Obsolescência: você substitui seus produtos com que frequência?

O vídeo A História das Coisas fala sobre a extração e produção de produtos até à comercialização, e de como o nosso padrão de consumo afeta nossas vidas.

O vídeo inteiro é muito interessante, mas é a partir dos 12 minutos e 40 segundos do vídeo que hoje eu quero falar: sobre OBSOLESCÊNCIA.

Segundo aqui, a obsolescência é a condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de um produto tecnologicamente mais avançado.

E há 3 tipos de obsolescência:

OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA: quando surge um produto novo que toma o lugar do antigo (um celular comum para um smartphone)

OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA (OU PROGRAMADA): quando fabricantes usam como estratégia a redução da durabilidade de um produto com o intuito de programar uma nova compra (entendeu por que a batedeira da sua mãe funciona perfeitamente e o seu quebra com frequência?)

OBSOLESCÊNCIA PERCEPTIVA (OU PERCEBIDA): quando fabricantes lançam produtos com aparência inovadora e mais agradável, dando aos produtos antigos aspecto de ultrapassados.

Há alguns anos, a minha máquina fotográfica quebrou. Uma peça simplesmente caiu. Levei para consertar e descobri que gastaria R$140,00 no conserto. Ironicamente, para comprar uma máquina idêntica, custaria R$190,00. Acabei jogando fora a máquina e comprei uma nova. Mas até então não tinha percebido que isso tinha um nome: obsolescência planejada.

Também sou vítima da obsolescência perceptiva. Quantas vezes dispensamos uma roupa que ainda tem condições de uso só porque “saiu da moda”? O pior é quando a moda volta e você se desfez daquela peça. Por isso evito de seguir tendências e tento usar roupas que mais se adequam ao meu corpo. Mas ainda tem a obsolescência perceptiva em relação aos eletrônicos, aos eletroportáteis, aos móveis…

Comecei a olhar em volta e percebo que não tenho muitos produtos com mais de 10 anos. Tenho algumas coisas como geladeira, máquina de lavar roupa, batedeira (que tem 31 anos) herdada da minha sogra , algumas roupas boas que tenho muito mais que 10 anos, entre outras coisas. Mas basicamente as coisas são novas. Tudo bem que sou recém-casada e montei a minha casa recentemente. Mas percebi como a obsolescência está enraizada até dentro da minha casa.

Como disse em outros posts, não vejo problema em comprar. O desafio está no excesso. Em não ser influenciada com tanta frequência pela mídia e pelas pessoas.

Quem tiver interesse, tem um texto legal: “Programado para morrer – a obsolescência programada reduz a durabilidade de produtos para estimular o consumo”

~ Yuka ~

3 Comments on “Obsolescência: você substitui seus produtos com que frequência?”

  1. Pingback: Vídeo iDiots | VIVER SEM PRESSA

  2. Meu teclado tem 10 anos. Não cedi à obsolescência perceptiva de trocar o teclado branco por um preto, até porquê é mais difícil enxergar as letras no escuro nesse último.

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    • Nossa, que legal!!! Pois é, mas são raras as pessoas que têm essa consciência que você tem. A maioria acaba trocando um produto ou porque enjoou, ou porque saiu de moda, etc.

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