Auto-Conhecimento

A importância de perpetuar a manutenção do casamento

casamento

Eu tenho uma amiga muito querida que se divorciou há pouco tempo.

E posso dizer que depois da separação, ela ficou muito bonita. Começou a cuidar da pele, do cabelo, fez um curso de maquiagem, emagreceu, comprou algumas roupas novas, está viajando bastante, enfim, está muito mais radiante hoje, do que antes.

E comecei a pensar como a rotina, o comodismo e a falta de tempo, faz a gente se descuidar. A gente passa a usar aquela blusa velhinha pra ficar em casa, esquece de dar um trato principalmente quando ficamos em casa… e passamos a não nos arrumar tanto como antes (da conquista, do namoro, do casamento)…

Muitas vezes, só nos damos conta desse descuido quando já é tarde demais.

Não é porque estamos casados e felizes que devemos achar que o amor irá durar para sempre.

Cuidar de si mesma e do outro, dar um beijo, um obrigado, um carinho, um abraço, um eu te amo são atitudes muito importantes para que o amor não se acabe.

Depois que nasceram as nossas duas filhas, eu e o meu marido temos um cuidado extra sobre esse assunto, justamente para que o nosso casamento continue bom, como sempre foi.

Se o casal não tomar cuidado nessa fase, perpetua-se o papel de pai e mãe, anulando o papel de marido e esposa.

Quando um casal se separa, todos saem perdendo. O pai que não vê o filho todos os dias e perde momentos importantes do cotidiano. A mãe que perde um apoio e fica sobrecarregada. E o filho que perde a presença diária de um dos pais.

Claro que há casos em que o divórcio é a melhor alternativa. Mas estou falando da fase pré-divórcio, de quando o casamento está desandando no início e que há ainda amor. Se ainda há amor no casal, com certeza a melhor opção é se reconectarem.

O livro As 5 linguagens do amor, do Gary Chapman, aborda de uma forma bem inteligente as linguagens do nosso amor. Segundo o autor, há 5 linguagens do amor:

  • Palavras de afirmação
  • Qualidade de tempo
  • Presentes
  • Gestos de serviço
  • Toque físico

Quantos casais conhecemos que falam linguagens diferentes do amor? Enquanto para um a linguagem do amor é o toque físico, para o outro são presentes? Os dois ficam frustrados por não perceberem a intenção do outro.

É um livro bem interessante para ler, quem tiver interesse, recomendo a leitura. Não serve somente para relacionamentos amorosos, mas também para relacionamento de amigos e familiares.

5linguagensdoamor.jpg

– Yuka –

17 comentários em “A importância de perpetuar a manutenção do casamento

  1. Concordo! O amor deve ser mostrado diariamente para nunca perder a essência! Apenas uma dúvida: vi que colocou que o livro é de autoria do escritor Augusto Cury, porém, não seria do Gary Chapman?

    Boa semana!

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  2. Complicado esse assunto.
    Por que na grande maioria das vezes a sociedade cobra muito mais da mulher do que do homem.
    Limpar a casa, fazer comida, lavar louça e roupas? Mulher. Daí não tem como fazer isso de escova feita e maquiada né? É pijama mesmo, roupa velha, descabelada.
    Quando chega os filhos então. A mulher cuida da casa, do marido, e dos filhos. Não tem vaidade que aguente.
    E mesmo as que conseguem manter peso, hidratação capilar, unhas, maquiagem e depilação em dia, os homens tão lá com barriga de chope, início de calvície e sem nem aparar certos lugares.
    Eu não sou casada. Mas do meu círculo de vivência, posso dizer que o divórcio fez muito bem pras mulheres. Ficaram mais lindas, com mais tempo a dedicar a carreira e a si mesmas. Os homens, todos arrumaram uma namorada bem novinha pra servir de consolo, e botaram pra dentro de casa pra ser empregada.

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    1. Aline, ri muito dessa parte aqui “os homens tão lá com barriga de chope, início de calvície e sem nem aparar certos lugares.” Kkkkk Olha, existem exceções, eu garanto. Enquanto estou no sofá escrevendo este comentário, meu marido está varrendo e passando pano na casa. Aqui em casa nós trabalhamos os dois fora de casa, então os serviços da casa e os cuidados das filhas são feitos por nós dois também. Se bem que às vezes tenho até impressão de que meu marido faz mais coisas da casa do que eu rs. Beijos.

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    2. Concordo! Acredito que este assunto envolva muito, infelizmente, a nossa sociedade machista. Pois a manutenção do lar ainda pesa muito mais sobre os ombros femininos, nós mulheres acabamos sobrecarregadas e priorizamos o bem estar do próximo (filho, marido, casa, família), deixando de lado o cuidado consigo mesma! E apesar de haver exceções, inclusive no meu caso, onde o homem assume parte das tarefas domesticas, ainda existe uma cultura de que a responsabilidade delas é feminina,por exemplo: Eu e meu marido tentamos no dia a dia dividir as tarefas, porém, principalmente depois do nascimento de minha filha, ainda me sentia sobrecarregada e cansada… foi aí que me deparei com o conceito de “carga mental” (uma cartunista francesa fez uma charge sobre isto) que nós mulheres sofremos e nem nós damos conta, isso exemplifica como essa herança se incorporou na nossa sociedade.

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      1. Oi Adriane, eu conheço essa charge. Inclusive na época em que essa charge bombou na internet, mostrei para o meu marido o motivo de eu estar sempre cansada. E ele entendeu. Na verdade ele sempre soube que a minha carga é muito mais pesada que a dele. Enquanto ele faz as tarefas da casa, eu faço as tarefas da casa, todo o planejamento familiar, desde que escola as crianças irão estudar, se as roupas estão pequenas, se os sapatos estão apertados, se a vacina estão em dia, o cardápio semanal, a lista do supermercado, as finanças da família, a saúde, o dentista, enfim, é muita coisa mesmo. Por isso, eu me dou o direito de alguns dias do mês, largar todas as tarefas da casa e dormir mais cedo. Nesses dias, meu marido faz tudo. É dever nosso falar para o marido (ou irmão, ou amigo, ou pai, etc) que mesmo fazendo a divisão das tarefas de forma igualitária, ainda assim a divisão não seria justa. Os homens precisam entender que as mulheres estão sobrecarregadas. Beijos.

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  3. Olá, YukaMe chamo Luana e sou uma leitora ávida dos seus textos.Amei esse em especial. Só uma obs. O autor do livro “As 5 linguagens do amor” não é o Augusto Cury 😆 e sim, Gary Chapman. Acho que você lembrou de um pensando no outro. Vou até começar a ler esse livro! Obrigada pela dica 😘

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    1. Oi Luana, rsrs obrigada por avisar, outra leitora também havia me alertado, já corrigi no post original. Não sei por quê, mas acredita que li o livro inteirinho achando que era do Augusto Cury kkk. Só eu mesmo. Um beijo e obrigada.

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  4. Oi Yuka, tenho me policiado nesse aspecto, mesmo que eu ainda apenas namore. Nós infelizmente temos essa mania de se acomodar ao menor sinal de estabilidade, tanto estética quanto emocionalmente falando.
    Boa semana!

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    1. Oi Ana, acomodar é natural, é muito bom estar à vontade com a pessoa. Só não podemos esquecer de agradecer pequenas gentilezas, de elogiar o outro, de dar carinho e cuidar. Faz muita diferença. Um beijo e boa semana pra você.

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  5. Oi Yuca! Adorei o assunto dessa semana, por coincidência, estou lendo um livro muito interessante sobre o assunto “A equação do casamento”, de Luiz Hanns. Eu que me casei a primeira sem nem saber o que significa essa aliança, acho que todos deveríamos procurar saber mais do assunto antes de dar esse passo. Um abraço… excelente fim de semana!!!

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    1. Oi Ellen, pois é, exatamente essa a sensação que eu tive quando li o livro As 5 linguagens do amor. Do tipo: “Como ninguém nunca me explicou isso?” Um beijo e boa semana pra você também.

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