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Casa sem estoque

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Photo by: REUTERS/Thomas Peter

Até antes da pandemia, eu costumava ter alguns estoques em casa.

Ter estoque, era o meu conforto de saber que nunca precisaria sair correndo para o supermercado em busca de um ingrediente, bem no meio da preparação de uma refeição. Eu sempre tive o comodismo e a tranquilidade de saber que meu estoque estava lá, pronto para atender as minhas necessidades.

O meu estoque nunca foi grande. Basicamente, é 1 produto a mais. Se tenho pó de café em uso, tenho sempre 1 pacote novo na despensa. Se tenho um pacote de açúcar em uso, tenho outro novo na despensa.

Esse mesmo raciocínio estendia também às outras áreas da minha casa: produtos de limpeza, produtos de higiene, não vamos esquecer do freezer.

Durante a pandemia, percebi que muitos dos estoques que eu havia feito, não puderam ser utilizados. São eles:

  • repelente: eu engravidei da minha filha caçula no período da zika vírus. Comprei aqueles repelentes que eram mais caros, eficientes para dengue e zika vírus. E desde então, usamos e repomos diversas vezes, até a última compra. Comprei 3, usei somente 1. Dois irão para o lixo em breve, pois está para vencer.
  • protetor de assento sanitário: eu evito levar minhas filhas no banheiro público, mas algumas vezes é inevitável. Por isso, sempre carrego protetores de assento sanitário na minha bolsa. Eu importei da China, então não comprei 10 unidades… eu comprei 100 unidades… Estão intocadas dentro do guarda-roupa, já que não estamos saindo de casa.
  • capa de chuva: quando finalmente encontrei capas de chuva para as minhas filhas, comprei mais um para fazer estoque. Eis que a pandemia começou, paramos de sair de casa, e minhas filhas cresceram. Duas capas que provavelmente não serão utilizadas, pois elas cresceram bastante.
  • protetor solar: é o mesmíssimo caso que o repelente. Eu tinha 1 em uso e 1 pote novo. Logo logo, os dois vão perder validade.
  • maquiagens: eu uso uma base para o rosto de uma marca coreana, que para a minha pele fica muito boa. Por ser importada, não é um produto muito barato. Na época, comprei 2, porque o preço estava bom, mas como agora uso máscara de proteção na hora de sair, deixei de passar essa base para não manchar a máscara. Ou seja, tenho 1 que mal usei, e tenho 1 que ainda está na caixa, intocado. De novo.
  • produtos de higiene: eu tenho guardado algumas escovas de dente infantil, de uma marca que apesar de ser bastante conhecida, não gosto muito. Ela é dura e tem poucas cerdas. Pior, eu ainda tenho mais um kit com 2 dessa escova de dente…
  • despensa: com a minha reeducação alimentar, acabei reduzindo a quantidade de farinha e açúcar que consumia no mês. Ainda uso para fazer pães, cookies e bolos, mas não na mesma velocidade que consumia antes. Para conseguir terminar de usar todo o estoque de farinha que eu tinha em casa, levou uns meses.
  • roupas das crianças: quando eu encontrava algo com preço bom, costumava comprar roupas de numeração maior para garantir a promoção. Mas fui percebendo que quando chegava o momento de usar, elas sempre ganhavam roupas. Ou seja, não precisaria ter comprado aquela roupa.
  • supermercado atacadista: juntando tudo isso, também tive a experiência de começar a frequentar um supermercado atacadista. Passei a comprar coisas que geralmente não comprava e isso elevou o meu custo de alimentação.

Meu marido fala que a maioria desses estoques não foram usados por causa da pandemia, que alterou a nossa rotina.

Concordo. Mas também acredito que a pandemia só mostrou o que já existia dentro de cada um de nós. Se o casamento não estava legal, piorou com a pandemia. Se a pessoa não estava bem emocionalmente, piorou com a pandemia. Se a pessoa não tinha controle financeiro, piorou na pandemia.

A pandemia me mostrou que planejar tudo e comprar com antecedência, nem sempre é bom.

Já faz alguns meses que passei a questionar se realmente era necessário ter estoque. E se eu fizesse um bom planejamento do cardápio semanal, será que não bastaria? Não seria melhor ter um freezer vazio ao invés de ter um freezer cheio?

Comprar apenas 1 unidade, ao invés de aproveitar as promoções, mesmo que no final, acabe pagando um pouco mais caro pelo valor unitário? Pelo menos não teria desperdício, produtos fora de validade, ou que demora pra ser consumido, nem ocupar o tão precioso espaço da minha casa.

Eu ainda tenho alguns estoques que estão sendo consumidos ao longo do mês, mas muitos dos meus estoques já foram embora e uma sensação boa vem crescendo à medida que os estoques diminuem.

Eu achava que seria tenso viver em uma casa sem estoques. Mas estou aprendendo que não só dá pra viver bem, como é muito bom poder abrir gavetas, armários e ver espaços vazios. Afinal, é muito mais fácil limpar gavetas, armários e até geladeira quando estes estão vazios.

Eu descobri que prefiro viver em uma casa sem estoque.

No próximo post, vou mostrar o método que os japoneses utilizam para economizar no supermercado (eles não fazem estoque!), e já aviso de antemão que tenho testado e deu muito certo.

~ Yuka ~

51 comentários em “Casa sem estoque

  1. Yuka,
    Que bom reconhecer que não precisamos de tantos itens estocados. Lendo seu artigo percebi que faz um bom tempo que deixei de estocar, como fazia antes. Ainda faço alguns, preciso melhorar, ainda não cheguei à perfeição. Mas ler seu artigo me estimula a persistir.
    Estou aguardando, com ansiedade, o método japonês para evitar estoque 😊!
    Obrigada, minha querida amiga.

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  2. Realmente estou revendo essa questão de fazer estoque, principalmente de comida. Às vezes eu comprava algum ingrediente para um prato diferente, acontecia algo e eu esquecia ou não conseguia fazer. Tinha coisas que passavam da validade.

    Produtos de higiene eu endoidei na pandemia e estoquei alguns (meu cabelo é crespo e fiquei com medo de ficar sem). Depois de 5 meses a empresa me obrigou a sair do home office e eu dividi o que tinha com minha mãe e irmã. Gosto de ter um de cada na reserva de produtos mais urgentes como desodorante e absorvente. O resto estou tentando deixar para comprar quando está acabando.

    Maquiagem eu uso somente nos olhos. Um pouco de corretivo, sombra e rímel. Estou usando meu blush como sombra para não desperdiçar. Infelizmente os batons, se essa situação continuar até o ano que vem, vão vencer na gaveta (só uso lip balm transparente agora, não vou ficar esfregando máscara).

    Em relação às escovas de dente que você não gosta, você pode aproveita-las na limpeza da casa. Minha mãe pega escovas de dente velhas para limpar tenis, ladrilhos de banheiro, enfim, cantos difíceis. Assim não desperdiça.

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    1. Oi Manuela, teve um dia que minha irmã foi num atacadista e perguntou, você quer que eu compre algo? Eu pedi algumas coisas, dentre elas, pasta de dente…. ela comprou um pacote que vem uns 30 kkkkkk. Tô usando até hoje. Boa dica sobre a escova de dente das meninas… só dá um medo delas verem e colocarem na boca, a minha filha mais velha que já tem 5 anos já é bem espertinha, mas a de 3, ainda não arriscaria muito rsrs. Um beijo!

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  3. Yuka, é incrível como os seus posts sempre me fazem enxergar as coisas de outra forma! Por ainda morar com os meus pais, não faço estoque de comida, mas sim de produtos cosméticos (talvez você lembre dos desodorantes rs). Recentemente adquiri 6 unidades da máscara de cílios que uso, consegui uma promoção onde cada unidade saiu por menos de R$ 19,00, e o preço original dela é quase R$ 40,00. Por ser a única máscara que utilizo, e a minha preferida, acabei garantindo o estoque por acredito que uns 02 anos (utilizo uma por vez, até acabar). Por outro lado, estava revendo seus posts e comentei em 2018 que havia comprado 06 ou 07 sabonetes faciais… ainda estou utilizando o segundo, pois sabonete em barra dura muito tempo! Mesma situação com os Tenys Pé, que adquiri vários em uma promoção e eu nem sequer tenho chulé! Estou vendendo pouco a pouco para a minha irmã que os utiliza…Nesse sentido, você acha que existe um limite saudável para os estoques? Ter conhecimento do que realmente é interessante estocar? Eu me sinto super confortável com isso pois sei que se o produto acabar de repente não preciso sair igual louca buscando um idêntico, correndo o risco de pagar mais caro, e também de me obrigar a comprar um similar que eu não vá gostar tanto. O que você pensa disso?

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    1. Oi Júlia, eu lembro dos desodorantes rsrsrs. Sobre os estoques, eu acho saudável quando tem 1 unidade, que era o que eu meio que já fazia. Quando abre por exemplo a sua máscara de cílio da caixa, já poderia começar a pesquisar preço para comprar. O bom é que você não precisa ter pressa, dá pra pesquisar com bastante calma, pois o produto acabou de ser aberto e vai demorar um tempo até terminar. Era isso que eu fazia antes, e posso dizer que funcionava muito bem. Mas agora estou consumindo meus estoques e quero zerar. O armário da lavanderia vai ficar bem vazia, o que é bom, porque imagina ter tudo em dobro? Lysoform aberto, e outro fechado. Água sanitária aberto e outro fechado. Detergente aberto e outro fechado, e por aí vai. Eu também tinha esse medo de pagar mais caro, mas fazendo as contas, vi que no meu caso, saiu mais caro estocar e não usar. Foi no supermercado que eu tive essa ideia de não estocar mais produtos. Mesmo pagando mais caro por alguns itens, começou a valer muito a pena não fazer estoque. E resolvi levar essa mesma ideia pro restante da casa. Semana que vem explico melhor esse conceito. Um beijo.

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  4. Oi Yuka, tudo bom?
    Que saudades que estava de parar e ler um pouquinho os seus posts e os comentários de todo mundo.
    Sabe.. eu já fiz muito estoque aqui em casa também e comecei a perceber que tem coisas que além de não precisar na verdade era desperdício. Comida por exemplo, nossa parte o coração quando vejo que passou a validade e eu nem usei.
    Claro que ainda tenho muuuuito pra melhorar mas, já tô engatinhando nessa percepção. Uma coisa que eu tenho feito é por exemplo se tem algo que ainda tenho que está bom e na validade eu dou pra minha mãe e pras minhas irmãs. Isso vai de azeite fechado a rímel. Pq realmente a sensação de ver que temos o que precisamos, sem tantos excedentes, é ótima, fora que assim ainda ajudo alguém.
    Mas uma coisa que você mencionou e eu senti real acontecer comigo, foi sobre os mercados atacadistas. Além de serem em geral mais baratos, em muitos produtos tem aquelas ofertas do tipo levando 3 ou 6 fica ainda mais barato, e aí normalmente saía eu com um carrinho lotado de coisas que iria demorar meses ou até um ano pra usar. Enfim… Coisas que a gente aprende né? E por conta da pandemia eu parei de ir nesses mercados assim pq normalmente estão muito cheios e isso me dava desespero, crises de ansiedade e tudo mais. Agora, uma vez por mês eu vou em um mercado que até é um pouco mais careiro mas não é tão cheio e o principal pra mim é que os corredores são bem largos, então nunca tem aquela aglomeração. E as compras de Hortifruti faço perto de casa em um empório que tem orgânicos. Comecei a me interessar mais pelos orgânicos por conta dos seus posts 💚 e é assim que tenho feito, mas ainda preciso melhorar muito, enlatados tipo tomate pelado tenho vários, e produtos de higiene, gente… Bom, tô caminhando, uma hora esses estoques acabam e aí é só não refazer nessa mesma medida. Adorei seu post.
    Beijo grande 😘

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    1. Oi Ariane, tudo bem? Tive esse mesmo problema que o seu com o supermercado atacadista. É mais barato sim. Mas por ser mais barato, levava mais. E o que eu consumia pouco, comecei a consumir muito, o que acabou encarecendo no final. Por exemplo, teve um dia que eu fui lá e quis agradar o marido e comprar filé mignon. Geralmente, eu compro de bandeja. Mas lá, não tem essa opção de bandeja, então tive que comprar uma peça inteira, que é muito grande. Chegando em casa, congelei uma boa parte para poder usar parcelado, mas percebi que comecei a usar o filé mignon em receitas que não costumava usar. Ou seja, no final encareceu. Quando percebi isso, entendi porque meu orçamento do supermercado tinha aumentado tanto. Aconteceu o mesmo com o suco de laranja natural que eu comprava. Se só tem 1 suco, você meio que vai deixar pra tomar no fim-de-semana. Mas se tem 6, 7 dando sopa na despensa, você começa a tomar que nem água em qualquer dia de semana rsrs. Um beijo pra você!!!

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  5. Oi Yuka, faz tempo que não comento, mas tenho acompanhado.
    Então, eu com a pandemia acabei aumentando os estoques!! Pela dificuldade de sair de casa, até para evitar supermercados e pelo aumento dos preços de modo geral, quando vejo promoções de itens que compro muito, eu estoco.
    Faço isso com produtos que eu consumo muito, que sei que não vai ter a menor chance de jogar fora: leite, atum enlatado (validade enorme), gelatina, macarrão, aveia, ração para os cachorros (tenho comprado pela internet pacotes grandes), sabonete, shampoo e creme para cabelo (uso muito). Acho que tem valido a pena para aproveitar preços mais em conta já que está tudo tão caro. Nunca joguei nada fora por estar vencido ou estragado, porque conheço meu consumo e sei que o estoque vai rápido. Ainda mais por estar sempre em casa e consumindo comida sempre em casa, certos itens eu gasto muito.
    A única coisa que joguei fora foram dois batons. Acho que a base também irá fora em breve. Faz parte.
    Roupas faz um ano que não compro uma única peça. Isso sim quero diminuir o “estoque”. Já venho diminuindo nos últimos anos, mas com a pandemia e o trabalho remoto, a necessidade de roupas diminuiu ainda mais e observei que não preciso estocar pares de meia e roupa íntima por exemplo.

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    1. Oi Adriana, eu também aumentei meus estoques na pandemia rsrs. Quando não tem desperdício, não vejo problema fazer estoques, principalmente porque eu também fazia e sei como era útil. Mas agora lembrando de outro exemplo, além dos que eu comentei no post, teve um dia que farinha estava na promoção, e eu comprei 3 pacotes, aqueles que vem em papel. Fiquei algumas semanas sem usar, e quando fui abrir o pacote, tinha bichinhos… muito nojento. Joguei fora todas as farinhas e ainda tirei tudo da despensa pra ver se não tinha contaminado outros produtos. Nessa hora eu pensei como seria bom se não tivesse estoque, porque todos os produtos que estão em uso, estão em potes herméticos. O legal é ir dosando, ver o que funciona pra cada casa. Pra mim funcionou durante muito tempo ter estoque de pelo menos 1 produto, agora na fase da pandemia que estou trabalhando de casa, estou na fase de querer testar uma vida sem estoques. Vamos ver como será quando a vida retornar ao normal, né? Beijos.

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  6. Oi Yuka,
    Abri o post super interessada sobre o assunto, pois durante a pandemia e em home office percebi que não precisava estocar os itens, pois consegui mensurar melhor o tempo em que tudo acabava. Antes estava toda semana no mercado enchendo a geladeira e despensa, e em alguns momentos rolava desperdício por conta da validade ou estragava.
    Como aqui em casa são só meu marido e eu, tenho feito uma compra uma vez no mercado. Assim compro os itens de limpeza, higiene e produtos perecíveis, como arroz e feijão; e também compro em pacotes de 1 ou no máximo 2 quilos, pra não ficar muito tempo na dispensa. Aí semanalmente, de acordo com o planejamento do cardápio da semana compro carnes, frutas e verduras pra semana no açougue e horti-fruti próximo de casa. Com isso percebi que mesmo os itens tendo aumentado de preço o nossa despesa diminui quase 50%; isso também se deve ao fato de que a nossa alimentação agora é mais saudável, então não compramos chocolates, salgadinhos e farinhas pra deixar em casa.

    Estou ansiosa pelo post da próxima semana.

    Abraços

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    1. Oi Renilda, faz muito sentido essa redução de gastos que você teve. Eu também tive uma redução considerável depois que passei a usar esse método japonês, e é por esse motivo que estou muito animada rsrs. Eu costumava encher a geladeira e a despensa sem pensar muito, ia no mercado e ia colocando os produtos no carrinho. Só chegando em casa que eu pensava o que poderia fazer com tudo aquilo que eu tinha comprado. Sempre faltava algum produto, pois não estava no meu planejamento, e toda vez que ia no mercado, claro que eu nunca voltava só com aquele produto que estava faltando. Comprava também produtos que estavam na promoção, e que muitas vezes eu nem estava precisando. Espero que você goste do post da semana que vem. Beijos.

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  7. Oi, Yuka!

    Eu tô descobrindo pelos seus posts que sou uma pessoa minimalista e que tabém vive em uma casa sem estoques..hahaha!

    Eu sempre “programo” meu cardápio semanal e compro extritamente o que vou utilizar para fazer esse cardápio, semanalmente. Não cozinho absolutamente todos os dias, em alguns peço algo pelo iFood mesmo (o que para mim chega até a compensar mais, pois meu vale refeição é bastante alto, bem maior que o vale alimentação), e vivo em um AP de 30 metros quadrados que pode-se dizer que tem apenas o essencial dentro…hehe!

    Abraço!
    https://engenheirotardio.blogspot.com/

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    1. Oi Engenheiro, olha só, como é bom viver sem estoques, né? Agora com 2 crianças pequenas que mais parecem dois furacões, fico olhando pra minha casa no final da tarde e fico pensando como estou longe de ser minimalista kkkkk. As minhas coisas e a do marido são poucas, mas as crianças conseguem fazer uma bagunça enorme, misturando peças de Lego, meus potes de cozinha… enfim, são crianças, então eu deixo um pouco pra lá, apesar de volta e meia eu e meu marido relembrarmos “lembra como nossa casa era organizada antes?” hahahaha. Morar em um apartamento compacto tem muitas vantagens, e eu particularmente gosto muito. Quando se vive com o essencial, como você faz, não faz mais sentido morar em um apartamento de 60m2 e pagar mais caro pelo condomínio, luz, móveis etc. Beijos.

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  8. Seus posts são essenciais para meu aprendizado! Estou com este mesmo pensamento de zerar estoque, porque além dos calçados novos e esquecidos, achei também maquiagem, shampoo, desodorante, esmaltes, roupas, bolsas, bijouteria sem uso! Foi um choque perceber que a pandemia nos fez mudar e entender que rotina diferente foi reflexo dia meus gostos pessoais que mudaram. Tô com pavor de ter coisas amontoadas. Estou doando tudo e me sentindo muito melhor.

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    1. Oi Próxima Leitura, tudo bem? E é exatamente por isso que é muito importante fazer essa revisão das coisas que a gente tem de tempos em tempos. Eu mesma tento fazer sempre que posso, e posso dizer que quase sempre fico surpresa de como agora estou pronta para me desfazer de uma coisa que eu não queria me desfazer de jeito nenhum há 3 meses. Um beijo.

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  9. Oi Yuka,

    Na minha casa a pandemia mudou a relação com os estoques, em dois sentidos. Em um primeiro momento fui ao supermercado e comprei muita coisa, com receio de adoecer e ficar dependendo e dando trabalho para os outros. Agora já estou em um momento contrário, de só comprar bastante se estiver na promoção e for uma coisa que o consumo não aumenta se tiver muito, tipo papel higiênico, papel toalha, sabão em pó, café, sabonete. Antes da pandemia, o meu raciocínio era sempre que tinha que ter para uma semana, porque eu ir no mercado durante a semana era complicado, me bagunçava a vida. Agora, no geral, a ideia é ter um de reserva de tudo, para não ter que sair correndo se tiver pouco e terminar. Não vou a atacado quase nunca, eu estou acostumada com algumas marcas e nem sempre encontro as mesmas e não vou comprar algo que não conheço em quantidade. Sem contar que não tem nenhum perto de casa.
    Dei uma diminuida na comida no freezer também, eu em casa e com a maravilhosa ajuda da air fryer ficou mais fácil de planejar as refeições.
    Eu também comprava roupas em promoção para a minha filha em tamanhos maiores, até que ela começou a usar só o que gostava e parei de comprar sem ela estar junto. Isso e ela passar a usar uniforme, o que diminuiu muito a quantidade de roupa que ela precisa.
    Maquiagem eu tenho pouca, uns 6 batons, um pó com base. Protetor solar facial, devo ter 2 em uso e um de novo. Eu deixava um no serviço e outro em casa, e tinha sempre um de reserva, mas agora nem tenho usado mais porque saio muito pouco de casa.
    Também estou curiosa para saber qual é o método japonês. Eu lembro de ter estudado algo assim em contabilidade, que os japoneses não fazem estoques porque tem o custo de armazenagem e o espaço é pouco, mas era com foco em empresas, não em orçamento doméstico.
    Beijo,
    Daniela.

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    1. Oi Daniela, comentei com marido justamente isso das roupas, que daqui a pouco minhas filhas vão começar a usar as roupas que elas gostam, e não mais as roupas que damos para elas. Elas vão querer escolher. Você já está passando por isso, daqui a pouco serei eu rsrs. Mais um motivo pra não ficar estocando roupas. Acho que estoque zero de japonês ficou famoso pelo sistema Just In Time, lembro de ter visto algo assim na faculdade, mas faz tanto tempo que nem lembro mais rsrsrs. As japonesas do Japão costumam administrar o dinheiro da família, então mesmo quando elas não trabalham fora de casa, são elas que cuidam do dinheiro, recebendo todos os meses o salário do marido para administrar. Parece ser algo muito natural (aqui em casa é assim, meu marido me passa o salário dele, e eu administro toda a parte financeira). Já no Brasil, se algum homem fala que é a mulher que administra o próprio salário, é capaz dos amigos tirarem sarro rsrs. Beijos.

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  10. É bom estocar coisa difícil de achar, como esse seu protetor de assento sanitário, mas coisas fáceis de comprar (comida, por exemplo), realmente não vale muito a pena, fora o medo de estragar o que for perecível. Desde o início da vida nômade eu tenho ido em média 3x por semana ao mercado e tem sido ótimo! A mudança para itens em embalagem menores gera um gasto maior, à primeira vista, porém a chance de desperdício beira zero.
    Fiquei bem curioso pro método japonês pra economizar nas compras! Estarei esperando o próximo post!
    Bjs

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    1. Oi AC, embalagens menores, apesar de ter um gasto maior no primeiro momento, evita desperdício e com isso, gera economia. Fico pensando se não tivesse comprado 3 repelentes que eu comentei no post. Cada repelente custa em média R$45. Supondo que eu tivesse pagado mais barato, uns R$35, então vezes 3, paguei R$105. Uma economia de R$30. Agora, se tivesse comprado apenas 1 (que era o que estava precisando), mesmo pagando o valor cheio de R$45, veja só, não teria jogado fora R$60. O que eu percebi é que não temos controle nenhum do futuro. A gente compra achando que vai usar, mas a gente não sabe o que vai acontecer no futuro, vide a pandemia. Nunca na vida imaginei que ficaria trancada em casa por mais de 10 meses… Beijos.

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  11. Produtos não perecíveis, quando com preço bom, costumo comprar e deixar de quarentena. Aprendi isto na pandemia. Tenho um quartinho na garagem do prédio. Então, principalmente, produtos de limpeza, tenho deixado lá, e, quando preciso, busco.

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  12. Oi, Yuka!

    Estava pensando sobre isso está semana.
    Sempre estoco alguns itens e um deles acabou e fiquei pensando se realmente era necessário manter estoque.
    Estou curiosa para saber como é o método japonês!
    Até a próxima semana!

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    1. Oi Priscila, esse questionamento é sempre muito interessante. A gente acaba comprando muitas coisas no piloto automático, e muitas das vezes nem precisamos daquele produto. Que nem a Júlia que compartilhou conosco que comprava o produto Tenys Pé, sendo que nem tinha chulé. Até semana que vem. Beijos.

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  13. Yuka, que post ótimo! Sou muito organizada e amo falar sobre isso. Não faço estoques também.

    Fui criada no excesso. Minha mãe veio de uma família com condições bem difíceis e quando casou com meu pai, as coisas melhoraram e ela criou o hábito de estocar comida e produtos de limpeza/higiene. Ela era muito organizada e criativa, então desperdício não era algo comum em casa. Mas sempre precisamos morar em casas/apartamentos grandes pra ter espaço pra armazenar as coisas, mesmo no Japão.

    Quando me casei e vim pra cá, fiz uma compra super exagerada no mercado (pro mês), me baseando no que aprendi com minha mãe. Mas não deu certo! Estragou muita coisa e foi pro lixo. Meu apartamento era bem menor (e mais caro que antigamente) e não tinha espaço pra guardar as coisas, minha geladeira era alugada e mini (um pouco maior que frigobar). E eu também trabalhava bem mais que meus pais na década de 90, resultando numa rotina que a gente não se alimentava tanto em casa quanto eu imaginei.

    Daí o jeito foi fazer compra a cada 4 dias (nossa semana de trabalho é 4×2). Moramos próximos a 3 mercados ótimos. Comecei também a fazer cardápio da semana. E quando finalmente compramos nossa geladeira grande, aí sim começamos a congelar certos alimentos pra facilitar a rotina, mas nunca exageradamente. Estipulei um valor limite pra gastar por semana. Depois que fiz essas mudanças, passamos a economizar bastante e aqui o desperdício é zero.

    Mas agora que estou de licença e vou mais ao mercado para repor frutas que acabam da minha filha, reparei que os japoneses fazem compras diariamente!! Minha professora de japonês é uma senhora de 50 e poucos anos e disse que japonês aprecia alimentos frescos, por isso fazem compra todo dia. Chega a ser discrepante a diferença da minha cestinha do mercado com a deles! Eles sempre pegam alguns itens apenas. É nítido que é o suficiente para apenas uma refeição. E lendo um livro recentemente (Madame Charme), descobri que os franceses também são assim.

    Confesso que apesar de admirar essa atitude deles, não funciona pra mim já que é cansativo fazer mercado diariamente com 2 crianças pequenas em pleno inverno. Estou bem satisfeita com meu método de cardápio e compra semanal + valor limite.

    Preciso mudar na área de roupas para as crianças. Comprei muita coisa antecipada e na promoção (para a próxima estação) e minha filha cresceu além do imaginado e não usou nada! Minha esperança é que a segunda filha consiga usar. Fora que comprei muitas peças da promoção que não combina nada com nada… um caos!
    Como a gente fica muito em casa, percebi que também não há necessidade de comprar tantas roupas de passeio. O que a gente mais tem usado é bodys, calças e pijamas. Comprei muitos sapatos numa promoção de 3 pares por 100 reais (comprei 12!!! Do tamanho 20 ao 24, de sapatilhas a tenis/bota), exagerei total! Super desperdício de dinheiro, considerando o fato que criança cresce rápido e não precisa de uma variedade de sapatos assim. Minha sorte é que tenho 2 meninas, então as coisas serão muito mais usadas e valerá o dinheiro gasto. Mas a lição foi aprendida, agora irei separar um dinheiro e comprar quando realmente precisar. Comprarei mais itens confortáveis de ficar em casa e as poucas roupas de passeio/sapatos serão de cores neutras que combinem entre si (tipo um armário cápsula). Aaaah se arrependimento matasse! Kkkkkkkkkk

    Bom, vivendo e aprendendo né? Obrigada por essa reflexão de consumo. Como sempre vc me inspira!

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    1. Oi Tiemi, minha mãe também tem esse costume de ter a geladeira sempre abarrotada. Ela vai no supermercado mesmo com a geladeira cheia, e tem o costume de ir comendo os alimentos que vão estragando. Ou seja, o cardápio não é definido pelo que ela quer comer, e sim, pelo que pode estragar primeiro rsrs.
      Sobre as roupas das suas meninas, eu te entendo, porque aqui em casa também, muitas das roupas que elas ganharam, elas acabaram nem usando. A minha sorte é que eu não tenho muito estoque, outro dia minha mãe perguntou se elas tinham tênis e eu respondi que neste momento não tem mais, já que elas não estão saindo de casa. Como no máximo elas vão de vez em quando para o supermercado comigo, dar uma volta pelo quarteirão e na pracinha aqui perto, a sandália tem feito seu papel. Quando as aulas começarem, e as coisas normalizarem, eu comprarei um tênis para elas rsrs. Mas quando estamos no momento normal, elas têm: 1 chinelo, 1 sandália e 1 tênis. Mas o acordo que eu faço com elas é que por elas terem poucos sapatos, elas podem escolher o modelo que mais gostam da loja. A parte boa de ter poucas coisas, é que elas prestam mais atenção nas compras que fazem. A minha filha mais velha por exemplo, escolheu uma sandália que achou bonitinho, mas conforme foi usando, viu que dava trabalho na hora de tirar e colocar, já que o fechamento não é de velcro. Então ela já falou que quando esta sandália ficar pequena, ela vai escolher de outro modelo que seja mais fácil para ela rsrs. Beijos.

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  14. Oi Yuka
    A sensação de não ver muitas coisas em estoque é mesmo de paz de espírito. Já melhorei bastante. Moro em Portugal e aqui o supermercado é muito muito barato e por isso acho que facilita essa coisa de não estocar muita coisa com medo do preço subir o dobro no dia seguinte…mas de uma coisa não consigo abrir mão de fazer estoque….filtro solar para o rosto, sou a doida do filtro e uso feito água, por isso quando aparece promoções imperdíveis, compro sem pensar…rsrsrs
    só queria entender melhor a parte da economia em não comprar uma quantidade um pouco maior e precisar sair sempre para comprar novamente (gastos com transporte, combustível). Não ficaria até mais caro, se precisarmos ir ao mercado comprar 1 lata de molho de tomate do que fazer um estoque não muito grande claro, de artigos que não percam a validade tão rápido?
    beijinho

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    1. Oi Márcia, sobre ir no mercado pra comprar 1 lata de molho de tomate, o ideal é fazer um cardápio semanal pra justamente evitar isso, de ir e voltar para o supermercado. Antes, quando eu tinha estoque, eu fazia um cardápio semanal bem meia boca, mas era porque eu tinha estoque. A partir do momento que não tenho mais estoque, preciso dar uma atenção especial na hora de elaborar o cardápio, verificar inclusive se tem sal, açúcar, farinha, coisa básica mesmo, pra justamente não faltar nada até a próxima vez que for no mercado. Mas semana que vem explico melhor esse conceito. Beijos.

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  15. Olá, Yuka. Muito interessante essa abordagem. Ansiosa pelo próximo post.

    Uma coisa que já li sobre estoques é que só vale a pena se for algo que vai usar rápido mesmo (pensando bem, nesse caso, nem é estoque, é só aproveitar uma promoção). Usando seu exemplo do repelente em um comentário: como é algo que demora pra usar, o dinheiro que vc gastou pra comprar as outras unidades poderia ter usado para outra coisa naquela compra, ou guardado (deu pra entender?).

    A ideia de estoque é muito enraiazada na nossa sociedade, acredito que muito pela terrível inflação que acometeu o Brasil nos anos 80. Eu não vivi essa época, mas cresci vendo minha mãe fazendo estoques, principalmente de carne (ela tem freezer praticamente só pra isso).

    Enquanto não chega o próximo post vou ficar refletindo minha relação com estoques (e pensando que preciso usar aquele sagu que comprei e só fiz uma vez rs).

    Abraço, uma ótima semana!

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    1. Oi Maju, sobre seu comentário desta parte: “Usando seu exemplo do repelente em um comentário: como é algo que demora pra usar, o dinheiro que vc gastou pra comprar as outras unidades poderia ter usado para outra coisa naquela compra, ou guardado”. É exatamente isso! Estoque é dinheiro estocado, que corre risco de vir a zero. Então se temos uma geladeira abarrotada, uma despensa cheia, o armário com produtos de limpeza cheio, é dinheiro estocado, que pode virar zero reais, porque nada garante que a gente vá conseguir usar até o final.
      Um outro exemplo, todo esse estoque de “1 produto a mais” que eu tenho, teve que ser acomodado em caixas quando fiz minha mudança residencial. Parece pouca coisa quando os produtos estão guardados bonitinho nos armários, mas quando a gente tira tudo e coloca pra ver quanto tem de produto estocado, é algo assustador. Voltando para esse assunto da mudança, pra quem já fez mudança sabe que pagamos por caixa. Então cada caixa a mais que despachei no caminhão, custou dinheiro pra mim que poderia ter sido evitado, fora o trabalho de carregar pra lá e pra cá. E outra coisa, ao invés de comprar 2 bases para o meu rosto e deixar 1 estocado, hoje estou com outro pensamento, de que prefiro usar produto que foi fabricado mais recentemente, do que algo que já está estocado há uns bons meses. Até semana que vem rsrsrs. Beijos.

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  16. Concordo, eu me sinto feliz quando tenho espaço vazio na geladeira,armário, etc! É mais fácil arrumar, manter organizado, e com certeza, o desperdício cai muito.
    Achamos que fazemos bom negócio aproveitando as promoções, mas tem que ser muito bem pensado. Aguardando o próximo post com as dicas pra economizar no mercado!! Bjs e ótima semana pra nós!

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    1. Oi Débora, exatamente, depois que a minha geladeira ficou mais vazia, a frequência para limpar também aumentou. Ficou muito mais fácil mantê-la limpa. Antes era muito trabalhoso, tinha que tirar tudo. Agora não custa nada, já está vazia mesmo rsrs. Até semana que vem. Beijos.

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  17. Oi Yuka

    Gostei do post e o assunto é realmente post interessante. Porém devido a pandemia, optei por ir menos vezes ao supermercado (quinzenalmente). E portanto faço uma lista de compras para duas semanas e no momento de fazer compras, adquiro apenas o complemento.

    A despensa não fica abarrotada e também não fica vazia. Fica num caminho do meio ou ponto de equilíbrio, tenho adotado esse equilíbrio para outros assuntos da minha vida.

    Um abraço e parabéns novamente pelos seus posts.

    Voando Abaixo do Radar

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    1. Oi VAR, ir a cada 15 dias no mercado é um bom método, mas vou te mostrar um outro método semana que vem rsrs. Hoje mesmo meu marido comentou como tem dado certo essa nova forma que começamos a utilizar. E pensar que nunca dei bola pra ele… Sobre a despensa, é bem legal mesmo ter esse equilíbrio, pois assim não fica sem os produtos, e também não estraga, não tendo desperdícios. Beijos.

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  18. Oi Yuka ,
    Amooo seus post. Assim que leio já envio para meu marido, aprendemos muito com você , gratidão pro compartilhar conosco suas experiencias e conhecimentos.
    Já estou esperando o próximo post. também aprendi com as mesmas experiencias que você mencionou que estocar produtos gera desperdício.
    Beijos

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    1. Oi Betania, pois é, antes eu adorava ter estoques e até tinha um certo orgulho dele, pois facilitava muito a minha vida. Mas nessa pandemia, eu percebi que eu posso igualmente facilitar a minha vida, mesmo não tendo estoques. E que isso trazia mais vantagens do que manter os estoques: não gerar desperdícios. Fico muito feliz em saber que você e seu marido gostam dos posts 😀 Um beijão pra você.

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  19. Bem, estocar acredito que seja uma das primazias da boa dona de casa já que ter sempre à mão o que se usa regularmente é o correto. Eu estoco sempre e jamais me arrependi. Mtas coisas que acreditamos que não podem ou devem ser utilizadas após o prazo de validade vencido é puro mito. Veja, qdo verificamos o prazo de validade de um produto ele diz o seguinte: melhor consumir até…E é ai que está o X da questão. Vc pode, sim, consumir um produto com validade vencida por, algumas vezes, meses – caso do adoçante que pode passar até três meses do prazo, e isso foi o próprio fabricante que disse ao meu irmão qdo ele ganhou alguns adoçantes por ter feito a embalagem do produto deles. Creio que a maioria dos produtos podem ser consumidos após a validade. Já usei mtos itens de maquiagem vencidos e nunca me fizeram mal algum e há algum tempo li que isso é correto. Coisas para crianças – e sei disso porque me recordo de qdo era uma – perde-se com rapidez como calçados e roupas, mas podemos doar, minha mãe fazia isso. Tb podemos doar o restante das coisas que não iremos usar ANTES que se deteriorem ou transformá-las em outros itens de uso, reciclar.

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    1. Oi Márcia, eu também sempre estoquei e sempre me dei muito bem com a despensa, geladeira e freezer controlados. Eu nunca quis abrir mão de ter estoque, de poder recorrer aos meus estoques, de saber que a qualquer hora do dia ou da noite tinha produtos disponíveis era algo extremamente reconfortante para mim. Mas na pandemia minha percepção sobre estoques mudou um pouco, e vi que poderia testar novas formas de viver. O que antes era impensável para mim (não ter estoque), virou algo libertador, e estou aprendendo a viver sem estoques, sem prejudicar o andamento da rotina da casa. Um grande beijo.

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      1. Com relação as escovas dentais…Vc já tentou as da Curaprox? Não sou criança, não tenho filhos e não sei dizer como elas são para os pequenos, mas para os adultos…não existe escova que se iguale a elas – posso afirmar isso porque antes delas minhas gengivas estavam sempre inflamadas e sangrando, um horror. Sugiro que tente, creio que irá gostar.

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        1. Oi Márcia, sim, aqui em casa usamos a Curaprox. Desde que comecei a usar há alguns anos, não consegui mais usar outra marca, as escovas são realmente muito boas. As crianças também usam Curaprox, tem a versão infantil. Só que eu inventei de comprar essas escovas que tem desenhos da Barbie, Minions, Mickey a pedido da minha filha, só que a própria, quando foi usar, rejeitou por achar dura, disse que estava machucando a gengiva kkkk. Eu preciso doar essas escovas, já que não posso usar para limpar rejunte, pois corro o risco das minhas filhas encontrarem e colocarem na boca, já que tem os personagens. Um beijo.

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  20. Oi Yuka!
    Bacana a sua perspectiva!
    No meu caso eu percebi que estocando apenas com “não perecíveis” e fazendo visitas semanais a um mercado pequeno para frutas e verduras, acabamos economizando muito mais e sem desperdiçar nada.
    Mas é claro que essa é uma estratégia puramente financeira, com o “preço” de ter que manter esse estoque em algum lugar da nossa pequena casa…
    Cada escolha, um renúncia né…
    Entendo perfeitamente a sua decisão.

    Um abraço!

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    1. Oi IFólogo, exatamente, ter estoque tem um preço, eu demorei pra perceber isso, e nessa pandemia vi a quantidade de produtos que eu não pude utilizar por ter sido “prudente” e “econômica”, comprando produtos a mais por estar na promoção. Nenhuma promoção vale a pena quando o produto não é utilizado, quando acontece isso, é simplesmente desperdício, dinheiro jogado fora. E no meu caso, como você leu, foram muitos e muitos produtos. Mas pelo menos serviu pra alguma coisa, agora aprendi a não estocar tanto rsrs. Um beijo.

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    1. Oi Eri, sabe que já vi pessoas fazendo isso? Não pegam carrinho de propósito, pegam só uma cestinha e só compram o que conseguem carregar lá dentro. Com o tempo, o cesto vai pesando no braço, então a tendência é que a pessoa nem fique enrolando no supermercado e faça a compra dos essenciais e vá embora. Talvez eu teste isso também rsrs. Boa dica! Beijos.

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  21. Seu estoque já não era grande, e não posso concordar com essa filosofia de “estoque zero”.

    Algumas coisas são estocadas para idealmente NÃO serem usadas, como remédios e band-aid, por exemplo.

    No caso de comida, há itens perecíveis que obviamente não podem ser estocados, mas outros (sardinha em lata, por exemplo) duram muito tempo e quebram verdadeiros galhos quando necessários (miojo com sardinha salva vidas, quem não sabe disso?).

    Mas o que mais me incomodou foi essa quase “tara” por ter mais espaços vazios em casa. Oras, os espaços de casa são planejados para serem ocupados. Qual o ponto de se ter um armário com espaços vazios?

    Ainda se os espaços esvaziados tivessem destinação mais nobre, OK, mas não, ficarão vazios por ficar. Afinal, você não vai passar a dormir naquela prateleira que conseguiu esvaziar por não ter mais estoque, vai? Mas talvez quando estiver sem nada pra comer (por não fazer estoque) sentirá falta do miojo e da lata de sardinha que ficavam na prateleira que agora, vazia, enche seus olhos de alegria, enquanto a barriga ronca…

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    1. Oi Nélio, tem gente que se sente confortável morando em casas abarrotadas de coisas, e está tudo bem. Eu sou uma pessoa que aprendi com o tempo, de que quando esvaziamos nossa cabeça, nossa casa, nossos armários, as coisas mais importantes da nossa vida começa a se sobressair. Não perder tempo limpando coisas que não faz sentido. Não morar em uma casa maior do que a minha necessidade. Não ter mais do que eu preciso. Ter o suficiente. Para algumas pessoas, ter o suficiente é ofensivo, é como se fosse falta de ambição. Por isso descobrir o que cada um “precisa” é extremamente individual. Há pessoas que precisam de livros físicos, outras, não acham isso importante. Há pessoas que precisam de estoques, talvez porque já passou muita fome no passado, ou para ter um conforto de ter o que comer se der fome no meio da noite. O importante não é fazer o que faço, mas descobrir o que é importante para você, o que é essencial na sua vida. Não se incomode com as coisas que escrevo, compartilho apenas o que serve para minha vida, e acredite, sou muito feliz desta forma. Um abraço.

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  22. oi Yuca, eu geralmente não gosto de fazer estoques, mas tenho fases.
    Quando minha filha era bebê, eu estocava alguns produtos de higiene (fraldas, principalmente) para aproveitar as promoções tipo pague 2 leve 3.
    Depois teve a época dos produtos de limpeza. Cheguei a ter 6 meses de pastilha para lava louças, 4 frascos de sabão líquido, tudo para aproveitar “promoção”.
    Tive a fase de comprar em atacadista também, e comprar aquelas coisas enormes (para uma família de 2 adultos e 1 criança).
    Aos poucos fui pensando sobre essa necessidade de estocar e para mim, parece que estava mais associada a um sentimento de ansiedade e escassez. “Se eu não comprar vai acabar”.
    Tem também a parte financeira. Comecei a perceber que ao estocar, eu deixava meu dinheiro parado em coisas que nem estava precisando.
    Fui elaborando isso por aqui e reduzindo os estoques. Tem 2 mercados grandes aqui perto, cada um a uma quadra do meu apto, então hoje me sinto mais feliz e mais tranquila com apenas o necessário para a semana 🙂

    Abraço

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    1. Oi Bruna, também tive essas fases que você mencionou rsrs. Temos filhas da mesma idade, então as neuras são as mesmas kkkk. Eu também tive a minha fase das fraldas, ficava caçando promoções, e quando encontrava, nossa, comprava de baciada. Teve uma época, que eu não sei se foi pane no sistema do Pão de Açúcar, mas as fraldas ficaram muito, muito baratas pela internet. Um kit que custava R$144, paguei R$32. Eu comprei tantas fraldas que não tinha onde guardar. Avisei minhas amigas e colegas de trabalho, e todas elas conseguiram comprar também rsrsr. Não lembro direito, mas acho que o estoque durou quase por 1 ano. Financeiramente, compensou bastante, já que era algo que usa-se bastante, né? Mas não sei se faria de novo hahaha. Beijos.

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