Precisamos de menos do que acreditamos

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Fonte: iStock

Diariamente, nos fazem acreditar de que precisamos de muitas coisas para alcançarmos a tal da felicidade.

Nos convenceram de que precisamos de uma casa própria, um carro do ano, a roupa da moda, colocar os filhos na melhor escola do bairro… mas não.

Precisamos de bem menos do que acreditamos.

As pessoas por não acreditarem nisso, tem obsessão em serem algo que não são. Querem parecer ricas, querem parecer inteligentes, querem parecer estilosas, querem parecer autoconfiantes, querem parecer felizes. E nessa luta diária de parecer algo que não são, sofrem silenciosamente.

Compram coisas que não precisam, discursam sobre coisas que não retratam a sua realidade para parecer algo que não são. Na ânsia de tentar convencer os outros, tentam convencer a si mesmo sobre tal ilusão.

Querem impressionar quem? Os colegas de trabalho? Os parentes? As pessoas que mal conversam no Instagram e Facebook?

Temos um batalhão de pessoas que se parecem ricas, mas que na verdade possuem dívidas. Que se parecem inteligentes, mas na verdade só repetem o que outras pessoas falaram. Que parecem ser estilosas por natureza, mas que na verdade são inseguras. Tentam passar uma imagem do que não é. Para que? Para quem?

Daí as únicas perguntas que vem na minha cabeça é:

Vale a pena tanto esforço?

Está valendo a pena vender uma imagem do que não é?

Numa sociedade que lucra com a nossa insegurança, gostar de si mesmo é um ato de rebeldia. – Paul Stanley

~ Yuka ~

19 Comments on “Precisamos de menos do que acreditamos”

  1. A nossa maior riqueza está no ser, não no ter!
    Quando aplicamos isso aos nossos dias e à nossa maneira de estar perante a vida somos com toda a certeza mais felizes.
    Beijinhos e bom domingo.

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  2. Por isto não uso certas redes. Postar uma.viagem internacional que se faz uma vez na vida para dar impressão de que vive em ponte área é triste. Chego a sentir pena.
    Gosto da vida simples. Do anonimato.
    A gente poupa tanto problema com isso né Yuka.
    Amo ler suas reflexões
    Abraços

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  3. Olá!!! você não imagina o quanto seus textos tem me feito refletir sobre essa nova fase que me encontro, fase do desapego…as mudanças começaram primeiramente no meu pensar, na reflexão sobre os valores, o que realmente nos é necessário e importante para nós. Consegui mudar de casa e aos aos poucos adaptando tudo de maneira serena e organizada. Desfiz de muitas coisas que tinha e não usava, doei roupas, móveis e utensílios eletrônicos. Convenci marido e filhos a fazerem o mesmo, confesso que foi uma grande conquista, ficamos com o que realmente usamos no dia a dia, sem a intensão de repor nada, apenas quando for necessário. Acredito que já foi um bom começo, é notável o quanto a casa ficou agradável, sem deixar de ser aconchegante.
    Chega um momento da vida da gente, que começamos a perceber que precisamos de tão pouco.
    Gosto muito dos seus textos!!!!! Um forte abraço

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  4. Olá!!! Você não imagina o quanto seus textos tem me feito refletir … me encontro em uma fase de mudanças, desapegando de muitas coisas e tem sido muito bom, analisando o que realmente importante e necessário, consegui mudar de casa e aos poucos estou a adaptando, deixando-a simples e aconchegante, ficou muito mais fácil mantê-la organizada. O desapego tem sido uma conquista, pois sempre fui uma grande consumidora, mas hoje percebo que precisamos de pouco para sermos felizes, Gosto demais dos seus textos!!!! Um forte abraço

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    • Oi Paty, obrigada por acompanhar o blog. Isso que você falou, da fase de mudanças, de desapegar das coisas, é sinal de amadurecimento interior. Parabéns por você ter conseguido convencer sua família, é uma conquista e tanto. Quando toda a família move para um único objetivo, as coisas tendem a ficar mais fáceis. Um beijo pra você.

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  5. Gente, como eu amo esse cantinho aqui! Super verdade isso! Precisamos retirar as vendas que nos colocaram e ver claramente quais sao as nossas reais necessidades! Gratidão!

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  6. É um processo diário descobrirmos quem somos e ter a coragem de vivermos de acordo com nossos propósitos, e não com o que a sociedade espera da gente. Adoro seu blog! beijos

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  7. Viver sem ter que mostrar algo aos outros é uma luta diária. Outro dia, meu namorado estava querendo comprar um carro mais caro e eu questionei: “Se existisse apenas você no mundo e ninguém para você mostrar esse carro, mesmo assim o compraria?”. E continuou com o antigo!

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  8. A contracultura sempre será vista como rebeldia, mesmo que seja p fazer bem a si mesmo. Mas, apesar de todo excesso de coisas não fazer tão bem, penso q o lado positivo disso é que o consumismo possibilitou uma maior integração social, antigamente não era assim.

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    • Oi Dani, sabe que eu até acho que o consumismo está nos fazendo distanciar das pessoas? Pelo menos no meu caso, sinto que quando eu não tinha dinheiro, encontrava mais com meus amigos… agora cada um fica na sua, olhando a vida passar pelas redes sociais, passeando no Shopping para ver o que comprar… não sei se é a idade, ou se é um caso particular, uma exceção. Quando a gente não tinha dinheiro, os encontros aconteciam na casa dos amigos, não tinha o que comer, era mais para bater papo mesmo. Os protagonistas eram as pessoas. Hoje, quando me encontro com as pessoas, tenho uma leve impressão de que quem é o protagonista do encontro é a comida rs.

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  9. Precisamos de menos do que acreditamos, isso é bem verdade! Há um ano para iniciar uma nova fase profissional minha, precisamos vender nosso único carro… De início pareceu que seria um transtorno, mas como organizei para trabalhar perto da minha casa e o trabalho do meu marido já era remoto, tudo foi se ajeitando e hoje pensamos mesmo em nos manter assim… Hoje em dia caminho mais, emagreci, saúde melhorou, tenho mais disposição, faço mais coisas perto de casa, além da economia que esta decisão gerou!

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    • Oi Fernanda, também senti esse transtorno, a gente se acostuma com o carro. Mas é bem verdade que depois de um tempo, também acostumamos a viver sem carro. E quando esse momento chega, ah, é uma libertação. Hoje não consigo imaginar a gente com um carro. Beijos.

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