A liberdade de uma vida minimalista

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Esse blog teve início com o subtítulo “para ter mais tempo para o essencial” e realmente foi isso que aconteceu ao longo destes últimos 4 anos. O minimalismo trouxe uma busca maior pelo que era essencial na minha vida.

A etapa inicial do minimalismo foi muito importante para alcançar o caminho que estou trilhando hoje. Foi descobrindo o que era essencial que eu finalmente pude focar no que realmente era importante na minha vida e eliminar o que não era.

Isso inclui coisas, pessoas e mentalidade.

Eu descobri que um dos maiores benefícios que o minimalismo trouxe para a minha vida foi a liberdade:

  • a liberdade de não precisar ser igual a todo mundo, como seguir o estilo de vida minimalista.
  • liberdade de não seguir o consumismo imposto pela sociedade, como não ter carro, não ter apartamento próprio, não ter joias, não aderir ao fast fashion etc.
  • A liberdade de ter mais tempo para o que é realmente importante como consequência de ter parado de assistir televisão, acessar Facebook, frequentar shoppings, etc.
  • E chegará o dia em que terei liberdade para sair do meu emprego, quando tiver alcançado a liberdade financeira (quando os rendimentos obtidos por meio de investimentos forem capaz de pagar o meu estilo de vida).

Em diversos posts eu escrevi que ao destralhar objetos, ganhamos tempo – o bem mais precioso que temos, pois ao comprarmos somente o essencial, não perdemos tempo procurando algo para comprar, economizamos dinheiro não comprando algo desnecessário, economizamos recursos naturais como o uso desnecessário da água, economizamos espaço em casa e consequentemente podemos morar em uma casa menor (o que resulta novamente em economia de dinheiro), economizamos tempo por não precisar tirar poeira, organizar, fazer manutenção etc. Evitamos desta forma o círculo vicioso do consumismo e entramos em um círculo virtuoso.

Círculo vicioso

Sobrando mais tempo de vida, passamos a prestar atenção nas coisas ao nosso redor. Temos mais tempo para cozinhar, para ler, para conversar com pessoas queridas, temos mais tempo para pensar e refletir novas perspectivas de vida.

Círculo virtuoso

E para acompanhar essa transformação, o subtítulo do blog foi alterado para acompanhar esta nova etapa: “Viver sem pressa: alcançando a liberdade com o minimalismo”.

A vida é uma jornada. Ela não nos leva a um destino exatamente, e sim à uma transformação. ~ Filme Para salvar uma vida ~

~ Yuka ~

14 Comments on “A liberdade de uma vida minimalista”

  1. Yuka! Adorei as mudanças!!
    O blog ficou ainda mais clean 🙂
    É bem isso viver sempre com o essencial….e assim podemos ter uma vida leve e feliz.
    Vamos seguindo vivendo, aprendendo e evoluindo sempre ❤
    Mesmo que muitos não nos entenda, o que importa é o que a gente leva com a gente, dentro de nós. Isso ninguém pode nos tirar…
    bjsssssssssss

    Dri 😀

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  2. Yuka, sensacionallll!!!! Estou amando seu blog cada vez mais e aprendendo muiiito com ele! Já li todos os post, mas não me canso de reler alguns… Estou na minha busca por uma vida mais minimalista. Ainda estou longo do que é o “ideal” para mim, mas aos poucos estou implantando certas atitudes que estão fazendo muita diferença. Suas dicas e reflexões aqui tem me ajudado muiiiito! Sei que a jornada ainda é longa, mas fico muito feliz de saber que é possível! Deus abençoe mais e mais a sua vida! ❤

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    • Oi Yasmin, é difícil mesmo alcançar o ideal, porque conforme a gente vai entendendo o real significado do minimalismo, mais “lição de casa” vai aparecendo pra gente fazer rs. Por exemplo, antes era só arrumar a bagunça da casa, depois a bagunça digital, a bagunça mental, bagunça social (pessoas que não nos agregam valor), queremos ter mais tempo de qualidade etc. Eu enxergo esses processos como uma espiral que vai girando, girando, e cada vez que a gente vai em busca da vida com sentido, vamos mergulhando dentro de nós, em busca do autoconhecimento. Beijo pra você!!!

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  3. Oi Yuka! Gosto muito de ler seus textos e ir refletindo. Ainda estou no processo inicial do minimalismo: destralhanfo coisas, analisando melhor antes de comprar, mas quero um dia chegar ao estágio que vc está. Sabe…tenho vontade de encerrar minha conta do Facebook, percebo que acessá-lo não me faz muito bem, pois acabo me comparando com os meus “amigos”, ou senão vendo coisas inúteis ou trágicas. Um abraço querida!

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    • Oi querida Jucélia. Há várias pesquisas disponíveis na internet que comprova isso que você falou… acessar Facebook, Instagram nos deixa mais triste. A melhor coisa é usar o mesmo tempo que você usaria acessando o Facebook para fazer algo prazeiroso. No meu caso, eu gosto de acompanhar algumas pessoas que discutem ideias no YouTube. Isso me inspira e me deixa pra cima, ao invés de me deixar pra baixo como o Facebook faz. Reconhecer esse sentimento já é um passo muito importante. Talvez nem precise encerrar a conta. Só de acessar menos já vai fazer diferença. Um grande beijo!

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  4. Olá, Yuka!
    O blog ficou super legal, gostei da mudança!
    Acompanho bastante o movimento minimalista, mas é complicado quando todos ao meu redor acham normal fazer compras e parcelar em trilhões de vezes no cartão de crédito, comprar um carro popular e pagar o dobro, financiar imóveis para a vida toda, gerar tanto lixo, etc. Vejo em meu trabalho, pessoas se gabando por comprar váaaarias maquiagens baratas, e quando mostro minha pequena bolsinha com pouquíssimas, mas de boa qualidade, me julgam, o mesmo acontece com roupas, ou todos objetos que prefiro ter poucos, mas pagar por uma qualidade melhor, mas que durarão por anos! (Não é a toa que meu namorado afirme que o conceito das lojas muji foi feito para mim, rsrs, qualidade sem esbanjar nome). Falar de independência financeira?! É um absurdo por aqui! As pessoas infelizmente não possuem educação o suficiente. É triste, deprimente! Gosto muito daquela frase: “Consumismo é comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não possui, para agradar a quem você não gosta”.
    Excelente post! Um abraço!!!

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    • Oi Fernanda. Todos ao meu redor também pensam da mesma forma que as pessoas que você descreveu. Incrível como a maioria das pessoas possuem a mesma mentalidade. Poucas pessoas discutem sobre a sustentabilidade do sistema atual. Nos tornamos as “esquisitas”, “ecochatas” por sermos diferentes. Tem uma frase do Einstein que eu gosto muito: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. As pessoas ao meu redor estão mergulhadas no consumismo, possuem não só 1, mas muitas vezes 2 ou 3 carros, compram roupas a cada nova coleção, trocam o celular como trocam de roupa, mostram as joias que o marido deu de presente e sei que vão precisar trabalhar até o fim dos dias, principalmente com a mudança da previdência social. Quando eu falei para uma colega do trabalho que eu estava juntando dinheiro para não precisar trabalhar até os 70 anos, eu ouvi de resposta: “Ah mas o que eu vou ficar fazendo em casa? Eu não me importo de trabalhar até os 70 anos”. Eu quase caí pra trás, mas resolvi não gastar minha saliva. Essa pessoa não sabe como ela estará aos 70 anos, se estará bem ou se estará com o corpo e mente debilitado. Eu não quero trabalhar até os 70 por obrigação, e sim porque me faz bem. Mas infelizmente, não posso aconselhar quem não quer ouvir. Eu sou apaixonada por essa loja muji também!!! Um beijo!!!

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  6. Amei esse texto! Representa muito a mudança que quero e já estou começando a fazer em minha vida. Gostaria de saber se posso postar em meu Instagram essas imagens dos ciclos, vicioso e virtuoso? A mudança no blog está demais. Ficou mais fácil para achar os textos antigos que eu, particularmente, não me canso de reler. 😘

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