vídeo, a garota vai explicando o que aconteceu com o experimento dela que me deixou muito preocupada.

Para quem quiser assistir o vídeo (A importância das coisas mais orgânicas), assista aqui, o vídeo é curto, tem 2 minutos e 30 segundos de duração.

Desde que assisti o vídeo, alguma coisa mudou dentro de mim.

Eu sempre soube que o Brasil é um país que usa muito agrotóxico nas plantações, mas não sabia que usavam tanto. A tabela da Anvisa mostra números alarmantes do uso abusivo de agrotóxicos nos nossos alimentos. Não é de se estranhar tantos casos de câncer…

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Eu já comprava alguns produtos orgânicos no supermercado perto de casa, mas depois do vídeo, comecei a me perguntar se os produtos que eu compro são as batatas do meio, ou seja, “meio orgânicas”.

Por isso decidi que na medida do possível, vou começar a incluir orgânicos na alimentação da minha família, mas comprando diretamente de produtores que eu confio.

Para quem não tem uma feira orgânica próximo de casa, descobri que há várias fazendas que colhem as verduras, frutas e legumes no dia anterior e entregam à domicílio, como o Sabor Natural, Caminhos da Roça, A Boa Terra, Hortifruti Orgânico, O Bom Verdureiro, entre muitos outros. É uma opção.

~ Yuka ~

Minimalismo

A mesma saia, vários estilos – saia amarela

Da mesma forma que eu falei neste post que a camisa branca é uma peça curinga do meu guarda-roupa, a saia amarela tem um lugar especial no meu coração.

Peguei algumas fotos da internet pra mostrar como dá para montar vários looks com a mesma peça e ter um guarda-roupa enxuto.

http://www.aplacetogetlost.com/black-and-white-striped-blazer-with-a-touch-of-yellow/
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http://blogdicasdemoda.com/saia-amarela/
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http://indulgy.com/post/WG3cV8S0J1/denim-blouse-and-yellow-skirt
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saia amarela 05
http://indulgy.com/post/oeshjxIlh1/atlantic-pacific-yellow-asos-skater-skirt-trenc

 

http://indulgy.com/post/eoMLtrUPg1/yellow-skirt
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http://indulgy.com/post/OATQmBYuP1/yellow-skirt
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http://indulgy.com/post/knur9jQ652/yellow-skirt-with-blue-and-white-striped-top
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http://www.pinterest.com/pin/220887556696379555/
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http://claudinhastoco.com/look-saia-amarela-com-blazer-azul/
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http://cherrylady.com.br/tag/saia-de-couro-amarela/
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http://www.trendalert.com.br/2012/01/meu-look_30.html
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http://indulgy.com/post/PJ9eYvVhC2/blue-blazer-yellow-skirt
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http://bornineightytwo.com/tag/blacky-dress/
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http://www.what-the-frock.com/2009/01/lo-bosworth-look-for-9658.html
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http://www.puttingmetogether.com/2014/06/mix-and-match-navy-polka-dot-top-and.html
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A saia amarela é ou não é uma peça curinga? 😀

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Ter ou não ter Facebook, eis a questão

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Algumas pessoas acham estranho eu não ter Facebook. E perguntam se eu não me sinto isolada do mundo.

Eu já tive uma conta, há muito tempo. E não acho o Facebook de todo ruim. Só acho que para mim, não funciona.

Para quem me conhece, sabe que a minha vida é bem normal. Não é rodeada de novidades, nem estou  nadando em rios de dinheiro. Mas ao ter uma conta no Facebook, é inevitável não postar algumas coisas: uma opinião sobre algo, um passeio, uma comida gostosa que comeu, encontro com amigos… Você posta algumas coisas de forma inocente, mas não há como controlar como a pessoa do outro lado recebe essa mensagem. Dependendo da pessoa, pode sentir inveja da sua vida e eu não quero ter esse tipo de energia me rondando.

Conheço pessoas que “curtem” uma foto ou um comentário e depois fica zombando da pessoa pelas costas.

O Facebook é um mar aberto para julgar as pessoas e também de ser julgada. Você posta alguma coisa achando bacana e nem sempre a pessoa que está do outro lado interpreta da mesma forma.

Sinto também que fico socialmente acomodada, já que é muito mais fácil curtir uma foto do que ligar para o amigo.

Outra coisa que me incomoda é a disputa invisível (ou visível) de algumas pessoas, para ser “o mais legal” no Facebook… tem gente que posta tudo esperando uma curtida.

Sobre a pergunta inicial… Se eu me sinto isolada do mundo?

Sim, às vezes eu sinto. Principalmente com pessoas que não tenho contato diário.

Mas também ganho recompensas por não ter Facebook. Meus amigos verdadeiros estão sempre comigo, lembram do meu aniversário, ligam pra mim, fazem visitas, acompanham de perto a minha vida. Quando acontece alguma novidade, eles têm o cuidado de mandar e-mails e fotos pra que eu possa participar dos momentos importantes: a foto do filho, o vestido de noiva que experimentou, a decoração nova da casa, pois sabem que não tenho conta no Facebook.

Pra mim, são esses momentos que faz valer a pena não ter Facebook.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Que a felicidade vire rotina…

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Essa semana, entretida nos meus pensamentos, comecei a concordar que felicidade não é o destino onde queremos chegar, e sim, o caminho ENQUANTO percorremos.

Aprender a lidar com as nossas dificuldades e agradecer pequenas felicidades diárias faz com que a felicidade vire rotina.

É nas pequenas situações, hábitos, conversas, olhares que podemos perceber que a felicidade está por aí, nos rodeando a todo momento.

Sei que é difícil uma pessoa ser feliz 24 horas por dia, mas há formas de diminuir desapontamentos e frustrações.

O que eu tenho feito é evitar situações que me deixam tristes, aborrecidas ou comparar minha vida com os outros.

Por exemplo:

– não tenho uma conta no Facebook, pois dava a impressão de que a vida de todo mundo era uma festa e a minha, não.

– diminuí consideravelmente o tempo que assistia televisão. Com isso, as propagandas que remetem ao consumo não me atingem mais.

– passei a dar mais importância às coisas que já tenho, ao invés de ficar reclamando o que não tenho.

– tento dar mais valor às pessoas, me importar mais com as pessoas.

É difícil e é um exercício diário, mas a sensação é que minha vida está se tornado mais leve.

~ Yuka ~

Minimalismo

O que você faz quando a luz acaba no fim de tarde?

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Ouve rádio? Acessa internet? Assiste televisão? Vai tomar um banho um banho quente? Mas tudo isso precisa de energia elétrica.

Pois é, nessas horas tomamos consciência do que já estamos cansados de saber: de como somos dependentes de energia elétrica.

A casa começa a escurecer, ligo o módulo lanterna do celular, mas a bateria não vai durar para sempre. Onde será que guardei as velas e o fósforo?

Não queria dormir às 19h.

E para arranjar alguma coisa para fazer, comecei a organizar minhas ideias. De colocar em um papel as coisas que acho mais importante na minha vida.

Ficou assim:

1.) cuidar e dar atenção para a minha família (marido, pais, irmãos, etc)

2.) não perder a minha individualidade e personalidade

3.) atualizar na minha área profissional, para que eu não fique ultrapassada

4.) poder viajar de vez em quando

E só.

Pouco, né? Mas descobri que são essas coisas que me faz feliz 🙂

Analisando isso, descobri que:

A.) a minha prioridade é a família, não é o trabalho (item 1). Isso significa que não preciso almejar um cargo mais alto (e ter mais responsabilidades e dor de cabeça), pois não é o meu objetivo. (Lembram do post do pescador?)

B.) manter meus hobbies e meus amigos é uma forma de continuar sendo o que sempre fui (item 2). Comprar materiais para o meu artesanato, sair com os amigos, etc. Para isso, preciso de um pouco de dinheiro, certo?

C.) trabalhar com disposição e me atualizar na minha área (item 3) é muito bem-vindo, pois vai fazer com que eu cumpra os itens 2 e 4. Não significa fazer hora-extra, nem levar trabalho para casa. Significa trabalhar com entusiasmo e disposição das 8h às 17h e cumprir as metas. Saindo do trabalho, vou curtir a minha vida.

Acho que estou indo pelo caminho certo. Se continuar assim, acredito que tenho tudo para continuar sendo feliz 🙂

~ Yuka ~