Minimalismo

Desodorante caseiro: a surpresa

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Meu marido vai me matar por eu escrever esse post…

Durante muitos anos, ele, como qualquer outra pessoa que eu conheço, usava os desodorantes comprados nos supermercados, do tipo roll-on, aerosol etc.

Antes da pandemia, ele andava de bicicleta diariamente 40km por dia para ir e voltar ao trabalho.

Anda sorrindo, diga-se de passagem, nunca conheci alguém que adora pedalar uma bicicleta que não tem nem marcha, as chamadas bike fixa.

Com o tempo, as roupas começaram a ficar…. bom, vou tentar ser gentil… muuuuuuuito fedidas.

As roupas ainda eram novas, só que fedidas. O que fazer?

Já meu marido, sempre ficou intrigado, por que eu não usava desodorante, mesmo nos dias quentes de verão. Até então, não era algo que eu parava para pensar “oh, todo mundo usa, por que será que eu não uso?”. A questão é que não usava, porque nunca senti necessidade de usar.

Nessa minha pesquisa pra tentar descobrir o que fazer com as roupas do marido, acabei descobrindo uma reportagem da BBC que explicava o meu caso. Descobri que a maioria dos asiáticos nasce com uma variação genética e não tem a secreção nas axilas que atrai bactéria que produz o cheiro forte. Interessante…

Bom, descoberto isso, finalmente pude explicar de forma científica para o meu marido o motivo de eu não usar desodorante. Mas ainda tinha que resolver o problema das roupas do meu marido não-asiático.

Depois de muita pesquisa, vi que o Lysoform poderia ajudar, já que eu tinha que matar essas bactérias e esse produto é um desinfetante. Lembro que chorávamos de tanto de rir dizendo que as minhas roupas eram deixadas de molho no amaciante, enquanto as dele eram deixadas de molho no desinfetante.

Só que mesmo assim, as roupas continuavam com cheiro desagradável. Comecei a suspeitar do desodorante, já que ficava impregnado na roupa.

Fiz buscas incessantes pela internet, até que encontrei uma receita que achei bacana e pedi para que ele testasse um desodorante caseiro.

Toda essa história que estou contando aconteceu em 2019.

Ele aceitou fazer o teste em julho de 2019, e antes de iniciar os testes, aproveitou para comprar um sabonete bactericida, ou seja, já começou desacreditando no desodorante caseiro.

Eu pedi para que ele não usasse o sabonete bactericida, pois não saberia se foi o desodorante caseiro que fez efeito, ou se tinha sido esse sabonete. E apesar de contrariado, aceitou não usar o sabonete recém-comprado.

Desde então, já se passaram 2 anos.

Depois de quase 2 anos de uso, posso dizer que o desodorante funciona (ou melhor, ele pode dizer). O cheiro foi embora como num passe de mágica.

Segundo as palavras dele, já sem a habitual resistência inicial: “muito melhor do que qualquer desodorante comprado”.

Dito isso, compartilho aqui a receita, que de tão fácil, muitos acabam torcendo o nariz achando que não funciona.

Misture bem:

  • 3 colheres de sopa de óleo de coco
  • 3 colheres de sopa de amido
  • 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio

Eu coloco em potinhos com tampa. Depois o desodorante dá uma endurecida, ficando com textura de pomada. Este produto deixa sensação de seco na pele, não mancha as roupas, nem deixa gorduroso.

Peguei essa receita no canal da Cristal, reproduzi exatamente da forma como ela ensinou. Nessas horas eu penso, como a internet é maravilhosa! Permite que pessoas como eu, aprenda coisas maravilhosas como esse desodorante caseiro.

Lembrei de toda essa saga do desodorante, porque meu marido me pediu essa semana “Yu, faz mais uma leva do desodorante pra mim?” e comecei a rir sozinha lembrando dessa história toda.

E claro, nada como compartilhar receitas bem sucedidas com vocês que sempre me acompanham por aqui.

*Nota: a leitora Bhuvana indicou o site Cosmetologia do Bem e lá, encontrei um desodorante similar, com a explicação de porquê este desodorante funciona:

  • Bicarbonato de Sódio: desempenha a mesma função do leite de magnésia, impedindo a formação de um ambiente propício para o desenvolvimento de microorganismos
  • Óleo de Coco: antibacteriano e hidratante
  • Amido: garante uma textura mais seca à mistura e funciona como um espessante natural

~ Yuka ~

Do It Yourself

Fazendo churrasco de carvão dentro de apartamento sem varanda

Depois da minha pizza profissional que faço na boca do fogão, chegou a vez de fazer um churrasco dentro de um apartamento sem varanda.

Há alguns anos, morei em uma cobertura de um prédio que tinha uma churrasqueira. Sempre que podíamos, eu e meu marido fazíamos a maior farra fazendo churrasco nos fins de semana, nos feriados, no fim-de-ano.

Hoje, morando em um apartamento comum, o que mais sinto falta não é do quintal em si, mas da churrasqueira.

Não é de hoje que eu tinha feito a pesquisa, já conheço a churrasqueira portátil da Table Grill há algum tempo, mas como tinha acabado de comprar o forno para a pizza, achei melhor esperar um pouco. Só que aí chegou a quarentena e o produto esgotou muito rápido.

Depois de algumas semanas de espera, finalmente o produto foi reabastecido nas lojas e eu pude comprar por R$485 na Leroy Merlin. Infelizmente, em menos de 24 horas da minha compra, o mesmo produto sofreu alteração de preço e foi para R$799. Ai que facada!

O produto é genial, o funcionamento é muito simples, dá aquela sensação “por que não pensei nisso antes?”, a mesma sensação que tive quando usei o forno portátil para fazer a pizza, da Stone in Box.

A dúvida que paira no ar…. dá fumaça ou não? Não dá. Eu como não sou besta, abri todas as janelas da minha casa, primeiro porque estava com medo de levar uma chamada do condomínio por fazer churrasco dentro do apartamento, e segundo, porque ainda não sabia se a história da fumaça era verdadeira ou não.

Segundo meu marido, eu, quando faço bife na frigideira, provoco mais fumaça na cozinha do que essa churrasqueira que compramos. Então já é um ponto positivo.

Só tem uma foto da carne pronta, porque na hora, a euforia era tanta que eu simplesmente desencanei de tirar as fotos.

Primeiro fiz churrasco tradicional com picanha, linguiça, pão de alho, queijo coalho e vinagrete.

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Depois fiz espetinhos de kafta (espetinhos árabes), acompanhando pão sírio, homus, coalhada e patê de alho.

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Ainda quero assar a carne do hambúrguer e preparar um hambúrguer completo, fora as outras ideias, como assar batata e batata doce na lateral da churrasqueira, fazer um espeto de legumes, abacaxi na brasa, banana assada, milho assado…

Algumas dicas que aprendi na prática:

  • Usar carvão vegetal para não fazer fumaça (não compre carvão de côco, nem de briquete).
  • Usar álcool 80% (há um local – embaixo do carvão – para colocar álcool).
  • Não economize sal grosso no fundo. É ele que fará toda diferença quando a gordura pingar no fundo da churrasqueira. Economizou no sal? Vai fazer fumaça!

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  • Asse primeiro as carnes. Inventei de assar simultaneamente o queijo coalho, o pão de alho, e depois tive que reabastecer o carvão mais 2 vezes, porque faltou potência. Agora que aprendi, coloco primeiro as carnes, e depois no final, os queijos e pães.
  • Não invente de pincelar as grelhas com óleo para a carne não grudar: óleo faz fumaça.
  • Mantenha as janelas bem abertas. Na terceira vez que usei a churrasqueira, resolvi deixar as janelas fechadas, porque era um dia de frio… bom, a casa ficou com cheiro de defumado até à noite rsrs.

~ Yuka ~

Dinheiro, IF e FIRE

Aplique o Orçamento Base Zero neste período de confinamento

Lâmpada, Luz, Bulbo, Energia, Electricidade

Vocês conhecem o termo Orçamento Base Zero?

Orçamento Base Zero é uma abordagem contábil que inverte a lógica tradicional do orçamento de uma empresa, também utilizada nas finanças pessoais. Normalmente, pensamos assim: “tenho 300 reais mensais para pegar ônibus para ir ao trabalho”. No OBZ pensamos assim: “qual é o valor mínimo necessário para ir até o trabalho?”. Como não há um orçamento pré-estipulado, nem conceitos pré-moldados, o valor tende a ser reduzido, porque outras formas para ir ao trabalho serão pensadas. Talvez uma carona com um colega que mora perto de casa? Ir de bicicleta? E por aí vai.

Eu explico o OBZ numa única frase: “Como posso ter aquele produto/serviço sem pagar nada ou quase nada?”

Eu gosto de pensar no OBZ, porque é uma forma de estimular a criatividade, e ver como conseguimos fazer tantas e tantas coisas sem envolver dinheiro. Fui ensinada pela minha mãe a criar coisas, já que não tínhamos dinheiro na infância. Ao invés de ficar chorando pelas coisas que não tinha, agradecia pelas roupas que ganhava da vizinhança e fazia pequenos (e grandes) ajustes, tingia para mudar a cor da roupa, transformava a calça jeans em uma saia, uma bermuda em um shorts, uma camiseta que virava regata… Também aprendi a fazer minhas próprias bijuterias, por descobrir desde cedo que acessórios faziam muita diferença para quem tinha um guarda-roupa enxuto.

Pois bem, em tempos de confinamento, quem tem criatividade, se adapta mais rápido à nova realidade.

Pensando nisso, compartilho aqui algumas coisas que tenho feito:

1. Confecção de máscaras

Fiz vários modelos e de diversos materiais, desde guardanapo, tecido de linho, e até um lençol egípcio que havia ganhado de presente de casamento. Este último ficou top!

2. Improvisando vaso de plantas e multiplicando as mudas

Tenho feito mudas através das próprias plantas que já tenho em casa. Estou cortando a parte de cima de uma embalagem plástica de suco e aproveitando a parte de baixo para usar como vaso temporário. Quando as mudas crescerem, transfiro para um vaso.

3. Apoio para sapatos

Depois da chegada do Covid-19 no Brasil, parei de guardar os sapatos que uso na sapateira, e criei uma zona suja em casa, para não “contaminar” a sapateira. Deixava em cima de uma folha de jornal no chão para delimitar um espaço, perto da porta de entrada, e usava apenas 1 único sapato para ir ao supermercado e farmácia. Só que visualmente era bem feio. Como eu tinha uma bandeja grande que estava sem uso, resolvi adaptar. 

Não que agora esteja a coisa mais linda do mundo, mas tem funcionado bem. 

4. Lavar edredom de casal

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As lavanderias estão fechadas e eu queria lavar meu edredom de casal, antes da chegada do inverno. A minha máquina de lavar roupa não consegue lavar esse edredom, por ser muito grande. 

Peguei a bacia enorme onde minhas filhas tomam banho, coloquei o edredom, sabão e enchi de água. Chamei as crianças e ficamos pisando e cantando, como se estivéssemos pisando em uvas para produzir vinho.

5. Corte de cabelo

Quem cortava o cabelo das minhas filhas era a minha mãe. Como não estou me encontrando com ela, eu mesma comecei a cortar o cabelo delas. Às vezes sai um pouco torto, mas fazer o que. Como eu sempre digo, é o que temos para o momento.

6. Brinquedos / artesanato

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Aqui em casa, na fase da pandemia, paramos de jogar caixas de papelão no lixo. Temos criado diversos brinquedos com ele. Já fizemos tablet e notebook de papelão, casinha de bonecas, kit de maquiagem, bonecos, jogos de tabuleiro… Nada como incentivar trabalhos manuais, minha filha de 3 anos já sabe manusear bem uma tesoura.

7. Produzindo a própria cola

como fazer cola

Aliás, sumiram com a minha cola de artesanato. Não sei onde elas esconderam. Mas não tem problema. Quando eu era criança, minha mãe produzia cola com água e farinha. Ela simplesmente colocava água e farinha na frigideira, cozinhava um pouco e pronto. Funciona muito bem.

8. Cozinhando pra valer

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Como não estamos pedindo delivery, estou melhorando meus dotes culinários para comer coisas gostosas e diferentes, para não ficarmos comendo mesmices. Pizza vocês já sabem que faço um bem gostoso, também comecei a fazer churrasco de carvão dentro de apartamento, além do pão caseiro, e outras cositas mais.

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9. Adaptando ingredientes na hora de preparar comida

Isso é uma coisa que antes da pandemia, eu tinha dificuldades em fazer, talvez por morar perto de um supermercado. Como agora evito sair de casa a qualquer custo, o jeito foi sair adaptando os ingredientes.

10. DIY (do it yourself) como presente

Minha filha mais velha fez aniversário no início do mês de maio. Eu resolvi fazer um estojinho para ela guardar o espelho e um pente, já que ela é bem vaidosa. Fiz um bolo simples, coloquei 5 velas em cima, além de brigadeiros. Decorei as paredes com algumas bexigas, e a mesa com algumas plantas que já tinha em casa. E eis que ela vem, me agarra, e fala que foi o melhor aniversário que ela já teve.

Aqui em casa, o Orçamento Base Zero funciona muito bem, inclusive, as crianças já estão com este pensamento. Se elas querem brincar de “chá da tarde”, mas não têm as xícaras de plástico, pegam uma folha em branco, desenham, pintam, recortam e ficam brincando de faz de conta por horas.

Enquanto isso, guardo o dinheiro para ter paz, para usar em situações de real necessidade.

~ Yuka ~ 

 

 

 

 

 

 

 

 

Do It Yourself · Minimalismo

Confeccione máscaras caseiras com 97% de eficiência

Como é de conhecimento de todos, as máscaras cirúrgicas estão esgotadas ou superfaturadas. Então vou compartilhar 3 informações científicas importantes sobre Covid-19 que beneficiará na confecção das nossas máscaras caseiras.

1.) Tamanho do Covid-19

Coronavírus é muito, muito pequeno. Para ter uma ideia de proporção, as duas bolas escuras da figura abaixo, são partículas de poluição. Isso significa que tecidos comuns podem não possuir tanta eficácia para barrar a entrada de partículas muito pequenas, como a do Covid-19.corona virus.jpeg

2.) Combinação de tecidos traz eficácia de 97% de filtragem bacteriológica

Autores da Universidade de Chicago escreveram um artigo científico sobre a eficácia das máscaras caseiras utilizando combinações de tecidos.

Munidos de um equipamento que mede o tamanho de partículas de aerossóis, incluindo nano-partículas da mesma ordem de grandeza do Covid-19, os autores descobriram que algumas combinações de tecidos como algodão+seda tem eficácia de 94%, enquanto algodão+chiffon chega a 97% de eficácia, nível similar das raríssimas e cobiçadas máscaras N-95, que possui 95% de eficiência de filtragem bacteriológica.

Para a máscara caseira ter 97% de eficácia, é preciso ter 1 camada de tecido de algodão (600 fios) e 2 camadas de tecido chiffon. A camada de algodão serve como uma barreira mecânica, enquanto as duas camadas de chiffon servem como barreira eletrostática.

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3.) Máscaras caseiras não devem ter costuras no meio

Pesquisadores do Instituto de Física da USP também testaram diversas máscaras de tecidos (sem a combinação de tecidos).

A máscara N-95 teve retenção de 99% de partículas, a máscara cirúrgica 98% de partículas, máscara com algodão grosso 60% de partículas, algodão TNT reteve 56% de partículas, mas quando havia uma costura no meio, a retenção diminuía para 45%. Ou seja, não pode ter costura no meio da máscara, pois se torna um ponto frágil das máscaras caseiras.

Fiz esse post sabendo que não é todo mundo que tem uma máquina de costura em casa, mas com o conhecimento científico em mãos, talvez dê para encomendar com o costureiro do seu bairro, ou até mesmo improvisar uma máscara com algum lençol de cama e uma blusinha.

Cedo ou tarde, sairemos aos poucos da quarentena. E quando esse momento chegar, será importante que tenhamos em mãos uma máscara eficiente que nos proteja da melhor forma possível.

~ Yuka ~

Do It Yourself · Minimalismo

Assando cookies para desacelerar a rotina

Finalmente, as receitas dos meus cookies!

Tenho 3 receitas que faço com frequência quando tenho tempo, sempre tenho porções consideráveis no meu freezer, pois facilita demais a vida. Recebeu uma visita repentina? Um passeio de última hora no parque? Com vontade de comer algo gostoso na calada da noite? Em 15 minutos, esses cookies saem do forno.

Cookies com castanha do Pará

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Esse cookie é um dos que eu mais gosto, receita da minha sogra.

  • 2 e 3/4 xícara de farinha
  • 1 colher (sobremesa) de bicarbonato de sódio bem cheia
  • 1 xícara (chá) de açúcar branco
  • 1 xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 1 xícara (chá) de manteiga sem sal (200g) em temperatura ambiente
  • 2 ovos
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)
  • 300g de chocolate meio amargo picado grosseiramente ou em gotas
  • 200g de castanha do Pará picada grosseiramente

Numa bacia grande, misture (ou bata na batedeira) a manteiga, açúcar branco, açúcar mascavo, ovos e a essência de baunilha. Acrescente a farinha com o bicarbonato de sódio (Importante: o ponto da massa é conseguir segurar a massa com a ponta dos dedos sem grudar. Se estiver grudando, vá acrescentando farinha aos poucos).

Coloque a castanha do Pará e o chocolate picados, misture.

Esses cookies crescem muito, então não faça bolinhas grandes. Pegue como medida uma colher de café e faça bolinhas. Leve para congelar (ou para assar). Eu costumo congelar, porque faço estoque no freezer.

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Aqui os cookies já estão congelados.

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Depois de congelado, coloque tudo num saquinho para armazenar.

Para assar no forno, forre com papel manteiga (a minha assadeira não precisa de papel manteiga, veja se a sua precisa). Asse no forno pré-aquecido por 12 a 15 minutos.

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Esse cookie fica estufadinho, transfira-os para uma grade, para que endureçam à medida que esfriam. Rendeu 227 cookies.
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Cookies triplos de chocolate

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Receita adaptada da Nigella Lawson, bem chocolatudo.

  • 250 g de chocolate meio-amargo
  • 300 g de farinha de trigo
  • 60 g de cacau, peneirado
  • 2 colheres (cafezinho) de bicarbonato de sódio
  • 1 colher (cafezinho) de sal
  • 200 g de manteiga em temperatura ambiente
  • 150 g de açúcar mascavo peneirado
  • 100 g de açúcar
  • 2 colheres (cafezinho) de essência de baunilha
  • 2 ovos, ainda gelado
  • 200 g de chocolate meio-amargo em gotas

Numa bacia grande (ou na tigela da batedeira), misture a manteiga, açúcar branco, açúcar mascavo e bata até formar um creme homogêneo. Derreta o chocolate amargo no microondas. Junte o chocolate derretido no creme e misture bem. Ainda batendo, junte a essência de baunilha e os ovos gelados. Numa tigela à parte, misture a farinha, o cacau, o bicarbonato de sódio e o sal. Coloque esses ingredientes na batedeira e vá batendo até misturar tudo.

Esses cookies esparrama muito, então não faça bolinhas grandes. Pegue uma colher de café como medida e faça bolinhas. Leve para congelar (ou para assar). Eu costumo congelar, porque faço estoque no freezer.

Depois de congelado, coloque tudo num saquinho para armazenar.

Para assar no forno, pegue as bolinhas congeladas e coloque na assadeira, deixando um bom espaço entre eles, no forno pré-aquecido.

No forno, esse cookie estufa e depois desincha. Quando ficar bem achatado, é a hora de tirar do forno. Transfira-os para uma grade, para que endureçam à medida que esfriam.

Cookies amanteigados

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Esse cookie derrete na boca, receita da minha mãe:

  • 200g de farinha
  • 150g de manteiga em temperatura ambiente
  • 70g de açúcar
  • 1 gema
  • essência de baunilha

Num recipiente, misture o açúcar e a manteiga. Acrescente a gema e misture. Adicione a farinha e a essência de baunilha.

Abra um filme plástico e coloque toda a massa da cookie modelando para que fique em um tamanho aproximado de 5x7cm. Coloque no freezer por alguns minutos para facilitar o corte.

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Para deixar no freezer (que é o meu caso), deixar a massa modelada no filme plástico e fatiar de acordo com o que for assar.

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Unte a assadeira e disponha as fatias cortadas deixando um espaço entre elas. Coloque no forno pré-aquecido.

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Boa fornada para vocês!

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A riqueza da vida simples

Não sei para vocês, mas eu acho um luxo quando consigo fazer doces muito mais saborosos que as lojas oferecem. Quando vejo meu marido lambendo os dedos, e minhas filhas brigando pelos cookies quentes que acabaram de sair do forno, só consigo dar risadas de alegria.

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Alguém lembra ainda do post de 2017 do meu pão caseiro? Depois de tantos anos, meu marido continua comendo de joelhos.

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Ou da minha granola caseiríssima, que me fez impedir de comer outras granolas vendidas por aí, por achar ruim demais…

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Também tem o meu tomate seco banhado em azeite extra-virgem.

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Os muffins deliciosos e saudáveis, recheados de castanhas, nozes, amêndoas…

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O vinagre aromatizado que eu sempre faço e ainda dou de presente para algumas pessoas…

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A pizza profissional que aprendi a fazer na boca do fogão… nham nham nham.

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Os brinquedos que fiz para as minhas filhas…

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Fora a decoração do meu casamento que foi feito todo por mim:

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A verdade é que nunca foi pelo dinheiro. Eu tenho prazer em transformar coisas, da farinha para o pão, do papel para um cartão, do tecido para uma colcha, de um pedaço de madeira em armários.

E assim, dá a impressão de que o relógio vai voltando no tempo. Enquanto o fast-food vira obrigação, em casa temos o slow-food. Faço pão, bolo, pizza, esfiha, sovar massa já está se tornando um hábito. Enquanto as famílias fazem o passeio em shoppings, gostamos de ir em parques. Festas de aniversários em buffet, mas em casa é festa de aniversário familiar, como foi na nossa época. Roupas rasgadas são jogadas fora, enquanto eu conserto com a minha máquina de costura. Happy-hour no bar, enquanto os meus amigos frequentam a casa e abrem a geladeira.

Eu tenho curiosidade em descobrir até onde uma pessoa tem capacidade em aprender coisas novas.

Eu ainda quero aprender a fazer um pão italiano, a fazer queijos artesanais, a arte do ourives em fabricar jóias, quero um dia soprar vidro, aprender a cortar cabelo, a preparar comida mexicana e peruana, quero um dia voltar para a Grécia e reproduzir a comida que experimentei lá.

Um dos meus maiores prazeres de viver atualmente é esse: aprender.

~ Yuka ~

 

Do It Yourself

Pizza profissional na boca do fogão: é possível?

*não é publieditorial

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Eu tive o grande prazer de descobrir que SIM.

Há algumas semanas, eu assisti um vídeo do Eduardo Perrone, onde ele apresentava o forno da Stone in Box. De cara, eu fiquei doida. Doida, porque eu e meu marido somos loucos por pizza. E também como uma boa virginiana, sou perfeccionista, então se for para me aventurar em fazer uma pizza em casa, tinha que ficar igual a pizza de pizzaria, e não como aquelas pizzas caseiras de massa murcha e mole.

A minha, eu paguei cerca de R$800.

Aqui no meu bairro, uma pizza boa, custa em média R$80. Tem também as de R$40, mas essas não acho tão gostosas, então prefiro a de R$80. Em casa sou eu, meu marido e mais 2 crianças, então (por enquanto) 1 pizza tem bastado, mas qualquer pessoa já pode prever que muito em breve, terei que pedir 2 pizzas que custará nada mais, nada menos do que R$200.

Pensando nisso, e também no prazer genuíno que sinto em fazer as coisas por conta própria (quem já se esqueceu que eu mesma pinto as paredes da minha casa, monto e desmonto com facilidade um guarda-roupa, instalo armários, costuro roupas, faço pão caseiro, pão doce, granola, geléia, iogurte grego, etc). A pizza seria só mais um dos tantos desafios.

Pela foto inicial do post, vocês já devem ter percebido que a pizza foi um sucesso aqui em casa. Já prometi que vou convidar mais pessoas para fazer uma rodada de pizza em casa. E foi uma pena que eu tirei poucas fotos da preparação da pizza, porque a princípio, não pensei em postar aqui no blog.

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Aqui estão os produtos da Stone in Box.

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Olha que fantástico, a espátula de inox serve também como tampa do forno. Design é tudo.

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As letras vazadas servem como chaminé.

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Eu só tenho essa foto pra provar que fui eu mesma que fiz a massa.

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Aqui a Stone in Box, já com o fogo ligado. Eu liguei 2 bocas do fogão. Em cerca de 15 minutos, o forno tinha alcançado inacreditáveis 500 graus, temperatura mais que suficiente para fazer uma pizza de pizzaria.

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Enquanto o forno aquecia, abri a massa da pizza, coloquei o molho de tomate (caseiro, obviamente), palmito de boa qualidade e catupiry. Acho que exagerei no recheio… a empolgação e a euforia nesse momento era tanta que eu esqueci de colocar as azeitonas.

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Pizza dentro do forno, o apartamento cheirando a pizzaria. Tudo acontece muito rapidamente. Em contato com a pedra refratária, a massa da pizza cresce imediatamente. Em menos de 5 minutos, a pizza já está pronta.

 

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Primeira pizza saindo! Gritos de alegria e pulos de euforia pela casa toda rs. Recheio transbordando… bordas crocantes por fora e macias por dentro.

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E depois mais outra, e mais outra, e mais outra! Olhem essa borda digna de pizzaria.

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Agora por um outro ângulo. As pizzas parecem pequenas nas fotos, mas não eram. Acho que devia ter em torno de 25cm a 30cm. Da próxima vez vou tentar esticar mais a massa para ficar mais fininha.

No dia seguinte, eu e meu marido levamos a pizza na nossa marmita. E confirmamos: ainda era pizza de pizzaria.

Viver de Renda, esse post é pra você.

O forno foi aprovado, recomendadíssimo, propaganda gratuita mesmo, porque valeu muito a pena.

Para quem tiver curiosidade, aqui está o site da Stone in Box.

E também o vídeo do Eduardo Perrone, onde tudo começou:

Olha que molho de tomate lindo de fazer: tomates assados com azeite e sal.

@carlaperalva

~ Yuka ~