
Só depois que a gente trilha um caminho, a gente consegue discernir melhor, olhar para trás e analisar o que faria de diferente, certo?
Agora que estou na fase mais tranquila financeiramente, eu tenho avaliado até que ponto a jornada FIRE (Financial Independence, Retire Early) é saudável e construtiva, em um contexto em que muitos brasileiros não recebem um salário razoável a ponto de permitir aportes gordos de 40 a 70% da renda familiar.
A ideia deste post não é contestar FIRE, mas mostrar outros caminhos possíveis, sem precisar abrir mão do que é mais importante: o HOJE.
Sabe aquela viagem que você quer fazer com sua esposa, para estreitar a relação do casamento? Acho que deve ser feita.
Sabe aquele passeio que você tem certeza que seu filho vai amar e você também? Também acho que deve ser incluído como prioridade.
Sabe aquela viagem que seu amigo te chama há um tempão? Já passou da hora de ir.
Ou aquela academia que fica do lado da sua casa, que você morre de vontade de se inscrever, mas vai naquela bem longe, que é mais barata e aí você fica com preguiça de frequentar?
E se o preço para todas essas escolhas, for a aposentadoria aos 60 anos, 65 anos, tudo bem, pelo menos você vai ter a certeza de que viveu a vida por completo, sem arrependimento.
Afinal, de que adianta ser FIRE, se o casamento acabar, se o filho não tiver conexão com você, se não tiver mais amigos, se não tiver saúde? Isso se tiver a sorte de estar vivo, porque existe a real probabilidade de morrer no meio do caminho, sem ter vivido.
Hoje, eu acho que ao invés de buscar FIRE, as pessoas deveriam buscar ter uma boa reserva financeira.
O que estou querendo dizer é que não precisa ter 30 vezes o salário anual para ter uma vida boa, porque isso, sinceramente falando, é muito dinheiro, e sendo bem realista, impossível e inalcançável para a maioria dos brasileiros.
Ao invés de almejar FIRE, abrindo mão do que é mais importante hoje (cuidar da saúde, ter uma vida confortável, ter bons relacionamentos, se divertir com os amigos, ter boas experiências, viajar, passear, comprar algo que está precisando), talvez o melhor seja poupar para buscar o Coast FIRE, já que tudo isso que você está abrindo mão hoje, pode fazer muita, muita falta no futuro.
Eu já escrevi um post sobre o Coast FIRE aqui.
Para quem pode abrir mão de mais da metade do salário, sem afetar a sobrevivência e a qualidade de vida, que ótimo, esse foi o meu caso.
Eu tive meu momento eureka na fase certa, casei com uma pessoa muito econômica e que acreditou na minha ideia maluca de se aposentar cedo. Coincidentemente, já vivia abaixo do padrão de vida desde solteira, eu morava de aluguel, não tinha carro, minha primeira filha tinha acabado de nascer, ou seja, os gastos ainda estavam baixos.
Eu era minimalista, investidora, e não gastava dinheiro. Meu marido era um misto de frugal com muquirana. Juntos, éramos imbatíveis: éramos o Pinky (ele) e o Cérebro (eu) kkkk.
Somando tudo isso, a bolsa brasileira estava subindo, a renda fixa também, os imóveis também, enfim, foram vários fatores que colaboraram para alcançar um patrimônio bacana em 7 anos. Foi uma janela de oportunidade que agarramos com todas as forças.
Maaaaas se para você, entrar na jornada FIRE significa afetar a sobrevivência, ou seja, PIORAR a qualidade de vida, PIORAR a qualidade dos seus relacionamentos, não pense em FIRE, pense em ter uma boa reserva financeira, ou seja, Coast Fire.
Essa reserva financeira já te dará a segurança que precisa, já será capaz de segurar crises de 2 a 5 anos, já será suficiente para dar coragem para mudar de emprego, para pagar um curso para melhorar a posição no trabalho, talvez até mesmo para mudar de cidade ou país.
Essa reserva financeira, se colocada em bons investimentos, poderá dar um bom montante financeiro em 10 a 20 anos, conquistando até mesmo uma aposentadoria tranquila, graças ao poder dos juros compostos.
Eu mesma, achei que sairia do trabalho quando alcançasse um determinado valor de patrimônio, mas no final, cá estou eu, trabalhando todos os dias; e outra, o marido ainda passou em um concurso público. Ou seja, não precisaria ter acumulado tanto dinheiro assim.
A mesma coisa acontece com muita gente que alcançou um determinado valor de patrimônio, tirando algumas exceções de pessoas que param por completo, outras continuam trabalhando fazendo exatamente a mesma coisa, ou saem do trabalho, mas começam a trabalhar em outra atividade. Ou seja, pode ser que você também não precise acumular tanto dinheiro assim.
Beijos.
Conseguir um aporte que permita alcançar a IF até uns 40 e poucos anos é realmente para a minoria dos brasileiros. Tanto que a maioria das pessoas nem almeja isso.
No fim das contas o conselho sobre trilhar ou não o caminho da IF nem é tão necessário, pois a maioria nem conta com tal possibilidade.
Quem geralmente pensa nisso são pessoas de classe média ou pessoas que moram com os pais (independente de idade) tem uma renda ao menos razoável e poucos gastos.
Ou ainda quem arrisca no mundo do empreendedorismo, que ao meu ver é dos poucos caminhos para uma possível IF numa idade relativamente jovem.
Eu coloquei como objetivo alcançar ao menos a tranquilidade financeira até os 40 anos de idade, porque vejo como ainda relativamente jovem com condição de aproveitar melhor essa conquista e porque conseguir muito antes disso é quase impossível.
E o que vem me ajudando a vislumbrar uma situação melhor são o investimento em ações, pois só com RF também é difícil.
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Oi Anon, sim, acho que se conseguir uma tranquilidade financeira até os 40 já está bom demais, porque o resto, o tempo (juros compostos) irá trabalhar pra você ter a sua tão sonhada independência financeira. Essa idade (40) também é um período em que os gastos tendem a aumentar, as pessoas casam, tem filhos, querem mais conforto, então poderá usar boa parte do salário para fazer essas coisas, sem abrir mão do presente.
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Belo texto. Acompanho a finasfera tem uns 6 anos. Nesse tempo vimos muitas pessoas desistindo dos blogs pq desanimaram com o FIRE, pq acham q nunca alcançarão a independencia. Mas o proprio movimento FIRE foi se expandindo…criando varias classificações. A minha visão tem sido essa que vc comentou. Somente uma pequena parcela conseguirá independencia financeira, mas a tranquilidade financeira está ao alcance de mais pessoas. Ter a consciência de poupar, de poder ter uma reserva para segurar ums 3 a 5 anos em caso de problemas e ainda pode curtir hoje parece mais alcançável e adaptavel a renda de cada um.
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Oi Anon, sim, e olha que os que foram desistindo, também tinham um patrimônio bom, que se colocasse em bons investimentos por sei lá, 20 anos, daria um belo de um patrimônio. Mas aí desistem, compram um apartamento com esse dinheiro e aí voltam pra estaca zero.
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“Academia que fica do lado da sua casa, que você morre de vontade de se inscrever? ”
hahaha isto realmente acontece com alguém? A coisa que morro de vontade é nunca entrar numa; mas tenho que ir para poder comer mais!
Acho que meu problema não é nao fazer para economizar, mas pro preguiça mesmo !
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kkkkkk tem razão, né?
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Ter preguiça nao é coisa ruim. Na verdade é muito bom apenas estigmatizado pelos doers
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Yuka!!
Admiro sua fraqueza!!
Excelente reavaliar as decisões, mudar de opinião… ser flexível!!
Sou frugal por natureza, gosto de economizar, mas também realizo sonhos e amo viajar, enfim aproveitar e saborear o que a vida oferece, mantendo os pés no chão, e assim é!!😊
Um abraço, acompanhado do meu carinho!!
Bete
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Yuka!!
Admiro sua fraqueza!!
Excelente reavaliar as decisões, mudar de opinião… ser flexível!!
Sou frugal por natureza, gosto de economizar, mas também realizo sonhos e amo viajar, enfim aproveitar e saborear o que a vida oferece, mantendo os pés no chão, e assim é!!😊
Um abraço, acompanhado do meu carinho!!
Bete
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Oi Bete, tudo bem? Acho que quando a gente é mais “jovem”, tendemos a ser mais radical rsrs, eu não me arrependo do que fiz, porque é aquilo que falei no post, eu já era minimalista, meu marido também, então FIRE se encaixou como uma luva para o nosso estilo de vida, não temos a sensação de que deixamos algo para trás, muito pelo contrário, temos gratidão por toda descoberta que tivemos ao longo desses anos. Mas por não ser uma realidade brasileira, acho bom as pessoas pensarem bem para não viverem uma vida com arrependimentos, afinal, não sabemos quando chegará a hora da nossa partida. Um beijo carinhoso pra você.
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Perdão, Yuka … não é fraqueza, mas franqueza… sinceridade, … esses corretores nos colocam em maus lençóis…
Estou na casa dos sessenta anos … e fiz um fire “pessoal”, e minimalismo, por natureza. Não me arrependo das minhas escolhas, tudo foi de acordo com a situação e com o conhecimento que eu tinha na época!!
Um abraço
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Oi Bete, sim, tinha entendido mesmo que era franqueza rsrsrs.
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Adoro ler seu blog. Tenho a sensação que apesar de momentos de vida totalmente diferentes, existe uma conexão das suas postagens com pensamentos meus. Tenho trabalhado com a meta de ser fire, mas vejo que isso não vai acontecer totalmente, porém a segurança financeira irá me ajudar a me sentir liberta de alguma forma!!!
Ter filhos para você não atrapalhou nessa jornada, mas todos dizem que impacta devido ao aumento dos gastos. Como avaliar isso é fazer ter o menor impacto possível?
Obrigada
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Oi Anon, tudo bem? Sim, vá trabalhando com a ideia de Coast FIRE, já será suficiente para ter uma bela de uma aposentadoria. No meu caso, filhos acabou não impactando muito porque eu e meu marido somos bastante frugais, não ligo das minhas filhas usarem roupas ganhadas das primas, não tenho costume de comprar brinquedos fora de época (aniversário, dia das crianças e Natal), e colocamos as nossas filhas em boas escolas públicas (que pesquisamos bastante e ainda mudamos de apartamento para que a residência fosse perto da escola). O fato de morar de aluguel também ajudou a mudarmos de acordo com a nossa necessidade, ou seja, preferíamos ficar perto de metrô, o que acabava economizando no transporte, já que não sentíamos necessidade de ter um carro. Ou seja, da mesma forma que um gasto vai puxando o outro, as nossas escolhas foram puxando outras escolhas que culminava em mais economia. Há um post que escrevi há um tempo, talvez te interesse. Beijos. https://viversempressa.com/2019/11/10/downsizing-na-vida-pessoal-enxugue-custos-e-aumente-a-eficiencia/
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oi Yuka, boa tarde
Realmente, se aposentar aos 40 é só para muito poucos no Brasil. Basicamente, gente sem filhos, com bons salários e famílias que não precisam de ajuda. Eu nem comento sobre quem mora com os pais, porque muitas vezes está financiando a própria aposentadoria com a aposentadoria alheia. Eu nunca quis me aposentar aos 40, mas tenho preocupação em ter reservas mas também aproveitar a vida, principalmente na forma de experiências. Viver para juntar dinheiro não é a minha, definitivamente, mas quero ter dinheiro para as eventualidades. Fazer o balanço disso é que é o difícil, é bem pessoal mesmo.
E tem que casar com alguém razoavelmente alinhado na questão financeira. As pessoas têm problemas em discutir sobre dinheiro, não sei porque. Normalmente só conversam sobre o assunto quando falta, e daí o caminho da briga está feito.
E filhos, bem, alguém perguntou sobre o impacto de ter filhos na vida econômica. Eu diria que não tenha filhos se tem realmente essa meta, de se aposentar aos 40. Porque filhos é um fator de incertezas enorme. Você pode querer continuar a levar uma vida frugal e tal, mas não vai mais ser só você. E isso vai durar 20/25 anos. E vai ter que pagar escola, pagar alguém para cuidar da criança, cuidar da casa, e tal. Claro que pode ir para a escola pública, mas tem que avaliar se a escola é razoável. Onde eu moro, não é, falta professor, muitas vezes os alunos ficam meses sem aulas de alguma disciplina. Tem que planejar quem vai cuidar da criança. Até os 7 anos, tem as escolas de turno integral, mas ao 7 normalmente é um turno, quem vai ficar com a criança no outro turno? Tem que ver como fazer com a casa, porque dar conta de trabalhar o dia inteiro, de filho e da casa sem enlouquecer não é para qualquer um. Enfim, é um projeto de vida. Guardar dinheiro, nesse contexto, pode ser secundário, principalmente se você já tem alguma reserva e onde morar.
Beijo, Dani
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Yuka,
Acompanho seu blog já há bastante tempo.
Gostou da sua forma de escrita e de como leva a vida.
Vou compartilhar com vocês algo que me fez refletir muito, fui casada por 10 anos e para conquistar a casa própria e alguma reserva financeira, valia tudo. Até morar na casa da sogra por um tempo.
E não, não valeu apena. Hoje separa com uma filha de seis anos. Pensou diferente!
• Não me mato de trabalhar (12 horas por dia)
• Compro aquela roupa linda e de qualidade
• Tenho uma boa alimentação
• Pago manicure
• Novo relacionamento com uma pessoa que tem os mesmo princípios e valores que os meus.
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Oii, Yuka!
Sabe que estou pensando muito nisso ultimamente? Graças ao minimalismo, saí de um emprego que fiquei 3 meses e me permiti ficar 1 mês em casa graças às minhas economias de 7 anos (sem seguro desemprego). Hoje, recebi a notícia que passei da experiência no meu novo emprego que estou simplesmente amando!
Porém, sei que por muito tempo esse 1 mês que fiquei em casa não irá mais existir, pois sinto que achei meu emprego no mundo. Dito isso, tenho pensado em formas de aproveitar mais a vida a curto prazo, pois nessa empresa sei que terei férias de apenas 20 dias. Não quero sobreviver um ano para curtir apenas 20 dias, isso SE tiver alguém para viajar comigo, por exemplo. Estou pensando em ajustar meus gastos para ser AINDA MAIS feliz hoje, separando um pouco mais de dinheiro para comer lanches e sair para bares e restaurantes, o que de fato eu amo fazer. Minha dúvida é, sendo minimalista, tendo um bom dinheiro guardado e conseguindo aportar todos os meses, como maximizar a minha felicidade ainda sendo “escrava do sistema”? Sinto que trabalhando CLT não terei nunca a liberdade que o dinheiro compra, de ter mais tempo livre, etc. talvez em um emprego meio período? Meio difícil na minha cidade. O que você sugere?
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Oi, sem querer me meter mas já me metendo, rsrsrs. Eu tenho 30 dias de férias por ano e tb sinto que é pouco, para fazer as viagens que eu gostaria e ainda dar conta do resto. Nos períodos que nao viajo, vou a shows, restaurantes, coisas que eu sempre gostei de fazer, mas que sao caras, e eu nao fazia em outras épocas que estava mais preocupada em poupar. São como janelas na rotina, que trazem alegria e um pouco de subjetividade. Para mim funciona. Eu nao amo o meu emprego mas ele é tranquilo, com um bom salario, nao é uma penitencia trabalhar. Só realmente gostaria de ter uma carga horária menor para o dia a dia nao ser muitas vezes um quebra cabeça.
Abraço, Daniela
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Oiii, Dani! Adorei a sua intromissão rsrs
Aproveitando, sobre a questão de viajar. No final do ano passado consegui ir à praia com uma amiga, mas foi bem difícil conciliar a questão de datas, valores que estávamos dispostas a gastar, etc. Sou solteira e é bem difícil essa questão de viajar com amigos, família não viaja, ou seja, nas férias opção não é viajar (ainda não me permitir viajar sozinha por motivos de segurança, etc).
Então eu penso: de fato eu não espero as férias para viajar, então eu tenho que aproveitar mesmo o dia a dia e o final de semana. Claro que guardo dinheiro e se surgir uma oportunidade de viajar, eu vou!
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oi Julia, quando eu era solteira, a minha primeira viagem grande foi de excursão, aquelas de 15 dias para o Nordeste. Fui sozinha. É mais caro que viajar por conta, mas no quesito segurança é melhor. Mas depois tive que viajar a serviço muitas vezes, e daí sempre que dava emendava o final de semana para conhecer um pouco o lugar. Fiz isso no Rio, em Fortaleza e em Recife. Na primeira vez que fui completamente sozinha para o Rio, deu um friozinho na barriga (já tinha ido com colegas), mas depois me acostumei (até de ônibus andei sozinha lá). Claro, andando com pouco dinheiro, vestida bem simples e deixando os documentos importantes e cartões no cofre do hotel. Nunca fui assaltada, em lugar nenhum, e andava muito a pé, de metrô e ônibus, só incorporei o táxi e uber nas viagens bem recentemente. Depois que conheci o meu marido, nunca mais viajei sozinha, mas andei pensando nisso, que nunca fui para o exterior sozinha e é uma viagem que eu gostaria de fazer.
Então, vai no teu ritmo, e aproveita as oportunidades que surgirem.
Beijo, Dani
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Oii, Dani!!
Então, antes de viajar com essa amiga eu super falava que iria sozinha, porém, tenho 23 anos e a minha mãe MORRE de medo de eu fazer isso, e ela acaba me passando essa insegurança… Eu amo minha companhia e adoro sair sozinha, não veria problema nisso. Mas ainda fico desconfortável com algumas coisas. Por exemplo, quem vai cuidar das minhas coisas na praia? Essas dúvidas bobas kkkkkk. E além disso, poderia viajar quase que no máximo 1x ao ano mesmo, e não quero ser feliz nesse período curto e incerto…
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Não consegui colocar meu nome, mas sou a Júlia que sempre comenta aqui rsrs
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Excelente texto. Tenho pensado muito nisso nos últimos tempos, principalmente consumindo alguns conteúdos da Bastter que vai muito nessa linha.
Isso faz ainda mais sentido para quem pode trabalhar com algo que gosta e não tem pressa (e as vezes nem vontade) de pendurar as chuteiras, meu caso. Faz muito mais sentido poupar sem pressa, sem um prazo definido e, com o passar do tempo, ir vivendo com maior conforto à medida que o patrimônio cresce.
Mas eu continuo buscando o meu ponto de equilíbrio. Eu ainda me vejo relutando em fazer alguns gastos que não terão nenhum impacto pra mim só para poupar mais rs. Tentando desapegar um pouco a cada dia, abs!
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Boa tarde Yuka! Ótimo post. Concordo com você que o caminho FIRE não é pra todo mundo…Apenas pessoas de classe média alta e alta na minha opinião tem alguma chance de, sem efeitos externos (herança, megasena,etc) chegar em um valor FIRE confortável em uma idade jovem (30-50anos). Mas isso não significa que o caminho não seja importante para todos. Mesmo que não alcance o FIRE jovem, conseguiria chegar no FIRE na idade normal (60-70anos) ou garantir um complemento de renda na época em que estiver mais velho. O caminho é sempre bom pois garante que você estará melhor do que se não trilhar o caminho. Grande abraço! VVI
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