Vocês sabem que gosto de listas, então, segue as minhas dicas pessoais para evitar compras impulsivas:
1. Compre apenas no momento de usar
Uma coisa que eu aprendi nesta pandemia foi parar de comprar com tanta antecedência. Era uma coisa que eu fazia com frequência, gostava de planejar com meeeeeses de antecedência, mas percebi que nem sempre fazer isso é bom.
Lembro de um dia ter comprado maiô pra fazer natação. Depois deixei guardado na gaveta, resolvi fazer uma reeducação alimentar e emagreci 12kg e aí aquele maiô que eu tinha comprado, e que estava guardado na gaveta, ainda com etiqueta, não serviu pra mais nada.
Seria mais inteligente da minha parte comprar o maiô somente depois que eu tivesse feito a matrícula na escola.
Fora as outras coisas que comprei, e que de uma forma ou de outra, acabou perdendo o sentido depois de esperar alguns meses para ser usado.
Agora já aprendi que é melhor comprar somente quando chegar o momento de usar.
2. Tenha uma lista de compras
Eu tenho uma lista chamada Compras.
É nesta lista que eu coloco o cardigã que eu quero comprar, e que está lá há mais de 2 anos, porque não achei a cor que eu quero, o kit de brocas para a furadeira, entre outras coisas.
O bom de ter essa lista é que depois de alguns meses, eu desisto de comprar a maioria dos itens que estão lá. Ou seja, não era importante, seria uma compra por impulso.
Esse kit de brocas por exemplo, está nesta lista há pelo menos 3 meses, e não tenho pressa para comprar. Já pesquisei pela internet, mas prefiro escolher na loja. Fazer isso faz com que eu tenha menos arrependimentos na hora da compra.
3. Não se emocione com as liquidações
Aproveitar uma liquidação é sempre muito bom, se conseguirmos comprar somente o que iremos usar de verdade. Agora, comprar só porque está barato, só por este único motivo, não vale a pena.
Eu já me emocionei muito com liquidações, achava que estava perdendo grandes oportunidades se não aproveitasse.
Hoje prefiro comprar algo mais caro sabendo que é algo que irei usar, do que comprar algo mais barato sem saber se irei usar.
4. Não compre por estar na moda
Eu lembro que há alguns anos, se tornou tendência a calça pantacourt (uma calça larga e curta, ou uma bermuda longa rs).
Era muito comum ver várias, várias mulheres usando aquelas calças largas e listradas que iam até a canela.
A verdade é que são poucas as pessoas que ficam bem naquele tipo de modelo, que encurta as pernas.
Mas era impressionante a quantidade de pessoas que eu via na rua usando.
Ao invés de comprar porque está na moda, eu acho melhor comprar porque combina.
5. Antes de comprar, pesquise a opinião de outros consumidores
Há alguns anos, eu comprei um termômetro digital da marca Omron por justamente conhecer bem a marca.
Só que eu esqueci de pesquisar o produto em si, e não apenas confiar na marca.
Eu só descobri que aquele modelo específico de termômetro era descartável, quando minha filha estava ardendo de febre e o termômetro relativamente novo estava sem bateria.
Se eu tivesse feito essa pesquisa antes, saberia desse detalhe importante.
6. Jogue os e-mails de lojas para a pasta do spam
Tem períodos que eu resolvo me descadastrar de todas as lojas (elas me encontram mesmo eu não me cadastrando).
Mas em alguns momentos, tenho a impressão de que quanto mais me descadastro, mais e-mails eu recebo.
É uma coisa de doido.
Então eu oscilo entre fases em que saio descadastrando tudo, com fases que simplesmente ignoro e levo para a pasta de spam.
7. Pare de acompanhar canais que incentivam o consumo
Se tem uma período da minha vida que eu comprei maquiagens caras, foi justamente na época em que eu acompanhava os reviews de maquiagens das YouTubers.
Assistir esses vídeos atiçava a minha vontade de experimentar.
Eram tantos produtos novos, que eu nem dava conta de usar.
O produto vencia e eu tinha que jogar o produto que estava quase sem uso no lixo.
Depois que parei de segui-las, a minha vontade de consumir cessou completamente.
8. Estipule um limite de valor para gastar
Eu limito o valor em 2 ocasiões.
1.) Uma para não gastar demais,
2.) E outra para lembrar de gastar mais.
Exemplo de situação para não gastar demais: eu costumo fazer as compras da casa no supermercado. Mas às vezes, vou para a feira, principalmente quando as frutas do supermercado não estão tão boas. E eu já percebi que se eu levo 100 reais para a feira, gasto 100 reais. Se levo 80, gasto 80. E se levo 50, gasto 50. Então avalio o valor a ser gasto e só levo esse dinheiro.
Exemplo de situação para gastar mais: agora na pandemia, isso pode ser desconsiderado, mas em tempos normais, gosto de estipular valores para gastar no Uber, em passeios, lazer. Então quando passa o mês e eu vejo que gastei pouco, eu presto atenção para gastar mais no mês seguinte, afinal, dinheiro foi feito para gastar também.
9. Entenda a diferença entre preço e valor
Nós podemos comprar coisas pelo Preço e também pelo Valor. Os dois estão certos, desde que saibamos o que estamos fazendo.
Nesse período que minhas filhas crescem rápido (há fases em que as roupas duram uns 3 meses) eu tenho a plena consciência de que compro roupas para as meninas pensando no preço. Não vou comprar roupas de marca, não penso na durabilidade, não compro roupas caras, porque sei que a roupa vai evaporar.
Agora, quando fui comprar o colchão para as meninas, eu comprei pensando no valor, porque sabia que era um bem durável, importante para estabelecer o bom sono delas.
Esses dias comprei 2 blusas pra mim, comprei pensando no preço, já que só queria uma blusa confortável para usar em casa.
Já quando compro sapato, compro pensando no valor, porque não gosto nem um pouco de usar sapatos duros ou apertados. Não precisa ser algo caro, mas precisa ser algo de qualidade.
Saber reconhecer a diferença entre preço e valor no momento da compra é muito importante, pois evita comprar coisas importantes pensando no preço, ou, comprar coisas sem utilidade pensando no valor.
10. Cuide de você
Muitas compras por impulso acabam sendo feitas por causa da nossa instabilidade emocional: tristeza, ansiedade, frustração, inveja, insegurança, preguiça, tédio, medo.
Essa correlação é algo negligenciado por muitas pessoas, mas vale a pena avaliar como anda a nossa estabilidade emocional.
~ Yuka ~