Auto-Conhecimento

Como desencorajamos as pessoas (mesmo sem querer)

Imagem relacionada

Quando quis emagrecer, ouvi a frase: “ah, mas você já é tão magra, não precisa emagrecer mais”.

Quando comentei que queria ser uma mãe melhor, ouvi: “mas você tem que entender que você já é a melhor mãe que elas podem ter”.

Quando falei que eu queria ter menos coisas, ouvi: “nossa, mas você já tem pouquíssimas coisas. Por que você quer ter menos ainda?”.

Quando disse que eu estava tentando aumentar meus aportes mensais, ouvi: “Você já economiza tanto, pra que economizar mais ainda?”.

Quando compartilhei meu sonho de adotar um parque, ouvi um: “Assumir trabalho dos outros (no caso, da Prefeitura) é fazer papel de trouxa.”

Quando digo que faço parte do movimento FIRE (independência financeira, aposente-se cedo), ouço um sonoro “você e o mundo inteiro quer isso”.

Bom, por aí percebemos que não podemos ir na onda das pessoas.

De todos os itens acima, o único “projeto” que eu ainda não pude iniciar, foi adotar uma praça. Todos os outros, já estão em andamento ou até mesmo concluídos.

Sei que as pessoas fazem isso com o intuito de ajudar. “Você já é magra”, “Você já economiza o suficiente”, “Você já é uma boa mãe”… Eu sei que as pessoas fazem isso pensando no meu melhor, mas preciso dizer que muitas vezes não ajuda.

Percebo como as pessoas tem o costume de desencorajar as iniciativas alheias. Dificilmente as pessoas encorajam, dão suporte, elogiam. Muito pelo contrário, riem da desgraça alheia. Da roupa dos outros que julgam cafona. Da iniciativa que deu errado. Do português falado errado. Alegram com o fracasso do colega.

E com isso, acabamos criando a cultura do “desencorajamento”. São pessoas que ficam com medo de sair da zona de conforto, para não serem julgadas e ridicularizadas pelos próprios colegas e familiares.

Meu marido, físico e pesquisador, tem colaboração com a NASA. Sim. com a Agência Espacial Americana. Além dele ter amizade com alguns dos pesquisadores de lá, já escreveram juntos alguns artigos científicos. Para chegar nesse ponto, voltaremos um pouco no tempo.

Há alguns anos, ele foi para os EUA e fez uma apresentação de seu trabalho para um grupo de pesquisadores da NASA. Claro que suas pernas tremeram, claro que bateu uma insegurança, o medo de acharem sua pesquisa sem importância… mas no final da apresentação, todos foram cumprimentá-lo pela sua excelente pesquisa. Meu marido até fala, que o trabalho dele poderia não ter sido tudo aquilo que os pesquisadores da NASA haviam elogiado. Mas o fato deles terem elogiado, aplaudido, dado um tapinha nos ombros, conversado com ele, fez TODA A DIFERENÇA em querer fazer melhor, em querer continuar fazendo mais.

Ao invés de julgar, que a gente tenha a coragem de estender a mão para a pessoa que estiver precisando da nossa ajuda. Que a gente tenha humildade para reconhecer o esforço do outro e que consiga aplaudir as boas iniciativas. A gente esquece que um bom escritor não começa escrevendo um texto maravilhoso no início de sua carreira. Que um bom chefe, muitas vezes já errou tantas e tantas vezes, até aprender a ser mais humano.

Enquanto estava escrevendo este post, procurei no Google se havia algo parecido já publicado. E tive a grata surpresa que o Geração de Valor havia escrito algo a respeito, inclusive colocado um vídeo muito significativo sobre esse assunto:

“No vídeo abaixo, uma adolescente de 13 anos foi cantar o hino nacional americano numa partida da NBA. Nervosa, errou a letra do hino que já havia cantado dezenas de vezes, na frente de cerca de 20 mil pessoas na arena e milhões de outras que assistiam ao vivo na TV. Diante da situação embaraçosa que estava prestes a se transformar num inesquecível caos, o técnico de uma das equipes correu, ficou ao seu lado, segurou o microfone juntamente com ela e cantou, mesmo sem ser a sua especialidade, ao lado da adolescente que, em vez de ter sido vaiada e trucidada pelo público como frequentemente presenciamos, teve o apoio dos presentes, que cantaram junto com ela e, por fim, saiu aplaudida e abraçada por todos.”

~ Yuka ~

Minimalismo

Inspiração como oxigênio

inspiração

Semana passada, a leitora Camille me mandou uma mensagem perguntando quais vídeos e artigos me inspiram nessa jornada do autoconhecimento, minimalismo e simplicidade.

Na hora não me veio nada na cabeça, mas depois comecei a lembrar dos muitos vídeos e sites que acompanho com frequência.

Espero que sirvam de inspiração para vocês também.


1.) Sobre assuntos felizes

Hypeness

CicloVivo

Razões para acreditar

Otimundo

Conti Outra

Eu realmente gosto desses blogs sobre felicidade, me traz mais ânimo, leveza para o meu dia. Como não assisto televisão, muitas vezes passo alguns dias sem nem ao menos saber o que está acontecendo de coisa ruim no Brasil e no mundo. Já perceberam que a mídia tradicional geralmente só tem notícias tristes?


2.) Sobre desenvolvimento pessoal

Transcendência financeira – sobre enriquecer de dentro para fora

Mude.nu – mude seus hábitos, mude sua vida

Café filosófico – compartilha ideias de grandes pensadores contemporâneos

Casa do saber – para endossar ideias e questionar certezas

Seja uma pessoa melhor – resenha de livros de auto-desenvolvimento

Geração de Valor – acredita na libertação da mentalidade padronizada

 Eu acompanho muitos sites e vídeos sobre desenvolvimento pessoal. Eu adoro livros de auto-ajuda e percebo que realmente me faz bem acompanhar esse tipo de conteúdo.


3.) Livros que gosto

Quanto menos melhor – Léo Babauta

Devagar – Carl Honoré

O poder do hábito – Charles Duhigg

 Tenho vários livros que eu já li, mas segue 3 como indicação.


4.) Vídeos específicos que gosto muito
Aqui embaixo coloquei alguns dos vídeos que eu mais gosto sobre diversos assuntos. A maioria são vídeos curtos, outros, são documentários. Se puder arranjar um tempinho e assisti-los, garanto que não vai se arrepender.

Doar é a melhor comunicação

Todos morrem, mas nem todos vivem

Olhe para cima

Jogo do Privilégio

O que realmente importa para o seu filho – Marcos Piangers

A matemática de relacionamentos

Presidente do Uruguai e a liberdade de viver com pouco

Analogia sobre abuso dos recursos

On of Off – de que lado você está?

Pai, me ajude: nasci menina

Herói anônimo

A determinação para achar um sentido da vida: Eduardo Marinho

A servidão moderna

Sobre como é a educação na Finlândia

Espero que vocês tenham gostado. ❤️

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O herói não reconhecido

Uma seguradora tailandesa, a Thai Life Insurance, criou um vídeo que deu o que falar essa semana.

Com o título de “Unsung Hero”, o vídeo tornou-se viral ao mostrar um rapaz que todo dia faz algo para ajudar alguém desconhecido. Em troca, recebe emoções e consegue testemunhar a felicidade.

Eu moro em São Paulo há 10 anos e acostumei com a correria do dia-a-dia, a andar de ônibus lotado e me tornar um pouco indiferente às pessoas que ficam me empurrando ou dos carros que aceleram quando eu tento atravessar a rua. A indiferença é como se fosse uma auto-proteção… Mas me fez refletir que ao me proteger, também não consigo perceber as necessidades dos outros.

Esse vídeo me fez lembrar da bondade nas pequenas atitudes.

Um trecho do vídeo que vale a pena ser destacado: “Ele não recebe nada, não será rico, não vai aparecer na TV. Mas o que ele recebe são emoções que enchem de esperança o seu coração. Ele testemunha a felicidade. Atinge uma compreensão profunda. Sente-se amado. Recebe o que o dinheiro não compra.”

Vale a pena a reflexão.

 

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Minhas lindas mulheres

A empresa de lingerie Tailandesa, a Wacoal, tem chamado a atenção da mídia após divulgar seus vídeos de curta duração para contar a história de três lindas mulheres, baseadas em fatos reais.

São histórias de três mulheres de virtude, de beleza comum, contadas pelo ponto de vista de seus homens (um marido, um chefe e um amigo): sobre a beleza interior e a força dessas mulheres.

Com o slogan “All women were created to be beautiful”, a empresa evidencia que a beleza interior, que é a beleza verdadeira, pode ser alcançado por qualquer pessoa.

O SEGREDO DE JANE

AMOR AO QUE FAZ

SONHO DE MÃE

~ Yuka ~

Minimalismo

O alto preço do materialismo

A sociedade em geral nos encoraja para que tenhamos salários mais altos e possuir muitos bens.

O vídeo abaixo mostra o preço que pagamos por causa dos valores materiais: quanto mais as pessoas valorizam objetivos materialistas, mais baixas são a sua felicidade e satisfação pessoal.

Estudos mostram que as pessoas focam mais em valores materiais quando elas se sentem inseguras. E também quanto mais as pessoas são expostas na mídia, mais elas priorizam os valores materialistas.

Vale a reflexão.

 

~ Yuka ~