Dinheiro, IF e FIRE

Por que eu parei de falar sobre FIRE para as pessoas

Silêncio, Calma, Biblioteca, Estudo, Brown Library

Há alguns anos, eu ainda falava para todos sobre FIRE (Financial Independence Retire Early).

No início de 2015, quando descobri sobre FIRE, a sensação era de que havia tirado um coelho da cartola, era uma sensação de “como eu não sabia disso até hoje?”, e contar para os outros era uma forma de descobrir se mais alguém sabia disso ou não.

Era tanta euforia, que eu queria falar e ensinar sobre finanças pessoais, deixava de almoçar para ensinar alguém que tinha interesse em aprender sobre investimentos.

Aos poucos fui entendendo, que por mais que eu explicasse, a pessoa não colocava em ação as coisas que eu tinha ensinado. E isso se repetia de forma constante, com muitas, muitas pessoas, até que eu entendi que estava perdendo tempo precioso da minha vida, ensinando pessoas que se quer faziam as coisas que eu pacientemente ensinava.

Eu deixava de almoçar, deixava de descansar, deixava de ficar com as minhas filhas para ensinar os outros, pra nada. Eu literalmente gastava tempo da minha vida, para pessoas que não valorizavam o meu tempo.

Claro que houve amigos que se engajaram tanto quanto eu, e hoje, trilham a jornada FIRE, mas foram poucos.

Foi aí que eu entendi que FIRE é uma jornada solitária.

Quem não acredita na possibilidade, tenta nos desmotivar. Quem quer e não consegue, tenta desmoralizar.

Sigo firme a minha jornada, com a consciência de que estou cada vez mais perto da saída.

~ Yuka ~

43 comentários em “Por que eu parei de falar sobre FIRE para as pessoas

  1. Passei pelo mesmo processo Yuka!
    E eu não converti ninguém, rs
    Agora eu também parei de falar mas imagino que quando eu tiver vivendo a vida FIRE mesmo muita gente vai querer saber como eu consegui isso, rs
    Vamos ver se sendo um exemplo FIRE fica mais fácil de motivar as pessoas! Eu tenho tantos amigos levando uma vida sofrida, sem conseguir enxergar uma luz no fim do túnel, que não consigo acreditar que esse bichinho não picou eles rs
    Beijos Elsa

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    1. Oi Elsa, o Leandro Ávila do Clube dos Poupadores, um dia, falou exatamente isso que você escreveu, que quando eu chegasse lá, as pessoas naturalmente iriam se interessar um pouco mais o que/como fizemos para alcançar a IF, mas que infelizmente, os que queremos ajudar hoje (amigos, parentes, família), não conseguiríamos, pelo menos não na quantidade que gostaríamos. Mas eu acho que era uma fase mesmo, uma fase de empolgação, eu sempre fui um pouco assim, quando descobria coisa boa, queria compartilhar. Não só eu, mas meus amigos são assim também. Contamos antes de acontecer, porque nos empolgamos com a empolgação do outro rs. Enfim, agora passou hehe. E a Muquirana heim, tem notícias dela? Deve estar com saudades, né? Beijos.

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  2. Yuka!!!
    Já sou aposentada, não posso dizer que sou FIRE, pois trilhei o caminho convencional, mas me identifico bastante com este movimento.
    Sempre fui muito seleta nos meus gastos e ainda sou, isto é um vício de boa qualidade!! E assim vou seguindo.
    Acredito que consegui mostrar a meus filhos a importância de buscar a independência financeira, mas quando tentei mostrar para meu sobrinho fui super mal interpretada e perdi até a amizade dele, mas fazer o quê?? Simplesmente há pessoas que não querem ver, as pessoas são diferentes e é isto que faz o nosso mundo ser divertido e multicolorido!

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    1. Oi Bete, vamos dizer que você é que nem minha mãe. Trilhou o caminho tradicional, mas sempre poupou parte do salário, o que fez com que aprendesse a fazer escolhas inteligentes rs. Considero pessoas que nem a minha mãe (tipo você, né?), pessoas inteligentes, já que naquela época não havia internet para saber o que sabemos hoje, não é mesmo? Sobre seu sobrinho e muitas pessoas por aí, não querem conselhos, o que eu percebo também, é que é muito confortável reclamar do patrão, do colega, do marido, do mundo, mas quando mostramos um caminho possível, que implica em uma mudança comportamental interna, aí não querem fazer nada, já que é difícil, requer esforço, requer dedicação, é mais fácil continuar reclamando da vida. Uma pena. Um beijão pra você.

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  3. É isso mesmo Yuka, tem coisas que cabe a cada pessoa decidir, querer, se a pessoa não quer ou não acredita não há o que se fazer.
    Além disso penso que Independência Financeira não é pra todos mesmo, já até comentei aqui que atingir esse patamar ou algo próximo a isso tem mais haver com personalidade e estilo de vida do que com finanças,
    IF querendo viver pros outros, ostentar, esbanjar, sem ter paciência, sem investir em algo, sem abrir mão de alguma coisa fica muito improvável.
    Por outro lado encarando a realidade financeira da maior parte das pessoas e a realidade do mercado de trabalho é compreensível que a maioria das pessoas nem aspire a possibilidade da IF, porque pra maioria é muito difícil mesmo e isso não é achismo é a pura realidade.
    Sendo assim viver de uma forma mais imediatista até certo ponto é aceitável.
    Enfim, quem realmente se interessar vai fazer o possível dentro de suas possibilidades para evoluir, alcançando a IF ou não.

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    1. Olá, sim, eu lembro desse comentário, que falava que IF tem haver com personalidade e estilo de vida. Viver de forma frugal, abrindo mão da vida, não é viver, já que só terá arrependimentos lá na frente.
      As pessoas que acabei compartilhando sobre FIRE são pessoas que tem um salário razoavelmente confortável, geralmente casados, então além da própria renda boa, teria a renda do cônjuge ainda. As pessoas se empolgavam também, dava pra ver o brilho nos olhos, assim como os meus brilharam quando li pela primeira vez sobre FIRE, mas esse brilho logo se apagava quando eu falava que era “só” poupar uma parte do salário por uns 10 anos kkk. A realidade é dura, nada vem fácil, não sei se as pessoas imaginavam que seria pá-pum, mas de fato não é, e nós sabemos disso. Beijos.

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    1. Oi Maria, a parte boa é que hoje não tenho essa sede de ficar contando para os outros.. passou a vontade hahaha. Agora vivo abaixo do radar, tática do marido, e realmente, muito melhor assim. Beijos.

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    1. Oi Érica, seu comentário foi o melhor… “ninguém acredita, nem a família” kkkk. Pior que é assim mesmo. Hahahaha. A parte boa é que eu e meu marido somos o Pink e o Cérebro, do desenho animado, nós somos uma dupla imbatível. Beijos.

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  4. Oi, Yuka!
    Lendo o texto me surgiu alguns questionamentos: Quais são seus critérios para aconselhar alguém? Quem você aconselha? E como você reage quando recebe conselhos?

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    1. Oi Anon, na verdade, eu aconselho quem vem pedir ajuda… quando alguém fala que está difícil conciliar as contas (mesmo ganhando um salário igual ao meu e ainda tem um marido que tem um emprego estável, por exemplo), ou quando alguém sabe por uma outra pessoa que eu entendo um pouco sobre investimentos e querem saber “qual o melhor investimento do momento”. Eu sou uma pessoa que gosta de conversar, então a conversa vai fluindo meio que naturalmente, e até hoje, o assunto volta e meia aparece, mas a diferença é que eu não falo mais nada, acrescento um “É, tá difícil mesmo”, e encerro a conversa sobre esse assunto. Sobre a sua pergunta, como eu reajo quando recebo conselhos, depende muito da pessoa. Quando é uma pessoa que confio, que gosto, que sei que se preocupa comigo de verdade, eu me debruço no conselho da pessoa, pergunto mesmo, peço ajuda, ouço com atenção e tento colocar em prática o que a pessoa me sugeriu. Sobre qualquer assunto, desde casamento, trabalho, rotina, filhos etc. Agora, quando é uma pessoa que não tenho tanta amizade assim, eu ouço, geralmente não critico, nem questiono, e depois vou pra casa pensar se aquilo que me recomendaram é realmente bom para mim ou não, se faz sentido para mim. Beijos.

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    1. Oi EPI, conheço uma pessoa que reclama muito do sistema, do governo, da escravidão moderna, da armação política, da educação que é um lixo, e até falei pra essa pessoa “e se eu te disser que tem um jeito de sair dessa roda?”, falei um pouco sobre o assunto, mas depois percebi que para essa pessoa, era muito confortável reclamar, não queria agir, pois dava muito trabalho sair do ponto morto. Muitas pessoas são assim… se acostumaram a reclamar. Beijos.

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  5. Fire definitivamente é uma jornada solitária. No meu caso, ainda não consegui fazer a minha dupla no relacionamento pensar da mesma forma e isso não é muito legal.

    Em tempo, Yuka, seria possível fazer parte de sua blogroll? Hoje mantenho o meu blog na atualização do ranking de finanças da blogosfera. Agradeço a gentileza.

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    1. Oi Engenheiro, é, nesse ponto eu tive sorte, porque meu marido, que casei sem saber nada sobre FIRE (nós dois éramos um zero a esquerda em relação a investimentos), se converteu tanto quanto eu rsrs. Ele não sabe investir, mas acredita tanto na jornada FIRE, que simplesmente entrega todo o salário dele para mim hahaha.
      Coloco você na blogroll sim! Beijos.

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  6. Acho que entendo exatamente o seu sentimento Yuca! Quando descobrimos algo muito legal queremos que as pessoas ao nosso redor se beneficiem disso também, queremos o bem dessas pessoas, que todos tenham acesso a um estilo de vida libertador! Mas, infelizmente, nem todos querem isso e precisamos entender. Eu só não aceito lamentações também… rsss. Até escuto um desabafo mas quando vejo que o estilo de vida da pessoa nunca possibilitará a cura, eu digo isso e não aceito ser cúmplice. Enfim, esta vida é feita de escolhas e consequências. Eu soube da possibilidade FIRE por meio de você! Que bom saber que você está próxima da saída… Beijos!

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    1. Oi Dane, é exatamente isso que eu tenho. Quando descubro algo bacana, acho um desperdício guardar só pra mim… isso vale inclusive para concursos, quando descobria alguma vaga de emprego boa, ou de um concurso bacana, eu contava para os meus amigos, alugávamos uma kombi e íamos todos juntos para a cidade onde iria acontecer o concurso. Esperávamos o último a sair a prova e voltávamos para nossa casa. Foi assim que um por um, todos passaram em concursos bons. Sério que você descobriu sobre FIRE por mim? Que emoção rsrs. Beijos.

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      1. Foi sim Yuca… soube dessa possibilidade por meio do seu blog ao longo desses 4 anos que te acompanho, por isso te agradeço muito por você compartilhar. Você contribuiu enormemente para inúmeras escolhas de ter uma vida mais simples e satisfatória que tenho feito. Infelizmente eu estava com uma pessoa que não se engajou nessa jornada e por isso não deslanchei. Mas tudo bem, acho que foi um bom aprendizado também. Ah, eu esqueci de comentar em um post anterior que você falou sobre música clássica, eu também amo, e também me sinto tão sozinha nesse amor, rsss. É uma raridade pessoas que sabem apreciar… Outra coisa que ia comentar contigo, fizemos esses dias no trabalho uma roda de diálogo sobre comunicação não violenta, eu já tinha lido o livro mas foi interessante ouvir a opinião de outras pessoas sobre o assunto e fiquei lembrando que aqui é o lugar onde mais vejo esta forma de comunicação em prática, você é muito boa pra responder identificando a necessidade do outro sem revidar. Enfim, aprendo muito contigo! Beijão!!!

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        1. É coisa rara encontrar alguém que gosta de música clássica mesmo. Além da música clássica (que eu já me sinto uma estranha no ninho), e eu que gosto do Andrea Bocelli? Eu e toda terceira idade hahaha. Já fui num show dele, paguei uma pequena fortuna para ficar na ala VIP, bem na primeira fileira, fiquei tão emocionada, eu lá, sentada bem na frente dele, quando olhei para os lados, só pessoal de cabelo branco huahauahaa.
          Também tenho que concordar com você que acho esse espaço dos comentários tão bacana… as pessoas desabafam, compartilham experiências, ajudam os outros e fazem críticas com muito amor e respeito. Muito bonito de se ver. O blog é o meu terceiro filho rsrs. Beijo.

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          1. Yuca, eu coloquei o Andrea Bocelli enquanto fazia yoga pra sentir a sua emoção ao ouvi-lo! Gostei muito, até incluí algumas músicas dele em minha playlist e fiquei pensando que você deve gostar de ópera! Já parou para ouvir?! Tenho uma amigo que adora, ainda não sou uma grande apreciadora mas gosto em especial desse pequeno vídeo no youtube que também tem pinturas belíssimas: https://www.youtube.com/watch?v=6IDqAkPVoAY. Que legal você ter essa clareza em relação ao que gosta, hein?! Mesmo entre os velhinhos você se manter firme e forte! Rsss… admiro! Beijão!

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            1. Oi Dane, sim, gosto de ópera também. Enquanto respondo para você, estou ouvindo o vídeo que me mandou… adorando aqui rsrs. Mas olha só, apesar de gostar da música clássica, de ópera e de Andrea Bocelli, não gosto nem um pouquinho de museu… vai entender rs. Beijos.

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  7. Yuka, mesma coisa por aqui em todos esses anos. Muitas vezes, me decepciono com a situação.

    Com o lançamento do livro, ficou ainda mais evidente. Quando comentei com um grupo de amigos, um deles disse que não ia poder me “ajudar” pq era autônomo e essa crise havia piorado um pouco as finanças da família.

    Encontre os erros…

    Primeiro, que não preciso de ajuda financeira. Ainda mais que era um livro impresso em uma gráfica aqui perto de casa que fiz a custo zero para os amigos. Minha única intenção era ajudar e não seu ajudado.

    Segundo, o livro prega justamente meios para não entrar em crise com as finanças. Talvez fosse uma solução para ele.

    Terceiro, seu preço era de duas cervejas. Duas cervejas!!!

    Quase que perguntei p ele se ele ia deixar de comprar cervejas até o final do ano em função de seus “problemas financeiros”…

    Preferi não falar mais nada como vc e preservar a amizade.

    Bjus e boa semana!

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    1. Oi André, consegui dar o depoimento do seu livro na Amazon viu? Uhú.
      Agora, sobre seu amigo dizer que “não ia poder te ajudar”, meu queixo caiu. Como assim ELE te ajudar? kkkkk. Ai ai, gente, ele não entendeu nada mesmo, você é FIRE poxa, e há mais de 10 anos rs.
      Resumindo, ele não quer mudar nada, não quer ler o livro, não quer nem se quer ouvir o que você tem a dizer. Uma pena. Você fez bem de não comentar nada para preservar a amizade. Quando ele estiver pronto e precisar da sua ajuda, você estará perto dele. É o melhor que podemos fazer. Daqui a pouco nasce seu filho, né? Beijos.

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      1. Olá Yuka! Sim, eu vi! Muito obrigado, viu?

        Sobre a situação, o tempo é sempre o melhor remédio…

        Sim, estamos nas semanas finais. Eu acho que vem antes do dia 15 de dezembro, embora o dia provável está em 24. 🙂

        Bjus!

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    2. Já adquiri o livro para ler no kindle. Começo a leitura hoje ainda! Obrigada por compartilhar André!!! Como você não colocou o nome do livro aqui no comentário eu procurei na amazon por “independência financeira andré” e como vi o comentário da Yuca entendi que era o seu livro mesmo “Viagem lenta”, não é isso?! Super curiosa já… Abraço!

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        1. André, que surpresa maravilhosa a leitura do seu livro!!! Comecei na terça à noite e terminei agorinha, na quinta à noite. Isso porque eu tinha outras coisas pra fazer e não queria ler muito apressadamente, senão teria lido numa sentada! Texto muito agradável, gostoso e profundo… me identifiquei muito com o seu pensamento. Quando você falou sobre os seres celestiais, que é possível viver nesta vibração, você colocou em palavras o que eu também sinto! Não em todo o tempo, mas é um estado que eu me esforço cada vez mais pra estar sempre nele. Acho que foi o pontapé que eu estava precisando pra iniciar nos investimentos, sou apenas poupadora por enquanto. Seu livro é muito completo! Durante toda a leitura fiquei pensando que gostaria muito de trocar uma ideia contigo, então quando você deixou seu e-mail ao final pra mim foi uma dádiva! Rssss… vou escrever com certeza, e também deixarei o comentário na amazon. Obrigada por compartilhar tantos conhecimentos adquiridos em muita experiência de vida!!! Sinto-me grata aos céus por te acesso a pessoas como você e a Yuca. Seu blog passará a ser leitura obrigatória para mim. Grande abraço!!!

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          1. Olá Dane!

            Muito obrigado pelo eloquente feedback! Fico feliz de ele ter sido capaz de preencher suas expectativas e auxiliar seus projetos futuros!

            Já respondi seu e-mail! Ficamos em contato para trocar ideias sobre essa jornada!

            Fica a sugestão para quem desejar compartilhar tudo que tem por lá oferecendo-o como um presente de Natal, o livro está também sendo vendido impresso aqui: https://clubedeautores.com.br/livro/viagem-lenta

            Abraço!

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  8. oi Yuka, bom dia

    Como alguém comentou, é que realmente é para poucos. A maioria ganha o básico para se sustentar e morar, e olhe lá. Nós vivemos em um país com salários muito baixos, então isso é para quem ganha um salário de médio para cima. Mas entendo que você deve ter explicado para quem está na mesma faixa de renda que a tua.

    Além disso, nem todo mundo quer levar uma vida mais simples, abaixo do padrão salarial. Eu tenho um salário muito bom, e um padrão razoável, mas abaixo de colegas com o mesmo salário. Tudo que eu tenho veio do meu trabalho, enquanto outros colegas ganharam carros e o primeiro imóvel dos pais, então sei que tenho que ter uma reserva de emergência que eles talvez não tenham que ter, pois tem a quem recorrer. São realidades diferentes e relações diferentes com o dinheiro.

    Eu evito falar de dinheiro com os outros, acho que é uma questão privada. Eu e meu marido dividimos algumas despesas comuns, mas nunca tivemos um projeto conjunto em relação a dinheiro, porque temos maneiras diferentes de pensar nesse ponto, embora cada um tenha a sua reserva. Não me vejo fazendo isso com ele ou com qualquer outra pessoa.

    Penso que talvez algumas pessoas tenham sentido a tua boa intenção como uma espécie de crítica e tenham ficado na defensiva. Pode ser também que evitam pensar no assunto porque envolve pensar em uma série de outras coisas na própria vida e nem todo mundo está disposto a fazer esse trabalho.

    beijo e boa semana,
    Daniela

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    1. Oi Daniela, hoje eu também acabo não comentando mais sobre dinheiro com as pessoas, percebi que dinheiro é mais tabu do que sexo rsrs. As pessoas falam sobre sexo no happy hour, mas não falam sobre dinheiro, não é mesmo rs? Acho que foi mais uma empolgação inicial mesmo (que durou uns bons meses pra falar a verdade), uma vontade de falar pra todo mundo o que eu tinha acabado de descobrir. Agora já passou, agora fico voando abaixo do radar, nem comento mais, quando alguém daquela época ainda pergunta “um dia você precisa me ensinar sobre investimentos”, eu só respondo, “sim, é verdade, um dia a gente combina”, e vou empurrando com a barriga. Melhor coisa hahaha. Beijos.

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  9. Olá Yuka, gosto muito do seu blog e encontrei ele pesquisando sobre o minimalismo. Algo que apreendi na vida é que quando contamos nossos planos para alguém estamos adiantando o prazer desta conquista e não há nada de errado nisso, porém, a chance de que consigamos este objetivo cai drasticamente. E muitas vezes pensamos que quando contamos nossos planos o interlocutor começa a torcer contra e isso não tem nada a ver. O que acontece é que nossos receptores já adiantam a absorção de dopamina e perdemos um pouco da motivação de atingir aquele objetivo. Respeito que m se empenha em ser Fire, mas sinceramente não é pra mim. Deixa eu só contar uns detalhes da minha vida e talvez isso possa ajudar os leitores de alguma forma. Ame deliberamente o seu trabalho e se esforce em ser o melhor, mesmo que seja um trabalho difícil. Tenha orgulho dele e se dedique em apreender tudo o que possa apreender com ele. Seja grato por tudo que você tem. Aproveite a vida hoje, porque não temos controle do amanhã. E não tente ser o melhor só em relação ao seu trabalho, tente em todas as áreas da sua vida. Eu me dedico diariamente em ser o melhor pai (tenho dois pequeninos), melhor marido, melhor filho, melhor trabalhador de minha empresa, em ter a melhor saúde mental e física. Mas eu não tento ser o melhor que ninguém, eu só tento me superar dia a dia. Os resultados que vocês vão obter são incriveis. Uma dica pra quem não quer estudar nada sobre finanças e que eu acho que vale ouro é: Jamais gaste mais do que ganha; redes sociais só vão fazer você querer comprar coisas desnecessárias, você precisa de muito menos que imagina para ser feliz. Sabe porque? Por que a felicidade vem de dentro de você, é lá que você encontra ela. Eu trabalho em um órgão que é bem complicado – RFB – mas eu não ligo eu amo meu trabalho e não deixo de agradecer diariamente por ele, aliás, por tudo que tenho na minha vida. Pense, nada é para sempre, então, eu aproveito minha vida demais com as coisas mais singelas que existe. Os abraços de meus filhos, sorriso de minha linda esposa, o reconhecimento dos meus amigos de trabalho. Eu sempre penso que posso morrer a qualquer momento, e todo mundo pode, logo, é muito mais fácil passar pelos problemas do cotidiano. Se você soubesse que iria morrer amanhã, muitas coisas já não teria sentido nenhum para se preocupar!Viva uma vida de acordo com seus valores e viva intensamente por que de amanhã nada se sabe. Parabéns pelo seu blog. Ajuda muitas pessoas.

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    1. Oi Adriano, você está certíssimo em viver da forma que vive, também penso assim e tento fazer o mesmo. Só não amo meu trabalho, mas também não odeio, pra mim é um trabalho ok, no meu caso, eu só queria ter mais tempo livre, talvez se pudesse trabalhar menos horas, seria o perfeito para mim. Concordo em tudo que escreveu, a vida é um sopro, e por isso mesmo, devemos viver de forma intensa (o que não significa sair rasgando o dinheiro), viver a felicidade simples que você falou, de amar e respeitar sua esposa, cuidar dos filhos, amigos, etc. Obrigada pelo comentário, gostei bastante. Beijos.

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  10. O melhor é ser exemplo.
    Se pedirem ajuda, então você passa a receita do “bolo”.
    Antes queria meio que ensinar na “marra” para meus filhos, porém atualmente passei a alinhar meus planos futuros com os deles, não quero ser um fardo à eles no futuro tanto no quesito dependência quanto no quesito cuidem do que eu fiz, como vejo muitos filhos dando um duro em termos emocionais e psicológicos para manter o patrimônio que a familia construiu porém ele não se identifica.
    E assim vamos juntos buscando mais liberdade que para mim é a verdadeira independência.

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    1. Oi Cleber, você é uma pessoa bastante sensata, muito bom isso que você escreveu “passei a alinhar meus planos futuros com os deles”. Minhas filhas são pequenas ainda, mas quero fazer o mesmo, não quero criar expectativas ou frustrações por algo interno meu, quero que elas sejam felizes com as escolhas que irão fazer, independentemente de qual for, quero estar perto e ter essa sua sensatez de dar leveza para elas. Beijos.

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      1. Com relação aos filhos, no meu ponto de vista é um erro querer que os filhos sejam continuações dos pais.
        Aquela história comum principalmente em famílias mais abastadas de pais preparando os filhos para cuidar do patrimônio da família quando eles morrerem, embora faça sentido pelo lado administrativo da coisa, pode não fazer o menor sentido pelo lado humano.

        Já vimos casos de empresas familiares que quebraram depois que o pai fundador morreu e a administração ficou a cargo de filho(s).
        Ninguém é igual a ninguém, um determinado patrimônio, uma empresa pode e deve fazer sentido a quem a fundou/formou, mas não necessariamente deve fazer o mesmo sentido a outras pessoas (filhos/netos) etc.
        Querer incumbir os decendentes de um compromisso que não foram eles que criaram não é ao meu ver nem de longe o mais correto do ponto de vista humano. Ninguém tem responsabilidade de continuar o que eu vier a começar, porque fui eu que comecei, baseado no meu perfil e interesses, os outros que virão terão os seus desafios pessoais, suas aspirações, qualidades e defeitos.
        Querer conduzir alguém de maneira tão restritiva é restringir o que aquela vida poderia ter sido.

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        1. Olá Anon, concordo com você, nós não podemos forçar as nossas expectativas nos filhos, eles são seres individuais e merecem ser tratados desta forma. Por isso o comentário do Cléber fez tanto sentido, dar a liberdade necessária para os filhos desabrocharem é o melhor que nós, pais, podemos fazer por eles. Um abraço.

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  11. Eu não converti ninguém e também evito ao máximo falar sobre o assunto. Alguns amigos confessam ter uma inveja branca da vida que levo e dos meus planos futuros, mas nada fazem para alcançar o mesmo.
    Pelo menos temos o mundo virtual para aproximar os solitários como nós : )
    Beijos

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    1. Oi AC, é que você já foi esperto e inteligente desde o início, ah se eu pudesse voltar no tempo, também não teria falado pra ninguém. Mas como não temos como voltar atrás, né, o jeito é não comentar com mais ninguém novo rsrs. Beijos.

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  12. Olá Yuka, esse é o meu segundo comentário no seu blog.
    Entendo a sua frustração, embora não concorde 100%.
    Vamos lá: Olha a repercussão que o seu texto provocou!!! Quantos comentários!
    Como dizem por ai, “conselho só se dá a quem pede”.

    abraço

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    1. Oi Leonardo, hahaha, verdade, esse é o lado bom de ter um blog. Aqui no blog, há pessoas mais parecidas com a gente, mas na nossa vida real, é difícil encontrar alguém para falar desses assuntos. Um beijo.

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