Minimalismo

Em busca das pequenas felicidades

Pixabay: jrydertr

É inegável que certos lugares, objetos, aromas e pessoas têm o poder de nos trazer calma e conforto.

A voz de quem nos ama.

O cheiro do cabelo das nossas crianças.

O folhear das páginas de um bom livro.

Aquela mesa da cafeteria preferida que torcemos para estar disponível.

O ingresso de um show de um artista que amamos.

O abraço do amigo que acalenta.

Um álbum de fotos e as lembranças que vêm junto.

Uma carta de amor.

Ouvir uma música que traz boas memórias.

Sentar na beira do mar e sentir a brisa no rosto.

Uma folha em branco e uma caneta para registrar os pensamentos.

Meditar.

Fechar os olhos e prestar atenção na respiração.

Eu posso dizer que sou uma pequena colecionadora.

Coleciono bons amigos, coleciono momentos inesquecíveis, coleciono bons livros. Coleciono minhas cafeterias preferidas, os lugares da cidade que mais gosto, as comidas que mais amo…

E de coleção em coleção, vou costurando a minha história de vida e procurando cada vez mais as pequenas felicidades que preenchem a minha alma.

~ Yuka ~

2 comentários em “Em busca das pequenas felicidades

  1. Oi Yuka ! Quanto tempo não venho comentar…mas continuo acompanhando 😊

    Me identifiquei muito com essa postagem. Isso trás um quentinho no coração…

    Abração!

    Dri 😊

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  2. Que delícia de texto para ler 🙂 Eu costumo me apegar a objetos que me trazem boas memórias, felicidade ou que se tornam uma espécie de tesouro para guardar. Mas tenho me questionado se realmente preciso acumular essas coisas para ter boas lembranças. Estou planejando me mudar de país com minha família e comecei e pensar no que de fato levaríamos. Se eu levaria as lembrancinhas dos aniversários das crianças, minhas lembrancinhas de casamento, algumas roupinhas que usaram quando bebês. Pensei que meu possível terceiro filho não vai dormir no mesmo berço que eu dormi, como meus dois primeiros filhos, e está há mais de 60 anos família. Mas que valeria a pena pelas novas experiências e melhor qualidade de vida que vamos ter. Como você lida com essa questão de objetos com memória afetiva, Yuka?

    Paula

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