Dinheiro, IF e FIRE

Fanáticos por DINHEIRO? Ou por LIBERDADE?

Suíça, Nascer, Sol, Paisagem, Reino Unido, Manhã

Dinheiro é um assunto que infelizmente no Brasil, ainda é tabu.

Apesar de nos últimos anos o número de consultores financeiros, coaches financeiros, YouTubers, blogs e sites que falam sobre investimentos e finanças pessoais terem aumentado significativamente, na vida real, o assunto “dinheiro” ainda é falado aos sussurros.

Quando o assunto surge em mesas de bar, num encontro de amigos ou festa familiar, geralmente envereda para dois lados: sobre dívidas (financiamento de casa, carro, empréstimos pessoais…) ou debocham de pessoas que pensam diferente (chamando de mão-de-vaca, que gente rica é desonesta, que não vale a pena guardar para o futuro…).

Por mais que a gente explique, por mais que tenha inúmeros conteúdos gratuitos disponíveis na internet, as pessoas querem interpretar da forma mais conveniente, de acordo com as suas crenças limitantes: que quem fala sobre dinheiro são fanáticos por dinheiro.

Claro que há casos e casos.

No meu caso específico, eu não sou fanática por dinheiro, e sim por liberdade. Uma pena que cada vez mais percebo que são pouquíssimas pessoas que me conhecem de verdade.

E o que é liberdade?

É poder fazer o que quiser, na hora que quiser, por quanto tempo quiser.

E é atrás dessa liberdade que corro atrás, para um dia poder escolher a profissão que eu desejar, de ter liberdade para trabalhar no que eu quiser (e se eu quiser), de estar mais próxima de pessoas que amo, fazer as coisas cotidianas com mais calma, viajar quando quiser e por quanto tempo desejar.

Para muitos, o que eu falo não faz sentido.

Realmente, para quem não tem consciência de que é um escravo do sistema, simplesmente não faz sentido buscar liberdade.

Semana passada, Sapien Livre escreveu um post sobre esse assunto em que explica que “falamos de dinheiro para não falarmos sobre dinheiro”. Essa frase fez muito sentido pra mim. Eu falo sobre dinheiro, sobre acumulação de patrimônio, investimentos, juros compostos, justamente porque não quero me preocupar com o dinheiro.

Ser financeiramente independente significa não depender do dinheiro para fazer as coisas que temos vontade.

Eu não tenho grandes vontades consumistas, não quero morar em uma mansão, ter um carro importado na garagem, não preciso de roupas de marca, não tenho necessidade de mostrar nem provar para os outros a minha felicidade.

O que eu queria mesmo era poder ir no supermercado e comprar apenas produtos orgânicos, livre de agrotóxicos. Eu queria poder cozinhar com calma. Dar uma volta pelo bairro no fim da tarde sem precisar me preocupar em voltar cedo para casa para preparar tudo para o dia seguinte. Fazer uma caminhada pelo parque quando o ar ainda é fresco. Tomar café da manhã com as pessoas que amo.

E é para fazer essas coisas simples que eu corro atrás da minha Independência Financeira.

Hoje, o Tempo não me pertence. Ou melhor, uma pequena parcela do tempo pertence a mim. O resto fica perdido no trabalho, no trânsito, na burocracia, na rotina, por aí.

O dinheiro para mim é apenas uma ferramenta que me aproxima para onde quero chegar. O dinheiro é o meio, e nunca o fim.

~ Yuka ~

46 comentários em “Fanáticos por DINHEIRO? Ou por LIBERDADE?

  1. Yuka, que post inspirador!

    Hoje em dia vivemos numa sociedade escrava do dinheiro. As vezes tenho impressão que estamos numa rodinha de hamster, rs! Porque parece que a gente corre tanto atrás do dinheiro, mas sempre estamos sem! Creio que isso deva ser porque falta planejamento e bom uso do recurso. Temos muito a aprender ainda!

    Gostaria de te atualizar: minha filha nasceu dia 1 de agosto! Uma fofura só! Como a vida muda do dia pra noite né? Estamos babando. Aqui no Japão, cesárea fica 1 semana internada. Estamos no quinto dia e seus posts fazem companhia pra mim. A cada 3h preciso descer no berçário pra amamentar e as vezes perco o sono, dai fico aqui lendo e relendo os posts…

    Sei que minha rotina mudará muito quando voltar pra casa, então estou aproveitando enquanto estou no hospital pra colocar minhas leituras em dia!

    Mesmo que eu não tenha tempo pra comentar, quero que saiba que sempre vou procurar estar lendo os posts! Amo seu blog! Me ensina demais! Beijão

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    1. Oi Tiemi, êeeeee, parabéns pelo nascimento da sua filha!!! Que notícia feliz! Esse início vai ser tudo novidade, mas vai dar tudo certo. Aproveite muito para descansar na maternidade, porque realmente, em casa, ficamos por conta. Se tiver dúvidas sobre alguma coisa, é só me mandar e-mail. Tente comentar mesmo que a mensagem seja curta, já me acostumei com os seus comentários rsrsrs. Aí você vai me atualizando sobre a sua bebê. Um grande beijo para a mamãe do ano.

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  2. Eu já desisti de tentar mostrar p as pessoas que a independência é o melhor caminho, mas todo mundo me chama de pão duro e mão de vaca, fico super chateada com isso, a galera toda me zoando sabe, mas eu decidi que vou persuadir todo mundo a fazer financiamentos, consórcios, comprar bastante e comprar coisas de marca, assim eu me sinto menos pior, pois pelo menos alguém vai pagar o meu retorno financeiro. Brasileiro é ignorante e ponto, mesmo formado em engenharia o povo não tem sabedoria, então que vá pastar.

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    1. Oi Kaori, não fique chateada pelas pessoas te chamarem de pão-dura, aqui no meu trabalho, também sou bem famosa por acharem que sou pão-dura. Eu nem ligo. Só dou risada. Não contesto, não tento explicar que não sou, que só faço escolhas inteligentes. E sabe por quê? Porque essas pessoas já fizeram um julgamento da nossa vida. Não importa o que a gente vá falar, elas não vão mudar de opinião a nosso respeito. Qualquer pessoa que pense ao contrário do que é o “normal”, será contestado e debochado. Meu marido usa essa tática que você falou, de falar exatamente ao contrário do que pensa rsrs. Continue economizando, poupando e aprendendo a investir melhor, vai ter um momento, que tudo fará sentido. Você verá pessoas desesperadas para pagar conta (mesmo ganhando exatamente o mesmo salário que o seu), enquanto você ficará cada dia mais tranquila e em paz. Beijos.

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  3. Relato brilhante.
    É exatamente isso que busco: liberdade para trabalhar no que eu quiser, se eu quiser. Não quero mais precisar vender meu tempo em troca de dinheiro.
    Pra mim parece bem óbvia e nem um pouco louca essa opção. Mas entendo você. Realmente há muita gente atrás de sucesso financeiro para comprar coisas que não precisa, para provar coisas pra gente que não ama.
    Eu vejo o dinheiro exatamente assim… Como uma solução para não precisar me preocupar com ele.
    Gostei demais do texto.
    Grande abraço.
    http://www.acumuladorcompulsivo.com

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    1. Oi Stark, durante muitos anos eu não entendia por que mesmo eu vivendo a minha vidinha simples, sem ostentação, sem redes sociais, incomodava algumas pessoas. Hoje eu sei que é porque penso diferente, e o diferente incomoda. Muitas pessoas não associam dinheiro com liberdade, e sim com poder, com ostentação, com compras, etc. Acho que para a maioria das pessoas, a ficha só vai cair lá pelos 60 anos, quando for tarde demais. Enquanto isso, nós, depois de anos de esforço, já estaremos desfrutando da liberdade. Beijos.

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        1. Pois é Aline, o fato de guardarmos dinheiro incomoda demais as pessoas… chega a ser cômico. Essas pessoas tentam nos afetar de tudo quanto é forma: nos chamando de muquiranas, ou nos chamando de forma pejorativa de riquinhos. Eu mesma já fui chamada destas duas formas em diferentes ocasiões, e a única coisa que eu respondo é: “às vezes você esquece que recebemos exatamente o mesmo salário” kkk. O jeito é se divertir com os adjetivos que ganhamos rsrs. Beijos.

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  4. Que texto verdadeiro!! Esses dias estou presenciando uma história no mínimo triste e irônica! Uma pessoa próxima está precisando de fazer uma cirurgia numa criança da família e estão vendendo rifas para poder juntar o dinheiro, até ai nada demais se não fosse que essa família vive de ostentação: carro novo, festas, almoços todo fim de semana com um monte de comidas e bebidas, o pai sempre no bar, brinquedos caros e afins. A cirurgia é menos de 10k e eles já sabiam que ia precisar fazer a muito tempo, pelo menos a um ano e meio… Eu tenho muita pena da criança, mas dá família eu não sei nem o que sinto… É um misto de descrença de que eles realmente vão recorrer a isso pra operar a criança.

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    1. Isso é muito comum… também já vi pessoas falando que não tem dinheiro para pagar as contas de casa, que estão com as contas atrasadas, mas compram roupa todos os meses, tem um plano de celular melhor que o meu, viajam todos os anos, Depois dizem que não tem dinheiro. Dinheiro têm. No caso, as prioridades desta família são invertidas. Eles não querem abrir mão de nada, e para as coisas importantes, fazem rifa, dependendo do dinheiro de terceiros. Realmente, é uma pena para a criança, espero que dê tudo certo na cirurgia. Beijos.

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  5. Olá Yuka, já faz um tempo que acompanho seu blog (comecei quando pesquisava sobre qual quantidade e tamanho de fraldas pedir em um chá). E simplesmente amo!
    Você consegue nos fazer pensar em tudo que nos cerca. Gostaria que você escrevesse sobre por onde devomos começar a investir (Tesouro direto? Selic?).

    Obrigada!

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    1. Oi Raquel, nossa, então faz anos que você acompanha o blog… eu lembro desse post, foi quando fiz o chá de bebê da minha primeira filha rsrs. Sobre por onde começar a investir, sim, acho que o melhor caminho é sempre pelo Tesouro Direto. O Selic para projetos a curto prazo. O IPCA para projetos mais longos como a aposentadoria. Mas agora com a queda da Selic, depois que você começar a investir no Tesouro Direto, já comece estudando também sobre renda variável (ações e fundos de investimento imobiliário), é o que irá garantir uma rentabilidade melhor para os seus investimentos. Beijos.

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      1. Acho que o medo de “perder” em algum momento visita cada ser humano. Obrigada, Yuka! Vou começar hoje pelo Selic, e depois de estudar bastante partirei para outra etapa. Deixarei aqui registrado, que os seus dois últimos artigos abordaram exatamente tudo que eu precisa saber.
        Grata!

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        1. Oi Raquel, fico feliz que você vai dar início aos seus investimentos. Sem errar, não há como aprender. Selic será seu primeiro investimento, depois vai ver que aos poucos seu medo vai sumindo conforme for estudando sobre investimentos. Não saber investir, é um preço que custa muito caro pra gente, a gente paga pelo preço lá na frente, quando formos mais velhas, quando já será tarde demais. Um beijo. Bons estudos!!!

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  6. Oi Yuka,

    Que alegria ver que me citou neste lindo artigo. Muito bom saber que pessoas compartilham das mesmas idéias e neste sentido ficamos mais fortes e seguros.

    Dinheiro é algo muito maior que o mundo físico e simples matemática. Envolve sentimentos, história de vida, cultura e até intuição. Desta forma fazer julgamentos as vezes é um erro que eu cometo.
    Precisamos entender o contexto de vida de cada um e tentar ajudar, influenciar de forma positiva.

    Seus artigos fazem isso e penso que essa é uma grande contribuição voluntária para fazer um mundo melhor.

    Bjos

    Sapienlivre.com

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    1. Oi Sapien, verdade, todos nós acabamos julgando os outros, em maior ou menor grau. Quando li seu post, clareou minha cabeça tipo “eureca”? Eu pensei, “putz, é isso mesmo, eu falo sobre dinheiro para não precisar falar sobre ele” rsrsrs. Ainda estou devendo resposta ao seu e-mail, logo logo respondo, essas duas últimas semanas tem sido bem atarefadas. Beijos.

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  7. Yuka,
    Seu post ficou perfeito! Ainda mais em uma época com tanto consumo desnecessário, no qual vendemos nosso tempo muitas vezes para a compra de coisas que não valem tanto a pena em vez de foco na IF.
    Boa semana,

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    1. Oi Rosana, quando a gente aprende a viver com o suficiente, o dinheiro começa a sobrar. Só que viver com o suficiente é muito pouco para a maioria das pessoas. As pessoas questionam por que pareço ser feliz, se não tenho nada (isso na cabeça deles, na minha cabeça, eu tenho muito rsrs). Beijos e boa semana.

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  8. oi, Yuka!
    tenho uma teoria: acho que as pessoas tentam desestimular uma às outras porque “misery loves company”. uma pessoa é o suficiente para desafiar a cuidadosa visão de mundo que construímos e isso é muito incômodo.
    onde eu trabalho, o lugar-comum é, também, carros, casas, mba/pós em faculdades “famosas”. o povo sabe que minhas prioridades são outras, muito muito muito diferentes. que ando de transporte público, que caminho muito, já até fiz propaganda que minha meta mensal é poupar 60% do salário.
    mas não tento ofender/diminuir as conquistas dos outros. porque tudo isso são conquistas para eles, pelo padrão que almejam, mesmo que não o sejam para mim e tudo bem. então quando alguém diz que comprou o carro x, minha pergunta é sempre: “você está feliz? essa é uma grande conquista para você?”. se a resposta for um sim! enfático, então celebro as conquistas. se for uma cara de interrogação, um olhar incerto, então respondo uma variação de: “se você sentisse que não precisa provar nada para ninguém, então o que quereria conquistar?”.
    e acontece o inverso comigo! quando digo que dei minha primeira aula, ou que estou estudando francês nas horas vagas, ou que meus morangueiros começaram a produzir; eles me dão um sorriso e dizem: “como sua vida é simples e gostosa!” e pronto. não quero/preciso da aprovação de ninguém, mas é gostoso viver em harmonia.
    e sempre estou aberta para quando as pessoas querem falar sobre investimentos, redução de despesas, onde encontrar produtinhos orgânicos, mudinhas de fermentados e todas as coisas alternativérrimas que gosto.
    fugi muito do tema do seu post nesse comentário, né? rs. mas concordo muito com você! falar de dinheiro é importante para que ele não seja o protagonista das nossas vidas.
    adorei seu post e obrigada pelas suas reflexões 🙂

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    1. Oi Tainan, eu também concordo com essa frase “misery loves company”. Para alguns, não fazer parte desse grupo é como se estivéssemos contra eles, e com certeza não estamos contra. Só estamos afastados, só pensamos diferente. Quando você falou dos seus morangueiros, lembrei de quando eu também plantava morangos em casa e da felicidade que eu sentia quando um moranguinho nascia. Pra mim era uma alegria, não deixava ninguém comer durante um tempo, eram tão lindos. Quem vê a sua vida (ou a minha), vai achar legal, mas na vida real, é uma vida muito simples, sem glamour. Será que todos ficariam felizes comendo pão caseiro quentinho aos fins de semana? Talvez as pessoas queiram mais… queiram ir num restaurante chique, pegar o carro e fazer uma viagem de fim-de-semana. A pergunta que você faz para as pessoas se estão felizes com a conquista é muito legal. Porque a felicidade e o sentimento de conquista é muito pessoal. Sobre sua meta mensal de 60%, vai conseguir alcançar sim. Quando temos metas, a gente vai fazendo ajustes aqui e ali e voalá: meta alcançada!!!! Um beijo.

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      1. A felicidade é simples!! As maiores sensações de plenitude, amor e alegria que senti na minha vida é geralmente pela manhã quando não tenho nenhum compromisso e fico brincando com meu filho e meu esposo, tomar um café da manha bem preguiçoso, sem pressa!! Eu paro no meio da cozinha e penso que se o mundo acabasse ali já teria valido a pena viver…

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        1. Oi Célia, que lindo seu comentário… sabe que eu me pego pensando nisso também, do tipo se eu soubesse que o mundo fosse acabar amanhã, o que eu faria? Eu só não iria trabalhar, mas de resto, faria a mesmíssima coisa: ficar com minha família, cozinhar para o marido e para as crianças, brincar, assistir um filme… são as coisas mais importantes e que valem a pena 😀 Beijos.

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  9. Oi Yuka, gostaria de te recomendar um livro (se é que você ainda não leu) chamado Por uma vida mais simples. Acredito que você iria gostar muito!

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    1. Oi Sílvia, não, esse livro eu ainda não li. Já coloquei na minha lista de livros para ler 😀 Obrigada pela sugestão, tenho certeza que vou gostar. O Gustavo Cerbasi publicou recentemente um livro chamado A riqueza da vida simples. Esse estou de olho, ainda não comprei porque tenho vários livros que estão na fila para ler antes. Beijos!!!!

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      1. Yuka estou terminando o do Cerbasi também, mas o Por uma vida mais simples é de longe melhor, já li vários livros sobre o assunto mas achei esse muito inspirador, e tem muitas referências, fala sobre muitos casos ao longo da história sobre a busca de simplicidade, com menos trabalho e mais contemplação, casos no Brasil e fora daqui de pessoas que deixaram seus trabalhos para ir atrás de uma vida com mais significado, cada um a sua maneira. Muito bom mesmo, em muitas partes lembrei de você e do que divide no blog, muita sintonia!

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        1. Viver com simplicidade (que não é viver com limitações, nem passar vontade, nem deixar de comprar) é o segredo da abundância. Saber o que é suficiência para cada pessoa é um processo de auto-conhecimento. Eu descobri a minha suficiência cedo, e com isso o dinheiro passou a sobrar, mesmo fazendo as coisas que eu queria fazer. Quando a gente não conhece a própria suficiência, gastamos dinheiro à toa, já que tudo que ultrapassa a suficiência, eu entendo como desperdício.
          Sobre o livro do Cerbasi, agora com o seu comentário, fiquei com mais vontade ainda de ler 🙂
          Beijos.

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  10. Olá Yuka!

    Parabéns pelo post. Este conceito de Dinheiro = medida de liberdade individual foi provavelmente o que mais me convenceu a entrar pro FIRE em primeiro lugar. Lembro muito bem de ter lido alguns posts conceituais do Mr Money Mustache onde a idéia de repente “clicou” e eu percebi que os dois conceitos na verdade são intercaláveis. Você pode comprar um carro, uma mansão, um smartphone top… ou comprar a coisa mais importante do mundo; a sua própria liberdade.

    Muitas vezes esquecemos de cobrir um conceito tão básico como esse, mas é sempre bom quando somos relembrados disso.

    Abraços e seguimos em frente!

    Pinguim Investidor
    https://pinguiminvestidor.com

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    1. Oi Pinguim. As pessoas que não sabem que são escravas e que se consideram livres, não têm interesse nenhum pelo FIRE. Não se importam em trabalhar em algo que não gosta, não se importam em trabalhar até os 60, 70 anos. Reclamam, mas não tomam nenhuma atitude em relação a isso. Ter a possibilidade de “comprar a coisa mais importante do mundo; a sua própria liberdade” como você escreveu no comentário é maravilhoso, e é atrás dessa liberdade que todos nós, do movimento FIRE buscamos. Um beijo.

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  11. OI, Yuka. Que texto ótimo! Estou cada vez mais focada em alcançar minha liberdade financeira, principalmente depois que meu filho nasceu. Mas é impressionante como pessoas com o nosso pensamento são uma grande minoria no Brasil. Em sua maioria, os brasileiros continuam focado naquilo que vai mantê-los no ciclo sem fim: comprar, financiar, não guardar nada de dinheiro, enfim… Bjos

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    1. Oi Marcella, filho é transformador mesmo, né? Pra mim também foi assim, depois que minha primeira filha nasceu, resolvi ir atrás da minha liberdade financeira. Você disse tudo. E as pessoas que saem fora desse ciclo de comprar, financiar, não guardar dinheiro, são taxadas como mão-de-vaca, de esquisitas. Eu prefiro mil vezes ser esquisita e ter a minha liberdade daqui a alguns anos do que ser igual a todo mundo e quando chegar o momento de aposentar pelo INSS, descobrir que o dinheiro não será suficiente nem para manter a minha vida com dignidade. Um beijo. Rumo à nossa Independência Financeira!!!

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  12. Olá, Yuka. Excelente texto como sempre. Hoje recebi uma frase pelo whatsapp que retrata bem essa nossa trajetória em busca de uma vida mais simples: “Precisamos de tão pouco para sermos felizes. O problema é que precisamos de muita experiência para compreendermos isso”.
    Cláudia

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    1. Oi Cláudia, essa frase é muito verdadeira. E também porque o mundo inteiro vai contra sobre ser feliz com pouco. Tenho ainda a impressão de que no Brasil isso piora um pouco mais. O status é muito importante aqui. Tive consciência disso quando fui fazer uma viagem internacional, e quando estava no quarto do hotel, assistindo televisão, passou uma propaganda de um carro qualquer, só que era muito estranho… eu terminei de assistir e fiquei pensando o que tinha de diferente dos nossos comerciais…. até que deu um clique… a propaganda estava mostrando apenas o carro. No Brasil, geralmente propaganda de carro vem acompanhado de um homem de terno, todo bem sucedido, rico, e no fim surge uma mulher linda rsrs. Ele não mostra somente o carro, mas mostra como o carro pode trazer status de vencedor para a pessoa que possuir. E aí quando chega pessoas como nós, dizendo que podemos ser feliz com pouco, ninguém dá bola kkkkk. Beijos.

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  13. Oi Yuka,que ótimo texto!!! eu sempre poupei, investi em imoveis (tenho 3 alugados) ano passado comecei a investir em corretora, de tanto ler que comprar casa é pra otario. (até hj tenho minhas duvidas sobre qual o melhor investimento, afinal de contas casa dá manutenção, tem imposto e o desaluguel.

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    1. Oi Andrea, pois é, investimentos em imóveis gera amor e ódio rs. Acho que para quem ainda não sabe como investir na bolsa de valores, o imóvel pode ser sim um bom investimento, ou até mesmo complementar a renda passiva juntamente com outros investimentos que geram mais crescimento de patrimônio. Eu mesma cheguei a comprar alguns imóveis, e esse mês estou me desfazendo de um. A rentabilidade líquida acaba sendo bem mais baixo do que os outros tipos de rendimento, principalmente quando descontamos a taxa da imobiliária e também no imposto de renda. É uma mordida bem grande do leão. Talvez valha a pena você continuar estudando, aportando devagar nos novos investimentos, e manter os imóveis para sua renda passiva, já que ao vender também terá que pagar imposto. Querendo ou não, é um tipo de investimento que apesar de não ter liquidez, traz bastante segurança, né? Beijos.

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  14. olá yuka sou novo por aqui, eu entendo perfeitamente o que você quer dizer sobre dinheiro e liberdade,um dos motivos para eu buscar essa liberdade é a vontade de ter mais tempo para minha família quando eu tiver uma, meus pais sempre se esforçaram muito para dar o sustento para mim e para minha irmã, então poucas foram as vezes que saímos para curtir um fim de semana em família ou algo do tipo pois eles sempre estavam trabalhando, até pouco tempo eu estava realizando praticamente a mesma rotina virei um turista em casa , só aparecia em casa para dormir, ver amigos,sair ,fazer qualquer coisa ? impossível estava sempre trabalhando de domingo a domingo e sempre sem um centavo no bolso, percebi que tinha que rever meus conceitos e bom aqui estou eu, estou caminhando ainda a passos de tartaruga mas sempre consistente rumo a independência financeira..

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    1. Oi Peterson, bem-vindo!!! A rotina apressada da nossa vida faz isso mesmo, faz com que a gente não tenha tempo para prestar atenção com as coisas que importam. Você ter percebido isso e não querer reproduzir algo que todos julgam como normal (trabalhar até morrer e não ter tempo de qualidade para a família) é maravilhoso. Tentar mudar isso, mesmo que seja a passos curtos, nos faz um bem enorme, e você vai ver, depois, quando olhar pra trás, que fez a escolha certa no momento certo. Beijos.

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