Há um texto atribuído ao Carlos Drummond de Andrade que sempre me recordo quando o ano está para encerrar.
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente…”
Sim, no próximo ano podemos ter uma nova história para contar, ter um desfecho diferente, um novo estilo de vida, uma nova vida, se tomarmos decisões inteligentes.
E o que seriam decisões inteligentes?
São decisões que apesar de não ser tão prazeroso no início, podem levar a um resultado interessante no médio a longo prazo. Por exemplo, aprendendo a investir. Deixar de frequentar os melhores restaurantes, comprar roupas toda semana, e ter que aprender a economizar pode não ser legal no início, principalmente, porque não enxergamos nenhuma melhoria instantânea quando olhamos para a nossa conta bancária. Mas depois de 1 ano, 3 anos, 5 anos, verá que reescreveu a sua história.
Não basta dizer “vou enriquecer”, “vou ser feliz”, “vou emagrecer”. A grande sacada é o COMO. Como vou enriquecer. Como vou ser feliz. Como vou emagrecer.
A partir da pergunta certa, as respostas começam a surgir. Quanto mais detalhadas forem as respostas, melhor.
Por exemplo, se temos como objetivo enriquecer, e a pergunta é Como vou enriquecer, as respostas poderiam ser:
- ler livros sobre finanças pessoais e investimentos em renda fixa e variável
- identificar os melhores canais do YouTube sobre investimentos
- estudar alternativas para ter outras fontes de renda
- parar de reclamar e começar a agir
- etc, etc, etc.
E por aí vai, são só exemplos, mas exemplos que funcionam. Vejam que não são mudanças radicais, são pequenos movimentos, pequenas mudanças de hábito que ao longo do ano fará uma grande diferença.
Não deixe o seu 2019 passar em branco.
~ Yuka ~