Dinheiro, IF e FIRE

A história da minha carteira de investimentos

Dos Dados, Sorte, Mão, Oportunidade, Jogar, Risco

Estive conversando com meu marido como a nossa carteira teve uma ascensão meteórica.

E é sobre esse histórico que hoje vou escrever.

O primeiro imóvel a gente nunca esquece

Em 2010, eu comprei o que seria meu primeiro imóvel. Era um imóvel antigo que eu morava de aluguel, e a proprietária me ofereceu por um valor muito abaixo do mercado. A documentação para financiar com o banco durou 9 meses (um vai e vem de documentos, falta de assinaturas etc que culminou em um atraso excepcional, já que a proprietária não morava em São Paulo). E nesses 9 meses de vai e vem de papeladas, por conta do boom imobiliário, o imóvel havia se valorizado. Lembro até hoje da gerente do banco perguntando para a proprietária se não queria fazer uma revisão do preço do imóvel, já que o valor não correspondia mais o valor do mercado. Para a minha sorte, ela disse que não precisava. E com isso consegui quitar em 3 anos.

O segundo casamento a gente nunca esquece

Como eu já havia lidado com um divórcio, achei prudente da minha parte quitar o imóvel antes de casar, assim, se acontecesse um novo divórcio, o imóvel seria meu no momento da divisão de bens. Quitei em 2013, exatamente 1 semana antes do casamento (hoje, já não penso assim, tudo é nosso).

O sonho de viver o sonho pré-fabricado

Eu tinha uma lista de todas as coisas que nós queríamos. E isso incluía obviamente um carro e um imóvel de 3 dormitórios.

Até que com o nascimento da minha primeira filha em 2015, eu meio que despertei, e percebi como eu vivia o sonho que não era meu. Descobri a tempo que não precisava de um carro, muito menos de um imóvel grande. Surge então a vontade de ser livre, de ser FIRE (Financial Independence Retire Early).

Viver sem patrimônio, venda do imóvel por 30% abaixo do mercado

Após devorar todos os conteúdos mais importantes sobre investimentos, tomei a decisão de viver sem bens, ou seja, vender meu imóvel.

Eu já estava pensando em engravidar da minha segunda filha, e chamei um corretor imobiliário para fazer uma avaliação do imóvel.

Algumas pessoas me orientaram a não vendê-lo, pois era algo que eu tinha adquirido antes do casamento, mas isso já era tão irrelevante para mim… Meu marido embarcou na jornada FIRE e desde então (até antes disso, na verdade), não via sentido nenhum em separar o nosso patrimônio.

Na avaliação do imóvel, o corretor imobiliário definiu um valor muito acima do que eu esperava (pela boa localização, pela reforma recente e por ser cobertura), mas eu, sabendo que o mercado não estava tão aquecido, e ainda sabendo que eu não teria paciência de aguardar 1 a 2 anos para vender um imóvel, resolvi por conta própria, derrubar 30% do valor que o corretor havia passado para mim.

Não preciso nem dizer que vendi o imóvel em menos de 1 mês.

E olha só como é o destino… depois de algumas semanas, já na casa nova (alugada), comecei a sentir enjôos e descobri que eu estava grávida da minha segunda filha. Detalhe que eu carreguei sofá, desmontei guarda-roupa, carreguei peso sem saber que estava grávida. Ai ai.

E aí que fui coroada novamente. Após 2 a 3 meses da venda do imóvel, a renda fixa teve a sua alta histórica por conta do impeachment da Presidente da República em 2016.

Se eu tivesse agarrado na ideia de que “só vou vender o imóvel com o preço que o corretor sugeriu”, eu não teria pegado esta oportunidade. Veja que eu não vendi meu imóvel no prejuízo, muito pelo contrário, vendi no lucro (lembra que eu comprei barato?), só achei que não precisava ter um lucro fenomenal para me sentir satisfeita.

Nesse meio tempo, comprei mais 2 imóveis para investimento, e vendi 1, também por um preço bem barato, desta vez para um amigo. Vendi barato de forma consciente, porque fiz as contas e percebi que para o meu amigo ter um bom retorno no aluguel, eu teria que abater parte do meu lucro. Sim, fiz isso, primeiro porque eu queria vender mesmo, segundo porque ele é meu amigão, e terceiro, porque ele estava iniciando nos investimentos, seria uma forma de incentivá-lo.

Renda fixa pré-fixado a 19% ao ano

Alguém lembra dessas taxas? Pré-fixado a 19,50% ao ano, IPCA + 8,70% ao ano… eu peguei essas taxas. Todos os investimentos de renda fixa que comprei estão atrelados às taxas daquela época.

No turbilhão econômico de 2016, eu consegui investimentos pré-fixados rendendo 19% ao ano. Lembrando que só consegui essas taxas, porque estava com dinheiro líquido que veio da venda do meu único imóvel na época, por um preço abaixo do mercado, me desfazendo do imóvel por um valor que achei justo para mim.

Nessa época, as taxas da renda fixa ainda não estavam tão altas, mas a parte boa é que eu já estudava finanças há algum tempo. Depois de 3 meses, eu compreendi que estava passando pela minha frente, uma das grandes oportunidades da renda fixa e eu travei todo o dinheiro do imóvel investindo em renda fixa pré-fixados a 19% ao ano e IPCA+8%, além de ter sacado o dinheiro que eu tinha no Itaú Personnalité (que cá entre nós, não rendia muita coisa).

Bitcoin

Comprei bitcoins quando estava em 11 mil reais, e ainda achei que tinha chegado muito tarde para a festa. Ledo engano, em poucos meses, bitcoin alcançava os seus 70 mil reais. Hoje, não tenho mais posição em Bitcoin.

Renda variável andando de lado

Quando comecei a estudar sobre renda variável em 2015 ~ 2016, a bolsa de valores andava de lado.

Eu estudei os balanços das empresas, fiquei acordada de madrugada com uma bebê de colo e ainda por cima grávida, lendo relatórios para tentar entender um pouco mais sobre as empresas. Não conhecia ninguém que pudesse me orientar, ninguém para me ensinar, então foi na base da porrada que eu aprendi, na base de (muitos) erros e acertos.

Foi no final de 2016, com a bolsa em 57 mil pontos que eu comecei a investir pesado em ações, e pra minha sorte, a bolsa começou a sua subida vertiginosa até os 120 mil pontos.

Queda da bolsa de valores

Chegando em 2020, a bolsa despencou e eu estava com bastante renda fixa que estava para vencer, daquela época que comprei em 2016.

Para minha grata surpresa, as quedas intensas não me afetou (psicologicamente), muito pelo contrário, tomei a decisão de me desfazer de boa parte da renda fixa para comprar diversas empresas que estavam claramente abaixo do preço normal. Volatilidade não é risco, é oportunidade, quando se sabe o que está fazendo.

Pra vocês terem uma ideia do retrato da minha carteira atual:

Ações: 77% (proporção ideal: 25%)

FIIs: 6% (proporção ideal: 25%)

Renda fixa: 14% (proporção ideal: 25%)

Investimento no exterior: 3% (proporção ideal: 25%)

Economizar para ter aportes gordos

Junte a isso tudo, aportes gordos que eu e meu marido fizemos e continuamos fazendo todos os meses, que gira em torno de 60 a 70% da nossa renda mensal.

Claramente, eu e meu marido temos propósitos diferentes da maioria das pessoas que conhecemos. Isso significa que enquanto nossos amigos e colegas moram em imóveis próprios, com carro na garagem, eu moro de aluguel e ando de transporte público.

Já publiquei em algum post que do total de patrimônio que possuo atualmente, 40% do dinheiro veio do meu trabalho, do meu suor, e 60% dos rendimentos e juros compostos. Para facilitar o entendimento, isso significa que se uma pessoa tem um total de R$500 mil de patrimônio, recebeu R$300 mil de juros compostos. Se uma pessoa tem um total de R$1 milhão de patrimônio, recebeu R$600 mil de juros compostos. Nada mal, não é mesmo?

Isso só foi possível, porque os aportes foram altos e constantes desde o início, além das oportunidades que foram surgindo nos momentos certos.

Não sei ainda quanto tempo irei demorar para alcançar a Independência Financeira, mas essa é a minha história.

Um grande abraço,

~ Yuka ~

45 comentários em “A história da minha carteira de investimentos

  1. Ótimo relato. A constância, a disciplina e a razão deram frutos. Menos é mais.

    Para alguns, pode soar coisa de gente sovina, mas não há mistério na busca pela liberdade financeira: você precisa gastar menos do que ganha e, quando resolver gastar, fazer de maneira equilibrada e racional, contendo qualquer tipo de impulso consumista.

    Hoje, vejo que será bem mais difícil para qualquer investidor conquistar a independência financeira, pois, a meu ver, não vejo mais a renda fixa dando tanta rentabilidade, com risco baixo. A inflação, no Brasil, vai voltar, algum dia, mas não consigo vislumbrar a SELIC a 14%, pois o mundo mudou (acho que esta tendência de juros baixos e até negativos veio para ficar). Para mim, na pior das hipóteses, vejo a SELIC no patamar de 7/8%, no máximo.

    Por conseguinte, teremos que assumir mais riscos na renda variável em busca de maior rentabilidade, até porque por causa do endividamento da União por causa do COVID, não acho, como antigamente, ser tão seguro em investir em Tesouro Direto (parei de aportar em abril/2020).

    O seu relato mostra que além de estudo, “feeling”, é inegável que o investidor também precisa ter um pouco de sorte. Não é querer fazer “market timing”, mas a diferença de alguns dias na entrada ou saída de algum ativo pode fazer enorme diferença.

    Sucesso.

    Abraço.

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    1. Oi MI, reconheço que tive uma sucessão de boas oportunidades, como ser embalada pela renda fixa quando iniciei meus estudos, a bolsa subir quando comecei a investir na renda variável, ter bastante renda fixa próximo do vencimento quando a bolsa caiu e assim em diante. Mas o que você disse também é inegável: o feeling. Hoje eu vejo que fiz coisas por instinto, vendi o imóvel enquanto todos estavam comprando, juntei dinheiro enquanto todos estavam consolidando os gastos com o aumento da família (filhos). Realmente, para quem está iniciando os investimentos hoje, terá que assumir mais riscos na renda variável se quiser um pouco mais de rentabilidade. Um grande abraço!!

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  2. Olá Yuka , parabéns pela determinação pois acredito que não foi fácil já que vai um tanto na contra mão do que a maioria das pessoas buscam ter como:(imóvel próprio, carro etc) obrigada por compartilhar um pouco de sua experiência me motivou bastante!! Grende abraço. .

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    1. Oi Claudiane, acho que o importante é sempre estar preparada para quando as oportunidades surgirem (o que nunca sabemos quando será e como será). Só depois de alguns meses ou anos, a gente percebe que aquilo que estava na nossa frente era de fato uma oportunidade. Lembro até hoje do medo que senti quando fui assinar a venda do meu único imóvel, ou quando decidi sacar tudo de um banco que sempre considerei “seguro” para começar a navegar em outros mares. O que foi fundamental foi o apoio do meu marido, que sempre esteve comigo, e nunca reprimiu quando perdi dinheiro (como quando fiz day-trade rs). Beijos!!!

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    1. Oi Ariane, verdade. Eu já tive diversas oportunidades passando na minha frente e perdi… ou porque não tinha dinheiro guardado, ou porque não tinha estudado o suficiente e estava insegura. Hoje posso dizer que quando uma oportunidade passa na minha frente, tento aproveitar ao máximo! Beijos.

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    2. Muito bom, Yuka! Você analisou muito bem o momento e soube aproveitar. Isso é bem distante de “sorte”.
      Nem que me considero agressivo teria coragem de uma alocação tem grande em ações, talvez por isso que eu nunca tenha tido ganhos nominais tão expressivos em renda variável.

      Torço pra que seus planos Fire se concretizem o quanto antes, sua família toda só terá a ganhar.
      Beijos

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      1. Oi AC, como comprei bastante ações nos consecutivos circuit breakers, há ações que já estão me dando um retorno de quase 100%. Incrível, né? Claro que fico feliz com as altas, mas da mesma forma que não fico histérica com as quedas bruscas, já percebi que também não fico eufórica com as altas rsrsrs. Obrigada pela torcida! Também torço por você!!!! Beijos.

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  3. História mais linda e sensata! Você e sua família são uma inspiração para mim, de como uma pessoa consegue alcançar a independência financeira de forma honesta, sem herança e com muita dedicação e perseverança. Admiro demais o seu caminho e obrigada por compartilhar com a gente!

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    1. Oi Yumi, isso é algo da qual eu e meu marido temos muito orgulho. Enriquecer aos poucos, com muito trabalho, poupando bastante, estudando, sem esquecer nossas origens humildes, sem esquecer de ajudar quem precisa, sem sonegar imposto, sem contar com dinheiro dos outros. 😀
      Obrigada pela força e pelo carinho! Beijos.

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    1. Oi Rosana, hahaha, olha, por mim, eu seria daquelas pessoas que possuem 100% da carteira em ações. Só permaneço com renda fixa, porque nesta crise, ela me proporcionou uma ótima oportunidade para comprar mais ações. Beijo!

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  4. Excelente ter esse relato seu de toda sua trajetória para servir de exemplo pra tantas outras pessoas que ainda acreditam que investimento é somente pra quem já tem muito dinheiro. Ter um estilo de vida minimalista, conseguindo poupar os 60% do salário, deve ter sido fundamental pro crescimento rápido do patrimônio.

    Grande beijo.

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    1. Oi Thiago, eu e meu marido, sem saber, acabamos fazendo o que era o certo. Foi um acaso mesmo, porque sempre tivemos muito medo de subir demais o padrão de vida (por conta da profissão dele ser muito instável), e não dar conta de pagar todas as contas. O “eureka!!” surgiu só depois de ter juntado o minimalismo com FIRE, essa mistura deu tão certo que é até desperdício não aliar uma coisa com a outra rsrs. Um beijo!!!

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        1. Pois é Thiago, e com os aumentos salariais (e não subindo de padrão), é o que permitirá aportar cada vez mais. No início eu aportava uns 5% do meu salário, conforme fui me acostumando com as economias, surgia um aumento salarial, e com isso, passava a aportar 15, 20% do salário. Com o tempo, meu marido se juntou a mim, continuamos vivendo apenas com o meu salário, e os aportes foram aumentando. Mas foi um processo de anos. Beijos.

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  5. Olá Yuka, é uma ótima história.
    Você estava preparada para todas as oportunidades que apareceram, pois aportou forte ao longo de todo esse tempo.
    Isso é crucial.
    Fazer o “balanceamento” da carteira também é fundamental, pois te ajuda a aproveitar estas oportunidades de uma forma mais “prática” do que com “pé no chão”. Você pratica o balanceamento da carteira? Compra ativos que ficaram “mais pra trás”?
    Gostei muito da sua trajetória, em alguns momentos foi bem parecida com a minha. Comecei somente um pouco depois de você.
    Vamos em frente, rumo à independência financeira. Ninguém nos segura.
    Parabéns e obrigado por compartilhar.
    Um forte abraço, Stark.
    http://www.acumuladorcompulsivo.com

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    1. Oi Stark, sim, pratico o balanceamento da carteira, comprando sempre o que está para trás. Dificilmente eu vendo algo para rebalancear (a venda da renda fixa foi uma exceção, pois já estava muito próxima do vencimento, e não podia perder a oportunidade de comprar ações com preços ótimos). O rebalanceamento acontece somente com os aportes mensais. Mas agora que causei esse “desequilíbrio” na carteira, não sei quanto tempo irá demorar para minha carteira ficar com a distribuição correta, já que a tendência natural é a bolsa subir e desequilibrar ainda mais rsrs. Beijos.

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  6. Querida Yuca, grata por compartilhar conosco sua história! Com um feeling bom desses continue compartilhando suas decisões conosco, para aprendermos também! Vc tem alguma exposição a ouro? Tenho ouvido falar muito bem para proteger a carteira nesse aprofundamento da crise (o Ray Dalio usa parte do portifólio da Bridgewater).

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    1. Oi Cinthia, ouro não tenho, já estudei um pouco, e se fosse comprar, não compraria ouro físico para deixar em casa, e sim compraria pela bolsa de valores. Por enquanto é um ativo que ainda não cresci os olhos, talvez tenha que estudar mais um pouco para entender melhor rsrsrs. Beijos.

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      1. Oi acompanho seus posts há um tempo e me identifiquei com estudar sobre investimentos com bebê no colo. Comecei a me interessar pelo assunto após o nascimento do meu filho.
        Se possível faça um post sobre como vocês conseguem investir 60% da renda.
        Aqui somos em 2 adultos e 1 criança, temos uma renda razoável, não pagamos aluguel, filho na escola pública, sem gasto com faxineira, babás e afins, sem passeios ao shoping, sem comer fora (raro) . Nossos gastos são comida e material de higiene , o carro popular (manutenção), condomínio, natação do filho e plano de saúde (uma facada), lazer (parques, pça, praia, livros), roupas e calçados, acessórios compramos cada vez menos. Consigo investir até 40% da renda, mas queria chegar nessa marca de 60%.

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        1. Olá, já publiquei alguns posts sobre como poupo de 60 a 70% do meu salário, mas o que você tem que levar em conta também, é o salário do casal. Supondo que um casal ganhe cada um 1 salário mínimo (vou desconsiderar os impostos), essa família teria grandes desafios para poupar R$1254 e viver com R$836 bruto. Então isso tem que ser levado em consideração. Acho 40% uma ótima taxa, o que você pode fazer é tentar permanecer nesse patamar dos 40% de poupança ano a ano, e quando seu salário tiver algum aumento, poupar essa diferença para aumentar a taxa de poupança. Beijos.

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  7. Pessoal, confesso que ando bem preocupada com futuras mudanças na economia, como o tal “Grande Reset” preconizado pelo Príncipe Charles. Tomara que isso não altere nossos planos Fire.

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  8. Muito estimulante sua história financeira, Yuka! Pegou um títulos de RF em excelentes taxas, hein? Meus IPCAs atuais também foram pegos em boas taxas (acima de 7%), mas sempre tive um pé atrás com os prés e não aproveitei… 😦

    Sua taxa de juros na composição do patrimônio é bem alta, mas será que mantém esse percentual com o tempo? Afinal, o futuro da Rf é meio preocupante, né? Se bem que no seu caso, está bem mais alocada em ações, então é bem possível que esses percentuais ainda aumentem Vamos torcer pelo melhor 🙂

    Abraço e boa semana!

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    1. Oi André, nem me fale, taxas pré-fixadas como essa, dificilmente pegaremos de novo. Por isso foi muito oportuno a queda da bolsa para “transferir” as rendas fixas da minha carteira que estavam próximas do vencimento. Também tive muita sorte de nenhum banco pequeno quebrar nesse meio tempo, não sei o quão rápido seria a devolução do dinheiro usando o FGC, nem a dor de cabeça que seria rsrs. Agora é esquecer por um tempo os aportes na bolsa e focar no rebalanceamento da carteira novamente! Beijos.

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  9. Muito legal ver essa evolução patrimonial. Vai ter gente dizendo que foi sorte, mas para cada movimento positivo em seus ativos teve uma ação corajosa e ousada.

    Abraço

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    1. Oi Sapien, acho que foi uma mistura de ação com sorte rs. Também tem o fato de eu enxergar o lado bom das coisas, eu podia ficar triste pela bolsa ter caído, “atrasar” (ainda não saberemos se atrasou ou se adiantará em alguns anos) a jornada FIRE. Às vezes não sei se sou eu que sou otimista demais e acabo enxergando tudo pelo lado bom, ou se de fato aconteceram coisas boas. Meu marido acha que é uma mistura dos dois kkkk. Beijos.

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  10. Arrasou Yuka! História de sucesso!
    Eu estava falando com uma colega da comunidade recentemente que a gente gosta de olhar a média mas a verdade é que a nossa vida é cheia de particularidades.
    Realmente conseguir comprar um imóvel 30% abaixo do preço de mercado é uma oportunidade que existe sim, e que bom que vc conseguiu agarra-la! Mesma coisa com os investimentos de RF, RV, Bitcoin e etc.
    Parece que vc tem o olho bom pra coisa! E qual foi seu investimento que deu errado? Eu sem dúvidas foi comprar Bitcoin no auge rs mas comprei pouco! Cheguei tarde pra festa
    Abs Elsa

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    1. Oi Elsa, ah são tantos erros que cometi rsrsrs. Uma das mais recentes foi ter colocado na minha cabeça que não queria mais FIIs. Vendi tudo, e comprei ações. Logo depois me arrependi… e já recomprei tudo. Só paguei imposto com isso… Outro erro foi ter feito day-trade com robôs. Era um sobe e desce maluco, ganhava pouco, perdia muito, ganhava muito, perdia muito também. No fim, entendi que não valia a pena o estresse que estava causando. Também já aluguei o imóvel sem imobiliária, e levei um calote. O calote não foi grande, mas ficou a lição. Hoje, não economizo na imobiliária. Tem uma bem antiga, quando comecei a namorar meu então marido, briguei com ele para fazer uma previdência privada (era o melhor do investimento que conhecia, na época). Ficamos um fim de semana inteiro sem nos falar kkk, e aí ele cedeu e começou a investir. Dois anos depois, eu estava tirando todo o dinheiro da previdência (tivemos que deixar um bom dinheiro no banco por causa do saque antecipado, imposto, etc) para fazer investimentos em corretoras independentes. Meu marido falava “eu não acredito que ficamos sem nos falar por 2 dias por causa desse negócio aí que você está tirando” hahahaha. Mas o bom é que eu não fico martelando os erros, viro a página e sigo em frente. Um beijo Elsa!

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  11. Acabei de perceber que perdi este post, hahaha. Li o último e vi que tinha este. Sem querer ir contra o que vc publicou no último sobre fazermos nossa própria lição de casa e aprender sobre investimentos, você poderia recomendar algum site, blog, livro para aprender a investir? Tem muita coisa na Internet e o consultor do banco não me ajudou muito 😦 Obrigada!

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    1. Oi Bhuvana, tudo bem? Há dois livros que acho interessante, se você tiver interesse.
      – Investindo em ações no longo prazo: o guia indispensável do investidor do mercado financeiro – Jeremy J. Siegel
      – O investidor inteligente: o guia clássico para ganhar dinheiro na bolsa – Benjamin Graham
      Beijos.

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  12. Olá Yuka,

    Cheguei ao seu blog no último final de semana e não consigo parar de ler! Parabéns pela evolução em rumo ao seu objetivo, por ter objetivos tão claros, e mais ainda por escrever tão bem!

    Também estou nessa jornada. Aprendendo fazendo, estudando fazendo, levando uma bordoada aqui outra ali, mas seguindo em frente!

    Lendo este seu post me veio à cabeça algo que ouvi recentemente em um podcast (não relacionado a finanças) que me marcou muito. À entrevistada foi perguntado a quê ela creditava o sucesso em determinada situação. A resposta foi (o podcast é em inglês): “A combination of chance and choice” (combinação de acaso e escolha). O acaso vem primeiro, mas a partir daí vem o que você decide fazer com aquela circunstância que te foi apresentada.

    Que a sorte siga te acompanhando – e que você siga fazendo boas escolhas!

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    1. Oi Burnout, que legal que você está curtindo os textos do blog. As bordoadas iremos levar sempre rsrsrs (levo as minhas até hoje), mas o importante é aprender com os erros e seguir em frente. Sobre a combinação de acaso e escolha, concordo, também acho que tem a ver com aquela frase “sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade”. Um grande abraço.

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