O que você quer MENOS? E o que quer MAIS?

Os anos de 2020 e 2021 foram períodos de rebuliço para muitos de nós.
Como já comentei nesse post, tive depressão durante a pandemia. Essa depressão evoluiu para um quadro de ansiedade que me fez repensar em todas as minhas prioridades novamente.
Digo novamente, porque fazer revisão de gastos e fazer revisão de prioridades, são coisas que precisamos fazer sempre, de tempos em tempos.
A única direção que a sociedade tem seguido é aumentar o consumismo, aumentar as distrações, o estresse, as obrigações e a falta de tempo.
Ir contra essa direção, é ir contra a maré de tudo o que vemos e sentimos, uma pequena tentativa individual de tentar melhorar a qualidade de vida, mesmo com todos os percalços do dia-a-dia.
Quero começar esse ano com MENOS auto-cobrança, para viver com MENOS estresse, com MENOS tensões, MENOS complicações.
MENOS internet, MENOS exposição, MENOS tralhas.
MENOS obrigações, MENOS pessoas tóxicas, MENOS sorrisos forçados.
Busco para o ano de 2022 MAIS qualidade de vida, MAIS presença, MAIS liberdade.
Quero poder ter MAIS ócio, MAIS criatividade, MAIS espontaneidade.
MAIS sinceridade, MAIS dedicação, MAIS essência.
Quero ter MAIS paciência, MAIS silêncio, MAIS tempo livre.
MAIS livros, MAIS amigos, MAIS família e MAIS amor.
~ Yuka ~
Bom dia, Yuka!!
Maravilha de texto, parabéns pela inspiração que inspira muitos dos que lêem seus textos!
Que sua vida seja sempre iluminada!!
Beijo no coração…
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Oi Bete, tudo bem? Obrigada por tanto carinho, retribuo em dobro para você, querida. Um beijo para você.
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Bom dia amiga linda, que texto incrível, estou no mesmo propósito com vc, exonerei um cargo essa semana, que alívio, leveza, satisfação, um ciclo se fecha e outro se abre com grandes surpresas !!!!uma semana abençoada para vcs!!!!
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Bom dia Dri, eu imagino o alívio e a leveza. Nenhum dinheiro vale a nossa paz interior. Um beijo!
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Mais saúde. Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa
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Com certeza! Precisamos lembrar disso com frequência, que saúde é o que temos de mais importante. Um beijo.
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Amem !
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🙏🏻
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Querida Yuka, é sempre um prazer poder desfrutar dos pensamentos que você compartilha aqui no seu blog nos domingos pela manhã. Assino a newsletter e sempre corro pra cá quando o e-mail anuncia um post novo. E preciso dizer, tô totalmente nessa vibe do texto. Na verdade, estamos todos exaustos devido à saturação de estímulos a qual somos expostos todos os dias. Nosso próprio lazer é um meio para o consumo. Nossas horas de ócio são preenchidas com amenidades fabricadas por nossos colegas, amigos e influencers. Estamos vivendo um mundo onde precisamos chamar atenção das pessoas que amamos para erguer os olhos da tela do celular e nos escutarem. É triste. Pra esse ano, quero MENOS distração e MAIS presença. Quero construir uma vida intencional. Para concluir meu comentário, gostaria de citar uma frase que resume bem nossa relação com as redes: “Quando você olha um storie, está trocando o seu momento presente pelo momento passado de alguém.”
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Oi Amabelli, essa frase que você escreveu, resume muito bem o que eu também acho. Todos nós temos 24 horas. E todos os dias temos a chance de recomeçar, fazer algo diferente, e eu acho isso maravilhoso. Não é fácil mudar um hábito, mudar a forma de pensar, a forma de agir, mas penso que hoje terei mais uma chance para tentar fazer algo de diferente por mim. Outra coisa que tenho feito é aplicar o NMD (No Money Day). Vejo muitos japoneses do Japão aplicando isso, e resolvi aderir aqui em casa também. A ideia é tentar “colecionar” vários dias de NMD ao longo do mês, e tem sido fantástico. Os dias que eu saio com as crianças, já aviso que hoje é dia de NMD rsrs, e aí elas já sabem. Levamos água, suco, algo para comer, e é muito bom porque é uma forma da gente “aprender” a se divertir sem precisar gastar dinheiro, não atrelar felicidade a dinheiro. Temos ido em museus onde a entrada é gratuita, feito piqueniques, passeios ao ar livre, jogar bola, e vejo como é possível fazer tantas coisas sem gastar dinheiro. E quando compramos algo, compramos com intenção, ou seja, aqueles gastos automáticos ou por impulso são reduzidos. Um grande beijo.
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Amei o conceito do NMD! Vou tentar aplicar aqui.
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Menos pessoas tóxicas e sorrisos forçados são metas para a vida. Ter a possibilidade ser você mesmo de verdade no cotidiano é vida.
Quando ignoramos nossa essência e vivemos uma vida que nada tem haver conosco, cometemos de certa forma um suicídio. Somos diferentes e isso era pra ser algo simples a ser assimilado, a própria bíblia reconhece que ninguém é igual a ninguém e que todos somos significativos.
O que quero sobretudo é saúde e paz. Paz em seu sentido mais amplo, até porque sem paz a tendência é que nossa saúde também definhe.
Vou um pouco contra a maré do consumismo, acho que de fato a maior parte da população brasileira não pode ser considerada consumista, porque não tem condições financeiras para isso.
A questão da vaidade é que é a raíz de muita coisa que você citou. Se expor, se forçar a participar de certos grupos, ostentar e consumir para ter o que ostentar e em tese ser aceito ou respeitado são em grande parte frutos da vaidade.
Outra base é o medo. O medo de não ser aceito, reconhecido, da solidão… Isso também faz que as pessoas adotem tais comportamentos.
Consumismo costuma ser um sintoma de questões mais profundas e pessoais.
Mas no fim das contas para alcançar as metas que você descreveu é fundamental o amadurecimento emocional, sem isso é difícil atingir esse nível de satisfação consigo mesmo e com a vida, independente de classe social ou qualquer outro enquadramento social.
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Oi Anônimo, seu comentário é muito sábio, concordo em tudo o que você escreveu. Queria até complementar algo, mas não há nada para completar, pois já está completo rsrs. Então só me resta agradecer por você enriquecer a discussão do post. Um grande abraço.
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Oi Yuka! Que todos esses desejos se concretizem! 🙂
Queria saber, se possível, como tratou/trata a ansiedade. Também estou passando por muita ansiedade. Estou em terapia há 1 ano, mas ainda não vi evolução nesse quesito. Comecei mais por autoconhecimento, mas nesse meio tempo a ansiedade tomou conta da minha vida. Acabo de desativar meu Instagram, numa tentativa de diminuir o ruído interno aqui da minha cabeça!
Bjs
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Oi Carol, eu também comecei a fazer terapia, mas há menos de 1 mês, e tem sido muito bom. No meu caso, eu já sabia o motivo da minha ansiedade, que durante a pandemia, acabou vindo à tona, tem a ver com os traumas que eu tive em relação a minha irmã. Eu nunca quis fazer terapia, porque não queria relembrar as coisas que minha irmã fez em mim, que acaba culminando em autoestima, julgamentos, etc. Ainda não tratei a ansiedade, estou em tratamento, mas uma das coisas que estou fazendo é tentar não me cobrar tanto. Apesar de eu não cobrar os outros, eu me cobro muito, sempre acho que eu deveria fazer mais. Por exemplo os comentários do blog, antes, eu respondia de forma mais rápida, agora estou permitindo responder quando posso, mesmo que isso signifique que passe dias sem conseguir responder os leitores. Outra coisa, é aceitar mais ajuda. Durante as férias, eu sempre achei que era minha obrigação ficar com as crianças, já que elas passam tanto tempo fora de casa. Mas nessas férias, pedi ajuda para minha mãe ficar com elas alguns dias durante a semana. E isso tem me feito muito bem, pois consigo ter um tempo para respirar. Eu tenho tido muito apoio do meu marido, nos piores momentos da depressão e ansiedade, eu fiquei realmente mal e praticamente virei um zumbi, eu só comia e dormia, e meu marido só me acolheu, não me criticou, nem cobrou por nada. Também falei abertamente para as minhas filhas que estava com ansiedade, expliquei que era algo que estava na minha cabeça, e que eu estava em tratamento. Falei que temos a médica do dente (a nossa dentista), a médica da fala (que é a fono da minha filha), que temos um médico da família e que agora eu teria um médico da cabeça. Elas entenderam e estão me ajudando. Também fiz uma reunião com os funcionários e expliquei o que estava passando comigo, e eles estão tentando fazer de tudo para não dar problema para mim. Também falei com a minha diretora, cheguei a entregar meu cargo, mas ela pediu para eu permanecer, que seria o melhor para mim, eu me tratar enquanto estiver no cargo, pois assim, não precisaria aprender nenhum serviço novo, e que eu teria acolhimento. Enfim, resumindo, eu estou tentando ser sincera com todos sobre a minha situação, para que as pessoas tenham paciência comigo. Outra coisa, é que se eu estou ansiosa em excesso, é porque eu preciso mudar algo em mim. Essa é a parte difícil, porque estou entendendo que é alguma forma minha de pensar que está me prejudicando. Essa parte, quem vai me ajudar será a psicóloga, mas novamente, estou tentando não me cobrar tanto, e compreender que cada sessão é um momento de aprendizado, e que vai levar um tempo. Levo papel e caneta, como se eu estivesse em uma aula mesmo, faço anotações, alguns lembretes para mim, pois sei que exigirá um certo esforço da minha parte. Mas não se cobre tanto, encare um dia de cada vez, se perceber que está ansiosa durante o trabalho, vá ao banheiro, fique lá por uns 10 minutos fazendo exercícios de respiração, ouvindo uma música tranquila no fone, mesmo que precise fazer isso umas 10 vezes por dia. Isso ajuda bastante. Um beijo e fique bem.
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Comentário muito sábio, Yuka!
Uma coisas que me ajudou com a terapia é, anotar se sentir vontade, mas saber que o que foi discutido na sessão vai ser trabalhado por você de forma inconsciente depois da sessão! Devemos fazer a nossa parte, mas acredite, só o fato de você ir a sessão e se dispor a fazer o que é preciso para melhorar, vai alterando pontos em você que, quando você perceber, as coisas estão diferentes, mesmo não havendo a decisão consciente.
Beijos e melhoras às duas.
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Oi Diana, é exatamente isso que explicaram para mim, quando finalmente decidi ir na terapia para enfrentar meu maior medo (relembrar as violências que sofri da minha irmã mais velha durante toda a minha infância e adolescência). Uma amiga, vendo que eu não estava bem, falou que eu não precisava ter medo de ir na psicóloga, porque ela não iria me empurrar em uma piscina vazia. Disse que eu seria bem conduzida e que não iria ativar meus traumas de infância de forma imprudente. E sim, tem sido muito bom fazer a terapia. Um grande beijo Diana, aqui, tenho espaço para ser sincera com os meus sentimentos, graças ao acolhimento de vocês.
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Sua amiga também é sábia! E que bom que vc sente isso, porque eu também sinto que aqui é um espaço de acolhimento. Bjs
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Uau! Hoje escrevestes um belo e necessário poema!
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☺️😆
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Oi Yuka !!!
O que eu posso dizer sobre esta postagem !!!!
Esta postagem…me define completamente. Estou nesta busca…a do destralhe sempre está acontecendo por aqui. Ah e tem o destralhe virtual. rs
Tenho certeza que muitos que te seguem como eu, se sentem tocados pelas suas postagens. Estamos na busca constante!
Menos é mais!
bjs e até !
Dri ❤🌻
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Oi Dri, sim, é uma busca constante e sem fim, e o melhor é que todos os dias temos a chance de recomeçar de novo para fazer algo diferente. Um grande beijo para você, querida.
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Sim, amiga!
Cada dia um novo recomeço…um beijão e um abração!!!! ❤🌻🥰🤗
https://atelieradrianaavila.blogspot.com/
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Amém!
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