Auto-Conhecimento · Dinheiro, IF e FIRE

Chegou a hora de rever o ano de 2020

E chegamos enfim, no mês de dezembro. Que ano…

Dezembro é o período em que eu faço revisão da minha vida. Afinal, é o fechamento do ano.

Reservo alguns dias para analisar o que fiz de importante no ano e, principalmente, o que não foi feito, já que dezembro é um ótimo período para revisitar os planos da vida, renovar projetos e desenhar um ano seguinte melhor.

Então basicamente faço o seguinte:

1.) Avaliação das conquistas

Ao longo do ano, vou listando as minhas pequenas conquistas e também as conquistas da minha família. Na minha lista deste ano, tem várias coisas, desde a maravilhosa notícia de que minha filha mais velha finalmente conseguiu parar de roer unha (era uma coisa desesperadora de se ver, até sangrava), o desfralde da caçula e também o início do seu tratamento da gagueira. Também descobri uma receita de pão melhor do que a minha (que se tornou a oficial desde então), ter me mudado de São Paulo, ter atingido a meta do aporte anual… Não posso esquecer também de ter tido a grata oportunidade de ler o livro do André, do Viagem Lenta, antes de ser publicado, e dar meus humildes pitacos para alguém que já é FIRE há 10 anos (Já leu? Recomendo muito! Viagem Lenta: a jornada para a liberdade e independência financeira).

Como vocês sabem, faço essa Lista das Conquistas desde 2008, um ano que foi muito difícil, pois foi quando divorciei. Desde então, nunca mais parei, porque descobri que quando faço essas anotações, tenho a oportunidade de ter meu momento de reflexão, de relembrar todas as coisas boas que aconteceram no ano.

Esse ano é um exemplo de como essa lista foi importante. Num ano com tantas perdas, ler essa lista me faz enxergar que aconteceram muitas coisas boas também.

É como se fosse um caderno de memórias, que me dá a oportunidade de revisitar todas as listas dos anos anteriores, mas que só contém notícias boas. Alimentar essa lista ao longo desses 13 anos, permitiu perceber que o que considero como “conquistas” têm mudado ao longo dos anos. Antes, a conquista era muito material, relacionado sempre com dinheiro: a compra de uma bicicleta, a compra de um eletrodoméstico, um eletroportátil, uma roupa. Com o tempo, os meus valores de vida e a percepção do que é realmente importante começaram a maturar, e hoje, consigo ficar feliz de forma sincera a descoberta de uma receita nova, da família estar jantando juntos, de ter minhas plantinhas, das minhas filhas não ficarem doentes.

2.) Fechamento patrimonial

O fechamento patrimonial é uma das minhas diversões. Desde 2015 (quando descobri sobre FIRE, aposentadoria antecipada), faço religiosamente o fechamento patrimonial do ano.

É por meio dessa planilha que acompanho a minha evolução financeira.

Ver a evolução do gráfico é algo gratificante, já que todos os dias são como grãos de areia. Tomamos decisões minúsculas para construir algo quase imperceptível. Por isso, quando vejo a curva acentuada do gráfico anual, os juros compostos mostrando a sua força, é algo que realmente me faz sentir que as escolhas que fiz lá atrás foram acertadas.

3.) Revisão e previsão orçamentária anual

Basicamente, tudo o que acontece na minha vida financeira, consta no aplicativo Minhas Economias, desde salário, restituição do imposto de renda, renda extra, aluguel, condomínio, contas, boletos, tudo.

Anoto tudo, porque quando chega o final do ano, vem a recompensa: o meu único trabalho é entrar no site do aplicativo e gerar o relatório/gráfico para descobrir meus gastos em todas as categorias, como alimentação, moradia, restaurantes, viagens. É tudo muito simples e maravilhoso.

Avalio quanto gastei no ano, analiso as categorias de gastos, se extrapolei em algo, se devo mudar algum mau hábito financeiro, ou até mesmo gastar mais em alguma determinada categoria.

4.) Cálculo do meu IPCA pessoal

A partir do relatório gerado pelo aplicativo Minhas Economias, transfiro os gastos totais de cada categoria para uma planilha para descobrir o meu próprio IPCA. Em 2018 por exemplo, a minha inflação pessoal foi de 35,96%. Foi com esse número exorbitante que no ano seguinte, consegui ter uma deflação do meu IPCA em -20,63%. Este ano, está em 4%.

5.) Definição (e revisão) de prioridades

Dou uma olhada nas metas do ano, se deixei de fazer algo importante, e se ainda a meta faz sentido pra mim. Por várias vezes, percebi que algumas perdem o sentido, então não vejo motivo de levar para o ano seguinte.

Além disso, tenho o costume de nomear o ano que vai vir. Claro que há sempre diversas prioridades, mas dar um título para o ano é a forma que eu encontrei para lembrar o meu norte, onde tenho que colocar mais força. Por falar em força, a desse ano de 2020, foi “Força no aporte”, por causa do contrato de trabalho de 2 anos do meu marido. Não queríamos deixar passar essa oportunidade.

O tema de 2021 ainda não decidi, mas acredito que será algo ligado às minhas filhas.

6.) O que eu não quero levar para 2021

Siiim, isso é algo que penso também.

O que eu fiz este ano que não quero levar para 2021?

São tantas coisas que não quero levar para o ano seguinte…. rsrs.

Esse ano foi difícil. Com a pandemia, eu vi o trabalho invadindo minha vida privada e foi bem difícil lidar com isso (na verdade, ainda está sendo). Eu tive dificuldades em lidar com o isolamento, vi minhas filhas ficarem muito ansiosas e com mais birras que o normal, isso me desestabilizou, principalmente por conta das demandas do trabalho.

Minhas amigas e meu marido dizem que é por causa do isolamento, que foi a pandemia que está causando o estresse, mas sendo bem sincera, eu não gostei de mim como mãe esse ano.

Há algumas semanas, decidi que iria mudar a forma como lido com as birras homéricas das minhas filhas, e comecei procurando por conteúdos sobre psicologia infantil para que eu pudesse ajustar o meu comportamento, dar uma orientação melhor no momento da birra, e não simplesmente fechar a cara e colocar de castigo. Afinal, se eu não ensina-las a como lidar com as frustrações do dia-a-dia, quem irá ensinar? O óbvio tinha deixado de ser óbvio e foi preciso me distanciar para perceber que algo não estava legal.

Futuramente, pretendo escrever um post sobre esse assunto, mas não será hoje.

E fazendo esses 6 passos, consigo deixar 2020 para trás, e começar o ano de 2021 com a cabeça erguida. É um ritual de passagem de ano, o momento de ser honesta comigo mesma, afinal, o que eu quero mudar em mim? Para onde quero ir? Quais são as pessoas que quero do meu lado?

Tudo o que faço sempre foi, e sempre será para que eu não tenha uma vida com tantos arrependimentos.

~ Yuka ~

40 comentários em “Chegou a hora de rever o ano de 2020

  1. Bom domingo para vocês Yuca!

    Grata pela sinceridade em abrir sua vida para nós.. estou vendo como é interessante ter um blog, é uma forma de registrar a sua história e da sua família. Estou querendo ter um canal no YouTube com esse intuito, deixar gravado pra mim mesma (e para quem se interessar) as pequenas/grandes descobertas e vivências.

    Gostei muito das dicas sobre fechamento anual. O bom de fazer assim é colocar um holofote no que realmente importa.

    Esse ano, pude perceber a minha grande oscilação de humor.. antes eu já vivia, mas agora tomei consciência. O pior dessa pandemia é que sinto que “o remendo está sendo pior do que o coreto’. Fico a imaginar o que nossas filhas estão perdendo dentro de casa, não acho correta a forma que os governantes/sindicatos estão sacrificando os estudos e convívio das crianças. Não sei como será isso para eles no futuro…

    Vejo também como é importante mudar de ambientes, tanto a filha ir para escola, quanto eu ir para o trabalho, marido pra faculdade.. a gente respira e descansa uns dos outros.. kkkkkk! Por um lado é bom não conviver com pessoas difíceis no trabalho, mas ficando em casa, tudo fica tão repetitivo, não há contraste, né?

    Nisso, tem me vindo muita vontade de fazer uma transição de carreira, ao invés de só focar no Fire. Porque não sei mais se quero abrir mão de trabalhar no futuro. Mas com certeza, não quero um trabalho simplesmente burocrático e com chefes de egos adoecidos… Quero algo com significado.

    Bjs!!

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    1. Oi Cinthia, super apoio você abrir um canal no YouTube, se for fazer isso mesmo, depois passa o canal para podermos acompanhar. Eu tenho esse blog desde 2013, e às vezes dou uma lida nos posts antigos e é muito divertido ver como da mesma forma que algumas coisas mudaram tanto, outras, não mudaram nada. É parte da história da minha vida condensada aqui. Acho que um dos motivos de continuar escrevendo semanalmente é por não precisar concentrar o assunto do blog em um único tema, falo de tudo aqui, sobre minimalismo, finanças, crianças, casamento, dificuldades pessoais, artesanato, receitas, é o que der na telha mesmo rsrs.
      Sobre sua oscilação de humor, acho que muita gente está passando por isso, e eu também. Como diz meu marido, nessa pandemia, é como se tivéssemos dado um zoom, e aí tomamos consciência do que não está legal.
      Tenho sentido exatamente o que você descreveu, da importância de mudar de ambientes, de conversar com várias pessoas, e fico até pensando (sem nunca conseguir chegar numa resposta rs) se eu me adaptaria largando tudo para ser FIRE. Eu tenho vários hobbies, gosto de estar com pessoas, não amo meu trabalho, mas também não odeio, não é insuportável, e tem dias que até acho legal. Minha cabeça bugou kkk. O que eu tenho sentido, é que cada vez que o patrimônio cresce, o meu estresse no trabalho vai diminuindo, é como se eu pudesse largar tudo se eu quisesse. O patrimônio vira uma grande rede de proteção, claro que eu levo meu trabalho a sério, mas é menos sério do que antes, levo na leveza, de boa, se der certo ótimo, se não der certo, eu posso sair. Meu marido já teve essa grata surpresa, antes, ele odiava o trabalho dele. Quando nós começamos a viver somente com parte do meu salário, sem precisar do salário dele, eu disse “não precisamos nós dois estarmos na corrida dos ratos. Você pode largar seu emprego e fazer o que quiser” kkkk, hoje acho engraçado, mas na época, falei sério mesmo. Quando ele soube que ele era livre para fazer o que quiser, se redescobriu no trabalho e hoje ele ama o que faz (o mesmo trabalho que antes ele odiava). A questão toda era a cobrança, as ameaças. Sabendo que poderia sair a qualquer momento, a parte financeira deixou de ser um problema, as ameaças de corte de salário do chefe já não era mais um problema, e ele passou a focar somente no trabalho e descobriu o quão gostoso era. Hoje ele fala que um dos momentos que ele mais gosta no dia é quando senta no computador pra trabalhar. Legal, né? Quem sabe não acontece o mesmo comigo? rsrs. Beijos.

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      1. Ah Yuca, grata pelo incentivo sobre o Canal, quero focar nisso no recesso/férias, e também fazer algo mais aberto, sobre qualidade de vida, reflexões, assim mais amplo como você comentou.. dá mais liberdade pra gente que gosta de estar aprendendo algo novo sempre né?

        E sobre a questão da pressão no trabalho, é bem isso mesmo, sabe? Eu adoro ler, escrever e conversar, é basicamente o que faço no judiciário! Então pq às vezes é tão opressor? Se eu até gosto de estar num lugar em que posso dar pitacos? (Também estou num cargo de direção). É pq essa coisa da obrigação, da pessoa achar que pode falar o que quiser pra vc dar um jeito pra ela.. ah, é desgastante.. aqui em casa aconteceu o mesmo, o marido passou a ter liberdade de escolher a profissão, quando vimos que dava pra ficar só com meu salário.

        Ele cansou da área financeira/cobrança quando era funcionário de empresas, começou a fazer Direito para concursos. Só que ele não tinha nada a ver com esse mundo político/jurídico, chegava todo alegre da academia de ginástica, um dia virei pra ele e disse “larga mão desse curso de Direito.. kkkkk”… Daí ano que vem irá se formar em Educação Física! E está bem mais animado, pq é algo que ele gosta e que adequa mais no perfil.

        Quem sabe eu também, quando tiver esse colchão mais polpudo, me sinto melhor no trabalho ou animo migrar para outra profissão..!
        Bjao, grata pela atenção de sempre ❤️

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  2. Ah Yuca! Que aconchego eu sinto ao ler os seus textos! Sua sinceridade, visão de vida e valores são um conforto nesse mundo de aparências. Eu que já te acompanho há no mínimo quatro anos sinto o quanto seus textos tem se tornado mais metafísicos, o quanto a riqueza pra você tem se deslocado cada vez mais para o ser… Você nos traz reflexões às vezes difíceis mas muito necessárias! Eu posso dizer que me sinto uma grande amiga sua, já aprendi tantas coisas por aqui… a última inclusive foi o precioso livro Viagem Lenta. Hoje estou aprendendo mais ainda, muita coisa dessa revisão de 2020 eu quero colocar em prática também, rsss. Então, só posso desejar que você e sua família tenham uma boa e bela passagem de ano, em paz, e que os projetos e planos para o futuro sejam abençoados. Um grande abraço!

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    1. Oi Dane, obrigada pelas suas palavras tão carinhosas, me emocionou ver todo seu carinho. Sabe Dane, escrever tem sido uma terapia, conversar com vocês é o segundo round, como se fosse uma continuação do post, só que desta vez com interação e compartilhamento da experiência de vocês. É uma delícia. O André do Viagem Lenta é uma pessoa que tenho bastante carinho, apesar de não conhecê-lo pessoalmente. Está nessa estrada há muito tempo, e FIRE há 10 anos! Então quando ele fez o convite para eu dar os meus pitacos no livro dele, me senti muito, muito feliz. Ter criado esse blog só me trouxe felicidades, no início eu tinha receio dos haters, e veja só, não tenho nenhum, só vejo amor por aqui. Faça sim, se puder, a revisão de 2020. Demora alguns dias, às vezes até semanas, mas vale muito a pena. É uma retrospectiva do seu ano, ver onde errou (para tentar não errar de novo no próximo ano), ver onde acertou, ver o que deveria ter feito, o que gostaria de ter feito mais, onde desperdiçou dinheiro, o que poderia ter feito de diferente. É algo que realmente tem feito diferença na minha vida. Um grande beijo pra você.

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  3. Yuka, que post inspirador e organizado! Pretendo fazer essa análise do meu ano também! Só assim pra gente saber onde devemos melhorar no próximo ano.

    Esse ano também não senti que fui uma boa mãe. Principalmente após a descoberta da gravidez. A Tetê tá numa fase de birras, escândalos… Não estava preparada pra isso! Rs… e com os hormônios a flor da pele (da gravidez), fora o cansaço físico, tudo fica muito intenso.
    Percebi que estava repetindo algo que minha mãe fez a vida toda comigo (sem perceber) e que sempre me afetou demais: críticas! Até hoje ela faz e é bem tóxico.

    Como eu não quero bater (tenho um histórico bem traumatico quanto a isso), a minha válvula de escape era criticá-la. Pra mim era como um desabafo. E sem perceber ao longo do dia eu dizia um milhão de vezes: “Nossa, como você é teimosa, geniosa! Que difícil! Que feio fazer isso, eu já falei mil vezes, você não entende? Por que você é assim? Que chata!”

    Um belo dia apareceu um vídeo no YouTube como sugestão pra mim, falando sobre crenças limitantes. Nunca tinha ouvido falar sobre e no vídeo em especial o rapaz dizia que uma das grandes crenças limitantes da vida dele foi implantada ainda na infância. Aquele vídeo me deixou em choque. Porque a vida toda acreditei em muitas coisas que foram me ditas na infância também! Mesmo eu sendo ótima em algo, não consigo reconhecer isso pq um dia alguém (importante) disse o contrário (no passado). Li uma reportagem que diz que crianças até 7 anos ainda estão criando personalidade e tudo que falam pra elas nesse período, elas tomam como verdade. Yuka, que dor eu senti! Assim como a gente tá aprendendo a ser mãe, eles também estão aprendendo sobre o mundo…

    Pedi perdão pra minha filha e pra Deus. Ela é um ser tão incrível com tão pouca idade e eu fiquei cega pelos meus sentimentos. Resolvi fazer uma lista com 10 qualidades dela e preguei na parede da sala. Todo dia leio pra ela. Ela não entende ainda. Mas isso é mais pra mim do que pra ela. Pra me lembrar do quanto ela é maravilhosa, mas as vezes meu dia ruim me faz esquecer tudo isso.

    Essas fases de birra é muito difícil, mas precisamos lembrar que não é proposital e que eles ainda estão aprendendo a lidar com essa pilha de sentimentos. Sinto que nem eu ainda sei lidar com os meus, já que fui criada na base do “engole o choro”, “não foi nada, nem machucou”… enfim, que você seja agraciada com muita sabedoria pra ensinar suas filhas com amor. Acho que temos a oportunidade de fazer diferente com nossos filhos, daquilo que fomos criados.

    Pra finalizar, vou deixar aqui a listinha que leio pra Maitê pra você se inspirar:

    “Maitê é 1) amorosa, não grudenta. 2) exploradora, não bagunceira. 3) abençoada, não um fardo. 4) Criativa, não geniosa. 5) Bem-humorada, não nervosa. 6) Muito corajosa pra sua idade. 7) Autodidata, não egoista. 8) Inteligente no seu ritmo. 9) autêntica, não difícil. 10) Persistente, não teimosa!”

    Fiz questão de mencionar a parte “negativa” pra me lembrar que algumas características fortes da personalidade dela, são essenciais pra um adulto bem sucedido.

    Como sempre você me inspira.
    Que 2021 seja repleto de boas ideias e posts incríveis igual esse ano foi! Beijão 💋

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    1. Oi Tiemi, te entendo perfeitamente. É exatamente isso, o cansaço, o estresse, a mudança repentina da rotina, o isolamento, 2 crianças pequenas trancadas em casa, a preocupação em não incomodar o vizinho de baixo, a demanda alta do trabalho, tudo, tudo colaborou para que eu não considerasse uma mãe boa. Tentei ir pelo caminho mais fácil, sabe? Ao invés de ensiná-las a lidarem com a birra, explicar os sentimentos, que frustração é algo normal, ir pelo lado do acolhimento, do amor, fui pelo caminho mais fácil, do “fica quietinha que quem manda aqui sou eu”. A minha falta de paciência, a falta de compreensão, fez com que ao longo desses 9 meses de pandemia, intensificasse muito as birras das crianças. Foi preciso ficar muito ruim pra eu perceber que precisávamos mudar nosso comportamento o mais rápido possível. Vou fazer essa lista que você fez pra Maitê pra minha filha, gostei muito de ter mencionado a parte negativa, é como se fosse um lembrete de um outro ponto de vista. Outro dia minha filha de 5 anos falou “não é justo, mamãe, você pode sair para a rua e ir no supermercado, você conversa com as suas amigas pelo celular, e eu não tenho nada disso”. E é isso. Por isso preciso ter mais paciência, pois eu tenho as minhas válvulas de escape, e elas precisam de mim. Estamos fazendo alguns testes por aqui, ver o que melhor nos adapta. Ano que vem vou escrever um post sobre essa fase que passamos (estou escrevendo no passado, pois tenho a esperança de que tenhamos superado até lá rsrs). Um beijo pra você.

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      1. Sim, aqui em casa a gente acabou colocando a filhota numa natação 3x por semana e num curso (Supera) 1x na semana. No final de semana vamos na praça ou levo ela na casa de uma amiga que tem filhos pequenos… Não sei se é o ideal na pandemia, mas ela melhorou muito ansiedade, ninguém estava mais aguentando, e é filha única, tava de dar dó 😅

        Marido e eu tbem estamos caminhando diariamente (com máscara). Essas válvulas de escape são o que nos dão algum alívio…

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        1. É, preciso pensar em algo também. Um primo meu que tem idade próxima, morreu de covid, então tenho muito medo, ficamos praticamente numa prisão domiciliar rsrs. E isso num período de 9 meses, imagina o sufoco. Depois que li seu comentário, conversei com marido de começarmos a caminhar um pouco com as meninas. Hoje no fim da tarde, levamos as crianças para dar uma volta pelo quarteirão, elas dançavam na rua, pulavam, gritavam, parecia um grilo, um cabrito… dei risada, mas também deu dó, de quanta energia represada elas têm. Também fiz uma listinha de tarefas básicas, elas vão colocando coraçõezinhos nas tarefas executadas. São 9: almoçar sem brincar, jantar sem brincar, escovar os dentes, guardar as roupas no guarda-roupa, roupa suja no cesto, não gritar/bater, guardar os brinquedos, tomar banho, ajudar a arrumar a mesa na hora do almoço. Se tiverem bastante corações, na sexta-feira a gente combinou de fazer um dia especial, pode ser um piquenique (na varanda de casa? kkk), dia do cinema, comer comida japonesa, qualquer coisa que elas achem legal. Hoje ganharam 9 corações, vamos ver até quando vai a empolgação delas rsrsrs.

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          1. Ah que alegria o passeio!!!
            Ganhei o dia Yuca 🌻🎉

            Uma ferramenta interessante também que descobrimos pouco antes da pandemia foram os óleos essenciais (que uma prima revende), alguns auxiliam o sistema imunológico, outros acalmam… Senti efeito para umas dores que eu tinha com óleo de copaíba, dei óleo de Onguard pro meu irmão (diabético) que trabalha presencialmente, pro meu pai idoso.. tô usando e torcendo para que auxilie na prevenção, pq há vários princípios ativos nessas substâncias naturais (óleo de canela, cravo, laranja, alecrim).

            A princípio eu achava que era exagero da minha prima a empolgação que ela estava, mas há uns meses atrás dei uma misturinha de óleos para a sogra do meu pai. Ela já tinha desistido de fazer quimio para um CA de estômago, por conta dos efeitos colaterais. Usou os óleos direitinho, e nesse início de mês ela fez biópsia e não encontrou mais células cancerígenas.. pensa só como garrei fé nesses óleos.. hehehe! De um jeito ou de outro, foram eleitos “meu placebo favorito” kkkkkk!

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  4. Bom dia ! Esse ano foi muito complicado para mim também ! Sou professora, foi dificil demais preparar aulas on line, minha filha ficou extremamente ansiosa com o isolamento, tive que me reinventar como profissional e mãe! Porém vou terminar o ano muito melhor, valorizando realmente o que é importante!
    P.S Vc pode me dar dicas de como ajudar a minha filha parar de roer as unhas? chega a sangrar, até agora não consegui ajudá-la.

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    1. Oi Lindadrika, meu marido também é professor, então presenciei de perto como foi difícil. Que ano desafiador foi esse… Sua filha também rói unha? Olha, eu tentei de todos os jeitos, primeiro conversando, depois enfaixei os dedinhos (sempre dando pausas de meses entre um método e outro), desenhei os dedos (porque minha filha é bem pequena, então achei que poderia ajudar), comprei aqueles esmaltes com gosto ruim, comecei a passar babosa nas unhas (já experimentou babosa? é amargo pra caramba), nada adiantou.
      Sabe o que adiantou? Você não vai acreditar rsrs. Minha filha sempre foi muito vaidosa desde que nasceu, apesar de não incentivarmos nem um pouco. Desde os 2 anos de idade, ela chorava porque ela queria escolher a roupa, não queria que nós escolhêssemos qualquer coisa do guarda-roupa. Pois bem, eu prometi que se ela parasse de roer unha, eu pintaria as unhas dela. Ela parou no mesmo dia. Acredita nisso? Desde esse dia, ela nunca mais roeu unha. Eu não conseguia acreditar como a vaidade dela fez parar um vício compulsivo que ela tinha. Ela pedia pra eu passar esmalte, mas expliquei que deveríamos esperar 2 semanas pra ver se ela tinha parado mesmo. E realmente, ela parou. Aos poucos, a vermelhidão dos dedos passou e como eu não queria passar esmalte de adulto, eu misturei guache com cola e passei nas unhas dela. Tinha que ver a cara de felicidade dela rsrs.
      Tem algo que sua filha gosta muito?
      Beijos.

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  5. Bom dia Yuka tudo bem?
    Gratidão por compartilhar seus aprendizados.Fiquei curiosa sobre o “Cálculo do meu IPCA pessoal”.Como você faz esse cálculo? Gostaria MUITO de saber para poder colocar em prática na minha vida em 2021.
    Desde já obrigada 😘

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    1. Oi Marcela, eu tinha escrito um textão aqui, mas ficou tão confuso que apaguei tudo rsrs. Resolvi procurar na internet se não havia alguma boa alma que já tenha compartilhado um vídeo explicando, e eu achei, inclusive uma planilha que estão disponibilizando que é só preencher, do canal Ghaia.

      A planilha está nesse link aqui: https://ghaio.com.br/planilha-inflacao-pessoal

      E o vídeo explicando como usar a planilha: https://www.youtube.com/watch?v=M0k-7OJaVCM

      Beijos.

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  6. Esse está sendo meu último ano da faculdade e com estágio, TCC e pandemia meu filho acabou ficando um pouco distante da minha visão, ano que vem além de pensar pra onde ir em relação à carreira, quero dar muita atenção para ele. É o momento de ensinar e cobrar mais participação nas tarefas de casa e fazermos atividades juntos para estreitar o vínculo. Gostei muito das suas reflexões e penso em analisar melhor também o que fica, o que vai e o que posso fazer de novidade.

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    1. Oi Silvia, nossa, último ano de faculdade com filho… não deve ter sido uma tarefa fácil de equilibrar. Há coisas que quando a gente olha pra trás, nem sabemos como conseguimos equilibrar tantos pratos, não é mesmo? Também deixei algumas coisas importantes de lado, minha paciência evaporou como se fosse água, preciso recuperá-la rsrs. Beijos.

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    1. Oi Nicole, com certeza. E sem essa análise, acabamos indo para onde o vento nos levar. Ao fazer a análise das nossas escolhas, temos a possibilidade de direcionar o leme e ir pelo menos na direção que julgamos certa. Não é uma das tarefas fáceis de se fazer, afinal, precisamos parar para pensar. Mas é algo que vale muito a pena fazer. Beijos.

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  7. oi Yuka, bom dia,

    Esse ano foi muito difícil em algumas áreas mesmo. Eu nunca quis trabalhar em casa, a perspectiva de misturar a minha vida privada com trabalho era um pesadelo para mim. Bem, né, daí a pandemia mandou todo mundo para casa e lá pelas tantas estava eu trabalhando, limpando a casa, cozinhando, ajudando a minha filha nas tarefas, tudo ao mesmo tempo. Quase enlouquecemos. Além disso, a ansiedade em relação à pandemia era tanta que eu chegava a ficar com falta de ar. Até comprei um oxímetro de medo dessa falta de ar ser sintoma de covid. Não era, até agora ninguém próximo nosso teve. No meio de tudo, o meu marido teve um problema de saúde que exigiu que a gente fosse várias vezes ao hospital, para consultas e procedimentos. Mas, de algum jeito, conseguimos ir equilibrando as coisas e 9 meses depois a situação está bem mais tranquila.

    A questão do trabalho em casa está resolvida. Por mim, fico o resto da vida trabalhando de casa. Boa parte do meu trabalho pode ser feita à distância e a minha concentração em casa é muito melhor, porque consigo administrar melhor as interrupções. Eu posso fechar a porta e pedir para baixar a TV, mas no trabalho não posso impedir os meus colegas de conversarem (sem nem contar a irritação com alguns assuntos e opiniões). Então em casa o trabalho rende muito mais e fica mais bem feito também. Não sei se vou conseguir tele trabalho quando a pandemia terminar, mas vou tentar convencer o chefe a me liberar para trabalhar de casa.

    Sobre as crianças, lá por setembro comecei a deixar a minha filha descer para brincar com as crianças do condomínio, ao ar livre. Ela reclamava muito da máscara, mas lá pelas tantas percebeu que se não usasse não podia descer. É impressionante como isso fez bem para ela. O sono melhorou, ela passou a brincar mais em casa também. Ela tem 10 anos e está na transição para pré adolescência, mas não quero apressar isso.

    Eu sempre digo que a maternidade é a coisa mais difícil da minha vida. Eu tinha algumas crenças antes de ter filho que foram todas desmanchadas nas primeiras dificuldades. As birras, credo, muitas vezes eu estava exausta e tinha vontade de sentar no chão e berrar junto. A minha mãe resolvia essas coisas comigo e minha irmã dando umas palmadas na gente. Mas as palmadas não tinham a ver com o que a gente tinha feito, mas sim com o quanto ela estava nervosa ou irritada. Então eu sempre conversei muito com a minha filha, mas isso acabou tendo um efeito colateral dela achar que tinha tanto poder de decisão quanto eu e o pai dela e achar que podia mandar nos adultos. Então lá pelas tantas tive que achar um equilíbrio entre o “quem manda aqui sou eu” e esse extremo de ter que negociar tudo. O que funciona aqui era a combinação prévia. Claro que sempre tem reclamação e tentativa de burlar a combinação (ainda tem), mas a birra mesmo diminuiu. Ameaçar não funciona – até porque eu uso ameaça quando estou com raiva e a raiva é péssima conselheira. Eu já percebi que quando não deixo o comportamento dela me afetar emocionalmente, é melhor para todo mundo, porque consigo ser mais equilibrada e ela percebe isso também. Mas nem sempre consigo isso, principalmente quando estou muito cansada.

    Mas isso é anterior à pandemia. Na pandemia mesmo a maior dificuldade foi acompanhar as questões da escola, e perceber que aos 10 anos ela já devia ter mais autonomia e mais responsabilidade nos assuntos escolares. Achei que ela podia dar conta sozinha e quando percebi estava muita coisa ficando para trás. Então tive que começar a controlar tudo, se todas tarefas estavam feitas e corrigir também. Não está ótimo ainda, mas acho que ela está bem mais responsável que no início do ano. Sem contar que ela superou o bloqueio que ela tinha com a matemática, de tanto exercício que passei para ela fazer.

    Consegui voltar a fazer exercício há uns dois meses e isso também contribuiu para eu me sentir melhor. Eu preciso de algum exercício para dormir melhor e para diminuir a ansiedade.

    Não fiz ainda os meus levantamentos financeiros do ano, mas como foi um ano bastante atípico – não viajamos em julho, não gastamos em restaurantes, acho que vou ter algumas diferenças tanto no percentual de poupança quanto nos de cada tipo de gasto.

    Beijos e uma ótima semana para você e para os demais leitores!
    Daniela

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    1. Oi Daniela, que medo essa sensação de falta de ar. É ansiedade, né? Hoje eu e meu marido tivemos reunião simultaneamente, eu fiquei no quarto, e meu marido na sala (pra poder ficar de olho nas crianças), quando saí da reunião o coitado estava com palpitação no coração, era nervoso, pois não conseguiu participar direito da reunião, as crianças começaram a brigar… Que bom que conseguiu se adaptar e está gostando de trabalhar em casa, muito bom isso. Eu por outro lado, descobri que não gosto de trazer trabalho pra casa, eu já fui workaholic, então gosto de deixar bem separado, trabalho é trabalho, casa é casa. Pra mim não deu muito certo.
      O seu parágrafo todinho sobre a maternidade ser a coisa mais difícil do mundo, me representou. Eu estou passando por essa fase, duas crianças, de 5 e 3 anos de idade… eu e marido temos conversado sobre o que podemos fazer para tornar essas birras menores, o que podemos fazer para não perder paciência, quando estamos cansados e exaustos. No momento, é basicamente 1 dia de cada vez.
      Obrigada por compartilhar sua experiência, é muito bom poder ouvir pessoas que já passaram pelo que estou passando, e que hoje estão bem rsrs. Beijos.
      Um grande beijo.

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      1. oi Yuka,

        Filho é quem nem videogame, quando você acha que sabe lidar com a fase, eles mudam de fase. E tem algumas fases mais difíceis que outras. E tem fases que voltam quando você acha que já estão superadas.

        A gente sobrevive a essas fases, isso eu posso te dizer com certeza. Talvez descobrindo que a gente não é tão boa mãe quanto gostaria de ser, mas sendo a mãe e o pai possível nas circunstâncias. Eu sentia muita falta de ter essa escuta. A minha mãe achava que tudo tinha que ser maravilhoso porque a netinha dela era a melhor coisa do mundo. E algumas amigas faziam o estilo “caras”, que tudo está sempre bem. Mesmo que você saiba que elas têm os mesmos problemas que você mas não querem admitir que a maternidade não é o jardim de flores que dizem por aí. Enfim.

        Eu também tenho muito medo da covid, mas lá pelas tantas percebi que a coisa ia demorar muito para se resolver, então ajustei algumas coisas por conta da saúde mental. A minha filha é filha única e muito sociável, então liberei as brincadeiras ao ar livre, de máscara. Esse contato com outras crianças e o exercício físico envolvido faz muito bem para ela, é impressionante. E eu caminho 3x por semana bem cedinho, de máscara também, o que está me ajudando muito.

        Beijo, e te cuida que vai melhorar

        Daniela

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        1. Daniela, seus comentários são um acalento para mim rsrs. E você ainda nem vai acreditar na coincidência, nesse domingo, o post que vai ser lançado vai ser sobre “Gamificando a jornada FIRE” e falo justamente sobre isso, de videogame, de pular de fases. Mas esse exemplo que você deu comparando filhos com videogame, foi fenomenal kkkk. E encaixou tão bem, mas tão bem que eu dei uma gargalhada aqui. Ai que fantástico.
          Beijo, e obrigada pela força!

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  8. Há pouco mais de um ano te acompanho e nunca dei retorno algum… mas me senti na obrigação de te encorajar e agradecer por compartilhar textos tão simples, porém tão profundos. A periodicidade das publicações e os temas são excelentes. Suas práticas inspiram, trazem reflexões e sempre são assunto nas nossas jantas em família(eu, minha esposa e um pequeno de 6 anos). No ano passado foi meu primeiro inventário, e meu filho fala até hoje do nosso “papo de homem”, e das conquistas… Abraço!

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  9. Olá Yuka!

    Essa autoanálise é essencial, não? Momentos para festejarmos as coisas boas que criamos e vivemos, mas também para aprendermos com nossos melhores professores: os erros ou as faltas. Tanto um quando o outro são essenciais para procurarmos ser pessoas melhores, não apenas para nossos objetivos, mas para todas as pessoas que nos cercam.

    Eu até sinto-me tentado a ter uma rotina como a sua (final do ano), mas tenho alguma dificuldade em dividir a vida em ciclos. Não penso muito o final de ano dessa forma (até porque parece que, enquanto meu filho não chega – 38 semanas e meia -, o ano não acaba rs!) e acabo refletindo mais no momento quando ocorre algo muito bom ou muito ruim (ou as consequências que advieram disso rsrs). Não sei ainda se isso é bom ou é ruim. Pode ser bom pois nos antecipamos um pouco no processo de reflexão. Pode ser ruim porque perdemos um pouco do processo de renovação, que é intenso quando somos mais afeitos aos ciclos naturais de nossa vida. Talvez seja mais uma reflexão que devo fazer melhor rsrs.

    Quando falamos de metas financeiras, aí não tem jeito… Temos que acompanhar o calendário mesmo. Possivelmente, minhas reflexões de virada de ano ocorrem mais como uma consequência desses fechamentos e tendem mais para o lado financeiro. As demais, ficam espalhadas ao ano… 🙂

    Parabéns pelas metas alcançadas e sucesso nas que virão! E muito obrigado por citar meu livro como uma de suas boas realizações de 2020!

    Bjus e boa semana!

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    1. Oi André, eita, tá na reta final… 38 semanas e meia. Minhas duas filhas nasceram com 38 semanas… vai nascer a qualquer momento. Realmente, enquanto seu filho não nascer, o ano não acaba mesmo kkkk.
      Seu livro com certeza foi uma das conquistas do meu ano, alegrou o meu ano de 2020 😀
      Beijos!!!!

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  10. Oi Yuka,

    Tão bom ler seus posts. Sempre muito bem escritos! As vezes passo por uma situações chatas de pessoas “medindo forças” dai lembro de um post que fala pra voar abaixo do radar.. menina esse post tem me acompanhado desde de então, as vezes me pego brava competindo aqui no trabalho e lembro do post me tranquilizo e deixo quem quiser saber mais, ter mais, ganhar mais… ficar a vontade!!! rsrsr se vc puder um dia dar dicas de como lidar com pessoas difíceis no ambiente de trabalho.

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    1. Oi Cristiane, ah esse de voar abaixo do radar é maravilhoso né? Eu tenho uma frase que eu sempre digo silenciosamente para mim, para as pessoas aparecidas. “Quer brilhar? Deixa brilhar!” Vou dar um exemplo que aconteceu recentemente. Eu fiz um trabalho para ser apresentado num grupo, e como as reuniões são virtuais, gerou uma confusão e uma pessoa achou que quem tinha preparado aquele trabalho foi ela, e não eu. Essa pessoa, em nenhum momento falou que eu que tinha feito. Como era somente parte de um trabalho, e não tinha dado tanto trabalho, não quis falar “fui eu que fiz” e criar um mal estar geral. Deixei pra lá, deixa ela brilhar kkkkk.
      Agora sobre como lidar com pessoas difíceis, eu faço assim… não temos como fugir, certo? Então é aceitar a situação, e trazer para perto. Sim. Não é fácil. Mas ter pessoas difíceis CONTRA nós, pode ter certeza, é MUITO mais difícil. E como faço isso? Eu evito contar coisas particulares importantes, mas conto as coisas básicas do dia-a-dia para aproximar, e tento ser uma pessoa boa (mesmo essa pessoa me sacaneando). Eu já ouvi indiretas chatas, sabe? Mas eu fingia que não tinha entendido. Eu chamava pra perto na maior cara de pau, pedia ajuda em algumas decisões importantes do trabalho. Com o tempo, a pessoa começou a confiar em mim, e as indiretas pararam. Claro que não precisa entrar no seu círculo de amigos, mas pode se tornar uma grande aliada no trabalho. Beijos.

      Curtido por 2 pessoas

      1. Oi Yuka,
        Vc tem umas ideias muito boas.. vou tentar trazer pra perto.. Sorte de quem além de ler seus posts vem aqui nos comentários.. Se um dia tiver sem tema pega essas conversas e faz um post, adorei a dica da colega acima de sair passear com segurança na quarentena.. tem muita coisa boa aqui.. bjs de luz pra vc e sua família um ótimo natal e ano novo!!! que Deus te proteja sempre…

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  11. Dá um gosto enorme vir aqui todo domingo porque sempre sou surpreendida pelos seus posts. O melhor de tudo, é que os comentários enriquecem mais ainda. beijinho e boas festas

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  12. Oi, Yuka! Eu também faço minha avaliação do ano. Devo dizer que às vezes são duras mas sempre, sempre tem esse algo que me faz sorrir e que se não fizesse a avaliação, não lembraria e acharia que tudo foi uma porcaria.

    1) Acabo de colocar no Kindle o livro do André. Li o prólogo e já amei!
    2,3,4) Feliz de sair do 2020, um ano tão difícil, quase sem dívidas! Aprendi muito com você, comecei a estudar, ainda não tenho patrimonio para me aventurar além do Tesouro Direto o o RDB do Nubank mas é melhor que não planejar e não fazer nada. Aos poucos. Falta muito por melhorar, extrapolamos em muitos gastos por conta da pandemia e o isolamento. Mas vamos que vamos.
    5) Gostei da ideia. Vou a implementar o IPCA pessoal. Devo descobrir como agora, hahaha.
    6) Nesse aspecto, posso te dar algumas dicas. Eu sou professora de fundamental (no meu país, você estuda por nível 4 anos. Infantil (de 0 a 5 anos), Fundamental (6-12) e Ensino Meio (cada professor estuda 4 anos sua materia). Eu fiz professorado e depois licenciatura em fundamental e me especializei em alfabetização de jovens e adultos, pelo que estava um pouco fora da idade dos meus filhos. Comecei a falar com minhas amigas de infantil e passaram muitas dicas sobre educação positiva. A quem mais leio é a Álvaro Bilbao de quem tenho o livro e fiz o curso online (tem legendas caso precisar). Mas aqui também tem Pais que ajudam Pais e Criação Neurocompatível com a Marcia Tosin. Como tudo, você pega o que te serve. Mas compreender melhor o desenvolvimento do cérebro das crianças de 0-5 (eu tinha bastante conhecimento pois faz parte da minha formação; no entanto, com a neurociência estamos descobrindo muito mais do que já sabíamos e como lidar com muitas situações comuns) é essencial para podermos dar uma resposta melhor. Não é fácil. Mas eu também não quero levar alguns comportamentos que não gostei de mim para 2021…

    Yuka, um abraço ENORME para você e sua família, mais uma vez te agradeço o blog e ¡FELIZ NAVIDAD Y PRÓSPERO AÑO NUEVO!

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