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Viciado em compras

Menina, Loja, Lembranças, Mulher, Prateleira, Trabalho

Você consegue parar de comprar?

Imagino que a resposta seja um sonoro sim.

Tem certeza? Pois é muito mais difícil do que parece, e está muito mais internalizado do que imaginamos.

A gente acha que não, mas comprar é um vício. A diferença é que esse vício é bonito, muito bem aceito pela sociedade.

Hoje em dia, eu não tenho mais essa tara para comprar coisas: comprar roupas, comprar bolsas, comprar sapatos, comprar maquiagens, comprar eletrônicos, comprar presente para os outros.

Claro que eu também adoro comprar, mas costumo comprar coisas que estou precisando ou algo que eu quero muito. Avalio muito bem antes de comprar, compro com bastante planejamento, e dificilmente me arrependo das minhas compras.

Para chegar nesse ponto, eu demorei muito, muito tempo.

Primeiro, porque eu não sabia comprar direito, então comprava qualquer coisa, chegava em casa, passava a euforia e depois não usava. Segundo, porque eu tinha vontade de comprar por comprar. Queria passear no shopping, procurar algo para gastar meu dinheiro. Eu nem sabia o que eu queria comprar, só queria gastar meu dinheiro.

Nos fins-de-semana, queria bater perna na rua para olhar as vitrines e comprar alguma coisa pra mim. Qualquer coisa servia. O ato de comprar tinha se tornado um vício para aliviar o estresse, uma válvula de escape.

E como consegui parar de comprar?

Consegui, quando passei a ter as coisas que eu realmente queria.

Tudo começou com uma carteira. Eu sempre tive o costume de trocar a carteira a cada 4, 6 meses, porque sempre gostei de fazer isso. Fiz isso praticamente durante uma década, de 2000 até 2010. Eu tinha uma coleção de carteiras…

Quando fui assaltada e fiquei sem a minha carteira, eu decidi pela primeira vez, comprar uma carteira muito boa, mas que não comprava antes, porque achava cara. Quando comprei, senti algo que não sabia direito o que era, era uma sensação boa, de satisfação, mas desta vez, uma satisfação duradoura, bem diferente do sentimento descartável que eu tinha quando fazia compras por impulso.

O que me surpreendeu, é que depois desta compra, a vontade de trocar minha carteira a cada 4 meses cessou por completo. Isso mesmo, nunca mais troquei de carteira. Essa história aconteceu em 2010. Estamos em 2021 e estou com a mesma carteira desde então, são inacreditáveis 11 anos. Ela continua conservada, e fico satisfeita toda vez que vejo, porque sei que fiz uma ótima compra.

E aos poucos, passei a fazer isso com tudo na minha vida.

Eu parei de me importar com preço e quantidade, e comecei a prestar atenção no valor que um determinado produto tinha para mim (e não para os outros).

Ao invés de ter um guarda-roupa abarrotado, decidi ter um guarda-roupa enxuto. Tenho poucas roupas, porque durante mais de 1 ano, estudei que tipo de roupas eu gostava, descobri quais modelos e cores combinavam comigo, e ainda eliminei as roupas que eu tinha dificuldades de combinar.

Muitos de vocês leram meu post sobre a bicicleta que eu comprei. Eu demorei 4 anos para acha-la, pois perdi a oportunidade de comprar na loja e depois a bicicleta deixou de ser comercializada no Brasil. Eu preferi esperar pacientemente alguém se desfazer da bicicleta, acompanhando sites de desapego, do que comprar qualquer modelo de bicicleta, pois sabia que iria ficar descontente rapidamente.

Hoje eu tomo meu chá na minha caneca preferida, sento na cadeira de um modelo que eu gosto, durmo no colchão que escolhi a dedo, sento no sofá que me dá satisfação toda vez que vejo minha família bem acomodada, uso há anos a mesma marca de sapatos que não machucam meus pés, visto as roupas que me caem bem, enfim, estou rodeada de objetos que me traz satisfação.

Nem sempre o produto que eu compro é o mais barato, mas não necessariamente é o mais caro. Eu simplesmente escolho o que eu mais desejo (dentro dos meus padrões orçamentários, claro).

Em relação ao preço das coisas, comecei a entender que mesmo se eu escolhesse algo mais caro, valia a pena, desde que eu soubesse que era realmente algo que EU queria, e não algo que era somente para ostentar para os OUTROS. Ao comprar algo da minha preferência, comecei a cuidar melhor dos objetos, e as coisas começaram a durar mais. Também não enjoava, então não precisava mais ficar substituindo os produtos por outros novos, porque dava muito prazer vê-los comigo.

Alguns produtos, eram sim mais caros, mas agora eu precisava em menor quantidade. Não sentia mais necessidade de ter 50 calças jeans. Alguns pares já me bastava, desde que o modelo ficasse perfeito no meu corpo.

Até minhas filhas estão compreendendo isso. Quando a caçula diz que quer um chinelo novo, a minha filha mais velha já explica que quando esse chinelinho que serve perfeitamente no pé dela ficar pequeno, iremos numa loja para escolher um chinelo que ela desejar. Sim, ela pode escolher o modelo que mais gostar.

Quando a gente gosta do que tem, a gente cuida bem. A gente não sente aquela necessidade de trocar, de substituir, de jogar fora, nem tem medo do julgamento alheio. E com isso, mesmo sendo itens um pouco mais caros, no final, acaba saindo mais barato, porque só aquele único objeto te atende muito bem.

Quando eu passei a fazer isso, comecei a me sentir mais satisfeita com as coisas que eu tinha, e parei de querer comprar coisas sem parar, que pensando agora, não passava de um ato automático de repetição infinita.

Então é aquela velha história da suficiência. Eu não passo vontade, porque tudo o que eu deixei de comprar, eram coisas que não eram importantes para mim.

~ Yuka ~

31 comentários em “Viciado em compras

  1. Bom dia amiga querida, como esse post é verdadeiro! No dia que vc publicou que tinha um guarda -roupa com 35 peças e funcionava bem , fiz questão de contar todas as minhas peças de roupa e me surpreendi: 76 peças, algumas escondidas e que não me lembrava!!! comecei fazer uma pergunta para mim mesma- preciso comprar uma calça nova? perdi exatamente 10 quilos e algumas calças estão muito largas, vou mandar na costureira, me recuso comprar calça nova , sendo que as minhas estão muito bem conservadas, creio que preciso melhorar, porém estou no caminho!!!beijosss, uma semana abençoada para vcs!

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    1. Oi Adriana, que legal que você foi dar uma olhada no seu guarda-roupa, tente não se atentar ao número, e sim, se usa todas as peças. De repente, você tem 76 peças, e percebe que usa bastante 60 peças, então esse será o seu novo número. Esses dias comprei uma calça nova pra mim, porque não queria andar de bicicleta com as calças que eu já tinha (no caso, jeans). E acho isso muito bom, é ter a consciência da compra, e saber por qual motivo está comprando. Um grande beijo!

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  2. Bom dia, perfeito esse post, como é difícil comprar certo, comprar bem, é uma luta diária, pois os meios de comunicação e as redes sociais, nos envolvem para comprarmos cada vez mais!!!beijos querida Yuka, boa semana.

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    1. Adriana, comprar certo é muito difícil mesmo. Nesse período da pandemia então…. estou evitando sair de casa (ainda estou trabalhando de casa), e há coisas que prefiro escolher pessoalmente, do que comprar pela internet, no caso, um edredom. Estou vendo que será que nem a bicicleta, vai demorar alguns anos pra eu conseguir achar um edredom do jeito que quero rsrs. Beijos.

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  3. Neste fds fiz compras impulsivas na internet, estava empolgada pq tudo era desconto de 50% na maioria dos itens.
    No dia seguinte, ao somar as compras parceladas, fiquei muito arrependida!
    Acabei me sentindo péssima, comprei itens que não precisava e mesmo com promoção, o dinheiro que gastei não compensa a economia que teria se não comprasse, porque nenhum item era essencial!! Já estou no processo de aceitação da compra errada, e já criei o plano de devolução de tudo de chegar dos sites diferentes que comprei.

    No final fiquei grata por ter o direito de arrependimento de 7 dias em compras on line, pois se fosse comprar presencialmente seria muito pior. Não daria a chance de pensar no dia seguinte.

    É horrível saber que sou suscetível às promoções, pois nem sempre consigo controlar ou esperar o motivo certo para a compra.

    Este seu post foi excelente pra mim, um imenso aprendizado para me inspirar. Obrigada

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    1. Não é fácil mesmo, somos bombardeados o tempo todo com propaganda, evito redes sociais por Isso. Não desista, aos poucos vamos diminuindo as compras, é um processo…
      Bjo

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      1. Oi Ana Paula, redes sociais é algo que incentiva a compra mesmo. Quando vejo alguns reviews de maquiagem por exemplo (como sou oriental, não é qualquer maquiagem que fica boa na minha pele, imagina no meu olho sem dobrinhas), sinto aquela vontade imensa de comprar rsrs. Mas aí eu anoto na minha lista de compras, e quando algum item da minha maquiagem estiver acabando, vou na lista de compras e avalio qual vou querer comprar. Foi a forma que encontrei de comprar as coisas que quero sem exagerar na quantidade. Beijos.

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    2. Oi Próxima Leitura, eu não sabia que a gente tinha o direito de arrependimento de 7 dias para compras online, muito bom saber disso. Eu enrolo tanto para comprar, que dificilmente me arrependo das compras rsrs, muitas coisas, aliás, acabam saindo da minha lista de compras, porque depois de alguns meses percebo que não será mais necessário. Um beijo.

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  4. Que saudades de vir aqui aos domingos ler seus textos e os comentários também hehe.
    E que bom Yuka, fico feliz por você e sua família terem essa noção de suficiência. Eu ainda tô aprendendo isso mas lembrei de uma coisa interessante, que desde que você comentou daquela listinha que você marca por exemplo desde comprar toalhas a algo que quer muito, eu passei a fazer também e já eliminei algumas coisas da minha lista pq vi que não queria tanto assim. A última coisa que adicionei a lista foi comprar patins. Tenho vontade de andar de novo (andava quando mais nova) mas, não é barato, e estamos em pandemia, então não é urgente e eu hoje, não sei nada sobre patins rssss não sei qual modelo é bom ou quantos números a mais tem que ser, em resumo, marquei na lista e vou ver se estudo/penso a respeito. Daí, se for algo que realmente quero e vai me trazer felicidade vou pesquisar e comprar o modelo certo. E se não, tudo bem, tiro da lista e seguimos a vida. Mas faço isso desde que falou dessa listinha, é muito boa mesmo, tem me ajudado muito. Obrigada e boa semana 😘😘

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    1. Oi Ariane, como você está, querida? Faz tempo que não aparece por aqui. Que legal sobre a história do patins, vou te contar sobre uma compra que meu marido sempre quis fazer, que era ter aquelas cafeteiras profissionais para fazer um bom café expresso. Olha, ele enrolou pra escolher heim. E pensou, pensou, e pensou, e semana passada ele chegou à conclusão de que não vai comprar mais kkkk. Disse que não iria conseguir tomar um balde de café (como ele toma todos os dias) se fosse café expresso. Que como iremos aumentar a nossa cota da felicidade a partir do ano que vem (escrevi um post recentemente sobre esse assunto), com certeza passaremos a tomar mais cafés expressos em boas cafeterias. Então disse que quer deixar o café para tomar nestes lugares, ao invés de começar a fazer em casa rsrsrs. Achei uma boa escolha dele hehe. Bom ter notícias suas. Beijos.

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      1. Bom dia
        Adoro seus posts, o estilo e abordagem dos temas.
        Sobre a cafeteira, tivemos no meu serviço, mas era tão demorado para fazer um café, porque acaba tendo mais etapas a realizar, e depois são mais peças para lavar.
        A cafeteira ficou de lado, porque ninguém queria perder tanto tempo de serviço para fazer um café.
        Depois da empolgação inicial, e frustração, voltamos a cafeteira simples de filtro de café.

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        1. Oi Luciana, depois que li seu comentário, fui correndo falar para o marido a sua experiência. Ele pensou por um tempo, e disse que tem toda razão, depois dessa sua experiência, ele enterrou de vez a vontade de ter uma cafeteira profissional em casa. Ficaremos no café coado rsrs. Beijos.

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  5. Excelente texto… Diminuí minhas compras porém ainda não parei de comprar, realmente não é fácil, é uma constante luta… Um dia serei como você hehe.
    Super beijo!

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    1. Oi Ana Paula, parar de comprar é algo difícil mesmo. Eu lembro que há alguns anos, comecei a anotar num caderninho todas as vezes que eu comprava alguma coisa, desde uma bala, um café, um lanche, um almoço, até móveis, roupas, viagens. A quantidade de dias que eu comprava era muito alto, algo em torno de 25 dias com compras para um mês que tinha 30 dias. Ou seja, comprar era um vício. Quando tive essa consciência, de que gastava dinheiro em bobeiras desnecessárias, decidi prestar atenção no que estava gastando meu suado dinheirinho. É algo que precisamos monitorar constantemente, porque o deslize vem sempre a todo momento rsrs. Beijos.

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    1. Oi Scant, sofá e colchão bom é tudo de bom rsrs. Melhor compra, principalmente quando se tem 2 crianças que ficam pulando em cima o dia inteiro. Eu e marido concordamos que foi muito bom termos comprado um sofá de ótima qualidade, que tem uma estrutura forte, se fosse qualquer outro sofá, já teria furado há muito tempo rsrs. Beijos.

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  6. Olá Yuka, excelente texto.

    Há anos atrás tive um problema um relacionamento passado, meu ex marido não compreendia o fato de eu não querer comprar coisas. Estava conhecendo o minimalismo e me entendendo com os objetos que tinha. Ele acreditava que era quase uma ofensa não gastar. O tempo passou, e me separei. Quando saia com amigas em viagens e elas compravam até malas para trazer tantos objetos, elas falavam: você tem escorpião no bolso. Aí eu simplesmente dizia: estou fazendo abril sem compras ou julho sem compras, porque vocês não tentam? Eu não ficava chateada pelos comentários delas, mas também não as julgava. Deixo esse relato porque entendo que muitas pessoas possam sofrer a pressão não somente de si mesmos mas também dos que os cercam. Felizmente não me ressenti, e continuo numa busca contínua de aprimoramento. Como você disse não é fácil, mas podemos fazer as melhores escolhas com um maior domínio próprio.

    Abraços!

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    1. Oi Thaís, esse seu relato é muito presente na minha vida também. Lembro bem de uma situação no trabalho, em que estávamos em uma roda grande de colegas, tomando café no intervalo do trabalho, quando de repente, um deles simplesmente falou em voz alta que eu era a maior muquirana, que era capaz de atravessar o oceano com o sonrisal na mão sem molhar, de tanto que a minha mão era fechada. Acho que foi uma das últimas vezes que fiquei abismada com o comentário de alguém, porque achei um absurdo alguém falar assim justo de mim, que gasto em tudo o que acho importante para mim e para minha família. Mas enfim, conforme o patrimônio foi aumentando, eu tive e continuo tendo a maior certeza de como eu estava certa, de como todas as decisões tomadas há anos foram acertadas. Hoje dou risada com qualquer comentário a respeito sobre minha suposta muquiranice rsrs. A pressão vem de todos os lugares, dos pais que não concordam, dos amigos que continuam te achando uma mão-de-vaca, dos colegas que às vezes você percebe uma sutil alfinetada, mas nada disso importa, quando sabemos o que estamos fazendo. Como sou funcionária pública e não recebo reajuste salarial há anos, vejo meu salário minguar a cada ano numa velocidade assustadora. O que me traz paz é justamente saber que tenho um pé-de-meia. Beijos.

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  7. Olá Yuka, boa tarde

    Eu não sei se eu fui viciada em compras, mas reconheci as situações que você descreveu, de ter que sair para comprar alguma coisa. No meu caso, é a ansiedade. Tem gente que come quando está ansiosa, eu compro coisas que não preciso, ou se preciso, erradas, muito erradas. Reconhecer isso foi um passo grande, eu ficava dando desculpas para mim mesma. Concordo com você, que quando você compra uma coisa que gosta muito, procura cuidar e a vontade de comprar outra coisa qualquer para substitui-la diminui muito.

    No meu caso, acho que o fato de ter sido uma adolescente muito sem dinheiro influiu muito. Quando comecei a trabalhar, comprava muita coisa para compensar a época que não tinha como comprar. E não pensava muito no assunto, só ficava espantada como pessoas que ganhavam o mesmo que eu conseguiam pagar casa, comida e ainda ter filhos (!?!). Claro, né, não compravam o tanto de porcaria que eu comprava. Só foi cair a ficha disso muitos anos mais tarde.

    Uma vez eu ouvi uma pessoa comentar – era uma mulher – que não gostava de shopping center, que a luz incomodava, que o tipo de arquitetura era visualmente pobre, etc. Ela não estava falando comigo, eu não estava participando da conversa, mas lembro que pensei comigo, mas como é possível não gostar de ir a shopping center, para mim passear no shopping era diversão. Pois bem, corta para dez anos depois e eu meio que virei essa mulher. Não que eu não vá a shopping, vou, claro, mas para fazer o que tem que fazer, de preferência em horário que esteja vazio e com pouca gente. E acho tudo também muito feio, mesmo que sejam modernos e tal, tudo muito repetido, muito igual.

    Eu acho que comprar preenche uma insatisfação. Só que normalmente não é uma falta daquilo que você comprou, é uma outra falta, que normalmente não tem a ver com dinheiro, mas que a gente disfarça internamente. Por isso que a propaganda é tão eficiente, é uma tipo de manipulação com a imagem subjetiva do que está sendo vendido. Olha aqui, se você comprar esse batom vai ficar linda como a moça da propaganda, ou se comprar essa margarina vai ter uma familia feliz como a dessa foto, e por aí vai. E a pessoa, que nem usa batom ou nem come margarina, resolve comprar e nem sabe direito porque. A coisa da ostentação, de causar inveja, vai por aí também, mas essa eu acho bem mais difícil de se dar conta.

    O que funcionou para eu comprar menos. Anotar o que eu quero – a tal da listinha – que a vontade passa mesmo, para muitas coisas. Mas se não passar, comprar que daí você se livra da vontade – isso se você tiver dinheiro para comprar, se não tiver esperar ter. Não comprar nada parcelado – e isso inclui os malditos 3x sem juros (que não são sem juros nem aqui nem na china), comprar em lugares que deem desconto a vista, descobrir o que você realmente gosta de fazer e não gastar dinheiro com o que não gosta. Não comprar nada quando estiver muito cansada/triste/com fome, porque nessas condições costumamos fazer escolhas ruins. Ah, e claro, evitar shopping center. Porque não é só o que você compra, é o estacionamento/uber/ônibus, é o lanche já que está lá, e a tralha baratinha que você vê e acha legal mas depois descobre que não precisava mesmo. Então a ida ao shopping já virou as compras em si e mais uma porção de apêndices.

    Beijo,

    Daniela

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    1. Oi Daniela, sabe que esse comentário de não gostar de shopping e que a luz incomoda, lembrou um pouco o que eu passo também? rsrs Eu gosto de shopping, acho um lugar agradável desde que eu saiba o que estou fazendo lá. Mas como shopping é um lugar que eu não costumo passear, quando vou, fico parecendo alguém que mora na roça, porque são tantas luzes que meu olho dói, é muito estímulo para os meus olhos kkkk. Eu não tinha nada disso, comecei a ter depois que parei de ir em shoppings, acabei desacostumando. O legal é ter a consciência da compra, desenvolver o senso crítico mesmo. Esses dias, eu fui tomar vacina, andei 2km de ida, mais 2km de volta, e depois decidi passar no supermercado para comprar ovos. Como não tinha levado minha garrafa de água como de costume, cheguei no mercado e eu só tinha olhos para refrigerante, suco de laranja natural rsrs. Eu sabia que queria comprar só essas coisas porque estava com sede, olha como é importante ter essa consciência. Eu só comprei a bandeja de ovo e fui pra casa (que fica a 5 minutos do supermercado) e tomei meu copo de água gelada rsrs. Beijos.

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  8. Nesse ponto eu tenho uma vantagem: morro de preguiça de fazer compras kkkkkk. O ruim dessa preguiça é a preguiça em pesquisar preço, mas acho que acabo compensando, pois eu demoro muito a comprar. E tento comprar só o que eu estou precisando mesmo, e, ainda assim, compro muita coisa que depois da empolgação inicial eu não uso. Então, mesmo “precisando”, eu dou mais um tempo e, normalmente até me esqueço.
    Algo especial deste blog, além dos textos ótimos, são os comentários: faço questão de ler cada um, pois agregam demais. Bjs

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    1. Oi Diana, meu marido é do seu time então kkkk, ele também tem uma preguiça pra comprar. Eu fico é abismada toda vez que vejo a fatura do cartão de crédito de uma pessoa que tem 42 anos de idade…. R$0,00. Acho que em 12 meses, ele tem umas 4 ou 5 faturas que simplesmente é de zero reais. Tudo bem que a gente tenta concentrar as compras grandes no meu cartão de crédito (para acumular pontos), mas daí pra gasto zero, fico impressionada. Ele fala que eu tenho que me sentir agradecida por ter me casado com um marido econômico rsrsrs. Sobre os comentários desse blog, menina, também gosto demais, eu também aprendo muito com vocês!!!!

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  9. Nossa! Que coincidência! Eu comprei uma carteira no fim de 2009 e acredite, também estou com ela até hoje devido à qualidade e por eu nunca ter achado algo que a superasse. Que coisa ein! rsrs…

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    1. Oi Suzann, meu caso é exatamente igual o seu, como minha carteira já tem uns 10 anos, fico até pensando que é momento de trocar, mas até agora não encontrei nada que pudesse superá-la rsrs. Beijos.

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  10. Oi Yuka,
    Confio bastante nas suas escolhas e venho sempre aqui para pesquisar qdo quero comprar algo de qualidade. Vc se importa de informar a marca/modelo do seu colchão e como ele está após algum tempo de uso?. Estou trocando o meu e gostaria de saber a sua opinião. Adoro seus posts! Muito obrigada!!!

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    1. Oi Silk, eu comprei o colchão da marca Flex, que é amplamente vendido na Espanha. Ele é muito, muito confortável. O meu modelo, é um específico de hotelaria, que nem vende mais, já que comprei há muito tempo. Mas anotei algumas coisas aqui: Conforto extra-firme, LFK2.2. Eu comprei nessas lojas de rua que vendem diversas marcas de colchão. Eu meio que me perdi no tempo, então não sei há quantos anos já tenho o colchão, talvez uns 5, 7 anos? Mas ó, ele está novo ainda, as molas continuam intactas, não faz barulho, olha que minhas filhas ficam pulando em cima da cama. Além do lençol, eu coloco também um protetor impermeável antes, assim, nosso suor não passa para o colchão, deixando ele sempre branquinho. Dormiria tranquilamente por mais 10 anos nesse colchão. Beijos.

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      1. Muito obrigada por responder, curto muito o seu conteúdo, simples, sincero, objetivo e verdadeiro, muito raro hoje em dia nesse “universo paralelo” que é a internet.

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