Dinheiro, IF e FIRE · Minimalismo

FIRE: por que muitos não conseguem chegar lá?

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Já faz um tempo que assisti o documentário Playing with FIRE.

O documentário gira em torno do casal Scott e Taylor (e a filha de 2 anos) tentando se opor ao consumismo desenfreado e à vida padrão: ir para a faculdade, fazer empréstimo estudantil, comprar um carro, hipotecar uma casa, depois trocar o carro por um modelo mais novo, comprar várias coisas sem necessidade, trabalhar por 40 anos para pagar tudo que comprou, e torcer para conseguir se aposentar aos 65 anos de idade.

O documentário mostra o casal embarcando na jornada FIRE (Financial Independence Retire Early – Independência Financeira, Aposente-se Cedo), e uma coisa que eu fiquei pensando enquanto assistia, era justamente o título que originou este post: “Por que muitos não conseguem chegar lá?”

Muitas pessoas (e aqui, estou falando de pessoas que recebem um salário razoável) não conseguem ser FIREs, porque se preocupam demais com as coisas que estão deixando para trás, das coisas que estão desistindo, do que estão abrindo mão, ao invés de pensar em todas as outras coisas boas que o FIRE proporciona.

No próprio documentário, é muito claro perceber isso. Taylor demonstrava a todo momento como as escolhas novas eram doloridas: a troca por um carro popular, a mudança da cidade, a escolha de uma casa mais modesta. A todo momento ela falava o quanto era difícil não ter o que queria, e era difícil não notar sua expressão de insatisfação.

Viver uma jornada FIRE desta forma, pensando sempre na escassez, é torturante. É viver sem viver de fato. É viver querendo ter outra vida. É viver querendo estar em outro lugar. E ninguém, ninguém aguentaria viver uma vida de privação por décadas.

Eu lido bem com a minha jornada FIRE, porque eu sei que não é uma jornada de privação, e sim uma jornada para a liberdade.

O segredo para uma jornada tranquila é encontrar o equilíbrio do quanto está disposto a abrir mão de certas coisas, sem prejudicar a qualidade de vida. Um exemplo? Que tal abrir mão de morar em um apartamento de 3 dormitórios e morar em um de 1 ou 2 dormitórios (principalmente se você não tiver filhos)? Ao invés de almoçar todos os dias em restaurantes, que tal cozinhar a própria comida durante a semana, e deixar os restaurantes para os fins-de-semana em companhia agradável dos amigos? Já pensou em comprar roupas melhores, e abandonar o fast-fashion para ter roupas mais duráveis, mas em menor quantidade? E se pudesse morar próximo do trabalho e abrir mão do carro? Até que não seria uma troca tão sofrida.

Há algumas coisas que considero importante para uma jornada FIRE mais tranquila:

  • Aprender a se divertir sem precisar gastar tanto dinheiro;
  • Descobrir a própria suficiência;
  • Compreender o que é essencial para parar de se comparar com o colega do lado;
  • Aprender a fazer escolhas inteligentes para aprender a gastar BEM o dinheiro, e não gastar MAIS dinheiro.

Todas as escolhas que fiz até hoje, não foram privações. Foram escolhas feitas de forma cuidadosa. E por isso mesmo, vivo um presente sem arrependimentos.

Quando estiver desanimado, lembre-se que a jornada FIRE é uma jornada para a liberdade.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento · Minimalismo

É possível ser feliz no casamento depois de 10 anos?

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Depois do meu primeiro casamento que culminou em divórcio e outro, onde me encontro feliz em um relacionamento de mais de 10 anos, comecei a listar uma fórmula pessoal para um relacionamento dar certo. Saliento que é apenas uma percepção minha, baseado na minha famosa teoria do nada rs.

Para um relacionamento dar certo, listo 7 tópicos essenciais:

1.) Auto-conhecimento

Uma coisa que é essencial para um relacionamento dar certo é o auto-conhecimento. De nada adianta começar um relacionamento com qualquer um, sem compreender o que queremos, e PRINCIPALMENTE, o que não queremos. Quando nos conhecemos melhor, passamos a não nos importar tanto com o outro, aprendemos a lidar com a solidão, a respeitar os nossos limites, as nossas vontades, e assim, finalmente, a ter amor-próprio.

Eu sempre soube o que eu não queria. Não queria um homem machista, um homem violento, agressivo. Nunca quis alguém que podasse minha forma de vestir, minha forma de falar, muito menos a minha forma de pensar. Eu sempre apreciei homens sensíveis, carinhosos, cuidadosos. Eu não queria assistir um filme e ficar sonhando com um homem romântico, e ter em casa um homem completamente diferente. E por saber e buscar isso, sempre fui muito bem cuidada nos meus namoros.

2.) Amor próprio

Você conhece pessoas que dizem que se amam, mas todo o comportamento é de quem não tem amor próprio? Há muitas pessoas assim. Terceirizam a felicidade para a outra pessoa, achando que a responsabilidade da própria felicidade é sempre do outro. Quem tem amor próprio, costuma gostar da própria companhia, do silêncio, aprecia a solidão, reconhece os próprios defeitos, não se anula para agradar a outra pessoa e principalmente, não aceita relacionamentos abusivos.

Outra coisa importante é escolher alguém que nos apoia. Parece uma coisa óbvia, mas é difícil encontrar alguém que nos apoia de fato. Encontrar alguém que extraia o nosso melhor, é melhor do que ganhar na loteria. Já contei pra vocês, que meu marido é essa pessoa. Ele fica jogando confete em mim, elogia, incentiva, mostra a todo momento que eu sou uma pessoa especial. Ele é a pessoa que tenta extrair o que eu tenho de melhor, e faz com que eu tente ser uma pessoa melhor a cada dia.

3.) Combinar nas “coisas grandes”

Geralmente, acabamos gostando de alguém por combinar nas coisas pequenas da vida: o tipo de filme que gostamos, o estilo musical da qual ouvimos mais, gêneros literários, hobbies parecidos e por aí vai.

Mas o que facilita uma união não são as coisas pequenas, e sim, sobre como pensamos e enxergamos a vida em relação às coisas grandes.

Imagine o conflito familiar onde uma das pessoas é a favor da educação pública, enquanto a outra é totalmente contra? O que aconteceria se um dos pais insistisse em colocar seu filho em uma escola pública? Ou quando uma pessoa acredita em Deus enquanto a outra é atéia e um dos pais quer batizar o filho?

Imagine o caos viver com uma pessoa completamente diferente nas ideologias? As opiniões iriam divergir a todo momento, gerando conflitos. Pense em outras questões importantes como política, religião, direitos sexuais, homofobia…

Eu e meu marido por exemplo, somos água e óleo nas coisas pequenas. Ele ouve heavy metal e eu música clássica; temos hobbies completamente diferentes, ele é apaixonado por bike, eu por artesanato; gosto de filmes leves enquanto ele ama filmes dramáticos. Eu gosto de ler livros de auto-desenvolvimento, enquanto ele lê livros sobre política. Ele ama doces, eu amo cítricos. Ele não gosta de comida japonesa… e bom, eu amo.

Mas em compensação, pensamos de forma muito parecida em relação às coisas grandes, nas coisas que importam.

Temos a mesma opinião em relação a política, a educação, a religião, aos direitos sexuais, a homofobia, ao racismo e outros assuntos que podem ser considerados polêmicos.

Não estou falando que temos que nos relacionar com pessoas iguais a nós. Longe de mim. Mas se relacionar com pessoas que tenham os mesmos princípios éticos, religiosos, morais e sociais facilita e muito, principalmente quando o casal tem filhos.

Talvez esse seja um dos motivos que mesmo após 10 anos juntos, nossa vida seja harmoniosa e pacífica, mesmo sem grandes esforços. Eu mudei muito e ele também (vamos chamar isso de evolução pessoal), mas ainda pensamos de forma muito similar nas coisas que importam.

4.) Saber que nenhum relacionamento começa pronto

Esse é outro ponto, pessoas querem relacionamentos prontos. E isso não existe. Existe o que eu chamo de lapidação do relacionamento. Um abre mão aqui, o outro abre mão ali, e com isso o relacionamento vai se moldando de acordo com a tolerância do outro. Há coisas que eu não abri mão, da mesma forma que ele também não abriu mão. Mas há outras inúmeras coisas que abrimos mão, para não magoar o outro, mas sem desrespeitar os nossos limites.

5.) Reconhecer que o relacionamento nunca estará pronto

Sim. Nunca.

Porque somos pessoas em evolução e mudança constante. Aquela pessoa que meu marido conheceu há 10 anos, não existe mais, pois se transformou em outra. E é fundamental ter essa noção de que pessoas se transformam.

De tempos em tempos, nós temos ajustes no relacionamento, no comportamento do outro, o que continuamos gostando, o que passamos a não gostar, o que podemos fazer de diferente, o que mudou para melhor, o que mudou para pior. E por várias vezes, percebemos que se não tivéssemos feito aquele ajuste fino naquele período, nosso relacionamento seria muito diferente hoje.

6.) Conhecer a linguagem do amor do parceiro

Eu conheci o livro As 5 linguagens do amor (do Gary Chapman) e posso dizer que mudou a minha forma de enxergar as pessoas. Segundo o autor, há 5 linguagens do amor:

  • Palavras de afirmação
  • Qualidade de tempo
  • Presentes
  • Gestos de serviço
  • Toque físico

Há relacionamentos que terminam, porque os casais falam linguagens diferentes e não conseguem falar a linguagem do outro. Enquanto para um, a linguagem do amor são “presentes”, para o outro pode ser “qualidade de tempo”. Então se uma pessoa compra diversos presentes e mimos para a outra (porque a sua forma de demonstrar amor é comprando presentes), mas a linguagem do amor da outra seja outra, ela não consegue transmitir todo o seu amor, porque os dois estão falando linguagens diferentes. Ambos ficam frustrados, pois não percebem a intenção do outro.

Por coincidência, eu e meu marido falamos a mesma linguagem do amor: qualidade de tempo. Aí vocês começam a entender, porque valorizamos tanto o nosso cafés-da-noite, nosso vale-night etc. São nesses momentos que conseguimos encontrar tempo para sentar e conversar sobre as coisas da nossa vida, assistir um filme, sonhar juntos, alinhar nosso futuro. Já perdi as contas de quantas vezes ficamos conversando até às 3 horas da madrugada, simplesmente porque perdemos a hora conversando. É nesse momento que abastecemos o nosso tanque do amor, porque estamos falando a mesma linguagem do nosso amor: tempo de qualidade.

7.) Amar é uma decisão diária

Isso significa que o relacionamento não pode ser deixado de lado. É preciso cuidar, respeitar, amar, ouvir, e principalmente, prestar atenção no outro.

Quando paramos de prestar atenção no outro, paramos de ouvir, paramos de cuidar. Com o tempo paramos de respeitar, e finalmente, paramos de amar.

É necessário esforço para o relacionamento dar certo, tirar lições de cada discussão, entender que estão juntos por uma decisão, e não por falta de opção. E essa determinação para dedicar tempo e amor ao casamento é uma decisão que foi tomada há alguns anos, então que seja feita da melhor forma. Amar é uma decisão diária.

E é isso.

Então quando alguém me pergunta como é possível ser feliz em um casamento após 10 anos de relacionamento (com 2 crianças que tentam interromper nossa conversa a cada 2 minutos), é tudo o que tenho para falar: “tenho 7 tópicos importantes para compartilhar com você”.

~ Yuka ~

Minimalismo · Organização

Maquiagem minimalista: 7 itens

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O post de hoje é pra compartilhar como anda a minha necessáire.

Atualmente, tenho apenas 7 itens, que pra mim, são indispensáveis.

Item 1.) Base BB Cream da Missha

A minha pele é boa, então não preciso de uma base com cobertura pesada. Essa base de origem coreana, fica muito boa na minha pele oriental, além de ter FPS 42. Já perdi as contas de quantos tubos usei, pois toda vez que termina, compro outro para repor.

Item 2.) Estojo de Sombras da Urban Decay

Naked2 Basics Eyeshadow Palette | Urban decay naked2, Naked2 ...

Conheci essa marca quando viajei para o exterior, e desde então, tem sido uma das minhas queridinhas.

Item 3.) Delineador Kat von D

Foto 1 - Delineador Tattoo Liner Kat Von D

Meu olho oriental, não tem dobrinhas. Isso significa que praticamente todos os delineadores borram nos meus olhos. Menos esse. Esse é maravilhoso, além de ser super fácil a aplicação.

Item 4.) Lápis de olho da Urban Decay

24/7 Glide-on Eye Pencil - Urban Decay — beauty terapia

Da mesma forma que a maioria dos delineadores borram nos meus olhos, não posso usar qualquer lápis preto. Uso os da Urban Decay 24/7 há anos.

Item 5.) Blush da MAC

Já tive muitos blushes desta marca, mas atualmente, apenas um é o suficiente para mim.

Item 6 e 7.) Dois batons da MAC

mac

Até descobrir esta marca, não usava batons, porque não gostava da textura. A MAC possui textura matte que eu adoro.

Como podem perceber, minha maquiagem é o mais leve e natural possível. Nada de pele com cobertura pesada ou olhos carregados.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

Os (meus) passos fundamentais para alcançar a Independência Financeira

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Eu sei que não há um caminho único para alcançar a Independência Financeira, pois cada um tem a sua fórmula e a sua própria realidade.

Hoje vou compartilhar os passos que eu tenho trilhado. São pequenas decisões, que foram e estão sendo fundamentais na minha jornada FIRE.

Minimalismo como filosofia de vida

O minimalismo permite inicialmente o destralhe de objetos sem uso como roupas, itens de cozinha, acessórios etc. Só que aos poucos, é possível compreender que o minimalismo permite o auto-conhecimento. Viver com menos não significa viver passando vontade, nem passando necessidade. Viver com menos significa viver com aquilo que é importante, eliminando tudo aquilo que não tem importância.

Descobre-se a suficiência, a viver baseando-se na própria régua, e não mais na régua dos outros, passando então a fazer escolhas acertadas, e gastos inteligentes.

Não ficar chorando pelo leite derramado

Eu também não sabia investir. Eu também já gastei muito dinheiro em coisa inútil e fútil. Não comecei a investir tão cedo como gostaria, perdi dinheiro cometendo vários erros.

Mas enfim, ao invés de ficar lamentando as perdas, é muito melhor assumir as besteiras que fez, levantar, superar os erros e seguir em frente.

Rever todos, TODOS os gastos

A revisão de todos os gastos foi algo muito importante para mim. Fazer a revisão dos gastos desde habitação, transporte, alimentação, educação, vestuário fez uma diferença enorme no meu orçamento.

Rever os gastos baseando nas coisas que eu achava importante,  significou fazer diferente do que a maioria fazia.

A maioria tem assinatura de TV a cabo, a maioria tem pacotes de planos de celular, a maioria tem imóvel próprio, carro na garagem, casa reformada, alguém para limpar a casa, a maioria que trabalha em escritório come em restaurantes na hora do almoço, compra roupas com frequência, viaja mesmo sem dinheiro, vive fazendo dívidas.

O que me ajudou a não comparar com as pessoas que eu conhecia, foi lembrar que a maioria está presa na corrida dos ratos. De que nós temos objetivos diferentes.

Não subestimar valores pequenos

Em vários sites e principalmente nos canais de finanças do YouTube, vejo pessoas falando para subestimar valores pequenos como o cafezinho. De que ninguém fica rico cortando cafezinho. Eu discordo. Na minha opinião, principalmente para quem está começando, avaliar todos os gastos supérfluos faz muita diferença.

Eu poupava a diferença da conta de luz, o dinheiro que achava no bolso do casaco, o décimo terceiro, a restituição do imposto de renda, a água que não comprava na rua por levar uma garrafa na bolsa e por aí vai.

Fazer isso fez muita, mas muita diferença. Eu entendi que cortando cafezinho, parando de comprar roupas todos os meses, e cortando todos os outros gastos que nem eram tão importantes para mim, permitia por exemplo, uma viagem internacional por ano. Ou seja, conseguia poupar boa parte do meu salário, sem precisar cortar o que mais gostava de fazer, que era viajar.

Não se limitar a um valor na hora de poupar

A gente tem o costume de se acomodar achando que só porque poupa 10% todos os meses, o resto que sobra pode ser usado em coisas supérfluas. Aprendeu a viver com 90% do salário? Reavalie os gastos e desafie-se a viver com 80% do salário (sem abaixar o padrão de vida, rá, ficou difícil, né?). Acostumou a viver com 80%, que tal tentar 70%?

Foi assim que, de conta em conta, de mês em mês, passei a viver com 30% da minha renda familiar, investindo os 70% restantes.

Não depender dos outros para investir

Não pergunte para os outros, estude, aprenda por conta.

Os “outros” não sabem.

Atualmente, temos um pouco mais de 2 milhões de pessoas físicas na bolsa de valores (sendo que cerca de 1 milhão dessas pessoas entraram somente neste ano).

Só que nós somos 209 milhões de brasileiros. Há de concordar comigo que a probabilidade dos nossos advogados, contadores, gerentes e assessores financeiros não terem tanto conhecimento sobre investimentos é muito grande.

Ao invés de perguntar para quem (provavelmente) não sabe, estude por conta própria. A internet está aí pra isso.

Os integrantes da família remando juntos

Como vocês já sabem, eu e meu marido não só estamos no mesmo barco, mas remamos de forma sincronizada. Fazer isso tem aumentado a eficiência e a velocidade do nosso barco, o que antecipa a chegada ao nosso destino FIRE.

Esqueça a televisão e as redes sociais

Perde-se muito tempo assistindo e fuçando a vida dos outros.

Há 5 anos, eu desisti de assistir televisão. No início do ano, eu estava em uma lanchonete e fiquei abismada com a violência na TV… muito medo, muita desconfiança, muita escassez. É praticamente uma lavagem cerebral sobre interpretação da vida, concentrando todos os acontecimentos trágicos em um único noticiário.

Quando entra os comerciais, inicia a grande armadilha: o forte incentivo ao consumo.

Não se comparar com o outro

Se eu resolvesse comparar a minha vida com as pessoas ao meu redor, tenha certeza que eu estaria presa na armadilha da classe média, torrando todo meu dinheiro até o último centavo.

Não use a vida dos outros para medir a própria vida. Não ache que não dá pra viver sem carro, dá sim. Não ache que os filhos não terão oportunidades da vida e serão uns fracassados se não puderem estudar numa escola de elite. Não ache que só porque todo mundo faz alguma coisa, nós também temos que fazer. Se eu ficasse olhando para os outros, minha vida seria completamente diferente, ou seja, teria coisas que são importantes apenas para os outros, não para mim.

Carteira diversificada

Carteira diversificada é ter reserva de emergência, reserva de valor, renda fixa, ações, FIIs, imóveis físicos e investimentos no exterior.

Acreditar na possibilidade de ser FIRE

Acreditar que era possível, foi fundamental para mim. Enquanto as pessoas riam da minha “visão utópica de aposentar cedo”, lá no fundo eu já sabia, eu tinha (o que meu marido chama de) fogo nos olhos, uma certeza absoluta que eu estava certa e no caminho certo. Enquanto as pessoas estavam consumindo, eu estava comprando meu tempo de volta.

Esses passos têm sido fundamentais para mim. Gosto daquela célebre frase do Mark Twain: “Por não saber que era impossível, foi lá e fez”.

~ Yuka ~