Auto-Conhecimento · Dinheiro, IF e FIRE

Como uma vida intencional nos aproxima de uma vida FIRE

Eu e meu marido costumamos abrir as janelas do passado e ficar observando como era a nossa vida de alguns anos atrás.

Esses dias estávamos lembrando de como era a nossa vida depois que as nossas filhas nasceram. Como a gente não tinha carro, tudo era feito a pé, de metrô, de ônibus e raramente, de Uber. Era desta forma que a gente se locomovia pela cidade.

Quando minha primeira filha nasceu, eu comprei um carrinho de bebê que deitava completamente, porque já tinha a intenção de ter um segundo filho, e a minha ideia era colocar as duas no mesmo carrinho, simultaneamente. O carrinho escolhido era bem simples, um dos mais leves do mercado. Existem carrinhos específicos para quem tem 2 crianças pequenas, mas eu achava um trambolho, além do carrinho ser bem mais pesado.

Sempre tivemos o costume de leva-las em diversos parques, e um dos parques que gostávamos de ir era o Parque da Água Branca, que fica na Zona Oeste de São Paulo, que cá entre nós, não era muito perto de casa.

Era um local muito agradável, primeiro, porque tinha muitas galinhas soltas, o que pra mim era uma atração à parte, já que eu dava boas risadas observando a quantidade de galinhas atrás de mim, e ainda mais, ver as crianças correndo atrás delas. Segundo, porque o parque tem um clima bem familiar, não é lotado, nem agitado como o Parque Ibirapuera. E terceiro, porque esse parque sempre me remeteu àqueles parques mais antigos, por ter um sorveteiro que vendia sorvete americano, desses que fazem sorvete a partir de um suco concentrado, das garrafas de vidro com os xaropes de ponta cabeça. Tinha ainda o trenzinho todo colorido para as crianças, que dava voltas por todo o parque. O local contava ainda com um mini-parque de diversões, típico de quando éramos crianças. Ou seja, era como se estivéssemos entrando em um túnel do tempo, um lugar que nos trazia nostalgia e muita paz.

Para chegar nesse parque que não era perto de casa, íamos de metrô. Colocávamos as duas sentadas no carrinho, bem comportadas, uma atrás da outra. A pequena sentava na frente, e a mais velha, sentava atrás. Muitos transeuntes olhavam para nós, e sorriam, pois não era uma cena tão comum. Subíamos a ladeira empurrando o carrinho com a língua pra fora, e finalmente, chegando no parque, elas pulavam, brincavam e se divertiam a tarde toda.

Na hora de retornar para casa, as meninas, já cansadas de tanto brincar, dormiam no meio do caminho. Colocávamos a mais velha deitada no carrinho (por ser a mais pesada) e a caçula ia no colo. Como meu marido tem mais força no braço, ele carregava a caçula e eu empurrava o carrinho com a minha filha capotada lá dentro. Como não gosto de carregar peso, ainda pendurava todas as mochilas e tudo o que eu tinha direito no guidão do carrinho.

Andando pelas calçadas tortas de São Paulo, eu e meu marido ríamos alto falando que um dia, esse carrinho iria desintegrar na nossa mão. Porque esse carrinho, minha gente, andou tanto por essa cidade de São Paulo que eu nem sei como nunca quebrou.

Nós éramos um casal sacoleiro. Andávamos com um carrinho de bebê com 2 crianças dentro, sempre com uma mochila grande nas costas (com fralda, paninho, mudas de roupa extra, garrafa de água, leite, papinha, trocador, frutas, guarda-chuva, capa de chuva, etc), fora quando inventávamos de levar brinquedos… Pendurávamos tudo no carinho e saíamos de casa satisfeitos. Não é à toa que um dia fui reconhecida por uma leitora…. claro, só podia ser eu com aquele carrinho.

Quando passava no supermercado com as meninas, também pendurava todas as sacolas possíveis nesse carrinho de bebê, e com isso, precisava tomar muito cuidado para ele não tombar para trás, tamanho o peso das compras. Com as sacolas das compras penduradas, não era raro me enroscar na porta do prédio, na porta do elevador, na porta de casa.

E olhando para trás, posso dizer que na época, estávamos tão empenhados, tão decididos, acreditando e vivendo intensamente a jornada FIRE (Financial Independence Retire Early), que nada disso foi difícil para nós, não era complicado como as pessoas costumam achar.

Sempre encaramos tudo na esportiva, era algo necessário para quem tinha um projeto de vida bem definido, que era juntar o maior valor possível de patrimônio em um curto espaço de tempo, justamente por entender que a época de aportes gordos poderiam não durar para sempre.

Nós sempre soubemos que era uma escolha que estávamos fazendo. E estava tudo bem pra gente.

Hoje a gente lembra com bastante carinho dessa época, reconhecemos nosso esforço, e damos boas risadas, porque olhando pra trás, é engraçado mesmo lembrar que a gente corria pela rua com um carrinho de bebê cheio de penduricalhos, ou da gente secando a parede da sala em períodos de chuvas torrenciais. Na época, não era engraçado, mas nunca enxergamos isso como sacrifício, pois era algo que encarávamos com naturalidade, uma fase importante que precisávamos passar.

E é por isso que bato na tecla de que quando temos consciência do que queremos e para onde queremos chegar, os “sacrifícios” se tornam “escolhas”.

Termino o post de hoje com um texto retirado do blog da Claudia Ganhão, sobre o significado de viver de forma intencional:

“Viver de forma intencional, significa viver com intenção, colocando sempre a nossa intenção em tudo o que fazemos, em vez de vivermos somente em piloto automático, desresponsabilizarmo-nos das escolhas diárias, fazendo o que se espera de nós ou o que a maioria faz, sem pensarmos nas razões que nos levam a agir. É um convite para pensarmos nas nossas prioridades e motivações, a planejar e a agir de acordo com as mesmas.”

– Yuka –

Auto-Conhecimento

Fique próximo de pessoas que gostam de você

Você também deve conhecer alguém que implora por atenção, assim como eu conheço.

O problema não é apenas implorar por atenção, mas implorar por atenção de quem não está nem aí para você, ou de alguém que te maltrata.

Até apelidei esse comportamento de síndrome do vira-lata: aquela pessoa que é mal tratada, chutada, e mesmo assim, sempre volta abanando o rabo, elogiando, enaltecendo a pessoa que falou mal.

Esses dias minha filha comentou que antes da pandemia, tinha uma amiguinha na creche que não gostava dela. E eu respondi que não havia nenhum problema dessa amiguinha não gostar dela, pois havia muitos outros amigos que gostavam dela, e que ela deveria focar nas pessoas que gostam dela, e não nas poucas pessoas que não gostam dela. Ou seja, nada de ficar implorando, nem ficar insistindo amizade com quem não vale a pena.

Foi quando meu marido pensou brevemente e disse “realmente, é algo muito fácil de compreender, mas não sei por que focamos nas pessoas que não gostam da gente”.

Quem é amigo meu sabe, que eu sou uma ótima amiga (e metida também, né?).

Quando nomeio a pessoa como “meu amigo do peito”, eu não tenho medo de me entregar, não meço esforços para estar junto e ajudar. Então quando alguém não faz questão de me conhecer melhor, só consigo dar os pêsames para essa pessoa. Afinal, a pessoa está perdendo uma grande oportunidade de ser amiga de uma pessoa fantástica que nem eu kkkkk. Sei que parece exagerado, mas é desta forma que eu penso mesmo.

Existem tantas pessoas no mundo, que é óbvio que vão existir pessoas que não vão gostar da gente, ou porque o santo não bate, ou pela falta de afinidade, ou porque sentem inveja, ou por qualquer outro motivo.

Por ter crescido em um ambiente tóxico, eu aprendi desde pequena a identificar pessoas com perfis tóxicos. Passo longe de pessoas que são manipuladoras, maldosas, que só reclamam e julgam os outros.

Aqui o conselho é tentar ficar o máximo de tempo possível ao lado de pessoas que gostam da gente de verdade. Claro que nem sempre é possível, já que passamos boa parte do tempo trabalhando, mas é permitir estar em contato com pessoas que amamos.

A maioria dos meus amigos estão comigo há mais de 20 anos, e alguns deles são amigos mais recentes. Nos divertíamos sem ter um tostão no bolso, enfrentamos saudades da família juntos, aprendemos a dividir o pouco que tínhamos, a compartilhar sentimentos, os sorrisos, as trapalhadas e as lágrimas.

Para esses meus amigos, pouco importa se eu estou em um trabalho reconhecido, ou se estou desempregada. Se estou casada ou divorciada. Se estou triste ou feliz. Eles estão sempre do meu lado, me mostrando o melhor caminho a ser seguido, compartilhando as delícias e as dificuldades da vida.

E posso dizer que a regra não é tão complicada.

É basicamente respeitar quem nos respeita, cuidar de quem cuida de nós, ter consideração pelas pessoas que têm consideração por nós, torcer por quem torce pela nossa felicidade, valorizar quem nos dá valor, confiar em quem nos dá um voto de confiança, e o mais importante… amar quem nos ama.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

A minha trajetória entre os tipos de FIRE

Quando eu ouvi pela primeira vez sobre FIRE (Financial Independence Retire Early), eu tinha uma bebê recém-nascida no meu colo. Foi um marco inesquecível na minha vida, já que a vontade de voltar ao trabalho era zero.

A gana para me libertar do sistema foi tão grande, que em pouco tempo eu devorei muitos conteúdos FIRE, li centenas de livros sobre investimentos e aprimorei meu controle financeiro. Aprendi a investir e também a economizar, já que no meu trabalho, tenho o agravante do meu salário não ter reajustes anuais por longos períodos, ou seja, apesar dos gastos terem a perspectiva de aumento, a receita diminui; uma péssima combinação.

Aprender a economizar nas coisas certas para gastar em coisas que eram importantes para mim, permitiu que eu continuasse com a mesma qualidade de vida, mas aumentasse os aportes. Eu já era bem controlada financeiramente, então não tive mudanças radicais no meu estilo de vida, mas a forma como eu passei a enxergar o dinheiro, e consequentemente, a investi-lo, mudou da água para o vinho.

Os bons resultados vieram relativamente rápido, por uma sucessão de acontecimentos. A renda fixa que estava dando taxas altas de retorno, o boom imobiliário, a renda variável que ainda não tinha começado a sua subida, aliado com muito estudo, consegui enxergar o poder dos juros compostos em alguns anos, e meu foco se consolidou em acumular patrimônio suficiente para ser FIRE.

Em 2020, eu alcancei o que podemos chamar de Lean FIRE.

Lean FIRE significa que você é independente financeiramente, pois consegue pagar todas suas despesas básicas.

Eu já consigo pagar todas as minhas despesas atuais, e não apenas as despesas básicas, o que me alçaria para o patamar de FIRE, mas como minhas filhas ainda são pequenas e os gastos estão aumentando, acho prudente me considerar no patamar de Lean FIRE. Além disso, nessa crise política e financeira que todos nós nos encontramos, meu patrimônio sobe e desaba numa velocidade impressionante, já que a maior parte dele é composto de renda variável.

Neste ano, comentei que li o livro Die With Zero onde o autor fala sobre a importância de não deixar alguns sonhos para depois, pois alguns eventos têm data de validade.

Depois da leitura do livro, eu percebi que eu seria uma ótima candidata a ser uma Coast FIRE.

Coast FIRE é quando você acredita que possui patrimônio suficiente para deixar rendendo durante alguns anos, enquanto você ainda tem o trabalho ativo.

Há alguns anos, eu escrevi um post falando sobre a minha estratégia FIRE, de que a partir do ano de 2021 (oh, esse ano!!!), eu poderia ficar 5 ou 6 anos sem aportes, e que mesmo assim, seria FIRE por conta do efeito bola de neve. Nessa época, eu ainda não conhecia o termo Coast FIRE, mas pensando agora, é exatamente isso que estou prestes a fazer.

Eu tinha escrito “a partir do ano de 2021”, porque em 2021, minha filha mais velha completaria 6 anos.

A partir dos 6 anos dela, eu tinha muitos planos. Sabia que viagens com crianças seriam mais tranquilas (só não contava que estaríamos no meio de uma pandemia). É uma idade em que a criança está aberta e começa a mostrar interesse para aprender coisas novas como esportes, instrumento musical, dança, ou qualquer outra coisa que ela tenha interesse.

A verdade é que após alcançar determinados marcos FIRE, eu me sinto livre.

Claro que ainda não chegou o momento de sair do trabalho pelos motivos citados acima (e sinceramente falando, após 1 ano e meio trabalhando de casa, trabalhar presencialmente está me fazendo um bem danado), mas eu me sinto livre por saber que não preciso me preocupar com a minha aposentadoria, de saber que se caso eu venha morrer, minha família não vai passar necessidade como minha mãe passou para criar 3 crianças pequenas.

Eu me sinto livre para proporcionar experiências para as minhas filhas, permitir “usar” meu salário sem precisar me preocupar se vai faltar amanhã. É como se o final do arco-íris estivesse agora entrelaçando os meus dedos…

Iniciei o projeto FIRE com 34 anos, e no meu planejamento inicial, eu iria alcançar a Independência Financeira bem mais tarde, mas com os bons ventos dos investimentos, esse prazo antecipou bastante.

Ter começado a estudar finanças, assim que descobri sobre FIRE e ter acreditado nessa “vida de utopia” como muitos dizem por aí, fez muita, mas muita diferença.

Aos 39 anos, cheguei no Lean FIRE.

Aos 40 anos, entendi que cheguei num ponto, que eu posso deixar meu patrimônio crescer por mais alguns anos e fazer o estilo Coast FIRE, talvez até completar 45.

Poderia também ser uma Barista FIRE.

Barista FIRE é quando você atinge a independência financeira, mas trabalha em um emprego tranquilo, muitas vezes de meio período, que oferece alguns benefícios como plano de saúde, ticket alimentação, seguro odontológico.

Ou até mesmo quem sabe, uma Fat FIRE daqui a alguns anos, apenas com o poder do tempo e juros compostos.

Fat FIRE é quando uma pessoa tem dinheiro suficiente para pagar suas despesas e ainda sobra para fazer o que deseja.

Acho que o importante nessa jornada FIRE é não se amarrar em uma única regra, pois é uma jornada longa, na maioria das vezes de 10, 15, 20 anos. É claro que conforme o tempo passa, começamos a ter uma percepção diferente do que tínhamos no início da jornada.

Muitos começam essa jornada solteiros, depois encontram um companheiro, casam, tem filhos, alguns se divorciam, porque viver é isso, temos sempre mudanças acontecendo na nossa vida.

Para mim, foi muito importante não ter me amarrado em um único conceito existente, nem de me colocar dentro de uma única caixa, e sim, ter adaptado os conceitos existentes para abraçar FIRE de acordo com a minha própria realidade e necessidade.

Eu tomei algumas decisões acertadas ao longo destes anos, vivi de uma forma um pouco mais modesta, mas nada absurdo aos olhos das pessoas, tanto que passo despercebida pelo meio em que vivo.

Eu nunca me senti privando de nada, pois eu sabia que estava fazendo algo muito importante, não só transformando a minha vida, mas a vida do meu marido e das minhas filhas.

FIRE sempre foi uma jornada para a liberdade, e é por isso que eu nunca enxerguei como uma jornada de sacrifícios, e sim, de escolhas inteligentes.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

De moeda em moeda, o dinheiro se multiplica

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Já assisti diversos YouTubers dizendo que ninguém fica rico economizando no cafezinho, torcem o nariz para quem faz economia pequena.

Mas eu enxergo 3 contrapontos nessa frase:

1.) Ninguém começa grande.

2.) O problema não é o cafezinho em si, mas os gastos que ele representa ao longo do ano, acumulado com outros gastos igualmente pequenos.

3.) Quando ignoramos valores pequenos, ignoramos também o valor do dinheiro.

Ninguém liga para um desconto de internet de apenas R$20. Mas não são R$20. Em um ano, são R$240.

Somado com aquela taxa de manutenção bancária de R$30 mensais, vezes 12 meses ao ano, dá R$360, só por não ter uma conta digital sem taxas.

E aquele Uber que pegamos por preguiça, sendo que poderíamos ir andando ou pegar transporte público. Supondo que seja uma economia de somente R$100 por mês, no final do ano já são R$1.200.

Aquela feira semanal que vamos, ao invés de gastar o valor costumeiro, poderíamos economizar R$20 semanais. São mais R$960 de economia ao ano.

Poderia ficar aqui dando 1 milhão de exemplos de onde poderíamos rever o consumo, mas para não cansa-los, vamos somar só estes poucos exemplos: R$2.760,00.

Esse valor poderia facilmente subir para 5 mil, 10 mil reais de economia ao ano, mas quem não se preocupa em economizar valores pequenos, também não vai perceber que está rasgando todo esse dinheiro fora.

A verdade é que ninguém começa grande. Todo mundo começa pequeno. Ninguém começa ganhando um salário alto. Quem fala que temos que ignorar valores pequenos, é porque esqueceu do tempo que ganhava um salário baixo.

Eu concordo que esse controle não precisa ser feito para sempre, mas é muito importante ter uma boa noção do quanto está sendo gasto, e quanto está sendo poupado, principalmente nos primeiros anos de investimento.

Eu sempre comento por aqui que a vida tem fases e ciclos.

Há determinadas fases em que é preciso poupar com mais intensidade, da mesma forma que há fases em que podemos afrouxar um pouco o cinto. Há fases em que entra mais dinheiro no bolso, enquanto há fases em que entra menos.

Comigo não foi diferente. Houve fases em que eu juntei moedas, poupei dinheiro que as pessoas negligenciavam dizendo que era dinheiro do cafezinho. Em cima dessas piadas disfarçadas de brincadeiras, eu poupei tudo o que sobrava, porque sabia que da mesma forma que há períodos que sobra dinheiro, há períodos que não sobra dinheiro, principalmente para quem não tem um salário tão alto.

Muitos influenciadores falam que não devemos nunca diminuir os gastos, e sim, aumentar a renda. Mas vamos ser realistas, não é todo mundo que tem essa facilidade de aumentar o salário.

Temos que reconhecer que podemos ter controle nos gastos, não na renda. E é por isso que meu foco sempre foi economizar.

Todo esse controle que eu tive foi essencial para entender para onde estava indo meu dinheiro. Afinal, “aquilo que não é medido, não pode ser melhorado”. Ou seja, se não sabemos onde está o cano furado, não temos como conter o vazamento.

Após anos poupando e investindo, e depois de acumular um certo patrimônio, cheguei numa fase que não preciso ser tão rígida no controle como era no começo, pois hoje sei quais são os meus ralos e aprendi com erros e acertos, a gastar dinheiro de forma inteligente.

Mas repito, para mim, economizar nas pequenas coisas foi fundamental.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE · Minimalismo

A 1 metro de distância

PERSISTENCIA

Há muito tempo, assisti um vídeo no YouTube que falava sobre o ponto de ebulição da água.

Ponto de ebulição é quando a temperatura do líquido vence a pressão atmosférica, passando do estado líquido para o estado gasoso.

Para se ter uma ideia da força do vapor, é possível mover uma locomotiva.

Mas veja que a 1 grau Celsius antes, a água estava no seu estado líquido.

A imagem acima também traduz bem o que estou querendo dizer. Muitas vezes, acabamos desistindo um pouco antes de conquistar as coisas.

O desânimo aparece, pessoas começam a desacreditar na gente, as coisas parecem não dar certo… não estou falando das pessoas que insistem nas coisas que estão dando errado, que continuam cavando o buraco errado.

Mas se temos a convicção e a certeza de que estamos cavando o “buraco certo”, que tenhamos força e coragem para continuar nessa jornada, mesmo que ninguém mais além de nós, acredite nisso.

~ Yuka ~