Auto-Conhecimento

O mito de que alimentos orgânicos são mais caros

Não sei se vocês também têm essa impressão… mas eu sempre achei que produto/alimento orgânico era mais caro que os alimentos com agrotóxicos.

Resolvi tirar a dúvida, indo em uma feira orgânica aqui perto de casa e no mesmo dia, comparar o preço no supermercado que frequento.

O resultado foi surpreendente…

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Olhando a diferença de preço percebe-se que vale muito, mas muito mais a pena começar a frequentar a feirinha orgânica, pois produtos orgânicos vendidos no supermercado são mais caros sim, mas nas feiras orgânicas, o preço é bem competitivo.

Para quem tiver interesse, IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) tem um mapa com todas as feiras orgânicas disponíveis pelo Brasil. Foi assim que eu descobri que havia uma feirinha bem perto de casa.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Afinal, quanto custa ter um filho?

maternidade

Eu sempre tive uma curiosidade muito grande em saber se todos os objetos, roupas, brinquedos, preparação do quarto e se tudo o que os pais compram são realmente necessários, ou se são supérfluos.

Concordo muito com o texto da Rosely Sayão que eu comentei aqui, Mas nunca soube responder com exatidão por justamente não ter a experiência de uma maternidade.

Eu descobri que estou grávida do meu primeiro filho. E resolvi aproveitar essa experiência para tentar compartilhar com vocês o que é necessário e o que eu achei desnecessário na minha gestação.

Encontrei esse post, do blog Vida Organizada, muito interessante e acho que muita coisa irei seguir.

Muitas pessoas perguntaram para mim, agora que estou grávida, se eu compraria um carro. Não, não comprarei um carro. E também continuarei no meu apartamento de 1 dormitório.

O berço ficará no nosso quarto, dividindo o quarto conosco. Claro, não para sempre, mas até o filho completar 1 ou 2 anos. Esse é o tempo necessário para continuarmos com o nosso planejamento de juntar dinheiro suficiente para fazer a mudança para um apartamento de 2 quartos, com planejamento e segurança financeira.

Também não comprarei muitas coisas, apenas o necessário.

Pra mim, a questão toda não é economizar ou não querer gastar dinheiro. Eu não quero comprar o que eu não vou usar. A economia que gera por eu tentar viver uma vida mais simples, é a consequência.

Não quero ter o trabalho de ir na loja, escolher, pagar, esperar chegar em casa, arranjar um lugar em casa pra colocar o que comprei, não quero tirar o pó de uma coisa que não uso, depois ter o trabalho de me desfazer (dar para alguém? Vender? Jogar fora?) e perceber que gastei energia e tempo à toa.

Por isso penso e analiso muito antes de trazer algo em casa para não trazer dor de cabeça futura.

A nossa prioridade será dar atenção, carinho, amor, educação, conhecimento, e principalmente tempo para o nosso filho.

Será uma nova fase 🙂

O próximo post será sobre a lista de enxoval minimalista para bebê que eu estou montando.

– Yuka –

Auto-Conhecimento

A importância do vazio

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Outro dia uma amiga me visitou em casa e a primeira coisa que ela falou ao entrar na minha casa foi: “Nossa, você pratica a arte do desapego mesmo”. Achei engraçado o comentário. Ela olhou para a sapateira (postado aqui) e gostou da ideia de organizar os sapatos daquela forma e ainda emendou: “Que legal você guardar seus sapatos assim. O restante dos sapatos você guarda no quarto? ” E eu respondi: “Não não, todos os meus sapatos estão na sapateira. E a outra metade da sapateira é do meu marido” (postado aqui). Ela ficou espantada.

Não tenho tantos sapatos, mas tem um detalhe: uso TODOS os sapatos que tenho.

Sei que não preciso preencher todos os vazios da minha vida.

Manter espaço, mente e tempo vazios, dá a oportunidade para o NOVO entrar na vida.

Por exemplo, quando percebemos que a falta de tempo é uma realidade dos dias de hoje, a tendência natural é tentar aproveitar ao máximo cada minuto da vida. Ao tentar falar com alguém pelo telefone e acessar internet ao mesmo tempo, acabamos não fazendo nada de forma completa: nem conversamos direito com a pessoa, nem conseguimos prestar atenção no que estamos lendo. Ou seja, não fazemos nada de forma intensa.

Se sei que a minha casa é pequena e ocupo todos os espaços disponíveis com móveis, objetos para tentar aproveitar o máximo de espaço, não há lugar para o novo entrar.

Quando elimino tudo o que é não é essencial, as oportunidades passam a surgir. Passo a concentrar nas coisas que importam, porque percebo que não dá para ter tudo. Se percebo que é impossível falar com todas as pessoas que conheço, então passo a dar atenção especial às pessoas que tem importância na minha vida. Se não posso guardar todos os livros na estante, então guardo apenas aquelas que são especiais. Se não posso guardar todas as roupas, então fico somente com as peças que amo e que cai bem no meu corpo. E ainda deixo um espaço no guarda-roupa: para o novo entrar.

Me livrar da insegurança de que um dia poderei precisar do que estou me desfazendo hoje, é muito importante. Por causa desse “um dia” que pode nunca chegar, é que guardamos tralhas.

Se deixo minha mente vazia, posso ouvir novas opiniões, não ficar com opinião enraigado em relação a um determinado assunto, dando-me oportunidade para aprender coisas novas.

Quando passamos a fazer isso, a vida destrava e começa a fluir.

Flui porque você fica rodeada por energias boas: seus melhores amigos, seus móveis preferidos, seus livros, sua poltrona predileta, assiste somente a programas de televisão de que tem interesse, e passa a sobrar tempo para conhecer o novo.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

A importância das coisas mais orgânicas

Há alguns meses, assisti um vídeo no Youtube de uma garotinha que estava fazendo um experimento escolar para descobrir quanto tempo leva para brotar batatas em casa. No desenrolar do vídeo, a garota vai explicando o que aconteceu com o experimento dela que me deixou muito preocupada.

Para quem quiser assistir o vídeo (A importância das coisas mais orgânicas), assista aqui, o vídeo é curto, tem 2 minutos e 30 segundos de duração.

Desde que assisti o vídeo, alguma coisa mudou dentro de mim.

Eu sempre soube que o Brasil é um país que usa muito agrotóxico nas plantações, mas não sabia que usavam tanto. A tabela da Anvisa mostra números alarmantes do uso abusivo de agrotóxicos nos nossos alimentos. Não é de se estranhar tantos casos de câncer…

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Eu já comprava alguns produtos orgânicos no supermercado perto de casa, mas depois do vídeo, comecei a me perguntar se os produtos que eu compro são as batatas do meio, ou seja, “meio orgânicas”.

Por isso decidi que na medida do possível, vou começar a incluir orgânicos na alimentação da minha família, mas comprando diretamente de produtores que eu confio.

Para quem não tem uma feira orgânica próximo de casa, descobri que há várias fazendas que colhem as verduras, frutas e legumes no dia anterior e entregam à domicílio, como o Sabor Natural, Caminhos da Roça, A Boa Terra, Hortifruti Orgânico, O Bom Verdureiro, entre muitos outros. É uma opção.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Ter ou não ter Facebook, eis a questão

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Algumas pessoas acham estranho eu não ter Facebook. E perguntam se eu não me sinto isolada do mundo.

Eu já tive uma conta, há muito tempo. E não acho o Facebook de todo ruim. Só acho que para mim, não funciona.

Para quem me conhece, sabe que a minha vida é bem normal. Não é rodeada de novidades, nem estou  nadando em rios de dinheiro. Mas ao ter uma conta no Facebook, é inevitável não postar algumas coisas: uma opinião sobre algo, um passeio, uma comida gostosa que comeu, encontro com amigos… Você posta algumas coisas de forma inocente, mas não há como controlar como a pessoa do outro lado recebe essa mensagem. Dependendo da pessoa, pode sentir inveja da sua vida e eu não quero ter esse tipo de energia me rondando.

Conheço pessoas que “curtem” uma foto ou um comentário e depois fica zombando da pessoa pelas costas.

O Facebook é um mar aberto para julgar as pessoas e também de ser julgada. Você posta alguma coisa achando bacana e nem sempre a pessoa que está do outro lado interpreta da mesma forma.

Sinto também que fico socialmente acomodada, já que é muito mais fácil curtir uma foto do que ligar para o amigo.

Outra coisa que me incomoda é a disputa invisível (ou visível) de algumas pessoas, para ser “o mais legal” no Facebook… tem gente que posta tudo esperando uma curtida.

Sobre a pergunta inicial… Se eu me sinto isolada do mundo?

Sim, às vezes eu sinto. Principalmente com pessoas que não tenho contato diário.

Mas também ganho recompensas por não ter Facebook. Meus amigos verdadeiros estão sempre comigo, lembram do meu aniversário, ligam pra mim, fazem visitas, acompanham de perto a minha vida. Quando acontece alguma novidade, eles têm o cuidado de mandar e-mails e fotos pra que eu possa participar dos momentos importantes: a foto do filho, o vestido de noiva que experimentou, a decoração nova da casa, pois sabem que não tenho conta no Facebook.

Pra mim, são esses momentos que faz valer a pena não ter Facebook.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Que a felicidade vire rotina…

felicidade

Essa semana, entretida nos meus pensamentos, comecei a concordar que felicidade não é o destino onde queremos chegar, e sim, o caminho ENQUANTO percorremos.

Aprender a lidar com as nossas dificuldades e agradecer pequenas felicidades diárias faz com que a felicidade vire rotina.

É nas pequenas situações, hábitos, conversas, olhares que podemos perceber que a felicidade está por aí, nos rodeando a todo momento.

Sei que é difícil uma pessoa ser feliz 24 horas por dia, mas há formas de diminuir desapontamentos e frustrações.

O que eu tenho feito é evitar situações que me deixam tristes, aborrecidas ou comparar minha vida com os outros.

Por exemplo:

– não tenho uma conta no Facebook, pois dava a impressão de que a vida de todo mundo era uma festa e a minha, não.

– diminuí consideravelmente o tempo que assistia televisão. Com isso, as propagandas que remetem ao consumo não me atingem mais.

– passei a dar mais importância às coisas que já tenho, ao invés de ficar reclamando o que não tenho.

– tento dar mais valor às pessoas, me importar mais com as pessoas.

É difícil e é um exercício diário, mas a sensação é que minha vida está se tornado mais leve.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O herói não reconhecido

Uma seguradora tailandesa, a Thai Life Insurance, criou um vídeo que deu o que falar essa semana.

Com o título de “Unsung Hero”, o vídeo tornou-se viral ao mostrar um rapaz que todo dia faz algo para ajudar alguém desconhecido. Em troca, recebe emoções e consegue testemunhar a felicidade.

Eu moro em São Paulo há 10 anos e acostumei com a correria do dia-a-dia, a andar de ônibus lotado e me tornar um pouco indiferente às pessoas que ficam me empurrando ou dos carros que aceleram quando eu tento atravessar a rua. A indiferença é como se fosse uma auto-proteção… Mas me fez refletir que ao me proteger, também não consigo perceber as necessidades dos outros.

Esse vídeo me fez lembrar da bondade nas pequenas atitudes.

Um trecho do vídeo que vale a pena ser destacado: “Ele não recebe nada, não será rico, não vai aparecer na TV. Mas o que ele recebe são emoções que enchem de esperança o seu coração. Ele testemunha a felicidade. Atinge uma compreensão profunda. Sente-se amado. Recebe o que o dinheiro não compra.”

Vale a pena a reflexão.

 

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Minhas lindas mulheres

A empresa de lingerie Tailandesa, a Wacoal, tem chamado a atenção da mídia após divulgar seus vídeos de curta duração para contar a história de três lindas mulheres, baseadas em fatos reais.

São histórias de três mulheres de virtude, de beleza comum, contadas pelo ponto de vista de seus homens (um marido, um chefe e um amigo): sobre a beleza interior e a força dessas mulheres.

Com o slogan “All women were created to be beautiful”, a empresa evidencia que a beleza interior, que é a beleza verdadeira, pode ser alcançado por qualquer pessoa.

O SEGREDO DE JANE

AMOR AO QUE FAZ

SONHO DE MÃE

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O que faço com o tempo sobrando?

save time

Pois é.

Conforme eu fui organizando a casa, reduzindo tarefas, facilitando minha vida, filtrando melhor as pessoas que convivem comigo, achei que iria sobrar mais tempo para mim. Mas percebi uma coisa… quando sobra tempo, vou acessar a internet.

Toda vez que sobra um tempo, estou na internet.

Se antes eu tinha 1 hora livre, eu navegava por 1 hora. Se hoje tenho 4 horas livre, eu navego 4 horas na internet.

E comecei a perceber que quando sobrar algum tempo, preciso fazer outra coisa, descobrir outras atividades.

Hoje, fui fazer uma caminhada no parque. Não andei muito, mas já foi alguma coisa e foi muito gostoso.

O problema da internet é que está lá, do nosso ladinho, é só esticar o nosso braço para pegar o notebook, o celular, tablet, etc. Mas ao invés de ter a “diversão rápida”, preciso me distrair de outra forma, pois não quero ver a minha vida passando na frente do computador.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Gentileza… em extinção?

gentilezaVejo minha vizinha chegando no condomínio e resolvo segurar o elevador para que ela entre. Não recebo nenhum “obrigado”, mas tudo bem. Aperto o meu andar e o dela, já que não me custa fazer isso. Outro silêncio. O andar dela chega primeiro. E ela sai sem dar um boa-noite, um tchau, um até logo. Mas eu capricho no “BOA NOITE”, muitas vezes sem resposta.

Nessas horas, eu sempre lembro do texto do Stephen Covey, o Princípio 90/10:

“Que princípio é este? Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você. O que isto quer dizer? Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%. Como? Com sua reação.

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto. O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação. Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. E tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa. Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar sua filha, de carro, pra escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Depois de 15 min. de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra, sem se despedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu de sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso pro dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você. Por quê? Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã.

Pense: por quê seu dia foi péssimo?
A) por causa do café?
B) por causa de sua filha?
C) por causa de sua esposa?
D) por causa da multa de trânsito?
E) por sua causa?

A resposta correta é a E. Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim. O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz a ela, gentilmente: “Está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado”. Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando adeus com a mão.

Notou a diferença? Duas situações iguais, que terminam muito diferente. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.
Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10. Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos te afetem. Reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que te atrapalha no trânsito? Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe? O que acontece se você perder o emprego? Por quê perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu voo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia. Por que manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Estressar-se só piora as coisas.

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena, sofrimentos, problemas e dores de cabeça. Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10. Pode mudar a sua vida!

Para complementar o texto, segue uma historinha….

O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo  cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:

– Ele sempre te trata com tanta grosseria?
– Sim, infelizmente é sempre assim.
– E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
– Sim, sou.
– Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
– Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos próprios donos.

Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes. Ninguém pode estragar o seu dia, a menos que você permita.”

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Você sabe o que é Coletor Menstrual?

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Eu descobri a existência de um coletor menstrual e uso há exatos 8 meses. O coletor menstrual nada mais é do que um copinho de silicone medicinal reutilizável que substitui os absorventes. E posso dizer que ele mudou a minha forma de enxergar a menstruação.

Antes, achava que o meu fluxo era mais intenso, pois o absorvente sujava muito.Tinha nojo do meu sangue, pois mesmo trocando o absorvente com frequência, ficava incomodada com o odor. E pra mim, o principal e mais importante motivo por ter abolido o absorvente: ficava com assadura todos os meses, mesmo passando pomadas.

Usando um coletor menstrual,  pode-se praticar exercícios físicos (inclusive natação – quem nunca ficou decepcionada ao usar um absorvente interno e entrou no mar ou numa piscina?); a troca pode ser feita a cada 8 a 12 horas, ou seja, coloco o coletor para ir ao trabalho e só retiro à noite, quando volto para casa. Usar o coletor menstrual em viagens também é muito prático, já que não há preocupação em trocar o absorvente a todo momento, além de ocupar muito menos espaço na mala de viagem; a tranquilidade em relação ao cheiro, pois como o sangue não entra em contato com o ar, não há odor; é muito mais higiênica do que os métodos tradicionais, pois o absorvente interno pode causar fungos e bactérias e não irrita a pele como os absorventes externos; é ecologicamente correto pois o copo de silicone é reutilizável por anos e anos.

coletor menstrual 1 coletor menstrual 2Como a vedação dele é perfeita, muitas vezes até esqueço que estou usando.

Nos 2 primeiros meses, tive um pouco de dificuldade em colocar, até que no terceiro mês resolvi comprar também uma pomada lubrificante. E tudo ficou mais fácil.

Achei que o copo transbordaria de sangue, mas me surpreendi quando descobri que meu fluxo não é tão intenso como eu pensava.

Depois que acostumei, não consigo mais imaginar voltando para o absorvente tradicional. Demoro menos de 1 minuto para tirar e recolocar. É uma belezinha.

Quem quer tentar?

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Quanto custa ter um filho?

quanto custa um filho

Hoje li um texto muito interessante da Rosely Sayão, publicado na Folha de São Paulo.

Reproduzo alguns trechos bem interessantes:

“Festas de aniversário com direito a recreacionistas, bufês, lembrancinhas etc.; viagens ao exterior; calçados ou roupas caras porque da moda; brinquedos e traquitanas tecnológicas de última geração; e mais: carro, escola, cursos extracurriculares, altas mesadas, aprendizado de língua estrangeira no exterior etc (…). Os filhos querem, querem, querem, querem sempre mais. Nunca estão satisfeitos. E os pais trabalham, trabalham, trabalham cada vez mais para ganhar mais e, assim, tentar satisfazer as necessidades e os caprichos do filho, que quase sempre custam bem caro (…). Ter um filho custa horas de sono e muitas preocupações; custa mudanças de vida temporárias e renúncias; custa a necessidade de disponibilidade pessoal constante; custa abdicar de sonhos e projetos; custa paciência quando ela já se foi, custa perseverança mesmo quando cansados, e muito mais.”

Muitas famílias que não têm condições financeiras em colocar os filhos em uma escola privada ou oferecer uma viagem ao exterior, possuem também filhos honestos e esforçados. É bom lembrar que oferecer tudo do bom e do melhor, não é garantia de ter um filho de sucesso.

Se tiver interesse, visite a página para ler o texto na íntegra.

~ Yuka ~

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Vídeo iDiots

Encontrei esse vídeo por acaso, e achei bem interessante para mostrar como as indústrias são sacanas.

Assistam o vídeo primeiro para depois ler os meus comentários abaixo:

Assistiram?

Eu tenho um iPhone 4 desde 2011. Ele funciona bem, gosto muito dele e não pretendo troca-lo tão cedo. Mas há alguns meses percebo que meu iPhone está mais lento.

Na verdade, ele começou a ficar lento depois que atualizei o sistema para IOS7. E desde então, a velocidade do meu celular nunca mais foi a mesma.

Acredito que isso seja proposital, é a Obsolescência Planejada, quando fabricantes usam como estratégia a redução da durabilidade de um produto com o intuito de programar uma nova compra.

Mesmo com o meu celular mais lento, não pretendo trocar. Quero ficar com ele mais alguns bons anos.

Só que eu já aprendi. Se tiver uma nova atualização no sistema, não irei mais atualizar meu celular. Melhor ficar com o sistema um pouco obsoleto, mas funcionar bem, do que ter um sistema moderno e o celular travar a todo momento.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Você sabia que alguns protetores solares possuem substância cancerígena?

Quando descobri que alguns protetores solares possuem substância cancerígena, fiquei em choque.

Fiquei em choque porque passamos protetor solar no rosto e no corpo para nos protegermos do sol e de algumas doenças, não para adquirir outros problemas.

Ano passado, foi feito uma pesquisa pela Pro Teste Associação de Consumidores que verificou que de 10 protetores solares pesquisados, 8 foram reprovados por não ter eficiência comprovada, 7 foram reprovados por ter o benzophenone-3 na composição (substância potencialmente cancerígeno que já é proibida em outros países), 4 têm baixa proteção UVA e 5 não são resistentes à luz e ao calor.

Ao fazer uma pesquisa rápida pela internet, descobri que as marcas a seguir possuem o benzophenone-3: Avon, Banana Boat, Boticário, Cenoura&Bronze, Episol, Johnson&Johnson, Natura, Red Apple e Sundown.

Depois que li este post no blog Vaidade Derme que explica super bem detalhado sobre os protetores solares, não consegui mais escolher um de forma aleatória, nem pelo preço mais convidativo. Passar protetor no rosto sem saber que há uma substância cancerígena é uma coisa. Mas depois que temos a informação, não dá para continuar passando.

Depois de muito pesquisar, comprei o protetor da marca Ada Tina, pois além de não possuir nenhuma substância cancerígena, possui uma substância chamada Tinosorb que é considerada o melhor e mais seguro filtro que existe no mundo.

Nesse mesmo blog, há uma resenha do protetor que comprei, o Normalize Matte FPS 25 da marca Ada Tina, mas eu comprei o FPS 50.

Ada Tina~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Trânsito: uma reflexão

Continuando o post anterior sobre trânsito, aqui vai um bom exemplo do espaço utilizado por carros, bicicletas e ônibus.

Abaixo, a versão original do Departamento de Trânsito de Munique:

onibus-bike-carro

Abaixo, a versão adaptada pela Prefeitura de São Paulo:

onibus-bike-carro1

A questão do transporte em São Paulo, virou um cabo de guerra entre o grupo que anda de carro e o grupo que anda de transporte público.

O grupo que anda de carro diz que andaria de ônibus / metrô / trem se o transporte público fosse melhor, menos lotado, etc.

O grupo que anda de transporte público entende que se não houver uma redução do número de carros antes, não há espaço para mais ônibus entrarem nas ruas de São Paulo. Como não houve investimentos significativos no metrô, a solução imediatista seria colocar mais ônibus nas ruas. Mas como colocar mais ônibus se não há espaço para eles?

Complicado…

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Um livro aberto…

instagram

Achei um texto muito legal escrito pela Rose, do blog Feijoada da Vida.

Uma homenagem para pessoas que postam tudo no Instagram (ou no Facebook, no Twitter, etc.).

E tudo deve ser postado no Instagram…

A comida que comeu
O lugar onde está
A bebida que bebeu
A roupa que está usando
O smartphone de frente pro espelho
O resultado de meses de academia
O tablet
O fim de semana na praia ou na piscina
O filme que está assistindo em casa
O livro que está lendo
O cardápio do restaurante
O casamento da prima
As respostas do ENEM
As anotações no quadro negro daquela aula chata
O tédio na aula também
A cor do esmalte
O animalzinho de estimação
O bebê que nasceu, que chorou, que aprendeu a falar
O carro novo que comprou
O apartamento financiado
O novo corte de cabelo
A nova tatuagem
A comida que a vó fez no domingo
O copo de café da segunda-feira
A gorfada que deu
O soro que tomou no hospital
A bosta que cagou
O peido que deu

[…]

by blog Feijoada da Vida

 

~ Yuka ~

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Obsolescência: você substitui seus produtos com que frequência?

O vídeo A História das Coisas fala sobre a extração e produção de produtos até à comercialização, e de como o nosso padrão de consumo afeta nossas vidas.

O vídeo inteiro é muito interessante, mas é a partir dos 12 minutos e 40 segundos do vídeo que hoje eu quero falar: sobre OBSOLESCÊNCIA.

Segundo aqui, a obsolescência é a condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de um produto tecnologicamente mais avançado.

E há 3 tipos de obsolescência:

OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA: quando surge um produto novo que toma o lugar do antigo (um celular comum para um smartphone)
OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA (OU PROGRAMADA): quando fabricantes usam como estratégia a redução da durabilidade de um produto com o intuito de programar uma nova compra (entendeu por que a batedeira da sua mãe funciona perfeitamente e o seu quebra com frequência?)
OBSOLESCÊNCIA PERCEPTIVA (OU PERCEBIDA): quando fabricantes lançam produtos com aparência inovadora e mais agradável, dando aos produtos antigos aspecto de ultrapassados.

Há alguns anos, a minha máquina fotográfica quebrou. Uma peça simplesmente caiu. Levei para consertar e descobri que gastaria R$140,00 no conserto. Ironicamente, para comprar uma máquina idêntica, custaria R$190,00. Acabei jogando fora a máquina e comprei uma nova. Mas até então não tinha percebido que isso tinha um nome: obsolescência planejada.

Também sou vítima da obsolescência perceptiva. Quantas vezes dispensamos uma roupa que ainda tem condições de uso só porque “saiu da moda”? O pior é quando a moda volta e você se desfez daquela peça. Por isso evito de seguir tendências e tento usar roupas que mais se adequam ao meu corpo. Mas ainda tem a obsolescência perceptiva em relação aos eletrônicos, aos eletroportáteis, aos móveis…

Comecei a olhar em volta e percebo que não tenho muitos produtos com mais de 10 anos. Tenho algumas coisas como geladeira, máquina de lavar roupa, batedeira (que tem 31 anos) herdada da minha sogra , algumas roupas boas que tenho muito mais que 10 anos, entre outras coisas. Mas basicamente as coisas são novas. Tudo bem que sou recém-casada e montei a minha casa recentemente. Mas percebi como a obsolescência está enraizada até dentro da minha casa.

Como disse em outros posts, não vejo problema em comprar. O desafio está no excesso. Em não ser influenciada com tanta frequência pela mídia e pelas pessoas.

Quem tiver interesse, tem um texto legal: “Programado para morrer – a obsolescência programada reduz a durabilidade de produtos para estimular o consumo”

~ Yuka ~

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Área das Ruas x Área dos Veículos

Para quem ainda acha que o problema do trânsito em São Paulo são os corredores de ônibus, a Folha de São Paulo publicou um infográfico de muito fácil entendimento sobre o espaço que seria ocupado nas ruas, se todos os veículos circulassem ao mesmo tempo.

Sempre soube que o principal motivo do trânsito de São Paulo não eram os ônibus, muito menos os corredores de ônibus. É só ficar 5 minutos em uma avenida movimentada para perceber que a maioria dos carros possui apenas 1 pessoa dentro, ocupando um espaço considerável na rua. Ao verificar o infográfico, fiquei surpresa ao perceber o quão grave é a situação dos carros nesta cidade.

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Dá para perceber que ônibus é o menor dos problemas.

Para quem quiser acessar o infográfico, clique aqui.

~ Yuka ~

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Promessas de 2014

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Todo início de ano é a mesma coisa… esperanças reacendem, surgem novas metas e promessas. Algumas são promessas novas… outras, promessas antigas, difíceis de serem cumpridas que retornam todos os anos como uma nova esperança.

Eu não tenho metas grandiosas. Na verdade, são mudanças comportamentais. E também prefiro não fazer aquelas listas enormes, porque no final, acabo não conseguindo me focar. Se for listas que são fáceis de riscar, não vejo problemas (arrumar o guarda-roupa, doar as roupas que não uso, etc.). Mas comportamento não se muda de um dia para o outro. Por isso prefiro ser econômica nas metas.

Para o ano de 2014, eu quero pra mim:

1.) ter uma alimentação mais balanceada e saudável, incluindo variedades de legumes, verduras e frutas na mesma refeição

2.) ficar menos tempo na internet

3.) ir mais ao cinema, restaurantes, sair mais da rotina

Ano passado, a minha meta era deixar de ser bagunceira. Ainda tenho tendência em ser bagunceira, mas já melhorei bastante.

~ Yuka ~

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Como viver um longo amor?

amor

Há exatos 5 anos, li uma matéria de uma neurocientista que divulgava seu estudo sobre como alimentar a chama cerebral da paixão de modo que ela dure décadas, com a mesma exaltação e fascinação dos casais recém-apaixonados.

O texto abaixo, foi escrito em 2009, pela Suzana Herculano-Houzel, professora da UFRJ, neurocientista e autora do site Cérebro Nosso de Cada Dia.

“Para viver um longo amor

A notícia, anunciada há duas semanas, era digna de comemoração: segundo estudo recente, o sistema de recompensa do cérebro pode continuar respondendo à visão da pessoa amada durante décadas com a mesma euforia e empolgação dos casais recém-apaixonados. A novidade rendeu reportagens em revistas, televisão e internet, e até uma coluna aqui, onde cometi (aparentemente) a imprudência de me comprometer a voltar ao assunto nessa semana com dicas sobre como alimentar a chama cerebral da paixão de modo que ela dure décadas a fio.
Seria imprudência, de fato, dar dicas com base em experiência própria, o que não posso fazer: embora o prognóstico seja favorável e eu siga muito apaixonada, obrigada, meu casamento tem apenas três anos de história. Já é suficiente para contrariar a visão popular de que a paixão tem cerca de 18 meses de prazo de validade -mas é pouco para dar conselhos.
A neurociência, no entanto, é uma jovem senhora de mais de 150 anos de experiência e com vários conselhos para dar. Se ela hoje sabe que a paixão é um estado particular de intensa ativação do sistema de recompensa associada à visão, presença ou mera ideia da pessoa amada, então manter a paixão consiste em… manter a associação entre a tal pessoa e a ativação do sistema de recompensa. Ou seja: associar prazer ao amor.
Como o sistema de recompensa é o conjunto de estruturas que sinalizam ao resto do cérebro quando algo interessante acontece ou tem grandes chances de acontecer, causando prazer e satisfação, todo tipo de prazer associado à pessoa amada ajuda a manter acesa a chama cerebral da paixão: carinho, sexo, humor, atenção, apoio, conversas estimulantes, atividades intelectuais, cinema, hobbies -e novidades.
Novidades, por definição, são um estímulo fabuloso ao sistema de recompensa, sobretudo se voluntárias e seguras. Viajar juntos a um destino novo é tudo de bom: se novas camas, restaurantes, paisagens e experiências fazem bem ao sistema de recompensa de ambos os amantes simultaneamente, o cérebro de cada um associa o novo prazer à presença do outro. E, assim, de novidade em novidade, de um prazer a outro novo prazer, o sistema de recompensa pode passar décadas, se não uma vida toda, achando que aquela pessoa em especial é particularmente desejável e excitante, pois coisas fabulosas acontecem quando se está com ela.
Se funciona? Vários casais antigos me garantem que sim. Pergunte-me daqui a uns dez anos…
Suzana Herculano-Houzel”
~ Yuka ~
Auto-Conhecimento

10 dicas para não ser consumista

consumista

1.) antes de mais nada, reduza seus pertences: jogue fora, passe adiante todos os itens que não usa, não gosta e não entra em você. O intuito é ter um guarda-roupa enxuto para saber quais roupas, sapatos e acessórios possui, evitando compras de itens similares;

2.) evite passear no shopping: não tem jeito, olhar as vitrines é uma tentação;

3.) evite acessar as páginas de produtos na internet: não deixa de ser uma vitrine virtual;

4.) não compare a sua vida com a dos seus colegas: a grama do vizinho sempre parecerá mais verde;

5.) sinta-se satisfeito com as coisas que você já tem: pra que comprar mais um sapato preto se você já tem dois?

6.) ao comprar algum produto eletrônico, tente comprar o modelo mais recente, evitando assim que ele desatualize rápido (leia sobre isso aqui);

7.) roupas: tente ter peças chaves que combinem entre si para dar impressão de que você tem muitas roupas;

8.) tenha um caderno de controle de gastos e trace metas para não sair da linha;

9.) sempre que puder, pague à vista;

10.) não compre genéricos: ao invés de comprar roupas baratas, invista em roupas boas, de qualidade. Além da durabilidade, você se sentirá mais satisfeito por ter um caimento melhor no corpo.

~ Yuka ~
Auto-Conhecimento

Consumo imposta pela sociedade

compras

Ano de 2014 chegando… e com isso, chegam as datas comemorativas (leia-se datas para dar e receber presentes).

Não sei se vocês já perceberam, mas a maioria das datas comemorativas devem ser acompanhadas de presentes. Claro, os comerciantes agradecem.

Contem comigo: ovo de Páscoa pra família toda, presente do dia das mães, presente do dia dos pais, presente do dia dos namorados, presente de Natal para família e amigos mais próximos, amigo-secreto no fim de ano com os colegas de trabalho e amigos da academia, presente no aniversário de namoro, presente no aniversário de casamento, presente no aniversário do marido, da mãe, do pai, dos irmãos, dos filhos, presente no dia das crianças, presente para ir no aniversário dos amigos dos filhos. E olha que eu nem coloquei os afilhados, sobrinhos, tios, tias e primos, heim.

A lista, na verdade, é imensa. Eu só coloquei as datas principais.

Eu não sigo o consumo descontrolado imposta pela sociedade. Eu e meu marido, não trocamos presentes de aniversário, de Natal, nem de nada. Trocamos MOMENTOS. Ao invés de ganhar uma roupa, vamos juntos jantar num restaurante que sempre tivemos vontade. Só que isso não se resume apenas às datas especiais. Fazemos isso quando bate a vontade.

Para a minha mãe e sogra, ao invés de comprar 3 presentes ao longo do ano (aniversário, dia das mães e Natal), compro um só, mas um presentão que elas sempre quiseram, mas que não tiveram coragem ou condições de comprar. Compro o que elas estão precisando.

Já ganhei presentes sem precisar. Já ganhei roupas que não combinam com o meu estilo. Isso significa que a pessoa que te deu gastou dinheiro desnecessariamente e não alcançou o objetivo que era me deixar feliz. Geralmente as pessoas ficam sem graça de passar adiante algo que ganhou de presente e continua usando roupas que não te deixam bem, ou deixam as peças escondidas dentro de casa ocupando espaço no guarda-roupa. Falando de forma bem direta, foi um desperdício de dinheiro.

Eu já ganhei presente do meu marido em datas normais, quando estava com dúvida qual echarpe comprar. Vermelho ou lilás? Lilás ou vermelho? Tinha gostado tanto dos dois, mas só tinha dinheiro para um. Quando finalmente consegui decidir, meu marido simplesmente falou: “pode embrulhar o outro também. Vou dar de presente.” Acho muito mais gostoso ganhar mimos assim, do que ganhar em dias em que a sociedade do consumo dita as regras.

Eu e meu marido não trocamos presentes, porque nosso maior presente é poder viajar juntos. Se comprássemos presente para cada data comemorativa, não teríamos dinheiro para fazer as viagens. Quando falo que para cada escolha há sempre várias renúncias, é isso. Eu prefiro fazer viagens e renunciar a ganhar pequenos presentes. Foi nossa escolha e estou muito satisfeita com a nossa decisão.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Sociedade do Consumismo x Cultura do Desperdício

consumismoEu considero que o excesso de Consumismo anda de mãos dadas com o Desperdício.

Outro dia fui no restaurante com alguns amigos. Acabamos pedindo comida demais, para gente de menos. Resultado, sobrou comida.

Fiquei só observando. Ninguém queria pedir para o garçom embrulhar a comida para levar para casa. Uns empurravam para os outros, mas todos tinham vergonha. Vergonha de pedir para embrulhar a comida que nós mesmos pagamos.

Até que me manifestei: “pode embrulhar que eu vou levar para minha casa, vou comer amanhã no almoço.” E então uma pessoa começou a justificar que também podia levar para sua casa, pois a empregada doméstica podia comer. Oi?

Entende o que eu quero dizer? É como se comer sobras de comida fosse feio. Feio é desperdiçar comida!

O desperdício não está só na comida. Está na nossa atitude em relação aos bens materiais e de consumo. Está no excesso de compra que fazemos. Está na luz que acendemos quando podemos abrir as cortinas para aproveitar a iluminação natural. Nas compras que fazemos por impulso no supermercado, na feira, na padaria (consumismo) e que acaba estragando na geladeira e indo para o lixo (desperdício). Nas roupas que compramos no shopping por empolgação (consumismo) e chegar em casa e perceber que tinha uma roupa muito parecida (desperdício). Está na água que jogamos fora diariamente deixando torneiras abertas enquanto lava-se a louça. Este último, recurso natural finito que um dia se tornará escasso.

Quando procuramos a palavra Consumismo e Desperdício no dicionário, encontramos a seguinte definição:

– Consumismo – hábito ou ação de consumir muito, em geral sem necessidade.

– Desperdício – gasto ou despesa inútil, esbanjamento.

Eu e meu marido somos “marmiteiros”. Levamos comida diariamente para o trabalho. Às vezes, acabo colocando comida demais no pote dele e não dá conta de comer no dia. Acho muito bonito a atitude dele de ao invés de jogar fora o restinho de comida, guarda o que sobrou para comer no dia seguinte. Zero desperdício.

Precisamos ter a consciência de que o excesso de consumismo e a cultura do desperdício são hábitos adquiridos e que podemos sim, controlar esses impulsos e adquirir hábitos mais saudáveis.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O conto do pescador mexicano

Muitas vezes trabalhamos tanto, mas tanto, que chegamos a adoecer. A cabeça dói, o corpo reclama, a paciência diminui. Mas já parou para pensar o objetivo de tudo isso? É para ser rico? Ter uma aposentadoria tranquila? Quantas vezes lamentamos “quando eu aposentar, eu faço”.

Esse texto do Conto do Pescador Mexicano fala sobre a importância de pensar o que queremos no nosso futuro. Em muitos casos, nós já podemos ter o que queremos: família unida, amigos reunidos, uma vida tranquila. É um texto para refletir sobre as decisões e a consequência que cada escolha terá na nossa vida.

pescador

O PESCADOR MEXICANO E O TURISTA AMERICANO

Um turista americano estava no píer de uma pequena aldeia na costa mexicana, quando um barquinho, trazendo apenas um pescador, atracou. O humilde homem tirava da embarcação uma grande quantidade de atuns avantajados.

O turista elogiou o pescador pela boa qualidade dos peixes e perguntou a ele quanto tempo demorou para fisgar os exemplares.

O mexicano respondeu timidamente: “Não demorou muito, não.”

O americano, intrigado, perguntou: “Por que você não ficou mais tempo pescando para conseguir mais peixes?”

E o mexicano respondeu: “Essa quantidade é suficiente para eu sustentar a minha família e comprar o que preciso.”

O turista retrucou: “Mas o que você faz com o resto do seu tempo?”

O pescador mexicano disse: “Eu durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com minhas crianças, faço a siesta com minha esposa, dou uma volta na aldeia todas as manhãs, onde eu tomo um golinho de vinho e toco violão com meus amigos. Eu tenho uma vida bem cheia e ocupada.”

O turista zombou do pescador e disse: “Eu posso te ajudar. Preste atenção: se gastar mais tempo pescando, você terá lucro e poderá comprar um barco maior. Com os lucros do barco maior você poderá comprar várias embarcações. De repente, você terá uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender o que pegou para um comprador intermediário, você venderá diretamente para o consumidor, e poderá até abrir sua fábrica de enlatados. Você poderá controlar o produto, o processamento e a distribuição. Você poderia deixar esta pequena aldeia e se mudar para a Cidade do México, depois para Los Angeles e pode até morar em Nova York, onde dirigiria o seu empreendimento, sempre em expansão.”

O pescador mexicano perguntou: “Mas quanto tempo isso demoraria?”

O turista respondeu: “De 15 a 20 anos.”

“Mas e depois?” – Perguntou o mexicano.

O turista riu e disse entusiasmado: “Essa é a melhor parte. Quando chegar o momento, você pode vender a sua empresa, e ficará muito rico. Você ganhará milhões de dólares.”

Sem entender o entusiasmo do americano, o pescador perguntou: “Milhões? Mas… e depois disso?”

O americano disse: “Depois você se aposenta. Se muda para uma pequena aldeia na costa pesqueira, onde poderá dormir até mais tarde, pescar um pouco, brincar com seus filhos, fazer a siesta com sua esposa, andar pela aldeia todas as manhãs, bebericar um pouco de vinho e tocar violão com seus amigos.”

– autor desconhecido –

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Faça uma lista das suas conquistas

listas

Já estamos em dezembro…

Mais alguns dias e o ano acaba. Inacreditável como o tempo está passando rápido.

Você consegue se lembrar das conquistas de 2013?

Desde 2008, tenho costume de fazer uma Lista de Conquistas. Foi a forma que encontrei para que eu lembre que não passei o ano em branco.

Conforme coisas importantes acontecem, vou anotando nessa lista. E quando o fim de ano chega, e bate aquela nostalgia de que “não fiz nada”, eu recorro à lista e lembro que fiz sim, muitas coisas.

Exemplo de uma lista:

LISTA DE CONQUISTAS 2013

  • Quitei meu apartamento (fevereiro)
  • Casamento (maio)
  • Lua-de-mel em Paris (maio)
  • Assisti pela primeira vez o espetáculo do Circo du Soleil (junho)
  • Recebi uma promoção no emprego (agosto)
  • Comprei uma bike (novembro)
  • Melhorei meu plano de saúde (novembro)

E o legal é que acaba virando um diário de conquistas… como faço desde 2008, tenho 6 listas de conquistas que releio sempre que posso.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Como um sonho pode sair do papel?

dream

Durante muitos anos, vi pessoas realizando muitos sonhos: uma viagem internacional, sonho de uma casa própria, um casamento dos sonhos, sonho de mudar de emprego, etc.

Claro que tem muitos sonhos difíceis de concretizar, como ganhar na loteria e ficar milionário.

Mas tem também muitos outros sonhos que dependem apenas de PLANEJAMENTO.

Isso mesmo.

E quando falo em planejamento, não é simplesmente sair anotando no papel os sonhos que temos. Para que esses sonhos concretizem, é necessário direcionar as atitudes para aquela meta.

Para quem quer viajar para Paris, por exemplo, não pode simplesmente falar “um dia eu vou viajar pra Paris”. É necessário colocar no papel quais são as tarefas e atividades que precisam ser feitas para que você consiga fazer uma viagem dessas.

Um sonho, quando desmembrado em várias tarefas pequenas, são muito mais fáceis de se tornarem realidade.

Vou dar exemplo:

*

VIAGEM PARA PARIS POR 10 DIAS

*

TAREFA 1: Descobrir uma estimativa de quanto dinheiro é necessário para fazer esta viagem

– Pesquisar o valor da passagem de Brasil até Paris, ida e volta

– Pesquisar o valor médio de uma diária de um hotel em Paris e multiplicar pelos dias que ficará hospedado

– Analisar com amigos e parentes experientes, o valor necessário por dia para gastos como alimentação, transporte, passeios, lembrancinhas, etc.

*

TAREFA 2: Descobrir quais documentações são necessárias para entrar na França

– Possui passaporte? Passaporte está em dia? Se não, providenciar. Entrar no site da Polícia Federal, ver prazos, valor e como funciona

– Verificar se é necessário solicitar um visto de entrada no país. Se sim, qual o valor?

*

TAREFA 3: Verificar os gastos

– Some todos os gastos da Tarefa 1 + Tarefa 2. É a soma dos dois que você precisa ter (poupar) para concretizar este sonho.

– Veja quanto consegue economizar por mês.

– Veja onde pode cortar gastos para economizar mais (lembrando que para cada decisão, algumas renúncias devem ser feitas. Não dá para querer juntar dinheiro sem economizar em outros lugares).

*

TAREFA 4: Verificar quando poderá viajar

– Agora é uma questão matemática. Se a soma das Tarefas 1 e 2 for de R$5.000,00, você tem que fazer o cálculo de quanto você consegue economizar por mês. Se for R$500,00, isso significa que em 10 meses, já conseguirá viajar.

*

Na verdade, tudo isso que eu escrevi, é só um exemplo de que é muito mais fácil realizar várias tarefas pequenas do que uma única tarefa grande. Conforme as tarefas são realizadas, o sonho vai se aproximando.

Tudo parece ser mais fácil.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Compensa ter um carro ou andar de transporte público?

Carro x Ônibus

A resposta é: depende… depende da sua necessidade e mobilidade.

Não há decisões certas e erradas, cada um sabe qual é a melhor decisão. Eu decidi não ter carro, pois não sinto necessidade por enquanto. Só sinto falta de vez em quando.

O transporte público de São Paulo está longe de ser aceitável. É apertado, congestionado, muitas vezes o sentimento é de humilhação e descaso.

Apesar do caos diário, eu ainda acho que no meu caso, vale a pena andar de transporte público.

Existem 3 pontos positivos que me ajudam a não ter um carro:

– moro muito perto de uma estação de metrô (a menos de 5 minutos)

– trabalho muito perto de uma estação de metrô (que dá em torno de 25 minutos da minha casa)

– consigo ler livros no trajeto (leio em torno de 2 livros por mês só no trânsito casa-trabalho)

Outro ponto muito positivo, é o gasto que não tenho por não ter um carro. Fiz os cálculos da seguinte forma: se eu fosse ter um carro, eu compraria um carro pequeno, imaginei o March da Nissan, modelo basicão 1.0. Compraria um 0km e revenderia a cada 5 anos.

– Preço do carro 0km – R$32.880,00 (vou dividir por 5 anos, daria um gasto anual de R$6.576,00)

– IPVA – R$930,00

– Taxa de renovação de licenciamento anual de veículo – R$71,30

– Seguro obrigatório DPVAT – R$105,65

– Estacionamento – R$300,00 por mês. Por ano, daria R$3.600,00 (meu apartamento não tem estacionamento. Eu teria que alugar uma vaga)

– Seguro – R$2.000,00

– 2 revisões por ano – R$1000,00 (considerei uma estimativa de R$500,00 cada revisão)

– 4 trocas de óleo a cada 15 mil km rodado – R$600,00 (considerei uma estimativa de R$150,00 cada troca)

– Troca de pneus – R$1.200,00 a cada 5 anos (gasto anual de R$240,00)

– Gasolina – R$200 por mês. Por ano, daria R$2.400,00 (apenas para usar nos finais de semana, feriado e férias)

– Metrô e ônibus (para mim e para o meu marido) – R$280,00 por mês. Por ano, daria R$3.360,00 (considerando que continuaremos usando o transporte público para ir ao trabalho)

– Lavagem do carro – R$30 por mês (gasto anual de R$360,00)

Dá um gasto total anual de R$21.242,95.

Muito alto, não?

Se eu resolver tirar o valor do carro, ainda assim, os gastos continuariam altos: R$14.666,95.

Bom, eu prefiro gastar R$3.360,00 em transporte público ao ano (ou arredondando, R$4.000,00 – usando táxi de vez em quando) e poupar esses R$10.666,95

😉

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Desacelerar o tempo: viver com menos pressa

desacelerar

Estou no processo de tentar desacelerar o meu tempo.

Há alguns anos, mais especificamente depois que comecei a morar em São Paulo, isso piorou demais.

Pessoas estressadas, trânsito infernal, ficamos brigando por espaço na rua, dentro do metrô, no aperto do ônibus, na fila do mercado, nas lojas, nos corredores dos shoppings.

Outro dia uma amiga que mora em São Paulo falou que há 1 ano não visito a casa dela. Um ano? Até eu me assustei. E olha que moramos na mesma cidade. Desde quando estou tão sem tempo? Quando percebi, estava até sem tempo para visitar minha vó, sem tempo para assistir um filme em casa no meio da semana, sem tempo para ficar à toa.

Pra tentar fazer tudo, cada vez mais durmo tarde, cada vez mais acordo cansada.

Onde será que meu tempo está indo embora? Será que é na frente da televisão? Ou na internet? Será que perco muito tempo limpando a casa ou cozinhando? Será que é falta de foco, de fazer tudo ao mesmo tempo e não fazer nada ao mesmo tempo? Eu não sei.

Eu e meu marido combinamos o seguinte: ele vai tentar voltar todo dia no mesmo horário (porque o trabalho dele não tem horário fixo), pra gente conseguir criar uma rotina. Assim que a gente conseguir criar uma rotina, tentaremos identificar aonde gastamos mais tempo. Eu quero que sobre mais tempo pra gente conversar, passear, divertir, namorar.

Engraçado a teoria de que para ganhar tempo, precisamos perder tempo. O post do Paulo Campos mostra essa relação.

A pergunta que fica no ar é: Por que temos tanta pressa? Pra chegarmos aonde? Como se faz o tempo desacelerar? Como voltar a ser mais intensa, mais presente?

Sei que o primeiro passo é abraçar menos tarefas. Diminuir a quantidade de obrigações e deixar as coisas rolarem. E caminhar devagar.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

O dia especial é hoje

balão

Quantas vezes você já deixou de usar alguma coisa que gosta muito, só para usar em ocasiões especiais? Uma roupa especial? Uma taça de cristal? Um lenço importado?

Eu já guardei sapatos lindos que com o tempo mofou sem quase ter usado, já guardei calças que não cabiam mais por ter engordado, ou aquela camisa da moda que com o tempo deixou de ser da moda.

Mas a ficha caiu, quando meu relacionamento anterior acabou. Havia ganhado de presente um aparelho de jantar super lindo e eu guardei para usar em ocasiões especiais. Só que o relacionamento acabou e o aparelho de jantar ainda estava na caixa.

Qual dia é mais importante do que hoje? Qual seria o motivo mais importante do que você usar taças e pratos bonitos para a pessoa que você mais gosta, pra sua família, pro seu marido, para as suas visitas?

E se você mora sozinho, por que não usar as melhores coisas no seu dia-a-dia para deixar o seu dia mais alegre?

Quando compro alguma roupa, se me der vontade, não hesito em tirar a etiqueta na loja mesmo, e saio usando a roupa que eu acabei de comprar. Simples assim.

Uso taças para tomar refrigerante, jogos americanos pra tomar café da manhã.

Hoje eu uso tudo que tenho. Não deixo para usar nada amanhã.

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Uma vida sem carro: uma opção

Eu já tive um carro há uns 6 anos. E percebi que pagava muito caro para tê-lo perto de mim. Além do valor da compra do carro, tem a manutenção (seguro obrigatório, IPVA, seguro do carro, gasolina, rodízio de rodas, óleo, troca de peças, lavagem do carro, etc.). Como nesse apartamento que moro não tem estacionamento, teria que pagar ainda uma mensalidade para estacionamento.

Agora some todos esses valores e veja quanto você gasta no final de ano. É muito caro.

Eu vou trabalhar de metrô. Meu marido de metrô + ônibus. Não ando de bicicleta porque tenho medo de morrer atropelada. Não é fácil não ter carro em São Paulo, principalmente em dias de chuva e nos finais de semana quando a quantidade de ônibus reduz consideravelmente.

E ainda escuto piadinhas como “por que você não tem um carro ainda?”, “nossa, como você é pobre” e por aí vai. Mas sinceramente? Nem ligo.

Não ter um carro, virou uma escolha de vida. Foi uma decisão tomada em conjunto com marido, de que agora, não precisamos de um carro. Não sentimos falta. E ainda economizamos um bom dinheiro. Pode ser que um dia a gente compre um carro, se a família crescer. Mas pode ser que a gente não sinta falta também.

Quando precisamos ir até algum ponto mais distante da cidade, vamos de metrô até onde dá, e pegamos táxi para o restante do percurso. Fácil assim.

Infelizmente vivemos numa sociedade em que as pessoas julgam quando você tem um bom emprego, um bom apartamento, mas não tem um carro.

Mês passado, fui ver uma exposição do Andy Singer na estação de metrô Clínicas em São Paulo. Muito bom. A exposição trazia críticas e reflexões sobre a sociedade do automóvel.

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~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

House Trip: uma nova forma de viajar

No início deste ano, fui passear em Paris. Descobri o House Trip por acaso, navegando pela internet. Achei o conceito interessante, “por que pagar por um quarto de hotel, se você pode ter um apartamento inteiro?”. Isso mesmo! Você aluga o apartamento inteiro, no lugar que você quiser, pelo período que quiser.

Foi a primeira vez que fiz uma viagem assim. E se vocês querem saber, eu adorei. Achei a experiência fantástica. Ao chegar, a dona do apartamento, a Caroline estava nos esperando, nos explicou de uma forma breve como funciona o apartamento (como ligar o aquecedor, o chuveiro, onde fica o metrô mais próximo, supermercado, etc) e nos entregou a chave.

Ficamos neste studio (kitnet) super charmoso, por um preço bem em conta. Até tentamos procurar um quarto legal em Paris, mas geralmente não havia banheiro. E os que tinham, eram muito mais caros. Foi quando achamos este studio. Foi perfeito. Nos sentimos em casa durante 1 semana. Tinha secador de cabelo, toalhas limpas e cheirosas, ferro de passar roupa, geladeira, fogão, despensa cheia com arroz, café, açúcar, temperos, pratos, copos, panelas, tudo o que precisávamos para nos sentir em casa.

Não sei se nas próximas viagens conseguirei ficar em um quarto de hotel. Essa experiência de poder se sentir em casa enquanto se está viajando, foi inesquecível. Vejam as fotos do studio.

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~ Yuka ~

Auto-Conhecimento

Vida útil dos objetos

lixo

Quanto tempo tem a vida útil das suas roupas, sapatos, bolsas, utensílios de casa, eletro portáteis, etc?

A cada dia que passa, me convenço que para viver com menos, é necessário saber quais são as coisas que realmente queremos. Essa frase é meio óbvia, mas não é tão simples como parece.

O que acontece comigo é que tenho muita pressa para resolver as coisas.

Por exemplo: tinha decidido que teria um álbum de fotos em casa. Revelaria de 3 a 4 fotos de cada momento especial, uma viagem, um evento. Assim, ao folhearmos o álbum de fotos, teríamos um resumo das coisas boas que tem acontecido conosco. Dito isso, fui procurar um álbum de fotos. O problema é que não achava nenhum álbum bacana.

Depois de 1 semana de busca frustrada, comprei qualquer um. Só que depois que comprei bateu um arrependimento… se um dia eu achar o álbum bacana, vou querer comprar. E automaticamente esse álbum que eu comprei será inutilizado, pois será substituído. Ou seja, dinheiro jogado fora. O melhor seria aprender a esperar o momento certo pra comprar.

Minha mãe é o exemplo da paciência. Se ela não encontra um objeto do gosto dela, ela não se incomoda em esperar 2, 3 anos. Eu não consigo esperar tanto, sou ansiosa, e com isso, gasto dinheiro de uma forma desnecessária.

Acho importante eu ter essa consciência e saber esperar mais. Pois não adianta tentar levar uma vida minimalista, substituindo roupas, bolsas e sapatos num período tão curto.

Quanto maior a consciência, melhor a escolha. Quanto melhor a escolha, maior satisfação. Quanto maior a satisfação, melhor será o uso, e consequentemente a vida útil do produto.

~ Yuka ~