Quando se tem um bebê ou uma criança pequena (no meu caso, tenho os dois), é fato que precisamos nos organizar de forma que nada falte durante o nosso passeio.
Ao mesmo tempo que queremos levar tudo o que temos em casa por precaução, o volume e o excesso de peso, nos faz pensar duas vezes se realmente devemos fazer isso.
Para nós, que passeamos com as filhas sem ter um carro, temos 3 truques:
- mochila confortável nas costas
- carrinho de bebê
- bolsa transversal
A MOCHILA
Esqueça outros tipos de bolsas. A mochila é indispensável para essa fase, onde as crianças ainda são pequenas e precisamos levar muitas coisas. Além de distribuir melhor o peso nas costas, permite ter as duas mãos livres.
O modelo que temos, compramos na Imaginarium:
Ela é feita de tecido, leve, cabe muitas coisas e tem bolsos e compartimentos externos facilitando a organização.
Dentro da mochila, sempre que possível, utilizamos frascos menores:
– álcool em gel em pote pequeno;
– garrafinha de água (200ml);
– algumas fraldas (nossa caçula ainda usa);
– lenço umedecido (carregamos um pacote que já não esteja tão cheio);
– uma fraldinha leve para forrar a bancada na hora de trocar fralda;
– 1 muda de roupa extra para cada filha;
– guarda-chuva de alumínio, a mais compacta, fina e leve possível, também tem proteção UVA (comprei no bairro da Liberdade, em São Paulo);
– 1 paninho para secar a mão, limpar a boca, no fim, serve para qualquer coisa;
– algo para as meninas beliscarem, colocado em um recipiente pequeno. Também gosto de levar banana para uma emergência, é saudável, enche a barriga e não faz sujeira na hora de comer;
– um saquinho de lixo, assim, não preciso sair correndo atrás de uma lixeira.
Todos os itens são colocados SEMPRE no mesmo compartimento da mochila. Assim, sabemos que as fraldas estão na parte de trás da mochila, que a água está na lateral, o álcool em gel no bolsinho da frente e por aí vai.
A BOLSA TRANSVERSAL
Na minha bolsa transversal (que é de tamanho médio) coloco o que é muito importante para mim, que não posso largar em nenhum momento:
– carteira (cartão do convênio médico, cartão de crédito, documento, etc);
– RG das meninas;
– chave de casa;
– celular;
– dinheiro;
– passe de metrô
– 2 protetores de assento sanitário (para a minha filha mais velha precisar usar o banheiro público, vai que…)
– algo que eu precise tirar com rapidez: se eu estiver indo para a rodoviária, são as passagens; se minha filha estiver resfriada, é um pacotinho de lenço.
O CARRINHO DE BEBÊ
No cesto que fica na parte de baixo do carrinho, deixamos sempre uma capa de chuva própria para carrinho de bebê (comprei o meu no Mercado Livre). Assim, se chover, as duas entram no carrinho e não se molham.
A regra que reina para usar o carrinho basicamente são essas:
– durante o passeio, a mais velha já anda, então a bebê fica no carrinho;
– se a bebê dormir, entra no carrinho;
– se a mais velha dormir, ela dorme no carrinho;
– se as duas dormirem, a mais pesada fica no carrinho, enquanto a outra fica no nosso colo;
– a mochila fica sempre que possível, pendurada no carrinho;
– quando chegamos no destino (parque, biblioteca, etc), a mochila fica no carrinho, para não carregarmos peso. A gente fica de olho, mas se roubarem, paciência. Vou perder fraldas, paninhos, algumas peças de roupas, nada que me dê dor-de-cabeça. Por isso, tudo o que é importante está na bolsa transversal, que carrego sempre comigo. Decidimos desencanar mesmo.
Já perceberam que quem fica com o peso maior, é o carrinho. Lá, depositamos tudo e mais um pouco. Colocamos tanto peso, que precisamos até tomar cuidado para ele não tombar para trás, quando a nossa filha decide sair do carrinho sem avisar.
Utilizamos o Uber de uma forma bem eficiente. Para lugares próximos de casa, sai mais barato pegar o Uber do que ir de transporte público.
Desta forma, não há uma regra específica. Para cada passeio, avaliamos se levaremos o carrinho de bebê, o canguru, porque se há risco das duas dormirem, preferimos levar também o canguru – que vai pendurado (também) no carrinho de bebê, cobertor pequeno (para caso elas cochilarem), chapeuzinho para proteger do sol ou do vento, enfim, o que eu levo vai mudando conforme estação e também a distância do lugar.
~ Yuka ~