Auto-Conhecimento · Minimalismo

Proteja o seu maior patrimônio

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Não. Não estou falando da sua conta bancária, nem do seu patrimônio financeiro.

Estou falando da sua saúde física, mental e espiritual.

Estou falando de você, da sua família, do seu casamento, dos seus filhos, dos seus amigos.

Eu sei que você protege o patrimônio da empresa que trabalha, toma decisões difíceis que faz até perder seu sono em algumas noites.

Mas e quando estamos falando do seu maior patrimônio, você também toma decisões difíceis e perde o sono?

Ou prefere tomar apenas decisões fáceis e deixar tudo para depois?

O que você faz para manter a sua saúde em dia?

O que você faz para manter seu casamento saudável?

O que você faz para participar da vida dos seus filhos?

O que você faz para manter seus amigos próximos de você?

Talvez esteja na hora de analisar a sua rotina e rever as prioridades.

Convido você a assistir o vídeo abaixo. Ela é dividida em 2 partes. Veja como é surpreendente, quando aprendemos sobre prioridades.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento · Minimalismo

É possível ser feliz no casamento depois de 10 anos?

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Depois do meu primeiro casamento que culminou em divórcio e outro, onde me encontro feliz em um relacionamento de mais de 10 anos, comecei a listar uma fórmula pessoal para um relacionamento dar certo. Saliento que é apenas uma percepção minha, baseado na minha famosa teoria do nada rs.

Para um relacionamento dar certo, listo 7 tópicos essenciais:

1.) Auto-conhecimento

Uma coisa que é essencial para um relacionamento dar certo é o auto-conhecimento. De nada adianta começar um relacionamento com qualquer um, sem compreender o que queremos, e PRINCIPALMENTE, o que não queremos. Quando nos conhecemos melhor, passamos a não nos importar tanto com o outro, aprendemos a lidar com a solidão, a respeitar os nossos limites, as nossas vontades, e assim, finalmente, a ter amor-próprio.

Eu sempre soube o que eu não queria. Não queria um homem machista, um homem violento, agressivo. Nunca quis alguém que podasse minha forma de vestir, minha forma de falar, muito menos a minha forma de pensar. Eu sempre apreciei homens sensíveis, carinhosos, cuidadosos. Eu não queria assistir um filme e ficar sonhando com um homem romântico, e ter em casa um homem completamente diferente. E por saber e buscar isso, sempre fui muito bem cuidada nos meus namoros.

2.) Amor próprio

Você conhece pessoas que dizem que se amam, mas todo o comportamento é de quem não tem amor próprio? Há muitas pessoas assim. Terceirizam a felicidade para a outra pessoa, achando que a responsabilidade da própria felicidade é sempre do outro. Quem tem amor próprio, costuma gostar da própria companhia, do silêncio, aprecia a solidão, reconhece os próprios defeitos, não se anula para agradar a outra pessoa e principalmente, não aceita relacionamentos abusivos.

Outra coisa importante é escolher alguém que nos apoia. Parece uma coisa óbvia, mas é difícil encontrar alguém que nos apoia de fato. Encontrar alguém que extraia o nosso melhor, é melhor do que ganhar na loteria. Já contei pra vocês, que meu marido é essa pessoa. Ele fica jogando confete em mim, elogia, incentiva, mostra a todo momento que eu sou uma pessoa especial. Ele é a pessoa que tenta extrair o que eu tenho de melhor, e faz com que eu tente ser uma pessoa melhor a cada dia.

3.) Combinar nas “coisas grandes”

Geralmente, acabamos gostando de alguém por combinar nas coisas pequenas da vida: o tipo de filme que gostamos, o estilo musical da qual ouvimos mais, gêneros literários, hobbies parecidos e por aí vai.

Mas o que facilita uma união não são as coisas pequenas, e sim, sobre como pensamos e enxergamos a vida em relação às coisas grandes.

Imagine o conflito familiar onde uma das pessoas é a favor da educação pública, enquanto a outra é totalmente contra? O que aconteceria se um dos pais insistisse em colocar seu filho em uma escola pública? Ou quando uma pessoa acredita em Deus enquanto a outra é atéia e um dos pais quer batizar o filho?

Imagine o caos viver com uma pessoa completamente diferente nas ideologias? As opiniões iriam divergir a todo momento, gerando conflitos. Pense em outras questões importantes como política, religião, direitos sexuais, homofobia…

Eu e meu marido por exemplo, somos água e óleo nas coisas pequenas. Ele ouve heavy metal e eu música clássica; temos hobbies completamente diferentes, ele é apaixonado por bike, eu por artesanato; gosto de filmes leves enquanto ele ama filmes dramáticos. Eu gosto de ler livros de auto-desenvolvimento, enquanto ele lê livros sobre política. Ele ama doces, eu amo cítricos. Ele não gosta de comida japonesa… e bom, eu amo.

Mas em compensação, pensamos de forma muito parecida em relação às coisas grandes, nas coisas que importam.

Temos a mesma opinião em relação a política, a educação, a religião, aos direitos sexuais, a homofobia, ao racismo e outros assuntos que podem ser considerados polêmicos.

Não estou falando que temos que nos relacionar com pessoas iguais a nós. Longe de mim. Mas se relacionar com pessoas que tenham os mesmos princípios éticos, religiosos, morais e sociais facilita e muito, principalmente quando o casal tem filhos.

Talvez esse seja um dos motivos que mesmo após 10 anos juntos, nossa vida seja harmoniosa e pacífica, mesmo sem grandes esforços. Eu mudei muito e ele também (vamos chamar isso de evolução pessoal), mas ainda pensamos de forma muito similar nas coisas que importam.

4.) Saber que nenhum relacionamento começa pronto

Esse é outro ponto, pessoas querem relacionamentos prontos. E isso não existe. Existe o que eu chamo de lapidação do relacionamento. Um abre mão aqui, o outro abre mão ali, e com isso o relacionamento vai se moldando de acordo com a tolerância do outro. Há coisas que eu não abri mão, da mesma forma que ele também não abriu mão. Mas há outras inúmeras coisas que abrimos mão, para não magoar o outro, mas sem desrespeitar os nossos limites.

5.) Reconhecer que o relacionamento nunca estará pronto

Sim. Nunca.

Porque somos pessoas em evolução e mudança constante. Aquela pessoa que meu marido conheceu há 10 anos, não existe mais, pois se transformou em outra. E é fundamental ter essa noção de que pessoas se transformam.

De tempos em tempos, nós temos ajustes no relacionamento, no comportamento do outro, o que continuamos gostando, o que passamos a não gostar, o que podemos fazer de diferente, o que mudou para melhor, o que mudou para pior. E por várias vezes, percebemos que se não tivéssemos feito aquele ajuste fino naquele período, nosso relacionamento seria muito diferente hoje.

6.) Conhecer a linguagem do amor do parceiro

Eu conheci o livro As 5 linguagens do amor (do Gary Chapman) e posso dizer que mudou a minha forma de enxergar as pessoas. Segundo o autor, há 5 linguagens do amor:

  • Palavras de afirmação
  • Qualidade de tempo
  • Presentes
  • Gestos de serviço
  • Toque físico

Há relacionamentos que terminam, porque os casais falam linguagens diferentes e não conseguem falar a linguagem do outro. Enquanto para um, a linguagem do amor são “presentes”, para o outro pode ser “qualidade de tempo”. Então se uma pessoa compra diversos presentes e mimos para a outra (porque a sua forma de demonstrar amor é comprando presentes), mas a linguagem do amor da outra seja outra, ela não consegue transmitir todo o seu amor, porque os dois estão falando linguagens diferentes. Ambos ficam frustrados, pois não percebem a intenção do outro.

Por coincidência, eu e meu marido falamos a mesma linguagem do amor: qualidade de tempo. Aí vocês começam a entender, porque valorizamos tanto o nosso cafés-da-noite, nosso vale-night etc. São nesses momentos que conseguimos encontrar tempo para sentar e conversar sobre as coisas da nossa vida, assistir um filme, sonhar juntos, alinhar nosso futuro. Já perdi as contas de quantas vezes ficamos conversando até às 3 horas da madrugada, simplesmente porque perdemos a hora conversando. É nesse momento que abastecemos o nosso tanque do amor, porque estamos falando a mesma linguagem do nosso amor: tempo de qualidade.

7.) Amar é uma decisão diária

Isso significa que o relacionamento não pode ser deixado de lado. É preciso cuidar, respeitar, amar, ouvir, e principalmente, prestar atenção no outro.

Quando paramos de prestar atenção no outro, paramos de ouvir, paramos de cuidar. Com o tempo paramos de respeitar, e finalmente, paramos de amar.

É necessário esforço para o relacionamento dar certo, tirar lições de cada discussão, entender que estão juntos por uma decisão, e não por falta de opção. E essa determinação para dedicar tempo e amor ao casamento é uma decisão que foi tomada há alguns anos, então que seja feita da melhor forma. Amar é uma decisão diária.

E é isso.

Então quando alguém me pergunta como é possível ser feliz em um casamento após 10 anos de relacionamento (com 2 crianças que tentam interromper nossa conversa a cada 2 minutos), é tudo o que tenho para falar: “tenho 7 tópicos importantes para compartilhar com você”.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A riqueza da vida simples

Não sei para vocês, mas eu acho um luxo quando consigo fazer doces muito mais saborosos que as lojas oferecem. Quando vejo meu marido lambendo os dedos, e minhas filhas brigando pelos cookies quentes que acabaram de sair do forno, só consigo dar risadas de alegria.

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Alguém lembra ainda do post de 2017 do meu pão caseiro? Depois de tantos anos, meu marido continua comendo de joelhos.

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Ou da minha granola caseiríssima, que me fez impedir de comer outras granolas vendidas por aí, por achar ruim demais…

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Também tem o meu tomate seco banhado em azeite extra-virgem.

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Os muffins deliciosos e saudáveis, recheados de castanhas, nozes, amêndoas…

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O vinagre aromatizado que eu sempre faço e ainda dou de presente para algumas pessoas…

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A pizza profissional que aprendi a fazer na boca do fogão… nham nham nham.

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Os brinquedos que fiz para as minhas filhas…

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Fora a decoração do meu casamento que foi feito todo por mim:

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A verdade é que nunca foi pelo dinheiro. Eu tenho prazer em transformar coisas, da farinha para o pão, do papel para um cartão, do tecido para uma colcha, de um pedaço de madeira em armários.

E assim, dá a impressão de que o relógio vai voltando no tempo. Enquanto o fast-food vira obrigação, em casa temos o slow-food. Faço pão, bolo, pizza, esfiha, sovar massa já está se tornando um hábito. Enquanto as famílias fazem o passeio em shoppings, gostamos de ir em parques. Festas de aniversários em buffet, mas em casa é festa de aniversário familiar, como foi na nossa época. Roupas rasgadas são jogadas fora, enquanto eu conserto com a minha máquina de costura. Happy-hour no bar, enquanto os meus amigos frequentam a casa e abrem a geladeira.

Eu tenho curiosidade em descobrir até onde uma pessoa tem capacidade em aprender coisas novas.

Eu ainda quero aprender a fazer um pão italiano, a fazer queijos artesanais, a arte do ourives em fabricar jóias, quero um dia soprar vidro, aprender a cortar cabelo, a preparar comida mexicana e peruana, quero um dia voltar para a Grécia e reproduzir a comida que experimentei lá.

Um dos meus maiores prazeres de viver atualmente é esse: aprender.

~ Yuka ~

 

Dinheiro, IF e FIRE

Independência Financeira para casais com filhos

Hoje era para publicar um outro post, mas como Sapien Livre publicou uma entrevista que eu fiz para ele sobre Independência Financeira para casais com filhos, resolvi postar aqui também.

Aliás, hoje à tarde vou conhecer pessoalmente o Sapien. Tomaremos um café. Em tempos de internet, conhecer uma pessoa que admiro, que busca igualmente ser FIRE como eu, será divertido.

Independência Financeira para casais com filhos

Por: Sapien Livre
Foto: Imagem por publicCo – Pixabay

Muitos casais que eu conheço costumam me falar que gostariam muito de buscar a independência financeira (IF), porém por serem casados e com filhos isso seria impossível.

Para provar que é possível, tenho a honra de apresentar um casal que está nesta caminhada pela IF e já poderão se aposentar (se quiserem) nos próximos cinco anos.

A Yuka é autora do site Viversempressa.com, e no formato perguntas e respostas nos dá uma verdadeira aula de como podemos buscar a independência financeira se fizermos escolhas inteligentes buscando valorizar aquilo que é importante.

1 – Com que idade começou a pensar em IF?

A IF ainda é uma coisa recente na minha vida. Tem a mesma idade que a minha filha: 4 anos. Foi por causa da minha filha que eu tive vontade de ser livre, e foi assim que descobri sobre a Independência Financeira.

2 – Sempre teve disciplina financeira?

Mais ou menos. Eu já juntava dinheiro, mas por não ter objetivos claros, gastava tudo quando surgia oportunidade. Como eu também não tinha conhecimentos sobre investimentos, rentabilidade, juros compostos, a impressão que me dá hoje é que eu não saía do lugar.

3 – Quantos anos ao total acredita que precisam para alcançar a IF?

Na minha concepção, é preciso uma média de 20 anos. Os 10 primeiros anos com aportes fortes e os 10 anos seguintes para que o tempo trabalhe a favor dos juros compostos. Eu já poupava e investia há 9 anos. Hoje, mesmo se eu zerar os aportes, a minha IF será garantida em breve, graças ao poder dos juros compostos em cima do montante já acumulado.

4 – Com que idade, de acordo com seu planejamento chegará a IF?

Na minha projeção pessimista, quando comecei a pensar na IF, a aposentadoria seria aos 50 anos. Conforme os anos e os meses vão passando, os valores e a rentabilidade são reajustados, e na minha última projeção (ainda pessimista) eu alcançaria a IF com 46 anos, ou seja, daqui a 8 anos. Mas sinceramente? Ultimamente tenho achado que alcançarei a IF daqui a 5 anos.

5 –  Teria alguma dica prática para o casal que deseja iniciar essa jornada?

Vejo muitos casais que fazem as contas isoladamente. Uma pessoa paga o condomínio, a outra as contas de luz, gás, água etc. Em outros casos, decidem pagar as contas proporcionalmente de acordo com a porcentagem do salário recebido. Ou seja, lutam isoladamente, e não como um time. Acho fundamental que unam forças, independentemente do salário recebido. Isso significa somar os salários, descontar todos os pagamentos e aportar tudo o que sobra. No meu caso, isso fez total diferença no controle dos gastos, na eficiência dos aportes, na velocidade que estamos conseguindo alcançar a IF, e consequentemente na união do casamento.

6 – Qual o seu conhecimento em investimentos? Acha que é necessário manjar muito de números para investir?

Eu sou da área de humanas, e sou péssima em números. Meu marido que é da área de exatas fala que eu sou a prova viva de que não é preciso ser expert em matemática para entender sobre investimentos. É mais um mito criado para que fiquemos dependentes dos gerentes dos bancos, analistas financeiros, etc.

7 – Qual característica/comportamento você considera ser essencial para ser um FIRE?

Acreditar que é possível ser FIRE. Eu percebo que as pessoas desistem antes mesmo de começar. Desistem sem tentar, porque simplesmente não acreditam ser possível aposentar cedo. A outra coisa que eu considero importante, é entender que quando estamos deixando de ter algo hoje, não estamos fazendo sacrifícios, e sim, escolhas, já que há uma diferença enorme entre as palavras “sacrifício” e “escolha”.

8 – Para casados e com filhos, a IF é só para quem tem alta renda?

Para quem já tem filhos, compreendo que a IF será um pouco mais demorada, pois o período de maior gasto já se iniciou. Aquela sua pergunta inicial onde respondi que dos 20 anos de jornada, os 10 primeiros anos seriam aportes fortes, eu entendo que para um casal que já tenha filhos, o aporte seria mais restrito, e consequentemente os juros compostos dos 10 anos seguintes seriam menores. O que não significa que não é possível trilhar a jornada para alcançar a independência financeira, mas o casal terá que se ajustar e fazer escolhas acertadas para que a IF seja possível.

9 – Qual a maior dificuldade na caminhada FIRE para um casal?

É fazer com que o seu parceiro acredite no seu sonho. Não é uma caminhada rápida, e sim uma longa e demorada jornada. Já faz um tempo que eu tenho ensinado investimentos e FIRE para alguns amigos. Para os casados, a primeira coisa que eu sempre falo é para nunca, nunca, nunca deixar o parceiro para trás. Ele PRECISA estar no mesmo barco que o seu, porque se isso não acontecer, a médio/longo prazo, acredito que o casamento irá acabar. Nós, que acreditamos no FIRE, sabemos que a independência financeira é uma jornada muito solitária. E esse é mais um motivo para não deixar o parceiro para trás.

10 – O que diria para casais que usam os filhos como “desculpa” para não investir?

A desculpa não é somente filhos. É o emprego chato, é o salário baixo, é o cansaço, é a falta de tempo, é não ter ninguém para incentivar… enquanto a culpa for sempre do outro, nada mudará. Há pessoas que falam que fariam o que eu faço SE tivesse um salário maior, SE tivesse mais tempo, SE os filhos fossem maiores… Só que o que funciona é trocar o SE pelo APESAR. Apesar de não ter um salário alto, vou enxugar os gastos para aumentar o aporte. APESAR de não ter tempo, vou começar a estudar mais, deixando de acessar as redes sociais. APESAR dos filhos serem pequenos, farei escolhas inteligentes para gastar menos sem eles passarem necessidades. Essa é a pequena diferença que faz total diferença.

11 – O que acredita ser o maior diferencial para seguir rumo a IF?

Ser minimalista. O minimalismo nos ensina a fazer escolhas inteligentes, já que focamos no que é essencial e eliminamos o resto. Quando passamos a focar no que é essencial, todas as coisas mais importantes passam a sobressair: família, momentos, prioridades, escolhas… Eu tenho consciência de que o fato de saber exatamente o que eu quero e o que eu não quero, ajuda a fazer escolhas melhores, compras eficientes, que consequentemente traz economia e aportes maiores.

12 – Como lida com o orçamento familiar e os naturais desejos das crianças por brinquedos  e diversão?

Em relação à diversão, eu sou meio que contra pagar por diversão. Eu cresci em Santos, brincando na areia da praia, nadando no mar, frequentando orquidários e parques gratuitos. E é isso que eu tento reproduzir, apesar de morar em São Paulo. Minhas filhas frequentam parques, praças, Sescs, centros culturais, eventos gratuitos em Shoppings, além de brincarem na areia da praia e nadar no mar quando vou para Santos.

Em relação a brinquedos, eu ensinei desde cedo que elas precisam fazer escolhas. Não pode ter todos os brinquedos, mas pode escolher 1 para o dia das crianças (mais aniversário e Natal). Só que eu compro apenas quando a data está próxima, e isso faz com que eu possa frequentar lojas de brinquedo sem estresse, pois elas sabem que irão apenas olhar e anotar mentalmente o que vão querer pedir de presente. Saber fazer escolhas é fundamental.

13 – Tem alguma pergunta que eu não fiz que gostaria que tivesse feito? ( Poderia perguntar e responder? rsrs) 

Dizem que só é possível enriquecer (ou no caso dos FIREs, tornar livre) quando empreendemos. E não é verdade. Pelo menos não é somente desta forma que se enriquece. Mesmo sendo assalariada, com carteira assinada, estou prestes a ter a minha liberdade em alguns anos. Tudo se resume a gastar menos do que recebe e investir a diferença. Não é mágica, é comprometimento. Aliás, um comprometimento de décadas, daí a importância de se divertir durante a jornada FIRE.

Olha só que incrível, um casal jovem com filhos que irá alcançar a independência financeira antes dos cinquenta anos de idade. Em um momento em que aposentadoria tradicional está virando conto de fadas ou coisa para privilegiados, mais do que nunca é importante planejar nossas finanças.

E você, ainda acredita que a Independência financeira é impossível para casais com filhos?

Link para o post original: Independência Financeira para casais com filhos

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Casal que rala junto, cresce junto

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Eu e meu marido somos o típico casal que estamos sempre ralando juntos.

Quando nós começamos a namorar, eu morava em um apartamento alugado. O apartamento ficava no último andar, e tinha um quintal, ou seja, morava em uma cobertura. Só que esse apartamento não tinha nada de glamour, aliás tinha dois detalhes: 1.) o aluguel era barato; 2.) ele estava detonado.

Hoje, é até difícil de acreditar, mas quando chovia, simplesmente chovia dentro de casa, pelas frestas das portas e janelas. Secar o chão com pano de chão era uma missão quase impossível, eu tinha que trazer todas as minhas toalhas de banho e um balde para segurar a inundação. Em dias de temporal, lembro das cenas em que eu e meu marido (na época, namorado) ficávamos enxugando as paredes e o chão, tentando conter a cachoeira que descia pela fresta da porta do quintal.

O apartamento todo tinha frestas consideráveis nas janelas e nas portas. No inverno rigoroso, passávamos tanto frio dentro de casa que meu marido falava que queria entrar na geladeira para se esquentar um pouquinho. Por várias vezes, quando saíamos de casa, ficávamos perplexos quando percebíamos que a rua estava mais quente do que dentro de casa.

Mas eu fui muito, muito feliz lá. Tanto, que mesmo todos dizendo para eu não comprar, eu comprei esse imóvel por um preço muito justo quando a proprietária perguntou se eu tinha interesse. Contratei um ótimo pedreiro e reformei tudo, desde piso até as janelas. A reforma ficou tão boa que meu marido falava que era o melhor apartamento que tinha morado até então.

Ele quase branco de tanta poeira da obra, me ajudou a limpar a casa que na época nem era dele. Foi enquanto morava nesse apartamento que a minha primeira filha nasceu. Como o apartamento era de 1 quarto, resolvi vender e voltar a morar de aluguel.

Ele recebia sua bolsa de doutorado, e mesmo não ganhando muito, já poupávamos pensando no nosso futuro. Para economizar, nós pintávamos as paredes, montávamos os móveis que comprávamos pela internet, carregamos muitas vezes os móveis pequenos no metrô para economizarmos no frete, pois o dinheiro era muito contado.

E que fique bem claro… eu sou a mestre de obras e meu marido é o ajudante. Eu faço a instalação das prateleiras, a montagem dos móveis, instalação das cortinas etc. Ele é o ajudante que limpa a sujeira que faço. E achamos isso lindo. Cada um faz o que tem mais habilidade.

Aliás, todo mês quando ele recebe o salário, separa uma pequena parte do que chamamos de mesada e que já virou uma piada interna. Ele transfere integralmente seu salário para a minha conta bancária, para que eu possa aplicar nos investimentos. Agora eu pergunto: que marido permitiria fazer isso? Trabalhar o mês inteiro para transferir todo o salário para a esposa? Sim, ele faz isso, porque temos objetivos em comum, ele acredita no meu sonho.

Eu e meu marido desde o início ralamos juntos. Aliás, quando as nossas filhas nasceram e eu queria estudar sobre investimentos, foi ele que se prontificou em colocar as crianças para dormir e a limpar a casa para que eu pudesse ter tempo para estudar. Enquanto ele lavava o banheiro e estendia as roupas no varal, eu estudava ferozmente, das 20h à 1h da madrugada.

Era ele que fechava o meu notebook e colocava despertador no meu celular para o dia seguinte, quando eu adormecia na cama enquanto estudava.

Quando vejo as minhas fotos de 4 anos atrás, quando ainda não tínhamos as nossas filhas, vejo como éramos jovens, e percebo como a maternidade acelera o envelhecimento. Até brincamos que éramos bonitos e não sabíamos. Mas a parte boa é que nós dois envelhecemos, e não só a mulher, como costumo perceber. Rimos das nossas rugas novas e das nossas olheiras, sinal da falta de sono e cansaço. Sinto um certo orgulho de saber que novamente, estamos ralando juntos.

Aliás, meu marido passou em um concurso para professor visitante de uma universidade pública, em um contrato de 2 anos. Ele chorou. Eu também chorei. A conquista dele é conquista minha. A alegria dele é a minha alegria. Sei o quanto batalhou para esse momento chegar.

Durante os 9 anos que estamos juntos, sempre dei força para ele continuar na área da pesquisa, mesmo sendo tão difícil ser bem remunerado, e a cada 2 anos ficarmos com a sensação de que “desta vez não vai dar certo”. Falava para ele aproveitar que eu sou concursada e que tenho estabilidade.

Mas quem mais abriu mão da carreira não fui eu. Foi ele. Ele é campeão de desistir de boas oportunidades na carreira por mim.

Hoje, posso dizer que vivemos uma vida confortável. Depois de diversas escolhas que fizemos, de contarmos moedas, de juntar os esforços para aumentar os aportes, estamos cada dia mais tranquilos com a reserva financeira que temos criado.

A cada ano que passa, estamos mais unidos, mais fortalecidos como casal. Temos mais maturidade, mais companheirismo, mais amor e respeito pelo outro.

Nós dois crescemos. Nós dois amadurecemos. Nós dois abdicamos de muitas coisas por ter decidido ter filhos. A parte boa é que sempre estamos juntos, na alegria e na tristeza. Na pobreza e na riqueza.

Sempre achei que por trás de um casal que rala junto, tem sempre uma linda história de superação e de amor para contar.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A importância de perpetuar a manutenção do casamento

casamento

Eu tenho uma amiga muito querida que se divorciou há pouco tempo.

E posso dizer que depois da separação, ela ficou muito bonita. Começou a cuidar da pele, do cabelo, fez um curso de maquiagem, emagreceu, comprou algumas roupas novas, está viajando bastante, enfim, está muito mais radiante hoje, do que antes.

E comecei a pensar como a rotina, o comodismo e a falta de tempo, faz a gente se descuidar. A gente passa a usar aquela blusa velhinha pra ficar em casa, esquece de dar um trato principalmente quando ficamos em casa… e passamos a não nos arrumar tanto como antes (da conquista, do namoro, do casamento)…

Muitas vezes, só nos damos conta desse descuido quando já é tarde demais.

Não é porque estamos casados e felizes que devemos achar que o amor irá durar para sempre.

Cuidar de si mesma e do outro, dar um beijo, um obrigado, um carinho, um abraço, um eu te amo são atitudes muito importantes para que o amor não se acabe.

Depois que nasceram as nossas duas filhas, eu e o meu marido temos um cuidado extra sobre esse assunto, justamente para que o nosso casamento continue bom, como sempre foi.

Se o casal não tomar cuidado nessa fase, perpetua-se o papel de pai e mãe, anulando o papel de marido e esposa.

Quando um casal se separa, todos saem perdendo. O pai que não vê o filho todos os dias e perde momentos importantes do cotidiano. A mãe que perde um apoio e fica sobrecarregada. E o filho que perde a presença diária de um dos pais.

Claro que há casos em que o divórcio é a melhor alternativa. Mas estou falando da fase pré-divórcio, de quando o casamento está desandando no início e que há ainda amor. Se ainda há amor no casal, com certeza a melhor opção é se reconectarem.

O livro As 5 linguagens do amor, do Gary Chapman, aborda de uma forma bem inteligente as linguagens do nosso amor. Segundo o autor, há 5 linguagens do amor:

  • Palavras de afirmação
  • Qualidade de tempo
  • Presentes
  • Gestos de serviço
  • Toque físico

Quantos casais conhecemos que falam linguagens diferentes do amor? Enquanto para um a linguagem do amor é o toque físico, para o outro são presentes? Os dois ficam frustrados por não perceberem a intenção do outro.

É um livro bem interessante para ler, quem tiver interesse, recomendo a leitura. Não serve somente para relacionamentos amorosos, mas também para relacionamento de amigos e familiares.

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– Yuka –

Do It Yourself

DIY do meu casamento íntimo (mini-wedding)

Quando meu marido me pediu em casamento, eu sabia que seria um casamento íntimo, ou como dizem, que eu faria um mini-wedding.

Fazer um casamento grande nunca esteve nos meus planos. Por isso mesmo, procurei por um lugar que fosse pequeno e ao mesmo tempo aconchegante para realizar uma mini-cerimônia.

Depois de muito procurar, encontrei um lindo bistrô francês, onde o dono, apesar de nunca ter realizado um casamento no restaurante dele, gentilmente concordou em oferecer o espaço e todo o serviço da sua casa.

Foram 35 pessoas muito queridas que foram convidadas. Um dia inesquecível e memorável para mim.

Até o grande dia chegar, eu havia feito diversos orçamentos das lembrancinhas, caixas para doces, decoração… só que das duas uma: ou o acabamento era bem ruim ou era muito caro.

Como eu tenho habilidades manuais, confeccionar as lembrancinhas (e mais outras coisas) se tornou a grande diversão.

Aqui, vou compartilhar um pouco as coisas que eu fiz para o casamento. Peço desculpas por não ter o passo-a-passo. Eu até tinha as fotos, mas meu notebook andou pifando e eu perdi algumas fotos, dentre elas, a pasta que guardava as fotos para o blog. Bom, paciência… Vou tentar descrever o que eu fiz.

O bolo

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Eu tinha uma foto de um bolo que gostava muito (tem post aqui). Pequena e delicada, era essa a ideia que eu queria para o meu casamento. Como eu queria um bolo de 2 andares, levei a foto até uma confeiteira especializada em bolos de casamento para reproduzi-lo.

mini wedding bolo.pngDentro do bolo, ainda tinha uma surpresa. As camadas do bolo eram em degradê, coisa mais linda, ficou lindo e delicioso.

O buquê

Eu e a minha mãe fizemos o buquê juntas. Encomendamos um maço de flores na floricultura do bairro uma semana antes do casamento.

mini wedding buquê

Lista de presença

mini wedding lista de presença.png Ao invés de fazer a tradicional lista de presença, fizemos uma lista com as digitais dos convidados.

Eu comprei papel com gramatura mais alta e desenhei uma árvore com uma canetinha preta de ponta fina (na internet há vários modelos para copiar). Comprei 3 almofadinhas para carimbo nas cores rosa bebê, rosa e lilás. Cada convidado que chegava no bistrô, carimbava o dedo neste papel e colocava seu nome em cima da sua digital. Depois, enquadrei para decorar a nossa casa.

Decoração da mesa com xícara de flores

mini wedding decoração mesa
Essas xícaras foram a maior sensação da festa. Várias pessoas vieram me pedir para levar por-favor-pelo-amor-de-Deus para casa (tem post aqui). Só que eu já tinha combinado que eu daria o jogo de xícaras de presente para a minha sogra e também para a minha mãe. Me deixa muito feliz quando vou para a casa das duas e vejo essas xícaras sendo usadas.

Cadeira para marcar o lugar à mesa

mini wedding mini cadeira

Comprei as cadeiras em MDF na cor natural e pintei com tinta spray branca (tem post aqui). Depois foi só colocar um laço de cetim, uma pérola para dar charme, e o nome do convidado.

Convite de casamento

mini wedding convite.png Eu utilizei basicamente as técnicas de cartonagem. Comprei papelão roller, encapei com tecido, colei um papel com as informações sobre a data e hora do nosso casamento e na parte externa, acrescentei uma fita de cetim para dar acabamento e um laço.

Caixas com macarons para todos os convidados

mini wedding macarons 1.png Outra lembrancinha que causou comoção entre os convidados foi essa caixa. Comprei caixas de MDF na cor natural e pintei de branco, forrei a tampa com um tecido jacquard listrado, coloquei laço de cetim e flor. Para não deixar a caixa exposta, comprei uma caixa plástica que servia para armazenar cupcake. Serviu certinho para abrigar a caixa. Dentro da caixa, coloquei 4 doces franceses: macarons.

mini wedding macarons 2.png

Vaso com amêndoas

mini wedding amêndoas.png Comprei vasinhos de barro em casa de artesanato, forrei a parte externa com renda com auxílio da cola branca, depois forrei a parte interna com papel de seda. Coloquei as amêndoas e embrulhei com um tule branco e finalizei com fita de cetim.

Na hora de ir embora, todos os convidados receberam as lembrancinhas: as cadeiras com os nomes, as caixas com os macarons e os vasinhos de amêndoas. Para cada convidado, havia uma sacola transparente para facilitar na hora de carregar. Como todas as lembranças estavam com nome, foi muito fácil fazer a entrega dos mimos.

mini wedding macarons 3.png

Fotos do restaurante (retiradas do site)
Restaurante La Cocotte. Foto: Tadeu Brunelli
www.tbfoto.com.brLA COCOTTE - SP/SP - 06/12/2011 Foto: Tadeu Br
Restaurante La Cocotte. Foto: Tadeu Brunellilacocotte 3 Restaurante La Cocotte. Foto: Tadeu Brunelli Restaurante La Cocotte. Foto: Tadeu Brunelli Restaurante La Cocotte. Foto: Tadeu Brunelli
Restaurante La Cocotte. Foto: Tadeu Brunelli

Espero que tenham gostado!

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A capacidade que temos de começar outra vez

começar outra vez

Há exatos 10 anos, eu me divorciei.

Foi bem difícil, mas ao mesmo tempo senti um alívio ao saber que a partir daquela dia, eu voltaria a ter controle da minha vida.

Logo depois do divórcio, voltei a estudar, procurei um novo lugar para morar e juntei meus caquinhos para reconstruir minha vida.

Engana-se quem pensa que não gosto dele. Muito pelo contrário, tenho admiração e gratidão por ele ter tido a coragem de dizer o que estava sentindo. Graças à essa coragem eu tive a oportunidade de reconstruir a minha vida ao lado de outra pessoa.

No dia em que ele foi embora, eu dobrei suas roupas para colocar na mala. Eu emprestei a chave de casa quando viajei por 1 mês, porque ele ainda não tinha lugar oficial para ficar. Quando retornei da viagem, encontrei a casa em silêncio e uma geladeira abarrotada com coisas que eu gostava de comer.

Foi ele que fez a mudança das minhas coisas para o apartamento novo. Foi ele que desmontou e montou meu guarda-roupa.

E com todas essas lembranças, hoje tenho a plena consciência de que meu primeiro casamento não foi um erro. Eu casei com a pessoa certa. Só não durou para sempre.

E apesar de já saber que ele tinha um caráter exemplar, foi no divórcio que eu confirmei isso.

Dizem que a cada 10 anos um novo ciclo se inicia.

Depois de 10 anos, cá estou eu, casada novamente, apaixonada e mãe de 2 lindas filhas.

E ao relembrar desse momento, lembrei da minha mãe falando que sempre achou que o divórcio era o fim da vida de uma pessoa…

… mas que ao me ver começando de novo, descobriu que o divórcio não era um fim, e sim, o recomeço de uma vida.

Neste fim de ano, aproveito para relembrar que nós temos a força de recomeçar sempre. Recomeçar uma nova vida, um novo estilo de vida, um novo hábito, ter novos propósitos…

Um feliz 2018 para todos!!!

Um feliz recomeço para todos nós.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Para viver um grande amor

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Conheci meu marido ainda adolescente, no primeiro dia da faculdade. E em poucos dias, nos tornamos melhores amigos. Ele continua sendo meu melhor amigo e continuamos a rir um do outro até hoje.

Ele é meu melhor amigo quando me acompanha para comprar roupas, palpitando e tendo a maior paciência para eu experimentar e decidir o que levar. Ele é meu melhor amigo quando permite que eu consiga ser eu mesma, livre e solta. De não ter receio de parecer uma boba. Me ouve com atenção sobre qualquer assunto.

Conversamos sobre tudo, desde fofoca de famosos, finanças, minimalismo, até política e filosofia.

Teve oportunidades para trabalhar em outro país e também em outro Estado, mas largou mão de ter uma carreira sólida para viver um grande amor. O seu grande amor por mim.

Desde quando namorávamos, lavava a louça da minha casa, varria a casa, lavava até o banheiro. Cuidava da minha casa com tanto zelo, como se fosse a sua.

Sinto sua presença em tudo, me cobre nas madrugadas frias, me deixa dormindo até mais tarde quando sabe que estou cansada, prepara o café da manhã, elogia a minha comida. Sempre me espera para comer, mesmo se eu demorar por estar amamentando, ou colocando as crianças para dormir. Me espera mesmo se estiver morrendo de fome, só para ter o prazer de estar comigo. Se estou deitada na cama com o cabelo molhado, ele vem com o secador de cabelo e seca para mim. Se estou doente, anota os horários do meu remédio. Toma conta de mim e me sinto cuidada. Recebe os posts do meu blog por e-mail, mas faz questão de ler no site só pra aumentar a estatística de visita.

Sim, ele é assim. Sim, ele é um amor de pessoa. Sim, ele é grande amor da minha vida.

Analisando nosso relacionamento, vejo que desde o início, sempre nos admiramos. Ele, inclusive, sempre acreditou em mim. Acreditou no meu potencial, na minha inteligência, na minha essência, mesmo em períodos em que eu não acreditava do que era capaz. Eu me achava menos inteligente do que a maioria das pessoas, menos capacitada intelectualmente. E tentava compensar essa “falta de inteligência” sendo uma pessoa legal.

Só que ele tinha a opinião completamente contrária sobre mim. E por ele sempre acreditar no meu potencial, eu me re-descobri.

Este blog inclusive, nasceu pela insistência dele. Ele gostava tanto das coisas que eu falava (que era contrário a tudo o que ouvimos por aí), que achava que eu precisava ter um blog para que mais pessoas pudessem ouvir o meu pensamento.

Quando falei que tinha um plano para nos aposentarmos aos 50 anos, foi o único que não riu e sentou do meu lado para ouvir o que eu tinha para falar.

Ele me deu o privilégio de ter uma família. Antes era só eu e ele. Hoje, nós somos 4. Eu, ele e as nossas duas filhas lindas.

Me mostrou que não é o dinheiro que traz felicidade, me mostrou que reconhecer os próprios erros não faz de uma pessoa menos digna, muito pelo contrário, mostra o quão humilde pode ser.

Apesar de tantos defeitos que tenho, me ama com toda força da alma. Sou capaz de perceber o amor pelo olhar, pelo tom de voz.

Como ele mesmo diz, o nosso encontro mudou nossa vida. Nós somos pessoas muito melhores juntas, nós melhoramos a cada dia como ser humano por estarmos juntos.

Ele não é só meu marido. É o meu parceiro, meu melhor amigo, a pessoa que mais me conhece e cuida de mim. Às vezes acho que ele me conhece melhor do que eu mesma.

Ele potencializou o que estava adormecido em mim. E isso me faz refletir como é importante escolher bem a pessoa que vai passar a vida com você.

Quando penso o quanto já compartilhei da minha vida com ele e o tempo que ainda ficaremos juntos, um sorriso no canto de boca é inevitável. Passamos até a cuidar melhor da alimentação e fazer exames médicos de rotina por querer estarmos mais tempo juntos.

Eu sei que mudei muito. Minhas ideias amadureceram, minhas opiniões mudaram e esse blog me ajudou muito a acelerar esse processo.

E saber que mesmo após tantas mudanças e descobertas, meu marido me apoia e continua tendo orgulho das minhas opiniões e convicções me dá a certeza de que não só escolhi a pessoa certa, como tenho certeza de que estamos caminhando na direção certa.

Eu sempre acreditei que escolher a pessoa certa que vai caminhar com você, o que a gente chama de Vida, é o que faz a diferença se sua vida vai ser mais fácil ou mais complicada.

A vida une as pessoas certas no momento certo. Que este seja nosso destino: amar, viver e começar cada dia juntos.

~ Yuka ~

Do It Yourself

Decoração de mesa de casamento com flores em xícaras de chá

xícara com flores - decoração mesa de casamento mini wedding

Eu tinha postado aqui sobre essa xícara com flores que fiz como lembrança (que depois virou parte da decoração) para o meu casamento.

Hoje vim mostrar o passo-a-passo de como foi feito.

Compre xícaras de seu agrado. Eu acho mais bonito quando tem algum detalhe rendado no prato ou até mesmo xícaras com estilo vintage.
Compre xícaras de seu agrado. Eu acho mais bonito quando tem algum detalhe rendado no pires ou até mesmo xícaras com estilo vintage. Comprei esta xícara aqui.
Depois que cortar a esponja verde no tamanho da xícara, vá espetando as flores. No caso, eu usei artificiais. Se for flor natural, não esquecer de deixar a esponja úmida para que as flores não murchem.
Depois que cortar a esponja verde no tamanho da xícara, vá espetando as flores. No caso, eu usei artificiais. Se for usar flor natural, não esquecer de deixar a esponja úmida para que as flores não murchem.
Aqui, uma foto de outro ângulo.
Aqui, uma foto de outro ângulo.
Agora e só encaixar o arranjo que você fez na xícara. Se achar que a esponja está menor do que a xícara, é só colocar mais esponjas no espaço que sobrou para que o arranjo fique bem firme na xícara.
Agora e só encaixar o arranjo na xícara. Se achar que a esponja está menor do que a xícara, colocar mais filetes de esponja no espaço que sobrou para que o arranjo fique bem firme na xícara.
Prontinho!!!
Prontinho!!!

Posso dizer que no início, fiquei um pouco receosa em decorar as mesas com flores artificiais. Mas a praticidade e a possibilidade de fazer os arranjos com antecedência me convenceu. As xícaras deram um toque bem romântico nas mesas e teve muitos convidados que vieram ‘implorar’ para que eu deixasse levar as xícaras como uma das lembranças.

Para quem quiser fazer com flores naturais, aqui e aqui tem mais dicas!

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Como viver um longo amor?

amor

Há exatos 5 anos, li uma matéria de uma neurocientista que divulgava seu estudo sobre como alimentar a chama cerebral da paixão de modo que ela dure décadas, com a mesma exaltação e fascinação dos casais recém-apaixonados.

O texto abaixo, foi escrito em 2009, pela Suzana Herculano-Houzel, professora da UFRJ, neurocientista e autora do site Cérebro Nosso de Cada Dia.

“Para viver um longo amor

A notícia, anunciada há duas semanas, era digna de comemoração: segundo estudo recente, o sistema de recompensa do cérebro pode continuar respondendo à visão da pessoa amada durante décadas com a mesma euforia e empolgação dos casais recém-apaixonados. A novidade rendeu reportagens em revistas, televisão e internet, e até uma coluna aqui, onde cometi (aparentemente) a imprudência de me comprometer a voltar ao assunto nessa semana com dicas sobre como alimentar a chama cerebral da paixão de modo que ela dure décadas a fio.
Seria imprudência, de fato, dar dicas com base em experiência própria, o que não posso fazer: embora o prognóstico seja favorável e eu siga muito apaixonada, obrigada, meu casamento tem apenas três anos de história. Já é suficiente para contrariar a visão popular de que a paixão tem cerca de 18 meses de prazo de validade -mas é pouco para dar conselhos.
A neurociência, no entanto, é uma jovem senhora de mais de 150 anos de experiência e com vários conselhos para dar. Se ela hoje sabe que a paixão é um estado particular de intensa ativação do sistema de recompensa associada à visão, presença ou mera ideia da pessoa amada, então manter a paixão consiste em… manter a associação entre a tal pessoa e a ativação do sistema de recompensa. Ou seja: associar prazer ao amor.
Como o sistema de recompensa é o conjunto de estruturas que sinalizam ao resto do cérebro quando algo interessante acontece ou tem grandes chances de acontecer, causando prazer e satisfação, todo tipo de prazer associado à pessoa amada ajuda a manter acesa a chama cerebral da paixão: carinho, sexo, humor, atenção, apoio, conversas estimulantes, atividades intelectuais, cinema, hobbies -e novidades.
Novidades, por definição, são um estímulo fabuloso ao sistema de recompensa, sobretudo se voluntárias e seguras. Viajar juntos a um destino novo é tudo de bom: se novas camas, restaurantes, paisagens e experiências fazem bem ao sistema de recompensa de ambos os amantes simultaneamente, o cérebro de cada um associa o novo prazer à presença do outro. E, assim, de novidade em novidade, de um prazer a outro novo prazer, o sistema de recompensa pode passar décadas, se não uma vida toda, achando que aquela pessoa em especial é particularmente desejável e excitante, pois coisas fabulosas acontecem quando se está com ela.
Se funciona? Vários casais antigos me garantem que sim. Pergunte-me daqui a uns dez anos…
Suzana Herculano-Houzel”
~ Yuka ~
Do It Yourself

Xícara com flores e Mini-cadeiras

xícara

Eu fiz essa decoração na xícara com flores e também a mini-cadeira em MDF como marcador de mesa para o meu casamento. Foi um casamento pequeno, um mini-wedding, para 35 convidados. Outro dia falo mais sobre como foi o casamento.

Hoje, queria falar como fiz essas duas decorações.

As xícaras com flores fiz o seguinte:

Comprei estas xícaras de chá na Domi, mas já saíram de linha. Você pode comprar em qualquer lugar.

As flores são artificiais, comprei na 25 de março, junto com a esponja verde para arranjo floral. Daí é só cortar a esponja no tamanho da xícara, colocar a esponja dentro da xícara e sair espetando as flores.  Bem fácil. O bom de trabalhar com flores artificiais, é a possibilidade de deixar tudo preparado meses antes do casamento.

As mini-cadeiras fiz o seguinte:

Comprei também na 25 de março (não tem jeito, é sempre o lugar mais barato), pintei primeiro com tinta acrilex que eu tinha em casa com um pincel (pra dar a primeira demão), e depois com tinta spray para dar um acabamento mais profissional.

tintaspray

Deixei secar, fiz um laço com fita de cetim e costurei uma pérola para dar acabamento. Todas as cadeiras tinham o nome do convidado e marcavam a mesa. Após a festa, todos puderam levar a mini-cadeira como uma das lembranças.

Lindo né? Foi sucesso absoluto!!!

~ Yuka ~