Auto-Conhecimento · Minimalismo

Na pandemia, o conforto se tornou o novo preto

photo of gel candle on board beside pillow

Foto: @alisaanton

Preto é tido como algo que nunca sai de moda, um clássico, algo atemporal. Há inclusive, uma expressão bem conhecida, “the new black”, usada para algo que está na moda, em alta:

  • The orange is the new black (o seriado)
  • The minimalism is the new black
  • The love is the new black
  • The gray is the new black

E por aí vai, os exemplos poderiam ser infinitos.

Este ano, definitivamente, o conforto se tornou o “the new black”.

Estou desde março trabalhando de casa, e apesar de parecer fácil, não tem sido nada fácil, principalmente porque as crianças (que também não estão indo para a creche) não entendem que você, apesar de estar na frente delas, não está disponível, pois tem que trabalhar, entregar projetos, fazer reuniões, além de cozinhar diversas vezes por dia, limpar a casa.

Como não estamos em um período normal, também não estamos passeando, nem levando as crianças para parques, e isso eleva a tensão, já que estamos todos confinados em um apartamento. Apartamento esse, que tem um aposentado que mora no andar de baixo, então preciso ficar a todo momento pedindo para as minhas filhas não pularem, não baterem no chão, não arrastarem os móveis, para não incomodar o vizinho de baixo. Esses dias, enquanto estava trabalhando até tarde da noite, até chorei, de tão cansada que eu estava.

O conforto então, acaba sendo um acalento para a alma, um retorno à essência.

A beleza passa a não ser tão importante, e o conforto se torna o protagonista.

Eu já tinha um escritório, mas só descobri que o modelo da cadeira que eu amava de paixão não era confortável para trabalhar, quando tive que ficar sentada por horas. Se fosse hoje, teria escolhido uma cadeira mais confortável.

As roupas tem ido pelo mesmo caminho. Eu não uso calça jeans em casa, nem tenho usado as blusas que não esticam, que não absorvem suor. Começamos a dar mais valor àquelas roupas que tem tramas macias, malhas gostosas, mais confortáveis para o corpo.

Idas aos restaurantes foram substituídas por comidas denominadas comfort food, que traz memórias afetivas, comida que cheira à felicidade, que cheira a casa da mãe.

Me rendi a alguns eletroportáteis para agilizar alguns serviços da casa, como por exemplo, a Airfryer. Outro dia estava assando batata doce chips para as minhas filhas, e ter ficado 2 horas na frente do forno foi o estopim para comprar a fritadeira elétrica, pois começou a incomodar o tanto de tempo que eu permanecia na cozinha, além do valor da conta do gás, que tem aumentado todos os meses.

Não vamos esquecer também da Table Grill (churrasqueira portátil que usa carvão que comprei neste ano) e também da Stone in Box (um forno que faz pizzas deliciosas, melhores que de muitas pizzarias, comprada no ano passado) que me garante belas diversões nos fins-de-semana.

Começamos a valorizar mais as janelas, o sol, o vento, a claridade. Tanto que um dos fatores de ter escolhido este apartamento em que estamos morando agora, era por ter uma varanda, e pelo apartamento ser de quina. Isso significa que tenho sol da manhã entrando pela sala e o sol da tarde entrando nos quartos, cozinha e lavanderia.

Sabíamos que era bom, mas começamos a apreciar ainda mais um bom chuveiro, uma toalha macia, um sofá confortável, um bom colchão. Até o cheiro do sabonete estou escolhendo com mais dedicação.

A casa não é mais um lugar apenas para dormir, e sim, um lar para passar os dias. Se tornou o local de trabalho, o local de lazer e o local de descanso.

Transformar a minha nova casa em um lar, torna-lo um lugar agradável, tem sido uma tarefa que está valendo muito a pena.

~ Yuka ~

22 comentários em “Na pandemia, o conforto se tornou o novo preto

  1. Oi Yuka! Cá estou finalmente 😅
    Ps: minha cesárea tá marcada pra 15 de janeiro, então se eu sumir, já sabe né? Mas vou tentar manter minha leitura do blog em dia.

    Interessante o assunto do post de hoje. Quando chegamos ao Japão, nossa casa foi mobiliada com doações de pessoas que estavam voltando para o Brasil. Nada combinava com nada, os móveis não atendiam bem nossas necessidades, mas todo começo é difícil e as doações nos ajudaram demais!

    Com o tempo, mesmo incomodados, nunca priorizamos investir em casa. A gente preferia gastar com viagens e lazer. E seguiram 6 anos assim. A nossa casa era local pra dormir apenas. O sofá mal cabia eu e meu marido, estava todo rasgado, a mesa era minúscula, panelas que dava ódio de cozinhar, etc… A gente não parava em casa, vivíamos mais na rua ou na casa dos amigos.

    Na gravidez da Maitê decidimos comprar um ótimo e grande sofá, uma estante para a TV, mesa e cadeiras melhores… pq sabíamos que ficaríamos muito em casa no pós parto. Investimos em panelas boas, airfryer, uma cafeteira (prensa francesa), etc… e foi a melhor coisa que fizemos! Também passamos a assinar serviços como Netflix e Spotify. Assinei a PSN do PlayStation pro marido (anual) e ele me presenteou com um Kindle (sou ratinha de biblioteca).

    Ficar em casa estava sendo tão gostoso e confortável que não fomos tão afetados com a pandemia. O café na prensa francesa estava sendo mais especial que Starbucks. Tinha dias que a gente ficava quase 24h no sofá que parecia abraçar a gente!

    Claro que toda a tensão de sair de casa para um simples mercado e contrair o vírus foi grande. Perder nossa liberdade foi algo difícil. Mas ficar em casa não foi tanto como imaginávamos. Justamente pq nossa casa estava uma delícia!

    Como eu fico bastante em casa com Maitê (ha 1 ano e 4 meses), meu uniforme de todos os dias é sempre camiseta, calça e um cardigã longo e leve. É confortável, mas ao mesmo tempo arrumadinho pra receber o correio/alguém ou sair rapidinho. Logo eu que amava moda, não me incomodo nem um pouco hoje de repetir looks básicos.

    Realmente o conforto é o novo preto! E eu espero de verdade que mesmo pós pandemia, permaneça.

    Parei de seguir influencers de moda no Instagram (exclui cerca de 50 perfis!), pq nada do que elas mostram será útil pra minha nova realidade. Vendi/doei quase 50% do meu armário e com o dinheiro comprei peças confortáveis que estava precisando. Me desfiz de quase todos os saltos (sobrou um scarpin nude apenas!) e agora vivo de sapatilha, rasteirinha e tênis. Me livrei de muita maquiagem, praticamente vivo de protetor solar, corretivo e blush. Só! Descobri que só preciso de 1 perfume. Vendi quase todas as bolsas. Me desfiz de muita bijuteria. Aboli esmaltes da minha vida (li muitos artigos falando dos malefícios). Me arrumar está sendo mil vezes mais rápido (que libertador) e as pessoas elogiam meu estilo elegante despretensioso 😳

    A pandemia serviu pra gente valorizar o que realmente importa. Meus novos hobbies que antes era passear em lojas, agora é meu Kindle e artesanato (passei a pandemia praticamente inteira planejando os detalhes do aniversário da minha filha e fazendo os projetos DIY de natal). Inclusive preciso te enviar fotos do calendário do advento que fiz pra minhas meninas! Me inspirei no que você fez! A diferença que fiz um livrinho com páginas de feltro e bolsinhos de tecido. Cada bolso é pra um dia de dezembro ♥️ Ficou fofo! Fiz bolinhas personalizadas com fotos pra minha árvore. E é surreal o sentimento de orgulho quando a gente termina! Tão especial quando é feito por nós mesmas ne?

    Enfim, quis compartilhar contigo todas essas mudanças que a pandemia trouxa na nossa vida, pois vejo muitos reclamando. E eu na verdade, tenho mais a agradecer do que reclamar.

    Como sempre vc me inspira a ser melhor. Beijão 💋

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    1. Oi Tiemi, mas já? Sua cesária está marcada para janeiro? Estou de queixo caído de como o tempo passou voando…. e estou muito impressionada de como o nascimento da Maitê mudou sua forma de pensar e de viver (sempre para melhor, né?)… vejo que você está seguindo seu instinto, vivendo com o que realmente acredita ser importante e que trás valor para a sua família. Muito lindo tudo isso. Ler seu comentário me fez lembrar de mim de alguns anos atrás, pois eu também tive esses destralhes da minha nova realidade, desde os sapatos que você comentou, o perfume, a maquiagem, bolsas, bijuterias rsrss. Me reconheci nesse seu comentário rsrs. Apesar da situação triste que o mundo se encontra, você está tirando o melhor da pandemia. Muito bom! Um grande beijo pra você.

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  2. Falou tudo, Yuka! Como já atuo de home office, ao menos parcialmente, há alguns anos, aprendi essa lição faz um tempo.
    Também sempre usamos em casa os melhores pratos e louças, a melhor toalha e roupa de cama que temos, etc. Na família tenho inúmeros exemplos dos “itens de festas ou visitas”, enquanto no dia a dia só são usados itens marromenos. Não há sentido nisso, temos de aproveitar o mais confortável sempre, se quebrar, quebrou. Melhor quebrar por uso, que estragar de velhice.

    Muito admiro sua preocupação com seu vizinho, quem dera todos os pais tivessem essa consideração com o próximo (sabemos que filhos fora da rotina se exaltam mais, especialmente presos em casa).

    Uma atitude que muito nos ajudou desde o início da pandemia foi colocarmos o despertador para, no mínimo, meia hora antes do ACzinho e dos cachorros acordarem. Parece uma meia hora divina, podemos tomar um café refletindo sobre a vida, fazer um breve exercício sem ninguém tentando agarrar nossas pernas, ler um pouco, meditar… Recomendo bastante; é bem mais proveitoso do que meia hora “livre” no fim do dia, em que já estamos fatigados fisica e mentalmente pelo dia.

    Beijos

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    1. Oi Yuka, bom dia

      Eu sempre gostei de ficar em casa, entao já tinha essa preocupação do conforto, que para mim é uma boa cama, sofá confortável, ar condicionado (aqui faz frio no inverno e muito calor no verao). Há 2 anos nos mudamos para um apto com uma cozinha maior e uma sacada, o que ajudou muito agora na pandemia. Nós temos um escritorio mas sao 2 trabalhando em casa, e com reuniao e algum atendimento telefonico que eu faço nao dá para dividirmos. Entao eu trabalho na mesa da sala e o meu marido fica no escritório. Como comemos agora na cozinha, ficou mais fácil de administrar as refeições. O unico problema desse apto é que a acustica é muito ruim. Eu escuto o vizinho de cima, do lado. Isso nao me atrapalha, mas tinha um casal embaixo do nosso que desde a mudança reclamava direto do nosso barulho. Inclusive reclamava quando aqui em casa estava todo mundo sentado trabalhando em silencio. Ele ouvia o vizinho debaixo martelando e reclamava da gente (isso aconteceu mais de uma vez). Um stress sem fim. Com a pandemia eles resolveram mudar de cidade e o apto está vazio desde julho. O que foi ótimo para nós, ao menos, pq eu passava o tempo falando para a minha filha nao pular, nao arrastar as coisas, etc. Entao entendo muito bem essa questao de estar sempre preocupada com o barulho.
      Eu também uso essa estratégia de acordar mais cedo que todo mundo, parece que ajuda a carregar as baterias.

      Sobre o conforto das roupas, eu já tinha abolido muita roupa e sapato desconfortável da minha vida. Mas agora me dei conta de quao pouca roupa você precisa ter se só sai uma vez por semana de casa.

      Beijo, e uma ótima semana,

      Daniela

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      1. Oi Daniela, que sorte a sua do apartamento debaixo estar vago. É tudo o que eu gostaria de ter nesse momento rsrsrs. Essa semana comprei um tapete de E.V.A. bem grosso, que já vi em academias de Muay Thai, Jiu-jitsu… minha esperança é que usando esse tapete em casa, eu não precise falar tantas vezes para elas não fazerem barulho… sei que é chato para elas, pois elas só querem brincar (já que não podem ir pra creche, nem sair de casa), então vamos ver se esse tapete dá uma ajudada. Os apartamentos antigos costumam ser bons, pé direito alto, paredes grossas, mas os apartamentos mais novos costumam ter a acústica bem ruim mesmo. O meu agravante é que aqui em casa o piso é de taco, então vibra que é uma beleza. Se fosse piso frio, o barulho nem seria tanto assim.
        Sobre as roupas, tenho a mesma opinião que você, já faz um tempo que eu aboli saltos altos e sapatos apertados, mas o que eu percebi é que se eu não trabalhasse fora, o meu guarda-roupa seria muito, muito mais enxuto, há muitas roupas que eu nem usaria hahaha. Um beijo.

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    2. Oi AC, eu aprendi a usar os melhores pratos, as melhores toalhas, os melhores lençóis quando meu primeiro casamento acabou. Eu tinha um jogo de pratos maravilhoso que tinha ganhado de presente de casamento, e tinha deixado para usar em uma ocasião especial… e esse jogo estava na caixa ainda. Eu abri e usei no dia em que meu casamento acabou rs, e prometi que nunca mais deixaria nada guardado. Levo esse ensinamento ao pé da letra, tanto que saio de uma loja de roupa, já vestida com a roupa que acabei de comprar rsrs, só tomando cuidado para não ter etiquetas grudadas. Temos que usar as melhores roupas, as melhores louças no dia-a-dia, já que hoje é o melhor dia que temos para viver.
      Sobre o vizinho de baixo, é uma preocupação tão constante que comprei um tapete de E.V.A. bem grosso, daqueles que lutadores de Muai Thai usam nas academias, sabe? kkkkk. A minha sorte é que coloco as crianças para dormir cedo, então às 20h elas já entram na cama e param de fazer barulho. É difícil controlar barulho com 2 crianças, já que elas só querem brincar, mas temos tentado entrar num bom senso, se colocar no lugar do outro. Só espero que o vizinho aguente um pouco, e que nós também consigamos controlar um pouco mais as crianças. Quando ambas partes compreendem, os dois só tem a ganhar. Beijos.

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  3. Fala Yuka.
    Durante esse período de quarentena trabalhei fora de casa a maior arte do tempo, da mesma forma que fazia antes. Quarentena mais rígida durou pouco em comparação a outros lugares, no meu caso fiquei menos em casa do que outras parcelas da população.
    Mas não saí da região onde moro, não viajei nas férias e já sou caseiro por natureza, então tive menos dificuldade nessa fase.
    Moro em casa, mas já morei em apartamento, todos os dois tem suas vantagens e desvantagens, fora que com relação a barulho tem que se ter sorte com os vizinhos, mas em casa sinto mais liberdade que quando morava em apartamento, só de ter um pouco mais de independência já é um ponto positivo. Mas repito depende muito do local que se mora.
    Com relação ao conforto, penso que nem é tão caro ou difícil tornar a casa um local mais aconchegante ou confortável, lógico dependendo do perfil de cada um. Mas com alguns mil reais é possível tornar quase qualquer moradia um local agradável e com algumas comodidades.
    Sei que muita gente tem pouca condição financeira e nem sempre é assim tão fácil, mas focando aqui na blogsfera e seu público creio que seja possível para a maioria.
    Importante também essa consideração com os vizinhos, procurando evitar muito barulho, esse é um ponto crítico na nossa sociedade, de modo geral a maioria das pessoas pouco se importam se estão incomodando ou não e muitas vezes passam do ponto, moro em casa mas teve período que vizinhos faziam com certa frequência “eventos” e ficavam até de madrugada fazendo barulho, ignorando que não estão sozinhos no mundo.
    Por fim, com relação as roupas, em casa o negócio é usar roupas simples mesmo, tipo bermuda e camiseta se estiver calor. No calor mulheres podem usar mais vestidos, vestem bem, são discretos, femininos e até sensuais sem apelar pra vulgaridade (pelo menos eu acho bonito).
    Vamos aguardar que essa pandemia acabe o quanto antes e da forma mais tranquila possível.

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    1. Olá anônimo, como eu cresci morando em apartamentos, me sinto vulnerável morando em casa, qualquer barulho de semente caindo no telhado iria fazer meu coração disparar rsrs. Mas de fato, casa dá muuuito mais liberdade, principalmente para quem tem crianças, pode pular à vontade, arrastar móveis, brincar de pregar pregos em madeira com martelo, pular corda, uma maravilha.
      Sobre o barulho, é bem complicado mesmo, me vejo na situação desse meu vizinho de baixo, aposentado, só quer sossego, a casa deve ser o seu paraíso, então tento atrapalhar o menos possível, dentro da minha possibilidade, claro. Quando nos mudamos para cá, conversamos com o vizinho de baixo e chegamos a um consenso, de que nós tentaríamos controlar o barulho e que ele aceitaria barulhos um pouco além da normalidade (já que temos 2 crianças pequenas em casa). Tem dado certo. Como disse no comentário anterior, quando mantemos civilidade e entramos no diálogo, as coisas costumam dar bastante certo. Beijos.

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  4. Excelente texto, Yuka. Mais do que nunca eu vejo a importância de ter um lar prático, funcional e confortável. Vejo “ser bonito” como um bônus, não é prioridade.

    Air fryer tenho há 3 anos e não fico mais sem. Acho ótima pra fazer bisteca de porco, batatas rústicas, assar salgados, fritar almôndegas… Por outro lado, vendi a batedeira que não usava e ocupava um baita espaço. Isso tudo está relacionado com essa procura por praticidade e conforto. É um processo constante de análise das necessidades, mas vale muito a pena.

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    1. Oi Maju, eu relutei muito em comprar uma airfryer por muitos anos, já que eu sempre gostei de usar o forno, mas nessa pandemia a situação mudou um pouco. Trabalhar enquanto as crianças estão pulando no seu ombro, fazer reunião com as crianças chorando, ou até mesmo pedir licença na reunião por precisar limpar o bumbum da sua filha, não é das tarefas mais fáceis rsrs. Então cada minuto conta. E não me arrependo de ter comprado a Airfryer, porque além do tempo de cozimento, ganhei tempo de limpeza, já que a cozinha se mantém muito mais limpa, o fogão também. É interessante perceber como as necessidades vão mudando com o tempo mesmo. Da mesma forma que você vendeu sua batedeira porque não usava mais, estou para fazer uns testes na Airfryer de desidratar bananas e tomate. Se der certo de fazer tomate seco (e que fique do meu agrado), vou desfazer da minha desidratadora de alimentos que me acompanha há anos rs. Beijos.

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  5. Desse jeito mesmo, Yuka, conforto e funcionalidade já estavam bem antes de beleza ou moda aqui, com a pandemia reafirmamos isso. E trabalhar de casa é uma luta mesmo, com criança então… e pensar que há alguns anos eu pensava que isso seria um sonho dourado, pois não é que chegou para eu experimentar como é. Uma coisa que tem me aperreado é que sumiu a ideia de final de semana, trabalho sábado, domingo, feriado, acabou a ideia de dias de trabalho e dias de descanso. Sou professora, daí já viu, né… Em compensação alguns dias durmo mais pela manhã, quando não temos reunião. Sedentarismo chegou e ficou aqui, problemático isso. Agradeço a Deus por ter podido mudar para uma casa antes disso tudo, no apartamento onde morávamos seria mais complicado ainda. É ir ajustando e procurar se cobrar menos. Nos planos para 2021 já está morar bem perto do trabalho ou de onde estiver estudando, quero cada vez menos depender de carro e pegar trânsito. Desejo uma semana abençoada! Ótimo texto, como sempre!

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  6. Realmente essa pandemia nos forçou à um “retorno às bases”, digamos assim. Apesar de eu ter vindo morar sozinho bem no meio da pandemia, com certeza o fato de estar trabalhando de casa e passando 95% do tempo dentro dela influenciou nas escolhas que fiz para mobiliar meu pequeno “cafofo”, hehe! Sempre pensei que quando chegasse a hora de eu morar sozinho eu ia optar pelo “mais barato” de tudo que fosse comprar, mas acabei não fazendo isso. Busquei alinhar o custo benefício, mas acabei tendendo mais para o benefício na maioria das coisas. Não me arrependo, pois se tem uma época em que esses benefícios serão usufruídos, essa época é agora.

    Abraço!
    https://engenheirotardio.blogspot.com

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  7. Yuka, lindo seu relato e me parece que resumindo seu post, entendo que dar atenção ao momento presente, de acordo com as nossas possibilidades e valorizar aquilo que consideramos importante é uma grande dica.
    Vivemos cada vez mais angutiados com futuro ou remoendo o passado que a última coisa que fazemos é viver.
    Bjos

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    1. Oi Sapien, seu comentário até me fez lembrar da velha e famosa palavra ansiedade, que basicamente significa remorso do passado e preocupação do futuro. Ou seja, é exatamente o que você escreveu, “a última coisa que fazemos é viver”. Beijos.

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