Auto-Conhecimento

Valorizar a FELICIDADE

Fonte da foto: Pixabay – KVNSBL

Hoje vou explicar o motivo de eu escrever tanto sobre felicidade nos últimos meses.

Sabe quando uma pessoa tem uma experiência quase-morte e passa a valorizar a vida?

Ou quando alguém que convive com dores diárias, agradece por todos os minutos que não sente dor?

Ou quando descobre-se que não tem muito tempo de vida e a pessoa passa a valorizar cada minuto da vida?

Eu comecei a valorizar a felicidade, porque quase a perdi, quando minha saúde mental estava abalada. Me perguntava quando eu voltaria a sorrir, se eu voltaria a sentir alegria e felicidade, já que era algo que parecia estar tão distante.

Não é que eu não valorizasse as pequenas felicidades de antes, claro que eu valorizava. Mas antes, sorrir e estar feliz era algo natural para mim, assim como era respirar.

Hoje compreendo que não é bem assim.

A felicidade quando se esvai, vem acompanhada com uma sensação de vazio, de indiferença. Eu vivi uma fase em que colecionei diversos “tanto faz”. Quem conviveu comigo nesse período sombrio, sabe que eu parei de sorrir.

E aí, quando a gente passa por isso, e volta a sentir a felicidade, passa a agradecer e valorizar qualquer felicidade que sente.

E é justamente por isso que hoje, para mim, mais importante do que tempo ou dinheiro, é poder sentir, estar presente, como expliquei no post anterior.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Você tem vontade de meditar? Vou ensinar como.

Eu já havia tentado meditar diversas vezes ao longo desses 5 anos, pois já conhecia os benefícios comprovados pela ciência, como a diminuição do estresse e depressão, aumento do foco, melhora a qualidade do sono, além de sensação de bem estar.

Toda vez que eu tentava meditar, meus pensamentos se agitavam de tal forma que eu mal conseguia meditar por 1 minuto.

Só levei a meditação a sério, quando não tive mais escolha: quando minha saúde mental piorou. Eu precisava recorrer a alguma coisa, já que minha cabeça parecia que ia explodir, e a meditação foi uma das minhas escolhas.

Eu comecei com meditação guiada, procurei diversos vídeos de meditação guiada no YouTube, e durante um tempo, eu achava que estava meditando. Até que assisti uma entrevista da neurocientista Elisa Kozasa, pesquisadora e professora do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, e descobri que o que eu fazia era relaxamento, e não a meditação propriamente dita. Ou seja, eu não conseguiria alcançar todos os benefícios da meditação fazendo meditação guiada.

Nessa mesma entrevista, descobri que a Elisa Kozasa havia desenvolvido um aplicativo de meditação em parceria com a Natura, Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein e Associação Palas Athena.

Logo após esta entrevista, eu procurei o aplicativo, chamado de Meditação Natura e baixei no meu celular.

Eu já tinha usado outros aplicativos como o Meditopia, Insight Timer e o Headspace, e posso dizer que o Meditação Natura é o mais simples, e de longe, foi o mais eficiente e certeiro. Certeiro, porque esse aplicativo me ensinou a meditar sozinha, ou seja, ele me ensinou a desapegar aos poucos do aplicativo em apenas algumas semanas, o que por si só já é bem diferente dos outros existentes no mercado, que cobra até assinatura.

O aplicativo é simples: há um programa de 8 semanas testado cientificamente, e a cada semana, o conteúdo é liberado de acordo com a sua evolução.

No início, a meditação é guiada e dura poucos minutos, para o alívio dos iniciantes. A voz que nos guia é calma, sem grandes firulas.

Conforme a semana vai passando, o cérebro se acostuma com a voz, com a postura de ficar sentada. E a cada semana, pequenos intervalos de silêncio são acrescentados e é aí que está a grande sacada. Esses intervalos vão aumentando a cada semana, e no final de 8 semanas, já estava meditando sozinha e em silêncio.

Esse mês de dezembro, completou 1 ano desde que comecei a praticar a meditação.

Após 12 meses meditando todos os dias, pelo menos 2 vezes ao dia, posso dizer que meditar me traz uma sensação extremamente relaxante e uma sensação gostosa difícil de ser descrita.

Depois que peguei gosto pela meditação, comprei algumas coisas para tornar o momento especial, como se fosse um pequeno ritual:

  • um aromatizador elétrico: pingo algumas gotas de óleo essencial de capim limão só enquanto medito, para que eu associe esse aroma com meditação
  • um zabuton: um colchonete macio para sentar no chão
  • um protetor auricular: para quando o barulho externo me distrai

Mas isso só aconteceu nesses últimos 2 meses. Até pouco tempo atrás, eu só sentava em cima da minha cama e estava tudo certo.

Espero que esse post tenha ajudado para quem quer iniciar na meditação.

~ Yuka ~