Auto-Conhecimento

O TEMPO é um recurso não-renovável

Valor do tempo
Fonte da foto

Outro dia meu sobrinho estava em casa e saiu o assunto de que ele queria virar adulto para não precisar obedecer.

Expliquei que ele estava enganado, pois quando viramos adulto, precisamos obedecer mais pessoas além da nossa mãe, como o chefe do seu trabalho, as leis do nosso país, etc.

E fui procurar na internet a definição de cada fase da nossa vida. E descobri que a Organização das Nações Unidas, a Organização Mundial da Saúde e o Estatuto da Criança e do Adolescente não entram em um consenso em relação a idade de criança adulto, idoso, etc, resolvi tomar como média as idades de cada fase, visto que é só para uma questão de exemplo:

Temos 5 fases na nossa vida:

  • Bebê: 0 a 2 anos de idade
  • Criança: a partir de 2 a 12 anos de idade
  • Adolescente: a partir de 12 a 20 anos de idade
  • Adulto: a partir de 20 a 60 anos de idade
  • Idoso: a partir de 60 anos de idade

Convertendo em duração de cada fase, ficaria assim:

  • Bebê: duração de 2 anos
  • Criança: duração de 10 anos
  • Adolescente: duração de 8 anos
  • Adulto: duração de 40 anos
  • Idoso: duração de 15 anos (considerando a expectativa de vida de 75 anos de idade – IBGE 2013)

Neil Fiore, especialista em produtividade pessoal falou que tempo “é um recurso não-renovável. Uma vez gasto, e se você gastá-lo mal, ele se vai para sempre”.

Meu sobrinho tem 7 anos de idade. Isso significa que ele já usou 50% da sua “fase Criança”. Falei pra ele que a fase em que ele está é uma das que são mais curtas… Mais 5 anos e ele será um adolescente. E nunca mais poderá voltar a ser criança. Quando expliquei isso pra ele, ele percebeu que tem que ser mais criança, aproveitar essa fase para brincar muito, porque esse tempo não voltará nunca mais.

Por isso quando vejo um bebê vestido de homenzinho ou de um bebê vestido de mulher, eu não consigo entender. Um bebê que nem sabe andar que está de sapato, uma criança que deveria estar com seus brinquedos está usando salto alto e celular. Um adolescente que tem responsabilidade de um adulto.

Temos tão pouco tempo para desfrutar cada fase da vida, mas a pressa e a ansiedade faz com que sempre olhemos para onde queremos chegar, ao invés de aproveitar o momento. E quando chegamos na fase lamentamos por não ter aproveitado melhor a infância.

Por isso ao invés de sonhar com o futuro ou lamentar pelo passado, tente-se concentrar no hoje.
~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Você tem medo da creche pública?

creche

Desde que descobri que estava grávida, uma coisa sempre ficou martelando na minha cabeça. Creche pública ou privada?

Durante a minha gestação, ouvi muitos comentários dos amigos e colegas que me davam “dicas” para não colocar a minha filha numa creche pública. Descaso, medo, distância da casa, flexibilidade de horário, enfim, eram vários os motivos.

Eu sabia de uma coisa: não dava para ter uma opinião de uma coisa que eu não conhecia. E por isso pedi para o meu marido fazer a inscrição assim que minha filha nasceu, em uma creche municipal do bairro, para aguardar ser chamada. A fila era longa (posição 302), e com a dúvida pairando no ar dela não ser chamada a tempo, fiz a matrícula em uma creche privada para garantir a vaga. Mas eis que após 6 meses de espera ao término da minha licença-maternidade, minha filha foi contemplada com uma vaga.

Eu e o meu marido estudamos a vida inteira em escola pública. Desde a pré-escola até a universidade. Esse fato pesou muito na hora da escolha. Outra coisa que notamos é a falta de diversidade racial nas creches particulares do bairro. Queríamos uma escola inclusiva, não uma escola somente de brancos, mas de brancos, negros, amarelos, pardos. Também queríamos estar perto de famílias de nível-social e econômico variado, pois acreditamos que conviver com as diferenças é um grande começo para ter mais paciência e tolerância com o próximo.

Para a minha filha que não terá festa em buffet,  não terá presentes caros, nem usará roupas de marca, estar inserida na creche municipal será fundamental para não criar um ambiente de ostentação e inveja, pois é difícil explicar para uma criança porque a amiguinha dela tem uma Barbie de R$300,00 e ela não; porque a amiga foi pra Disney e ela não.

E para quem ainda tem dúvidas (ou medo) de uma creche municipal, segue a comparação:

1.) Minha filha tem uma pele extremamente sensível. Um xixi mal limpo e logo dá uma bela de uma assadura, mas ela nunca teve assaduras na creche.

2.) A mochila dela volta todos os dias com 2 a 3 peças de roupas trocadas. E todas ainda estão cheirosas, somente um pouco suadas, ou seja, não deixam ela com roupa suada o dia todo.

3.) Todas as professoras têm curso superior e são formadas em pedagogia.

4.) Uma mãe estava oferecendo uma bolacha recheada para seu filho de 4 meses e resolveu oferecer para outra criança que estava olhando. A coordenadora pedagógica pegou a bolacha das duas crianças e falou que naquela creche, este tipo de alimento não era permitido.

5.) Outro dia meu marido foi buscá-la um pouco mais cedo e viu uma das professoras de peruca azul, óculos de maluca, batucando um tamborim para entreter os bebês de 4 a 10 meses, enquanto as outras professoras alimentavam os bebês. O esforço de todas as professoras é nítido e emociona qualquer pessoa.

6.) Também quando eu já estava deixando a minha filha na creche e indo embora, vi de relance a professora segurando a minha filha no colo e beijando a cabecinha dela. Não preciso nem falar como isso aqueceu o meu coração. Há creches particulares que visitei que se orgulhavam de não segurar os bebês no colo, mas nesta creche em que minha filha está matriculada, dão colo, abraço, beijos…

7.) Os bebês dormem em colchonetes, no lençolzinho dela que levo de casa semanalmente.

8.) Bebês que tiverem no máximo 2 faltas o mês recebem 5 latas de 400g (o que dá 2 kg) de leite em pó Nestogena (Nestlé) todos os meses.

9.) Têm 5 refeições por dia, com cardápio super variado de legumes, verduras e frutas, tendo inclusive acompanhamento nutricional. Não preciso levar leite, nem nenhum tipo de comida na creche.

10.) Após a aprovação da lei 16.140/2015, escolas e creches municipais de São Paulo estão começando a receber produtos orgânicos na merenda escolar.

Eu cheguei a visitar várias creches particulares. E a que eu fiz a matrícula a comida era natural, mas não era orgânica. O almoço e jantar eram incluídos, mas precisava levar o leite, as frutas, os lanchinhos. Na verdade, tinha que levar tudo, desde a mamadeira, copo de treinamento, brinquedos, até pano perfex, álcool em gel, caneta para tecido e retroprojetor, etc. E ainda teria que pagar uma mensalidade de R$1.500,00. Todas as creches que pesquisei na região onde moro estavam nesta faixa: entre R$1.300,00 a R$1.700,00 o período integral.

Depois que descobri que a fama ruim de uma creche municipal era preconceito das pessoas, fico pensando no interesse político por trás de todo o movimento para denegrir a imagem de uma creche e uma escola gratuita. Quem definiu que somente escola paga é escola boa?

Se você ainda tem dúvidas ou medo de uma creche pública, um conselho que dou é: não tenha pré-conceitos e vá matricular seu filho e tire a sua própria conclusão. Acredito que há muitas creches boas, mas também muitas creches que não são boas, por isso é importante avaliar e analisar cada caso, mas tenha em mente uma coisa: o que é importante não são as paredes brancas ou o parquinho novo. O importante é ver se as crianças são bem cuidadas e se estão felizes.

~ Yuka ~

 

Minimalismo

Prêmio Dardos

Olá pessoal.

O blog Viver Sem Pressa foi indicada ao Prêmio Dardos pelo blog Meu Diário Minimalista. Obrigada pela indicação, Bárbara!

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O Prêmio Dardos é uma espécie de selo virtual criado em 2008 pelo escritor Alberto Zambade, autor do Blog Leyendas de “El Pequeño Dardo” El Sentido de las Palabras. Ele selecionou e indicou o selo a quinze blogs que ele considerou merecedores do prêmio, os quais também indicaram outros 15 e assim sucessivamente, criando uma imensa corrente na internet.

O objetivo do Prêmio Dardos é reconhecer os esforços de blogueiros, a cada dia, para transmitir princípios culturais, éticos, literários, pessoais etc., manifestando a criatividade através de seus pensamentos presentes em suas palavras e textos.

Regras aos indicados:

  • Indicar os blogs que preencham os requisitos acima para receber o prêmio;
  • Exibir a imagem do Selo;
  • Mencionar o blog que te indicou e por o link dele;
  • Avisar aos blogs escolhidos.

Minhas indicações:

Assim como a Bárbara, eu também não tenho 15 blogs para indicar, mas compartilho com vocês alguns blogs que gosto muito de visitar:

Vale uma visita nesses sites e blogs!!

~ Yuka ~

Minimalismo

Como manter uma casa minimalista

escada

Uma das coisas fundamentais para manter uma casa em ordem e sem tralhas é saber delimitar um espaço para cada conjunto de objetos e tentar deixar os objetos pequenos fora de vista em gavetas e caixas.

Em casa, tenho feito o seguinte:

Superfície lisa: quanto mais superfícies lisas, melhor: mesa, rack, aparador, mesa lateral, embaixo da mesa.

Decoração simples: mantenho uma decoração simplista, com poucos móveis. Os móveis possuem linhas retas e pequenos itens decorativos como vasos de uma só cor.

Cores discretas: padronizo as cores da minha casa em 4 grandes cores: branco, cinza, preto e verde água.

Objetos com espaço delimitado: só compro sapatos novos quando tenho que me desfazer de algum. Não compro além, pois não haveria onde armazenar os sapatos. Faço a mesma coisa com as roupas. Entrou uma peça no guarda-roupa, sai outra. Frequentemente verifico se há alguma coisa que não uso mais (colar, brincos, blusas) para passar adiante. No armário da cozinha, separei um lugar para armazenar os copos. Cabem exatamente 9 copos. Então esse é o número de copos que tenho em casa.

Qualidade ao invés de quantidade: ao invés de ter 10 calças, ter 2 que tenham um caimento perfeito.

Limpeza da casa: tenho um cesto pequeno onde guardo os produtos de limpeza que basicamente são: alvejante, detergente, álcool, vinagre e limpador multi-uso.

Tudo depende da relação entre necessidade e quantidade do espaço que temos disponível em casa. Vale fazer o exercício de analisar os itens da casa com novos olhares e fazer a clássica pergunta: “será que realmente preciso disso?”

~ Yuka ~