Auto-Conhecimento · Minimalismo

Comprei um carro

Depois de mais de 1 década vivendo de forma bem satisfatória sem ter um carro (13 anos para ser exata), eis que chegou o momento de comprar um carro.

Desde o início da pandemia, eu estive em teletrabalho, e agora que estou vacinada, retornarei ao trabalho presencial. Sinto-me grata por ter tido a oportunidade de poder trabalhar de forma remota durante todo esse período.

Mas não posso esquecer que apesar de vacinada, a pandemia ainda está em plena evolução e sem previsão de término. Meu marido ainda não tomou a segunda dose da vacina, e minhas filhas nem têm previsão de quando poderão tomar.

Até há alguns meses, eu ainda tinha a esperança de que a pandemia um dia fosse acabar. Vendo como o nosso país está levando a pandemia, não tenho a menor dúvida de que esta situação perdurará por muitos anos. As pessoas se acostumaram com as mortes diárias divulgadas na mídia e simplesmente pararam de se importar.

A compra do carro teve como principal propósito conseguir manter o distanciamento social no retorno ao trabalho presencial.

Sempre soube que meu maior risco não é no ambiente de trabalho, e sim, no trajeto até chegar ao trabalho, pois utilizo o transporte público para me locomover.

Quem mora em São Paulo sabe que usar transporte público em horário de pico pode significar entrar em uma lata de sardinha. Ou seja, não há nenhuma possibilidade de manter o distanciamento entre as pessoas.

Para contornar este problema, pensei em diversas opções. Cogitei em ir de Uber ao trabalho, cogitei em fazer uma assinatura mensal de carro nessas agências da Localiza ou Movida, mas depois de avaliar todas as opções possíveis, decidi que comprar um carro seria a opção mais segura e confortável.

Decidido isso, iniciei a busca de um carro, até que encontramos o carro que queríamos. Para nossa sorte, o vendedor era uma pessoa muito cuidadosa com o carro, com todas as revisões feitas na própria concessionária e fizemos toda compra e venda de forma muito tranquila.

Eu e o marido estamos felizes com a nova aquisição. No início, estávamos um pouco resistentes, porque vocês sabem, são muitos anos sem carro, e a gente se acostumou em não ter um (principalmente em não ter que pagar todos os custos associados), pois com todo o dinheiro economizado, fazíamos diversas coisas.

E de fato, os gastos já começaram.

Solicitei um laudo cautelar para verificar se o carro estava ok antes da compra. Depois paguei para o vendedor o valor do carro, fui no cartório para firmar a compra e venda, contratei o seguro, fui no despachante para fazer a transferência veicular e renovei minha CNH. Ainda levei para a concessionária para fazer a revisão do carro, aproveitei para instalar o Supaglass nos vidros, comprei 2 cadeirinhas de elevação para as minhas filhas, abasteci o tanque, entre outros gastos… ufa… quando somado, é um valor considerável.

Mas tudo bem. Quando decidi pela compra, já tinha uma ideia de quanto sairia esta brincadeira. Ou seja, o gasto era esperado e planejado.

Eu tenho total certeza de que eu continuaria não tendo um carro, se não fosse a pandemia.

A compra aconteceu, porque eu sempre tive muita clareza para que serve o dinheiro.

O dinheiro serve para trazer tranquilidade, trazer paz para a família, serve para trazer conforto. Eu sempre economizei em todos os lugares que eu podia economizar, mas também sempre gastei quando deveria gastar.

Este carro, em tempos de pandemia, além de me proporcionar segurança para manter o isolamento social, irá trazer mais mobilidade para a minha família.

Da mesma forma que foi muito bom não ter um carro durante todo esse período de 13 anos, essa nova fase trará também muitas oportunidades.

~ Yuka ~

44 comentários em “Comprei um carro

  1. Bom dia Yuka! Felicidade com o carro! Aproveite ao máximo a flexibilidade obtida! O bom dos seguidores do FIRE é que somos tão controlados com gastos que compras de carros e despesas desse tipo são facilmente absorvidas pelo nosso planejamento. Como você disse…o dinheiro deve servir a nós e não o contrário! Seja feliz!
    Queria fazer uma consultoria com você sobre o fato de vocês terem conseguido se manter esse tempo todo sem carro e tendo filhos pequenos. Como vocês faziam quando tinham que ir em urgência para um hospital com as meninas? Essa é uma preocupação que tenho quando vier o primeiro filho…Imagina ter uma criança queimando em febre enquanto tentamos chamar um Uber/99 e os motoristas ficam cancelando em sequência (já até sonhei com isso…rsrs).
    Pela esposa e eu não precisamos de um carro, mas quando colocamos o filho na equação estamos com receio se é possível viver com filhos sem carro…Qual a sua opinião? Alguma dica?

    Muito obrigado e um grande abraço!

    VVI – vvibr.blogspot.com

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    1. Oi VVI, tudo bem? Pois é, minha filha mais velha tem 6 anos, então somos pais há 6, e conseguimos nos manter bem sem um carro durante todo esse período, mesmo com 2 crianças. Sobre a urgência hospitalar, posso dar algumas dicas que eu fazia. Primeiro, era ter o número de algumas empresas de rádio táxi armazenado no celular, além de alguns taxistas da região (mas eu nunca precisei acionar nenhum dos dois). E a segunda, era não esperar em casa a ponto da criança ficar prostrada, para não precisar colocar a criança dentro de um carro quando ela já está muito mal. Quando minha filhas ficavam doentes (essas viroses comuns da idade quando inicia a creche), eu ficava monitorando de perto. Quando alcançava 38, 38.5 graus, eu corria para o pronto-socorro, ou quando sentia que elas estavam começando a ficar abatidas. Por muitas vezes, a criança está lá, com febre de 38 graus, mas está brincando, sorrindo, com apetite, então sabia que não precisava levar no hospital. Ou seja, tudo é um grande depende rsrs, eu diria que a intuição é algo que ajuda muito. Outro ponto que foi crucial para não sentirmos o peso de não ter um carro com 2 bebês que mal andavam (as duas têm diferença de idade de menos de 2 anos), é que eu sempre fiz questão de morar perto de metrô. Isso era uma mão na roda e acho que um dos principais motivos de eu e meu marido andar pra lá e pra cá de forma bem fácil com as 2 crianças dentro de um carrinho de bebê. Nós sabíamos que todo o dinheiro poupado em não ter um carro traria benefícios futuros, e sinto que é justamente isso que aconteceu com a gente. Sabíamos que era uma escolha que estávamos fazendo (pois muitas vezes não é fácil andar com 2 bebês de transporte público com uma chuva torrencial), um caminho diferente da maioria, mas sabíamos que não seria pra sempre. Eu acho importante melhorar a qualidade de vida e o padrão de vida de forma constante e devagar. Os colegas que aumentaram o padrão de vida antes da hora, agora estão tendo que recuar (mudando de bairro, deixando de ter plano de saúde, deixando de comer fora, deixando de viajar, entre outros gastos). Eu e marido nunca precisamos recuar nesses 11 anos que estamos juntos, porque sempre crescemos muito mais devagar do que os outros. Veja pelo carro, a maioria das pessoas que conheço, tem carro há mais de 10 anos, eu poupei todo esse dinheiro não gasto. Todo mundo tem imóvel próprio, eu moro de aluguel, então nunca precisei gastar dinheiro com reforma e todo o custo associado de ter uma casa. Então todo esse dinheiro que foi poupado no passado, está sendo fermentado hoje com os juros compostos. O texto tá ficando tão grande que eu acho que vou fazer um post sobre esse assunto heim rsrs. Um beijo pra você.

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  2. Bem vinda ao mundo dos donos de automóveis. Uma vez tendo um jamais conseguira não ter. Ainda mais com os filhos crescendo e morando em uma cidade grande.
    Parabéns pela aquisição.

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    1. Oi José, realmente, o carro deixa a gente mal acostumado mesmo, eu que já dirigi até 13 anos atrás, quando passei a usar o transporte público, senti durante algumas semanas, mas depois acabei me acostumando rsrs. Mas esse período da pandemia em que nossas saídas estão bem limitadas, o carro trará grandes benefícios por exemplo de poder alugar uma casa com quintal e piscina no Airbnb para que minhas filhas brinquem um pouco. Acho que será bem bom! Um beijo!

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    1. Oi Leo, escolhi um Honda Fit. E posso dizer que estou bem feliz com a aquisição. Como não entendo de carro, queria um carro que não quebrasse, e vi na internet um comentário de alguém falando que se todos os carros fossem japoneses, os mecânicos estariam falidos rsrs. Fora que o Fit apesar de ser compacto por fora, é espaçoso por dentro e tem um bagageiro grande, é um carro bem família mesmo. Beijos.

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  3. Bom dia! Eu acho fantástico o poder de adaptação do ser humano, depois de 15 anos andando de carro todo dia (com as devidas pausa na quarenta), eu descobri um problema no cotovelo e passei a andar de ônibus. E não é que estou adorando? O transporte público aqui na minha cidade é bem precário, mas estou me organizando e várias vezes chego em casa menos cansada do que se tivesse dirigido e passando os vários minutos tentando estacionar. Eu descobri como é bom ter tempo para pensar (enquanto espero o bus ou no trajeto). Não é perfeito, claro. Mas como eu estou com a possibilidade de dirigir de vez em quando, sinto-me vivendo o melhor dos 2 mundos. Espero o mesmo para você, Yuka!

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    1. Oi Diana, olha, também compartilho da mesma opinião que você. O tempo que eu fico no transporte público, eu sempre deixei reservado para duas coisas: organizar minha agenda e ler livros. Eu conseguia ler muitos livros, porque era um tempo só meu, então nunca foi algo custoso pra mim. Agora que estou de carro, sei que a leitura ficará um pouco prejudicada, mas são escolhas, né? Existe audiobook, mas acho que não conseguiria me concentrar tanto quanto a leitura de um livro rsrs. Beijos.

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      1. Leitura é ótimo, mas depois desse tempo restrita em casa, ver o mundo será ainda mais delicioso. Eu acho audiobooks uma ideia incrível. Mas gosto do carro para silenciar um pouco (mesmo com trânsito), muitas vezes nem música eu coloco, aproveito para fazer uma espécie de meditação. Fica a dica rsrs

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  4. parabéns amiga, pela aquisição, não me vejo sem carro, sou professora de educação infantil e ando com muito material, para mim o carro é essencial, penso que vc tomou uma decisão acertada em tempos de pandemia, os coletivos estão sempre lotados, é um zelo, um carinho com sua família linda, parabéns.

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    1. Eu tenho um filho bebê, mas vivo sem automóvel. Analisando apenas pela ótica financeira, ter carro significa mudar para um bairro pior, caso contrário a conta não fecha. Um carro zero demanda 2k de despesa mensal, e nesse cálculo incluí todos os gastos e não apenas os mais falados. Além disso, eu vivo em São Paulo e a ideia de ficar preso no trânsito igual ao Michael Douglas naquele famoso filme me tira o sono. Por outro lado, não ter carro demanda um planejamento muito maior para sair com os filhos. A chuva atrapalha. A bagagem atrapalha. Ter que depender de um taxista ou motorista de uber que você nunca viu na vida atrapalha. Eu pesei tudo isso e preferi ficar no meu bairro que permite que eu compre o que preciso a pé do que ter que usar o carro para acessar esses serviços. O bom de tudo isso é que se o carro pesar na sua escolha, basta vender, assumir o prejuízo e tocar a vida.

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      1. Oi Maribondo, todo o seu texto é real e compartilho da mesma opinião que você. Não ter carro e ter um filho significa que precisa de um planejamento, além de sempre ter um plano B (fim de semana e choveu? vamos para outro lugar coberto). A bagagem atrapalha mesmo, é fralda, é paninho de boca, é comidinha, roupas de frio e de calor na mesma bolsa, praticamente levamos um pouco de tudo quando o filho ainda é bebê. Morar em um bairro que tem tudo é a melhor opção mesmo, eu também fiz isso e é tudo de bom. Um beijo.

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  5. Oi Yuka, boa tarde

    Eu te entendo perfeitamente. Na atual situação eu também prefiro não chegar muito perto de gente estranha em ambientes fechados, nunca se sabe os riscos de topar com uns babacas negacionistas, que vão tirar a máscara e ficar tossindo perto de você. Em ambientes abertos, caso você fique longe das pessoas, o risco é bem menor. A quantidade de virus ao ar livre não é suficiente para entrar na ventilaçao do carro e contaminar os ocupantes, o que parece ser a dúvida de alguém ai em cima, se é que eu entendi direito… E com certeza é bem menos arriscado que em um metrô com mais de 6 pessoas ou mais por metro quadrado.

    E o carro ainda vai te dar mais flexibilidade para fazer passeios e viagens curtas, assim que as coisas melhorarem. Eu não me vejo sem carro. Eu sei que é caro e tem todos custos associados, mas é um conforto que o meu padrao de vida permite. E conforto é uma coisa que o dinheiro pode comprar, ao contrário de saúde. Não é só para trabalho, mas para fazer supermercado, sair à noite, dá mais flexibilidade, não precisa ficar planejando tanto como ir nos lugares ou escolhendo onde ir só pela forma de chegar.
    Assim como a Diana comentou, eu tive uma época que ia trabalhar de onibus. E também gostava muito, porque morava perto, pegava onibus com lugar para sentar, e podia ir e vir pensando na vida. Só ia de carro quando estava chovendo ou muito quente. É menos cansativo mesmo, se você for sentada e se pegar muito engarrafamento dirigindo.
    Bom retorno ao trabalho presencial, vai com calma porque vai ter um período de readaptação.

    Beijo e uma ótima semana
    Daniela

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    1. Oi Daniela, penso exatamente isso, que o carro poderá trazer flexibilidade para passeios curtos. Estou vendo umas casas aqui em São Paulo mesmo, que tem piscina, quintal, churrasqueira, que poderia levar minha família para lá, para passar um fim-de-semana. Como não encontraria com ninguém, continuaria seguro. Fora outros passeios controlados, como zoológico que costuma ser em ambiente bem aberto, quem sabe. Como a pandemia não vai terminar tão cedo, a minha preocupação começa a ser com as crianças mesmo, a menorzinha por exemplo, já passou metade da vida dela dentro de casa, e isso é algo que me preocupa, porque sei da importância dos estímulos. Mas como disse para o marido, com o carro, podemos nos divertir do nosso jeito, da nossa forma (controlada rsrs). Assim como você disse, hoje, posso me dar o conforto de ter um carro, por justamente ter economizado durante tantos anos. Um beijo pra você.

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  6. VVI, deixa eu dar um pitaco, em caso de emergência mesmo (quedas graves, acidentes doméstico com risco de morte), não sei se faz muita diferença ter ou não carro. Porque você vai estar tao nervoso para dirigir que é melhor pedir para outra pessoa levar. Em caso de urgência, febre alta e tal, não faz tanta diferença 10 minutos a mais, até porque com um uber ou taxi você não vai precisar estacionar, o que acaba compensando em termos de tempo. Mas o que pega mesmo é o dia a dia, andar na chuva com criança pequena é complicado, se tiver que sair para a creche todo dia e for longe, é uma mão de obra. E quando são bebes tem o bebe e a mudança (fraldas, mudas de roupas, mais aquele monte de coisa que a gente acha que tem que carregar). Mas depende da rotina, pode ser que para vocês dê para administrar numa boa .(desculpa a intromissao, a Yuka vai te responder muito melhor)

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    1. Verdade Daniela, na hora do nervoso, o melhor mesmo é nem pegar carro, porque pode acontecer outro acidente. Sobre ter ou não ter um carro, é realmente uma decisão que a família tem que tomar. No meu caso, eu e o marido tínhamos uma meta de economizar em tudo o que poderíamos até que a nossa filha mais velha completasse 6 anos de idade, pois é um período em que a criança não tem tantos gastos assim. Conforme a criança vai crescendo, os gastos aumentam, é uma aula de inglês, uma natação aqui, um passeio mais elaborado, o aniversário da amiga, depois vem a mesada, vai começar a querer escolher roupas e por aí vai. Minha filha completou os 6 anos há 3 meses, então podemos dizer que cumprimos nossa meta rsrsrs. Beijos.

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    1. Oi Estevam, pois é, o combustível tá caro mesmo, e pelo jeito vai aumentar ainda mais. Olha, sobre a sua pergunta, eu cheguei a conclusão de que tudo é um grande depende. Barato mesmo é ir de Uber, esse pelas minhas contas, é o que sairia mais barato. Mas aí tem a questão de ter que chamar o Uber, aceitar que eles cancelem a viagem quando você está com muita pressa, em dias de chuva é difícil encontrar carro disponível, fora que não é raro pegar motoristas de Uber imprudentes. Agora entre um carro de aluguel mensal e comprar um carro, eu pensei desta forma… se fosse algo experimental, que usaria por um período, eu com certeza alugaria um carro (sai em torno de 2.000 por mês), porque não teria as burocracias como contratar seguro, manutenção etc. Mas na situação atual, em que estamos na pandemia, que eu acho que vai durar uns bons anos, ou até mesmo pra sempre, eu achei que ter um carro próprio seria melhor, pois não sei por quanto tempo eu usaria. Então o que eu falaria seria isso. Se for usar por 1 ou até 2 anos, alugue um carro. Se for ficar com o carro por mais tempo, compre um carro. Beijos.

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  7. Oi Yuka, parabéns, sei que vc tirará proveito da situação pq sim, há muitas coisas boas em ter carro. Eu por mim, possivelmente não teria, trabalho de casa, uso muito pouco. Mas algo que me deixa muito feliz em ter, é que ele nos leva pra lugares que não iríamos se não o tivéssemos, como praias e passeios fora da cidade. Aqui em SC transporte é precário e uber bem complicado, então é muito difícil alguém não ter carro. É cultural mesmo.

    Nós nunca fizemos seguro, mesmo assim, como dá gasto. Mas enfim, são escolhas. Beijos

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    1. Oi Rosana, eu e marido até falamos que quando as crianças crescerem e saírem de casa, talvez nós possamos voltar a viver sem carro, morando em um lugar bem localizado. Todo mundo que eu conversei, falou isso mesmo, que carro dá muito gasto, mas enfim, acho que para esse momento, foi necessário para me trazer tranquilidade. Beijinhos.

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      1. Sim sim, mas por outro lado transporte público tb dá, então talvez vc nem sinta tanto. Vi que vc comentou que escolheu um Honda Fit, nós temos um Honda e adoro. Realmente a manutenção é mais tranquila. Da manutenção sim (o nosso já tá bem rodado) mas menos que o Renault que tínhamos antes. A hora que trocarmos gostaria de seguir com carro japonês 🙂

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        1. Meu primeiro carro foi um Gol, que eu adorava. Mas este Honda Fit, acho que foi uma escolha bem acertada, estamos gostando bastante. Marido até se animou para tirar carta de motorista rsrs. Beijos.

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  8. Pois é, carro em SP termina virando necessidade, com ou sem pandemia. Nós moramos na periferia; antes da nossa estabilidade econômica acabar, morávamos de aluguel perto do centro cultural SP como vc. Antes de escolher esse lugar, fizemos contas sobre como o transporte público perto era uma vantagem e quanto economizaríamos de carro. Entre aluguel em outro lugar + carro (pre-Uber) economizávamos 200 reais mensais. Quando voltamos para o Brasil, viemos morar na periferia, Meus sogros emprestaram um carro. Não temos como optar por transporte público: duas ou três conduções + tempo terminam não compensando. E agora com a pandemia, pior. Eu tenho duas conduções até a escola em horários pico (eu não dirijo para piorar, dependo do meu marido) e nem cogito expor aos meus alunos ou a minha família ã COVID-19. Carro agora para nós virou obrigatório. Nós fizemos muitas contas antes de ficar com o ele e não teve jeito ainda mais com duas crianças pequenas pensando que o PS do plano de saúde fica do outro lado da cidade. É triste pensar numa cidade feita para carros e não para pessoas. Abraços!

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    1. Oi Bhuvana, para viver bem em São Paulo sem ter um carro, morar num lugar estratégico é importante mesmo. Minha amiga que mora um pouco mais distante do centro, sempre falou isso para mim, que ela não conseguia viver sem carro, pois inviabilizava toda a logística familiar, já que tudo é longe e não tinha tempo suficiente para o deslocamento. Hoje ela tem um carro e tudo ficou mais fácil, apesar do custo ser alto. Eu ainda não tenho muito a ideia de quanto vai sair um carro por ano. Ano que vem, eu terei esta informação, já que anoto todos os meus gastos no aplicativo do celular. Um beijo pra você.

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  9. Parabéns pelo carro novo!

    E parabéns por conseguir ficar tanto tempo sem, eu consegui ficar apenas 1 ano sem, mas morava em um apartamento a 2 quadras do meu trabalho, bem no centro de uma cidade pequena. Depois que construi uma casa em um bairro mais afastado acabei comprando um carro porque apesar de possível, era complicado ir a pé para o trabalho/mercado etc.

    Agora com aumento da gasolina eu quase estou pensando em ir trabalhar a pé nos dias que o clima está bom, dá uns 20 minutos de caminhada.

    Abs

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    1. Oi Bilionário, não sei se a gasolina já estava cara, mas a impressão que me deu é que foi só eu comprar um carro pra essa gasolina subir tanto? Ontem li uma matéria que falava que 4 estados brasileiros já está cobrando mais de 7 reais o litro da gasolina…. Bom, essa será a minha mais nova realidade, como disse no comentário acima, ano que vem terei uma ideia real do quanto um carro custou para mim, já que anoto tudo num aplicativo de controle financeiro rsrs. Um beijo.

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  10. Oi, Yuka!
    Parabéns pela aquisição, que lhe traga conforto, segurança e felicidade pra toda a sua família. Espero que esteja melhor e logo tudo seja apenas a lembrança de uma época difícil. Torço muito por você e toda a sua família. Teu jeito de viver me inspira muito e fez eu repensar sobre aspectos muito importantes da minha vida. Um abraço e estou contente pela escolha consciente (como sempre) em busca sempre da melhor maneira de viver essa única vida que temos.
    Com carinho, Camila.

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    1. Oi Camila, o carro realmente acendeu uma esperançazinha de poder circular de forma segura pela cidade, antes eu ficava muito tempo em casa porque tinha a esperança de que seria uma questão de tempo, que as coisas iriam normalizar em breve. Minha mãe por exemplo, tem um apartamento em Santos, bem pertinho da praia. Com o carro, eu poderia ir pra lá, levar as crianças bem cedo na praia e ir embora quando tiver muita gente. Me preocupo com o crescimento saudável das crianças, eu e o marido já somos adultos, os ossos já cresceram, o cérebro já está desenvolvido, mas as crianças ainda não né, então é algo que tenho pensado a respeito… Obrigada pelo comentário carinhoso, fico muito feliz em ler comentários assim, afetuosos como o seu. Um grande beijo pra você.

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  11. Oi Yuka!
    Tem algumas semanas que venho acompanhado o blog. O conteúdo é maravilhoso! Muito obrigada por compartilhar de forma tão sincera e clara sobre as suas experiências. Tem sido muito prazeroso e proveitoso para mim, que estou iniciando uma ‘virada de chave’ na mentalidade de como viver com menos e, poupar mais do que gastar…
    Parabéns pela aquisição do carro. Eu sempre fui muito dependente de automóvel próprio, pois morava longe da área central da cidade de SP, onde estava meu trabalho e várias outras coisas que fazia. Mas, mesmo morando um pouco mais próximo hoje, eu não consigo me livrar do automóvel, pois pra mim, ele me possibilita uma ‘liberdade’ de ir e vir, na hora que eu quero/preciso, cheia de coisas ou não (…rs), que me prende totalmente a ele. E no mais, acho mais seguro para a minha família – filha de 6 anos e minha mamãe.
    Eu fiquei curiosa em saber como suas filhas reagiram a novidade do carro para a família. Como está sendo para elas a novidade?
    Abraço,
    Renata

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    1. Oi Renata, tudo bem? Bem-vinda ao blog rs. Sobre a reação das minhas filhas, a de 4 anos, é muito pequena para entender, então só ficou feliz. Agora a de 6 anos, já presta bastante atenção nos assuntos que eu e meu marido falamos, então no primeiro momento, disse que não queria o carro. Quando perguntei o motivo, ela falou que a gente teria que trabalhar mais para conseguir pagar o carro, ou seja, ela achou que ficaríamos mais tempo longe dela. Ela já entendeu que trocamos as nossas horas disponíveis pelo trabalho, e que trabalho, gera o dinheiro pra gente pagar as contas. Mas expliquei que eu e o papai já havíamos juntado dinheiro e que não precisaríamos trabalhar mais para ter carro, aí ela ficou feliz. Preciso me policiar para ela não ouvir tudo o que eu e meu marido conversamos, já que há alguns assuntos deste tipo que eu acho muito precoce para ela entender… Passado esse contratempo, elas estão adorando passear de carro. Coloco as meninas nas cadeirinhas, e elas adoram ver a paisagem. O que me agradou (apesar de ter sido só 1 fim de semana que estou com o carro), é poder escolher as praças. A pé, ou de Uber, isso não era possível, mas de carro, posso ficar olhando se em uma determinada praça tem muita gente, e decidir ir para uma outra. E isso fez com que minhas filhas tivessem um fim-de-semana maravilhoso. Um beijo.

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      1. Que legal Yuka! Fico muito feliz que sua primogênita, depois dos devidos esclarecimentos (rs), esteja curtindo a experiência junto com sua caçula.
        Essa parte do ‘poder de escolha’ proporcionado por um carro próprio é muito legal!
        Que a família desfrute de muitos momentos felizes com o veículo 😉
        Beijos e até logo.

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        1. Oi Renata, obrigada pelo apoio, é uma fase nova, ainda estou me acostumando em dirigir, afinal, faz 13 anos que não pegava um carro, mas logo logo terei coragem para fazer alguns passeios em família, em lugar isolado, claro rsrsrs. Beijos.

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  12. Oi, Yuka! Pra mim, faz muito sentido a sua lógica e sua decisão, se eu tivesse condições, também teria um carro. Na verdade, meu sonho de princesa seria ter o carro + o motorista, hahaha).

    Mas sério, assim como algumas pessoas nos comentários, se eu pudesse escolher, eu também preferiria morar perto dos lugares que frequento e ter transporte coletivo de qualidade. Eu já deixei de ir em vários lugares (antes da pandemia) pela falta de transporte, até em cinema! Controlava os horários pra não voltar de noite e sempre circulando dentro da minha cidade.

    Trabalhando 100% presencial hoje e pegando coletivos sempre cheios ou lotados, ter um carro seria maravilhoso! Mas mesmo que eu pudesse adquirir um, só o preço do combustível já está desanimando, pelo amor!!

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    1. Oi Andrea, o preço do combustível está muito alto mesmo. Quando peguei o carro, tem um medidor no painel que eu consigo ver quantos quilômetros por litro está fazendo o carro, e era 7,5. Fiquei um pouco assustada, porque quando fiz a pesquisa antes de comprar o carro, esse carro fazia mais. Mas depois de 4 dias indo ao trabalho, o medidor está falando que faz 9,5 km por litro… já está melhor do que antes rsrs. Vamos ver se ao longo da semana que vem melhora esse número rsrsrs. Beijos.

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  13. Olá, Yuka!
    Relendo esse post fiquei com uma dúvida, de que forma você efetuou o pagamento dele?
    À vista, parcelado…? Nos casos em que já temos a quantidade necessária para uma aquisição grande, por qual método de pagamento você opta?

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    1. Oi Julia, eu paguei por PIX, de dentro do cartório, com o proprietário do carro na minha frente. Como o valor era alto, tive que fazer algumas confirmações pelo aplicativo do banco, mas no final deu tudo certo.

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