Dinheiro, IF e FIRE

Não adianta poupar tudo hoje, se você não puder gastar amanhã

Pôr Do Sol, Mulher, Liberdade, Silhueta, Crepúsculo

Quem está na jornada FIRE (Financial Independence Retire Early) tem o costume de querer poupar tudo, para gastar em um futuro muitas vezes não muito próximo.

Só que não adianta poupar tudo hoje, se não puder gastar amanhã.

E essa frase, vale para praticamente todas as áreas da nossa vida: saúde, alimentação, diversão, sonhos, relacionamentos…

Há certas coisas que precisam ser feitas hoje, e não somente quando chegar o dia de ser FIRE.

Chegará o dia em que começaremos a sentir dores nos joelhos, nas costas, nos ossos, e sentiremos saudades do dia que não sentíamos nenhuma dor no corpo.

Aliás, uma das coisas fundamentais para uma boa vida FIRE é justamente ter saúde. De que adianta todo dinheiro do universo, se não tivermos saúde?

Para este post, irei considerar 4 tipos de saúde:

  • saúde física
  • saúde social
  • saúde mental
  • saúde financeira

Saúde física

Além de exercício físico, uma boa alimentação é fundamental para ter saúde. Economizar na alimentação pode significar comer alimentos que não são tão saudáveis. E se o alimento não é saudável, pode trazer riscos para a saúde a médio e longo prazo.

De nada adianta correr na esteira todos os dias para depois comer salgadinhos, refrigerantes, biscoitos, miojos etc.

Cada um segue uma linha de alimentação (tem os veganos, os vegetarianos, os low carb, paleo, cetogênica, etc), então vá atrás do que acredita e tente se alimentar da melhor forma possível.

Saúde social

Ao economizar tudo para o amanhã, pode ser que o ideal de relacionamentos que temos dentro da nossa cabeça nem exista mais quando o tão sonhado dia chegar.

Talvez o casamento não aguente tantos períodos de contenção de gastos, talvez os filhos não tenham tantas experiências e estímulos como poderiam, talvez nem tenhamos tantos amigos no futuro se continuarmos recusando convites dos encontros.

Eu considero a saúde social um dos pilares fundamentais para ter uma vida feliz. Ter pessoas de confiança por perto, que não nos julgam, que respeitam as opiniões apesar das diferenças, poder conversar, dar risada, compartilhar confidências e dificuldades é algo valioso demais.

Entendo relacionamento como um costume. Se não cultivamos de forma contínua, perdemos o costume de relacionar com pessoas, e podemos perder inclusive o costume de nos divertir.

Se não consegue se divertir hoje, não será no futuro que aprenderá a se divertir.

E volta a questão anterior. Vai se divertir com quem? Com o cônjuge que não existe mais? Com os filhos que não criou vínculos? Com os amigos que já não têm mais contato?

Saúde mental

Ter saúde mental significa ter uma boa vida emocional, conseguir organizar as ideias, cuidar do bem-estar, ter equilíbrio emocional, e pedir ajuda de profissionais quando necessário.

Saúde financeira

Aqui é importante destacar que equilíbrio é a chave do sucesso da jornada FIRE. Há pessoas que alcançam a Independência Financeira em 5 anos, mas a maioria demora muito mais tempo para conseguir ser FIRE. Estamos falando de uma jornada de muitos anos, e que geralmente há outras pessoas envolvidas como cônjuge, filhos crescendo, pais envelhecendo, então não podemos sair radicalizando.

A última vez

Temos que sempre lembrar de como somos finitos e as pessoas que estão à nossa volta também são.

Quem garante que lá no futuro estaremos vivos? Vivos e com saúde?

Quem garante que lá no futuro, a pessoa que amamos esteja viva? Viva e com saúde?

Precisamos conviver bem com as pessoas que amamos hoje, porque ninguém sabe o que vai acontecer amanhã.

Nós nunca saberemos quando será a última vez das coisas.

A última vez que os filhos irão pedir para dormir junto.

A última vez que daremos boa noite para o cônjuge.

A última vez que iremos conversar com os pais.

A última vez que não sentiremos nenhuma dor no corpo.

O último pôr-do-sol, o último show, o último ano novo, o último encontro.

“Aprenda como se você fosse viver para sempre.

E viva como se fosse morrer amanhã.”

Santo Isidoro de Sevilha

~ Yuka ~

37 comentários em “Não adianta poupar tudo hoje, se você não puder gastar amanhã

  1. Bom dia querida amiga, esse post é simplesmente maravilhoso!!! concordo com tudo que falou, a vida passa muito rápido, então temos que aproveitar a jornada enquanto estamos na caminhada em ser fire!

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  2. Bom dia, Yuka!!!
    Lindo texto… um conteúdo profundo para refletir e praticar todos os dias!!
    Não adianta só saber que tudo na vida é temporário, temos que incorporar esse conhecimento ao nosso viver.
    Beijos no coração e grata pelas dicas.
    Bete

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    1. Oi Bete, verdade, incorporar a presença, estar presente no nosso dia-a-dia é algo que todos nós queremos alcançar, não é uma tarefa fácil, mas precisamos exercitar todos os dias. Um beijo!

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  3. Infelizmente vejo a comunidade FIRE postergando todas as experiências da vida para um futuro incerto. Acumulando um capital que no futuro não terão como usufruir pela simples condição reduzida de saúde inerente a todos que envelhecem. Experiências têm data de validade para acontecer. Algumas nunca mais poderão ser usufruída, outras poderão ser usufruídas de forma limitada. É preciso por no papel tudo o que pretendemos fazer e quando iremos tirar mais proveito desta experiência. Vejo meus pais na velhice gastando mais com saúde aos 80 anos, mas não gastam nada mais. A velha retórica de que com velhice os gastos aumentam é uma falácia que os FIREs precisam entender para aproveitar melhor o presente!

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    1. Oi Zé Cotinha, é aquilo, né, se a gente não sabe aproveitar para viver bem quando jovem (e veja que viver bem não significa gastar bem), não será na velhice que saberemos viver bem. Encontrar o equilíbrio entre o gastar e o poupar não é tão fácil como parece, mas quando a gente aprende a reduzir um pouco o padrão de vida para aumentar a qualidade de vida, a vida parece ficar mais divertida. Claro que há pessoas que conseguem aumentar o padrão de vida e também a qualidade de vida, o que não é o meu caso, então pra mim foi uma escolha que deu muito certo. Um grande beijo!

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    1. Com certeza Danilo, esse cenário que você escreveu, de gastar tudo hoje e viver a velhice passando perrengues é o que acontece com muitas pessoas. Nem estou falando dos que vivem com salário mínimo, mas da classe média. As pessoas que convivo, gastam tudo, são poucas as pessoas que pensam em poupar. Os que falam em aposentadoria, falam que já estão preparados mentalmente que quando aposentarem, irão ter que reduzir o padrão de vida. Nunca entendi isso. Não seria mais fácil fazer esses ajustes agora, e não somente quando chegar na aposentadoria? Vai entender, né? Beijos.

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  4. A reflexão que você fez em seu post é importante e totalmente válida, mas no meu ponto de vista pouco tem haver com poupança ou busca pela IF.
    A reflexão vale pra todos independente de classe social e almejar ou não a independência financeira.
    Pra ser bem sincero não acredito muito nessa conversa de sacrificar o presente em busca de um possível futuro melhor.
    Na minha opinião a grande maioria das pessoas não sacrifica nem está disposta a sacrificar nada.
    Quem geralmente não se importa tanto com a vida social, não está tão presente na vida dos filhos, não presta tanta atenção no cônjuge, não “investe” tanto em seu casamento, não viaja tanto quanto poderia, entre outras coisas que citou não o faz simplesmente porque não quer.

    Essa pode ser uma verdade inconveniente para alguns, mas vejo como verdade. Tem pessoas que não tem perfil de pai ou mão mesmo tento filhos e isso não se deve a trabalho ou dinheiro é perfil de cada um.
    A mesma coisa para casados, principalmente casados depois de alguns anos. A relação esfria e tem pessoas que não tem essa pegada de romantismo, de perguntar como foi o dia, de beijo de boa noite etc.
    Muitos usam o argumento de muito trabalho, estudo, etc , como uma desculpa socialmente aceitável para isso, mas no fim das contas é o perfil de cada um que basicamente leva a isso.
    Tanto que boa parte dessas pessoas com perfis que citei acima, não fazem o que eu citei, mas tem tempo e dinheiro pra ficar em botecos, enchendo a cara e falando da vida alheia ou ficar vendo novelas, ligados em redes sociais, em rodas de fofoca com vizinhos ou colegas de trabalho.

    Há sim pessoas que sacrificam algumas áreas de suas vidas, mas vejo que são apenas um pequeno grupo, pequeno mesmo. A grande maioria apenas não investe no na realidade já não é tão importante para si.

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    1. Oi Anon, é complicado achar o equilíbrio saudável entre sacrificar o hoje e viver um futuro melhor. Minha mãe conheceu algumas pessoas que faliram ao longo do tempo, e essas histórias sempre me impressionaram. Eram pessoas que tinham empresas, viviam em condomínios de alto padrão, viagens internacionais com frequência. Tiveram que vender os imóveis, hoje vivem só com a renda do INSS, e precisa viver de uma forma bem modesta. Eu sempre converso com o meu marido que eu não acho feio a pessoa ser pobre e ser pobre a vida inteira, porque pra muita gente a vida é realmente difícil e ascender de classe pode ser uma missão impossível principalmente para quem vem lá de baixo. Mas eu acho muito feio uma pessoa que viveu a vida inteira ostentando, e passar a aposentadoria na miséria (que é o caso dos exemplos que citei). Isso significa que o dinheiro foi mal gerido, mal administrado. E é esse tipo de futuro que eu quero fugir. Então concordo com você que isso independe mesmo da IF.
      Há pessoas que dizem que não tem dinheiro, mas eu vejo comprando umas coisas bem caras, tipo produto de beleza, alguns eletrônicos. Aí só fico pensando que se ela não comprasse aquilo, poderia fazer uma viagem bem legal, mas a pessoa não enxerga isso, não enxerga que precisa fazer algumas escolhas, já que com nosso salário não dá pra fazer tudo o que a gente tem vontade. É bem isso que você escreveu, “tem tempo e dinheiro pra ficar em botecos, enchendo a cara e falando da vida alheia….”. Beijos.

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  5. Yuka,

    Nunca saberemos quando será a última vez, como você descreveu no final. Suas palavras me tocaram profundamente.

    Por tudo o que disse, não vale a pena nos estressarmos com coisas que não valem a pena.

    Por isso, vale muito a pena darmos valor ao que realmente importa, às pessoas que são queridas e importantes para nós.

    A vida passa muito rápido! Precisamos ter sabedoria para fazermos as melhores escolhas e para aproveitarmos cada momento da melhor forma possível.

    Parabéns pelo post. É um daqueles para ser lido novamente de tempos em tempos.

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    1. Oi Rosana, eu sempre tive essa sensação de que o tempo passava rápido, mas depois que tive minhas filhas, isso só se confirmou. Minha filha mais velha tem 6 anos (e fico pensando que eu saí de casa aos 17 anos para fazer faculdade), então já dá pra ver que corro contra o tempo rsrsrs. Essa sua frase é tudo de bom: “precisamos ter sabedoria para fazermos as melhores escolhas”. Beijos!

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  6. ótimo texto

    a maioria dos meu parentes tem uma mentalidade limitada pra tudo, dinheiro inclusive
    eles só entendem a verdade q o pastor de igreja vendem para eles

    tem gente que não tem perfil pra ser conjuge, mas casa pq engravidou alguém e outros que não tem perfil pra serem pais, mas como pariu vai cuidando do jeito q consegue

    enfim, o caos

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    1. Oi Scant, também conheço muitas pessoas que casaram só porque chegou a idade de casar, porque queria ter filhos, porque não queria ficar pra “titia”, ou vai casar porque já está namorando há muitos anos e é o “percurso natural” das coisas, mesmo não gostando tanto assim da pessoa. Pra esses casos, eu falo que o casamento já começou errado… Não é à toa que muitos casamentos se dissolvem em alguns anos, eu que estou casada há 8 anos, sei que não é sempre que estamos bem, há momentos em que estamos bem mal e o outro precisa dar o apoio, dar suporte, paciência e muito amor. Beijos!

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  7. oi Yuka, bom dia

    De uma certa forma eu concordo com o que o anônimo aí de cima escreveu, que essa não é uma questão para a maioria. Que muito se refugiam no trabalho como uma forma de fugir de outras questões, pois é uma desculpa socialmente aceita – os homens fazem muito isso – as mulheres normalmente são muito mais cobradas de não cuidarem da família então acabam – por bem ou por mal – passando mais tempo com os filhos. Não que esse tempo seja necessariamente de qualidade, mas normalmente as mães estão lá. Isso está mudando, mas muito devagar.
    Não sei se devíamos usar o termo “investir” para relacionamentos. Sempre que eu ouço isso me vem à cabeça fazer um esforço. E acho que devemos fazer esforço para outras coisas na vida, mas não para ficar com alguém. Hoje, que já sou mais velha, eu vejo muito claramente que a gente tem que prestar atenção aos sinais, desde o início. Porque eles estão lá, e às vezes a gente faz que não vê ou releva, mas eles acabam cobrando a conta mais tarde. Então alguém que não presta atenção ao cônjuge normalmente não foi porque passou 10 anos, provavelmente isso já estava lá no início.
    São muito poucas pessoas que têm esse objetivo de se aposentar cedo. A maioria quer juntar dinheiro para comprar uma casa, um carro, viajar ou simplesmente pagar as contas com tranquilidade e estar preparado para uma emergência. Mas para todos que conseguem guardar parte do que ganham essa questão de usar o dinheiro agora ou no futuro sempre aparece. Eu procuro pensar sempre que a gente não deve viver só em função do dinheiro, mas também em função daquilo que nos traz alegria. E isso vale para a caminhada no parque ou para a viagem cara. Claro, desde que a minha tranquilidade financeira, que é uma coisa que eu prezo muito, não seja ameaçada. Mas não vou me aposentar por minha conta, então a quantidade de dinheiro que preciso para levar uma boa vida é bem menor.
    Essa coisa de se preocupar com a saúde é uma coisa bem do nosso tempo. Inclusive, para algumas pessoas eu acho que substituiu a religião. Antes não fazíamos determinadas coisa porque era pecado, hoje porque “faz mal para a saúde”. Mas é certo que as nossas escolhas agora se refletem lá na frente, às vezes dá para mudar de rota no meio do caminho, às vezes é tarde demais. Vejo também como uma tentativa de driblar a morte, se eu fizer isso hoje, não vou morrer cedo etc. Mas o imponderável está sempre lá, nos forçando a lidar com a ansiedade de não conseguirmos controlar o futuro.

    beijo e boa semana,

    Daniela

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    1. Oi Daniela, também entendo dessa forma, que precisamos dar atenção aos sinais. Eu sempre soube que o melhor que eu podia fazer, era ficar perto das pessoas que gostavam de mim. Se a pessoa não gosta de mim, quem está perdendo é ela, e não eu, porque eu sou uma pessoa muito legal kkk. Sobre a questão de usar dinheiro agora ou no futuro, é algo que algumas coisas devem ser levadas em consideração. Eu sempre tive muito medo de morrer cedo e deixar minhas filhas desamparadas, ou de ficar viúva de forma precoce. Mas isso é porque eu vivi isso, já que minha mãe passou por isso, quando ficou viúva aos 35 anos e se viu totalmente sem dinheiro, e eu tinha 3 anos. Algumas pessoas por exemplo, nunca entenderam essa minha “pré-ocupação”, mas é porque não tiveram essa experiência. Minha mãe por exemplo, mora sozinha mas sempre está com a geladeira abarrotada, é um trauma de quando ela não tinha dinheiro, então ela se sente muito confortável de ver a geladeira cheia. A jornada FIRE me fez muito bem, pois ela trouxe tranquilidade principalmente mental, e é algo que eu não teria alcançado se não tivesse descoberto sobre FIRE rsrs. Claro que muitos brasileiros não vivem, apenas sobrevivem, pois recebem um salário extremamente baixo, mas quem tiver condições de poupar parte do salário e investir o dinheiro, só vejo vantagens. Um grande beijo e boa semana para você também.

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  8. Yuka, vc sempre com reflexões maravilhosas.. O que mais me veio na cabeça em tudo isso foi o tempo gasto, pq dinheiro se recupera… As vezes para ter momentos maravilhosos nem precisamos gastar muito, mas sempre requer tempo. Abrir mão de hora extra no sábado pra ficar com os filhos, abrir mão de 2 empregos pra praticar um hobby… É preciso buscar nosso equilíbrio, e só com muito auto conhecimento, é um processo né? Eu sou ansiosa, com tendência a guardar tudo pro amanhã rs Fico lutando pra equilibrar hehe Beijos

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    1. Oi Rosana, realmente, equilíbrio é tudo, mas é justamente a parte difícil rsrs, porque precisamos parar para pensar o que é mais importante, sem deixar nada para trás (afinal, tudo é importante, o tempo que passamos com os filhos, pensar na nossa aposentadoria, fazer viagens, se divertir, etc). É só uma opinião, mas tenho achado legal a opção de dar um gás no início, juntar tudo o que puder juntar (no caso, dinheiro), aprender enquanto isso sobre como investir direito o dinheiro, dar um prazo pra isso, talvez 5 anos, depende da pessoa e da situação financeira e pronto, depois pode relaxar um pouco. Eu tinha estabelecido um prazo pra mim, no caso era quando minha filha entrasse no ensino fundamental 1, então ela teria entre 6 e 7 anos. Acho que foi um prazo muito bom, conseguimos poupar bastante, e agora (depois que a pandemia passar) não teremos aquela obrigação de aportar 70% do salário, porque os juros compostos já está trabalhando bem a nosso favor. Sobre ansiedade, nossa, nessa pandemia eu fiquei muito doida, muito sobrecarregada, só percebi o quanto estava mal quando melhorei. Não vejo a hora das coisas normalizarem logo por aqui. Um beijo.

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      1. Siim, penso bem parecido, tb estamos nos esforçando pra guardar mais agora pq é justamente o momento que temos mais energia pra trabalhar mais. Meu pequeno tem a idade da tua menor e eu acho que é uma fase boa pra economizar: estuda em creche pública, não pede brinquedos, não faz atividades extras que tenham custo… Antes da pandemia eu estava louca pra fazer uma viagem pro Canadá ou Europa, aí neste tempo refleti bem e penso em deixar mais pra frente, quando meu filho for maior e aproveitar mais. E viagens pra fora em família tem um custo altíssimo, então, as próximas viagens serão bem modestas pros aportes serem melhores 🙂 70% do salário é excelente hein 🙂

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        1. Oi Rosana, desde que minhas filhas nasceram, eu interrompi totalmente as viagens para o exterior. Resolvi dar essa pausa e curtir viagens mais regionais, tipo 3 horas no máximo de ônibus. Mas isso tinha dois objetivos: primeiro, porque sei que as crianças não iriam aproveitar tanto (para elas, ainda estão na fase em que tanto faz se é o parquinho da Mônica que eu pago R$70 a entrada, ou se é o parque da Disney, sendo que no período da tarde, elas acabam cochilando antes de irmos embora rsrs), então não via sentido em gastar esse dinheirão todo. E segundo, porque pra gente foi uma decisão estratégica, juntar todo dinheiro que fosse possível, para que depois desse tempo desse dinheiro multiplicar. Assim, poderíamos viajar sempre para o exterior, só com os juros compostos. E posso dizer que esse plano está dando muito certo, ou seja, vale a pena sim. Beijos.

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  9. Oi Yuka!!
    Tudo bem….aqui também os dias correm…a vida passa!
    E num piscar de olhos estamos indo para 2022, as vezes, eu paro e penso onde eu estava ? rs
    Meus filhos farão 15 e 12 anos em Janeiro, parece que ta longe, mas não, não está.
    Mesmo tentando aproveitar o dia…a gente não consegue, quando vemos é noite, quando vemos é dia. E assim a vida segue. Tentando aproveitar melhor o tempo e a vida.
    E saber olhar as prioridades, mas o mais importante, é termos saúde, por isso temos que estar atentos …
    Super bjssssssssssss

    Dri 😀

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    1. Oi Dri, saúde realmente é uma das coisas mais importantes, e devemos cuidar bem dele. Infelizmente, a gente só percebe o que perdeu, quando a gente já não tem mais a saúde. Precisamos ficar atentos…. um beijo, bom fim-de-semana para você!!!

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    1. Oi VAR, sim, equilíbrio é muito importante. Esses dias eu melhorei meu plano de saúde, escolhi uma que tinha uma cobertura melhor de hospitais, e depois fiquei pensando nisso, adianta melhorar o plano de saúde se a pessoa não se alimenta bem, se não faz exercício físico, se não dorme bem, etc? E acabou originando esse post rsrs. Beijos.

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  10. Não lembro como exatamente vim parar aqui, mas acho que foi por conta de algum post do Scant, eu acho. Desde então tenho lido vorazmente seus textos, Yuka. Muito deles mando para a minha esposa ler também, de tão impressionado com as ideias apresentadas aqui.

    Essa publicação é mais uma daquelas que me fazem repensar toda a forma como tenho vivido. Parabéns.

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  11. Equilibrio. Sem esse equilibrio entre os diferentes aspectos das nossas vidas não temos nem teremos nada. Hoje eu estou super preocupada com chegar ao final do mês. Mas se as fronteiras não estivessem fechadas, eu estaria do lado da minha avô agora, mesmo que estourasse o cartão de crédito, mesmo se não soubesse como iria pagá-lo amanhã. “Temos que sempre lembrar de como somos finitos e as pessoas que estão à nossa volta também são”. O dinheiro é importante. Mas se não sabemos o verdadeiro porquê de querer tê-lo, não adianta de nada. Um abraço!

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    1. Oi Bhuvana, “o dinheiro é importante, mas se não sabemos o verdadeiro porquê de querer tê-lo, não adianta de nada”. Sábias palavras. Há alguns anos, em uma das conversas sobre dinheiro com o meu marido, ele me disse que tinha medo de ter dinheiro, e eu disse para ele que não precisaria se preocupar com isso, porque o dinheiro não transforma a pessoa, o dinheiro só mostra quem ela sempre foi. Se sempre foi gananciosa, que gosta de enganar as pessoas, passar a perna nos outros, é isso que fará quando tiver dinheiro. Agora, se sempre foi uma pessoa honesta, que gosta de ajudar os outros, é isso que a pessoa fará quando tiver dinheiro, pois já fazia desta forma quando não tinha dinheiro. Devemos usar o dinheiro como um meio, e não como um fim. Um grande beijo!

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    1. Oi Bueno, é, a jornada FIRE ao mesmo tempo é tão encantadora, mas tão perigosa… a pessoa pode perder os melhores anos da vida economizando, perdendo oportunidades de conhecer pessoas, se divertir, viajar, e quando alcançar FIRE, perceber que não há mais nada em volta, além do dinheiro. Beijos.

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