Minimalismo

Escolhendo gastar em Saúde, ao invés de gastar em Doença

Fotos retiradas do Pixabay

Você já percebeu como priorizamos gastar mais em tratamentos de doenças do que em manutenção da saúde?

Muitas vezes, lidamos apenas com as consequências das doenças, buscando um médico somente quando já estamos doentes.

Eu também fazia parte desse time: realizava checkups anuais e tentava cuidar um pouco de mim aqui e ali, mas sempre fui sedentária e consumidora de fast-foods.

Depois de estudar loucamente sobre finanças e investimentos nos últimos 7 anos e conquistar um patrimônio respeitável, surge agora um outro assunto de interesse: ser saudável para viver plenamente e aproveitar tudo o que construí.

Parte desse despertar se deu, porque perdi minha saúde na pandemia.

Agora, estou na “fase trator” para cuidar da minha saúde, assim como também tive essa fase em relação a finanças, quando decidi que seria FIRE (Financial Independence, Retire Early), eu avancei sem olhar pra trás.

Meu marido está entusiasmado com essa minha nova fase, porque sabe que meus estudos acabam trazendo benefícios para toda a família.

Tenho repetido para mim mesma que desta vez farei diferente, dando valor para a saúde, enquanto ainda sou saudável.

Meus gastos em saúde estão aumentando cada vez mais, e se antes, considerava essa categoria como “gasto”, hoje eu encaro como um “investimento para a vida”.

Desde o ano passado, tenho priorizado alimentos orgânicos, fazendo compras semanais em um supermercado especializado, o que me traz grande satisfação. Sim, algumas pessoas sonham em fazer viagens internacionais, meu sonho sempre foi me alimentar exclusivamente com produtos orgânicos.

Reduzi drasticamente o consumo de alimentos industrializados e adotei uma rotina regular de exercícios, incluindo pilates, yoga, caminhadas e passeios de bicicleta com a família nos fins de semana. No ano que vem, pretendo também iniciar musculação para preservar minha massa muscular.

Melhorei meus hábitos de sono, indo dormir às 22h para garantir um sono mais reparador.

E com todos esses novos hábitos, emagreci 9 quilos em 4 meses, sem fazer grandes sacrifícios.

Como vocês sabem, também continuo a minha terapia com psicóloga, pois reconheço a importância da saúde mental em todo esse processo.

Outro gasto que olho com carinho é o da felicidade. Tenho viajado mais, almoçado mais com os amigos, participado de algumas feiras e congressos de temas que gosto, comprado mais livros.

Quando eu somo todos esses gastos, dá sim um valor considerável, mas eu e o marido fizemos uma escolha: gastar em saúde no presente, significa não gastar na doença no futuro.

Aumentar os gastos em saúde, foi uma escolha, uma decisão tomada.

Aliás, gostaria de recomendar 2 livros que foram importantes para a minha virada de chave em relação à saúde:

Um dos livros foi “Pra vida toda valer a pena viver”, da Dra. Ana Cláudia Quintana Arantes. Ela escreve maravilhosamente bem, e descreve sobre a necessidade de viver bem para morrer bem. A metáfora do deserto comparada à velhice nas primeiras páginas já vale a leitura!

Outro livro que me fez refletir foi “Outlive”, pois entendi que se eu continuasse do jeito que estava, provavelmente não estaria viva aos 70 anos. O livro me fez entender a importância de cuidar da saúde para manter a vitalidade ao longo dos anos.

Desejo a todos um grande abraço e muita saúde!

~ Yuka ~

Auto-Conhecimento · Minimalismo

Proteja o seu maior patrimônio

Pessoa, Loira, Menina, Pedra, Acima, Rio, Água, Verão

Não. Não estou falando da sua conta bancária, nem do seu patrimônio financeiro.

Estou falando da sua saúde física, mental e espiritual.

Estou falando de você, da sua família, do seu casamento, dos seus filhos, dos seus amigos.

Eu sei que você protege o patrimônio da empresa que trabalha, toma decisões difíceis que faz até perder seu sono em algumas noites.

Mas e quando estamos falando do seu maior patrimônio, você também toma decisões difíceis e perde o sono?

Ou prefere tomar apenas decisões fáceis e deixar tudo para depois?

O que você faz para manter a sua saúde em dia?

O que você faz para manter seu casamento saudável?

O que você faz para participar da vida dos seus filhos?

O que você faz para manter seus amigos próximos de você?

Talvez esteja na hora de analisar a sua rotina e rever as prioridades.

Convido você a assistir o vídeo abaixo. Ela é dividida em 2 partes. Veja como é surpreendente, quando aprendemos sobre prioridades.

~ Yuka ~

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Alimentação: 16 dicas para economizar sem sacrifícios

Uvas, Cacho, Frutas, Exploração, Colheita, Maduro

Como andam seus gastos de alimentação?

Os meus não estão nada baratos, mas é por um motivo justo: introdução dos alimentos orgânicos.

Então aqui vou dar dicas do que tenho feito para economizar na alimentação, sem sacrifícios:

1.) Aproveite talos e cascas para fazer caldo de legumes

Essa eu aprendi com a minha mãe e também com uma chef de cozinha que fazia a mesma coisa para alimentar sua família de forma saudável, sem desperdício.

Sabe aquelas cascas de legumes e verduras que vão para o lixo? No meu caso, eu guardo tudo num pote de sorvete que fica no freezer. Guardo talos de espinafre, de couve-manteiga, de brócolis, cascas de batata, cenoura, alho, cebola, tudo que basicamente iria para o lixo orgânico, eu armazeno no meu pote.

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Quando o pote fica cheio, eu coloco numa panela de pressão cobrindo com água e deixo por uns 20 minutos. Escorro o caldo, espremo bem os vegetais para soltar mais caldo e guardo no congelador em cubos de gelo.

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Agora vem o pulo do gato. Em que situações eu uso?

  • Ao invés de usar água para cozinhar o feijão, uso o caldo.
  • Ao invés de usar água para fazer carne de panela, uso o caldo.
  • Ao invés de acrescentar água para amolecer uma abóbora (ou um brócolis, ou um chuchu) que está sendo refogada, uso o caldo.
  • Ao invés de usar caldo industrializado para fazer um risoto, uso o meu caldo caseiro.
  • Ao invés de usar água para fazer canja, uso o caldo.
  • Ao invés de fazer missoshiru com água, uso o caldo.

Basicamente no lugar de usar água, eu uso o caldo. Assim, mesmo oferecendo uma refeição básica, há diversos legumes e verduras embutidos dentro da minha comida graças ao meu caldo.

Na minha família, raramente ficamos doentes.

2.) Faça um cardápio semanal (no meu caso, de 3 dias)

Eu sempre tive muita preguiça em fazer o cardápio semanal, porque nunca dava certo. Eu comprava os ingredientes, só que ao longo da semana, me perdia toda na organização. No dia que estava planejado o estrogonofe, eu tinha vontade de comer feijoada. No dia que era para eu comer peixe, tinha vontade de comer ovo. Além de não saber lidar com as sobras. E ainda surgia a dúvida, como vou preparar mais comida, se ainda havia sobras na geladeira?

E com isso eu acabei adaptando o meu cardápio semanal para cardápio de 3 dias. E deu certo. Como o período é curto, consigo prever com mais facilidade, e os gastos com alimentação deu uma boa reduzida. Esse cardápio de 3 dias, muitas vezes acaba virando de 4 dias, 5 dias, dependendo da quantidade que comemos.

3.) Aproveite as promoções de produtos não-perecíveis

Na minha casa, não sei o que acontece, mas azeite e manteiga é uma coisa que consumimos bastante. E com isso, quando esses itens entram na promoção, aproveito e faço um estoque que dura meses!

4.) Compre na quantidade certa

Essa dica parece ser bem óbvia, mas não é que é difícil de acertar? Eu tento comprar na quantidade certa que dura uns 3 a 4 dias, por causa do meu cardápio de 3 dias.

5.) Aproveite os ossos para fazer caldo

Sabe aquele osso que você despreza quando limpa o frango? Adivinhem? Vira caldo. Meu freezer está cheio dessas coisas. Outro dia fiz canja de galinha com o caldo de galinha que a minha mãe sempre faz e deixa estocado no meu freezer. Não usei água. Só o caldo de galinha da minha mãe e o meu caldo de legumes. Ficou super saboroso, além de nutritivo

6.) Aproveite o soro que sobra quando fizer iogurte caseiro

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Esse soro (é o whey protein!) tem diversos nutrientes que podem ser aproveitados:

  • uso para deixar os grãos de molho (feijão, grão de bico)
  • uso substituindo o leite pelo soro quando faço bolo, pão
  • quando faço um omelete, coloco 1 colher de sopa para enriquecer
  • purê de batata? Ao invés de usar leite ou creme de leite, uso o soro
  • quando vou empanar um bife, acrescento um pouco deste soro no ovo.

7.) Use o freezer como aliado

Tem alguns pratos que eu gosto de fazer a quantidade dobrada, como o quibe recheado, feijoada.

Também tenho costume de preparar a massa do cookie e congelar em pequenas porções, assim, sempre tenho cookies quentinhos saindo do forno, disponíveis para comer a qualquer momento do dia.

8.) Transforme as sobras usando criatividade

A carne moída de hoje vira recheio de pastel de amanhã. Se ainda sobrar, vira macarrão bolonhesa. Se ainda sobrar, vira recheio de batata assada.

Sobra de molho branco? Acrescento alguns tipos de queijos e vira creme de queijo com pão italiano.

Vinagrete? Vira bruschetta.

Frango assado do domingo sobrou? E dá-lhe arroz de forno com queijo derretido com tomilho.

Pão velho vira torrada doce ou farinha de rosca.

Quando faço patê de ricota, gosto de temperar com sal grosso e chimichurri. Esse patê que sobra vira recheio do tomate recheado. O recheio do tomate (a polpa) eu guardo no congelador para complementar quando faço molho de tomate.

9.) Vai no supermercado? Não esqueça a lista

Leve uma lista, e seja firme para não comprar coisas desnecessárias, mas flexível o suficiente para substituir uma batata por batata-doce quando estiver na promoção.

10.) Não estoque alimentos além do necessário

Não esqueça que estoque é dinheiro parado na despensa. Organize os produtos de acordo com a validade. Os itens que você acabou de comprar, vai para o fundo da despensa.

11.) Frequente feira de rua

Sai bem mais em conta. Eu não frequento mais, porque agora tenho ido nos mercados que vendem produtos orgânicos. Mas na época em que frequentava feira de rua, era uma economia e tanto no orçamento.

12.) Frequente o açougue

É outro lugar que parei de frequentar por começar a consumir carnes orgânicas. Mas açougue é um lugar que o preço é bem mais em conta do que no supermercado.

13.) Não esqueça os cupons

A maioria dos supermercados já dão cupons para fidelizar os seus clientes. Não se esqueça deles no momento da compra. Aproveito também as promoções dos supermercados em compras online. Essa semana mesmo, ganhei um cupom de 30% para efetuar uma compra no Carrefour online, nem preciso dizer que aproveitei para fazer estoque de alguns produtos.

14.) Tenha um limite de gastos na alimentação

Eu só compreendi a importância de ter um limite de gastos há pouco tempo. Entendi que quando não há um limite de valor, é como se fosse um saco sem fundo. Coloque um valor limite para gastar na alimentação e use a criatividade para não ultrapassar o orçamento.

15.) Evite comprar sem necessidade

Sabe aquele salgadinho que você nem ia comprar, mas colocou no seu carrinho de compras, só porque está na promoção? Como diz o Julius:

16.) Tente reproduzir algumas receitas

Foi assim que eu aprendi a cozinhar coisas gostosas. As receitas tendem a ficar muito mais saborosas usando ingredientes de qualidade: manteiga ao invés de margarina, azeite extra-virgem ao invés de óleo, chocolate de verdade ao invés de achocolatado, leite integral ao invés de água e por aí vai.

E pra quem acha que eu faço todas essas delícias, porque eu amo cozinhar…. vai se decepcionar, porque eu nunca gostei de estar na cozinha. Sempre fui uma negação (minha mãe e meu ex-marido podem confirmar). A cozinha não é um lugar onde sinto prazer em estar, mas aprendi que cozinhar é um ato de amor, da mesma forma que lavar o banheiro não é o lugar que meu marido sente prazer em estar kkkk, mas é um ato de amor. Eu entendi que se eu não sei cozinhar, eu posso aprender. Se eu fizer uma comida ruim hoje, posso tentar novamente amanhã. E foi assim, dia após dia, que hoje, posso dizer que cozinho bem.

~ Yuka ~

Minimalismo

Como emagreci 12 quilos em 3 meses

reeducação alimentar

Depois que eu tive as minhas 2 filhas, eu engordei 12 quilos.

Quando casei, pesava 50 quilos. Depois que minha filha nasceu, passei a pesar 55 quilos. Depois da minha segunda filha, passei a pesar oficialmente 62 quilos.

Minha caçula completou 2 anos, e o 62 quilos consolidou-se no meu corpo.

A partir deste momento, gostaria que vocês lessem esse post sem tentar achar se os meus 62 quilos eram muito ou pouco. Para algumas pessoas, pode ser infundado eu querer emagrecer pesando 62 quilos. O importante é se sentir bem no próprio corpo, e eu estava incomodada com o meu peso.

O principal fator que me fez querer emagrecer, é que eu sempre fui uma pessoa muito magra. Mesmo se eu quisesse engordar, não conseguia, diziam que era o tal do metabolismo.

Depois que engravidei 2 vezes, eu não reconhecia mais o meu corpo. Para a maioria das pessoas, eu não estava gorda, tanto que algumas pessoas acharam absurdo quando comecei a emagrecer com a dieta.

A verdade é que eu não decidi emagrecer para os outros, nem pelo marido, nem por ninguém. Chegou um momento, em que as minhas calças não entravam mais, e eu tinha que tomar uma decisão: ou comprava números maiores ou emagrecia. Eu optei pela segunda opção (minimalismo na veia).

A virada de chave aconteceu no início deste ano, quando 3 pessoas, na mesma semana, acharam que eu estava grávida da minha “terceira filha”, e uma pessoa cedeu o lugar prioritário para mim no metrô. Chegou a hora de fazer algo por mim.

Antes de fazer alguma dieta, eu resolvi estudar. Sim, li muitos textos, livros. Muitos podem até estranhar, mas realmente eu pesquisei os tipos de dieta existentes, desde a dieta da proteína, cetogênica, low carb, paleo, do limão, jejum intermitente etc.

E depois de estudar, optei pela Dieta Dukan, por acreditar que seria a mais rápida, que focava apenas na alimentação (com alguns minutos de caminhada). E por isso mesmo não fiz exercício físico, pois achei que eu poderia me distrair, ou até mesmo desanimar tentando fazer tudo ao mesmo tempo.

Sei que muitos dos que me seguem aqui são veganos, e por isso mesmo, não concordam com esta dieta. Mas da mesma forma que respeito a opinião das pessoas, espero que respeitem a minha decisão de ter seguido esta dieta.

A Dieta Dukan não é uma dieta tão fácil de ser executada, principalmente no início. Vou comentar rapidamente aqui, mas para quem tiver interesse, por favor, leiam o livro (o link está no fim deste post).

A dieta possui 4 fases:

  • Ataque – dependendo do peso a ser perdido, a pessoa precisa comer exclusivamente carne por 1 a 5 dias.
  • Cruzeiro – comer em dias alternado somente carne e no outro dia carne e legumes até chegar no peso ideal.
  • Consolidação – a cada quilo perdido, ficar 10 dias nesta fase, para evitar o efeito sanfona.
  • Estabilização – é a fase final. Você é livre para seguir a sua alimentação, mas deverá comer 1 dia por semana somente proteínas pelo resto de sua vida.

Fazer a Dieta Dukan, não foi fácil, principalmente, porque tive abstinência de carboidratos (arroz, batata e doces) nas primeiras semanas. No início, meu corpo tentou interromper a dieta. Tive dores de cabeça, fraqueza, pressão baixa, sonos absurdos, mas eis que meu corpo se acostumou com a falta de carboidratos e consegui encerrar a fase mais difícil (Ataque e Cruzeiro). Atualmente estou na fase Consolidação.

O corpo basicamente usa carboidratos para gastar energia, pois é de fácil consumo para o corpo. Quando comemos uma batata frita, por exemplo, ele usará o carboidrato como energia, e armazenará a gordura no corpo. E assim, vamos engordando cada dia um pouco mais.

Quando cortamos radicalmente o carboidrato e reduzimos a gordura, o corpo, sem alternativa, passa a usar a gordura do nosso corpo para gastar energia. E é assim que o emagrecimento acontece de forma relativamente rápida nesta dieta.

Duas coisas foram muito importantes nesse processo: disciplina e foco.

Pois bem, 72 dias depois, alcancei a meta dos 52 quilos. E com a meta inicial alcançada, resolvi emagrecer até os meus 50 quilos: meu peso de quase 10 anos atrás.

Enquanto fazia a Dieta Dukan, passei a seguir no YouTube o Rodrigo Polesso, que divulga seu trabalho sobre alimentação forte. Foi com ele que eu descobri que eu não comia alimentos de verdade. Comia substâncias comestíveis que não faziam bem para o meu corpo, começando pelo óleo vegetal e margarina.

Ao observar os alimentos que ingeria na Dieta Dukan, passei a enxergar a comida de outra forma. Passei a ingerir alimentos de verdade durante toda a dieta, que hoje chamo de reeducação alimentar. Eu não passei fome em nenhum momento da dieta, pude comer até me sentir satisfeita, repetia o prato quando necessário e mesmo assim, fui emagrecendo.

Se foi fácil? Claro que não. Nunca é fácil, principalmente quando você está no refeitório da sua empresa e vê pessoas almoçando nhoque, pedaço de pizza, refrigerante, sobremesas, etc.

Para quem tiver curiosidade, aqui está o gráfico da minha evolução durante esse período.

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“Tenha cuidado com seu corpo. É o único lugar onde você tem para viver.”- Jim Rohn

  • ~ Yuka ~

    Do It Yourself

    Marmita: o que cozinhar, como levar e transportar

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    Fonte da foto: http://asacokitchen.com/15289

    Querem saber a mais pura verdade?

    Pode-se levar de tudo na marmita. Sim. Sem frescura e sem medo.

    Já vi muitos sites e blogs falando qual era a comida ideal para se levar na marmita, o que pode e o que não pode levar.

    Desde que me formei na Universidade e comecei a trabalhar, eu sou marmiteira. São 14 anos sacolejando a marmita todos os dias na bolsa. Ou seja, tenho autoridade nesse assunto rs.

    Verdade seja dita, pode-se levar de tudo, e a melhor comida para se levar na marmita é a comida do dia-a-dia. Eu levo desde sashimi (peixe cru), missoshiru (sopa japonesa bem líquida), receitas com creme de leite, empanados, pudim, etc.

    Claro, há algumas dicas para evitar vazamentos e também aquela surpresa ‘agradável’ de que seu almoço revirou dentro da bolsa.

    Pra começar, todos os meus potes são de plástico. Há pessoas que preferem os potes de vidro, mas como eu vou ao trabalho de transporte público, os potes de vidro se tornam muito pesados para mim.

    A seguir, 7 dicas da marmiteira:

    Dica 1.) Evite vazamentos.

    Para isso, tudo tem que ser acondicionado da melhor forma. Eu tenho potes herméticos com abas, de diversos tamanhos e formatos para levar o meu almoço. Para comidas como estrogonofe, carne de panela, creme de espinafre, etc, o melhor são estes potes com abas que evitam vazamentos:

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    Já para levar sopas, frutas já cortadas que soltam bastante líquido, como melancia e melão, gosto de levar neste pote redondo aqui embaixo:

    pote redondo

     

    Mas não é porque estes potes não vazam que eu abuso da sorte. Nunca guardo as marmitas em pé na minha bolsa. Mantenho sempre os potes na posição original.

    Dica 2.) Evite frutas amassadas.

    Muitas vezes, levo frutas inteiras como pera, caqui, pêssego. Neste caso, coloco saco plástico e depois a fruta. O saco serve como um air-bag. As frutas chegam impecáveis. Já escrevi um post sobre isso aqui.

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    Dica 3.) Tempere a salada só na hora da refeição

    Eu não misturo comida fria (salada) com comida quente no mesmo pote, já que eu esquento a minha comida no micro-ondas. A salada fica em um pote separado e levo o molho pronto em um potinho pequeno para temperar somente na hora da refeição. Assim, consigo manter a salada fresca e gostosa. Levo em mini garrafinhas que comprei em lojas de perfumaria:

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    Dica 4.) Pote com divisória: a solução para não virar uma só mistura

    Eu gosto de colocar a comida neste pote que tem separador. Arroz pra um lado, a mistura para outro. Se é estrogonofe ou carne de panela, ainda envolvo em filme plástico cada divisória para não misturar no arroz. A batata palha levo em potinho separado para manter a crocância.

    pote divisória

    Dica 5.) Mantendo a comida fresca

    Quando o tempo está frio, eu nem ligo muito em guardar na geladeira, mas quando o dia está quente, coloco na geladeira assim que chego na empresa. Não carrego em sacola térmica, coloco em um saco simples e direto na bolsa.

    Vale levar tudo: feijoada, estrogonofe, torta, frutas, empanados, salada, comida japonesa. Vale tudo mesmo.

    Dica 6.) Cheiro da comida

    Como o refeitório é comunitário, eu evito levar comida que tem cheiro muito forte para não desagradar as pessoas, como sardinha, gyoza e goiaba.

    Dica 7.) Faça a comida em dobro

    Isso mesmo, quando estou cozinhando, já faço pensando em levar a marmita para o dia seguinte. Então a janta de hoje é o almoço de amanhã. Pensando assim, é muito simples, né? Eu não cozinho pensando na marmita. Eu cozinho pensando no jantar.

    ~ Yuka ~