Dinheiro, IF e FIRE · Minimalismo

Rever o consumo com o isolamento

Escada Rolante, Escadas, Segmentos De Metais

Agora que o mundo inteiro parou e muitos de nós estamos confinados, já parou para pensar se todas as coisas acumuladas em casa faz algum sentido?

Sapatos de diversas cores e modelos parados na sapateira.

Roupas e mais roupas sem uso no guarda-roupa.

Bolsas, cintos, acessórios. Relógios, perfumes, óculos de sol.

Podemos analisar também os objetos caros… Um carro parado na garagem, um relógio de 5 mil reais no pulso, uma bolsa de luxo ou até mesmo roupas de marca, se não há para “quem mostrar”?

A verdade é que muitas pessoas viveram até o momento olhando para fora, ao invés de olhar para dentro. Ou seja, se preocuparam mais com a aparência e com o julgamento de terceiros do que com a própria qualidade de vida.

Claro que esse isolamento foi algo inesperado, mas podemos tirar uma lição disso tudo. E uma das lições é rever o consumo.

Talvez seja o momento de rever comportamentos. Será que faz sentido ter tantos pratos e copos no armário da cozinha? Ter tantas roupas abarrotadas no guarda-roupa? Reveja o tecido das suas roupas, principalmente daquela roupa que dá tanto trabalho para manter. Vale a pena ter tanto trabalho por uma blusa? Aliás, há um exercício muito bom para se fazer nesse período de quarentena: contar quantos objetos sem uso temos dentro de casa. Vai se surpreender.

Estamos tendo a oportunidade de enxergar a própria vida com outros olhos, avaliar se o nosso comportamento consumista tem valido a pena.

Aproveite para ressignificar o dinheiro, analisar o gatilho do consumo e se preocupar mais com o interno (com a qualidade de vida) ao invés do externo (com a aparência).

E faça a seguinte pergunta sempre:

– Valeu a pena acumular tantas coisas?

~ Yuka ~ 

34 comentários em “Rever o consumo com o isolamento

  1. Texto perfeito Yuca, eu tive essa reflexão a 3 anos atrás por um.problema de saúde onde fiquei de licença médica por cinco meses. Tinha que ficar de repouso o tempo todo….e foi algo inesperado e sem aviso, Nesse período tive muito tempo para analisar o.meu consumo e pensei a mesma coisa para que?? Armários cheios de roupas e sapatos. Quando já estava podendo relaxar um pouco o repouso fui tirando um monte de coisas sem uso.em fim acabei um guarda roupa e o atual tem espaço rsrs ainda vendi o tal armário ljunto com outras coisas dentro de casa.doei muito também. A casa ficou m leve. E depois desse exercício só entra o que realmente eu preciso e penso várias vezes na hora de adquirir. Nos não precisamos de muito para viver e ser feliz. O que eu gastava c objetos, roupas….com objetivos m claros faço o que m gosto viajar.
    Gratidão pelos seus textos, um forte abraço.

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    1. Oi Ângela, o problema de saúde que você teve há 3 anos, te trouxe sabedoria. Faço das suas palavras, a minha. Casa leve, faz a vida ser mais leve. O dinheiro passa a ser gasto nas coisas que nos traz felicidade. Um grande beijo.

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    1. Oi Engenheiro, infelizmente, eu também acho que a muitas pessoas vão sair desta pandemia da mesma forma que entrou: sem pensar em nada. Vão continuar gastando dinheiro em coisas sem necessidade, vão continuar tirando sarro de pessoas que poupam pensando no futuro, vão continuar achando que se aposentarão com um salário bacana com o INSS. Enfim, cada um tem o seu tempo de aprendizagem, né? Beijos.

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  2. Perfeito, Yuka! Sempre tento eventualmente fazer esse exercício em alguns finais de semana, quando abro os armários. Sempre tem coisa a se desfazer, é impressionante!

    Interessante o que comentou das roupas. Desde que saí da empresa, muito, mas muito raramente usei roupas sociais. E isso me fez descobrir as roupas mais simples, com tecidos que não amassam e algumas técnicas para secagem. Resultado: faz anos que não passo uma roupa. Simplificar a vida é a solução!

    Abraços!

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    1. Oi André, tenho certeza que meu dia de usar roupas formais também vai chegar no fim rsrs. Eu até comento para os meus amigos que quando vou trabalhar, me fantasio de chefe hahahaha. No meu dia-a-dia, como toda pessoa que cresceu na praia, vivo de regata, shorts e chinelo. No inverno, a variação é blusa de frio, shorts e chinelo kkkkk. Ninguém merece passar roupa… Outro dia minha sogra estava comentando que achava absurdo a filha dela (minha cunhada) não passar as roupas, nem as toalhas, nem os lençóis… fiquei quietinha, porque eu também sou a pessoa que não passa quase nada aqui em casa. Beijos.

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    1. Oi Rosana, tenho feito isso constantemente também. Nossa, como acumulamos coisas, né? Quando olho para os lados, vejo que as coisas começam a se acumular e há coisas para destralhar. É uma atividade constante e eterna que deve ser feita. Beijos.

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  3. Olá Yuka, como vai você?
    Ótima reflexão.
    Eu e a Srª Acumuladora não somos exatamente ótimos exemplos de minimalismo, pois poderíamos ter uma casa ainda menor e viver com menos coisas. Mas, de uma certa forma, este isolamento nos fez refletir sobre muitas coisas.
    Eu não estou exatamente em isolamento, devido ao meu trabalho. Mas minha esposa está.
    Portanto, acaba que ficamos mais tempo juntos em casa.
    E algumas das coisas muito importantes que fizemos, foi rever nosso consumo.
    Seja de produtos, serviços, comida, tudo…
    E não só por uma questão financeira, mas sim, de percebermos que temos muitas coisas que nos agrada em nossa casa, e outras que – mesmo neste momento – foram desnecessárias.
    Doamos muitas coisas, e tomamos muitas novas decisões.
    De uma certa forma, para mim e para muitos de meus amigos, este momento serviu para ressignificar muitas coisas, até mesmo a importância da amizade e das relações sociais.
    Um grande abraço, Stark.
    http://www.acumuladorcompulsivo.com

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    1. Oi Stark, a amizade é realmente algo muito importante, sempre foi importante, ainda mais nestes tempos difíceis. Tenho aproveitado essa fase também para tirar muitas coisas que não uso para doação. Na verdade, como não estou saindo de casa, estou colocando tudo num único lugar, pra que depois eu possa fazer as doações. São coisas boas que não dá pra simplesmente jogar fora, então prefiro doar, já que não está tendo uso. Um grande abraço pra você também!

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  4. Hoje descobri uma coisa assustadora: seu blog não estava na minha blogroll.
    Simplesmente o blog com maior engajamento da Finansfera (pelo menos, a olho nu, rs), é só ver os comentários e o quanto o pessoal interage e acha você querida.
    Pronto, agora está.
    Às vezes não consigo comentar no seu blog pelo celular (coisas aqui do Safari), e não comentei no último (acho) post sobre as lições de casa, adorei.
    É muito gostoso saber quando estamos no caminho certo.
    Espero que dê tudo certo para você, o marido e as crianças.
    Um grande abraço do Stark.
    http://www.acumuladorcompulsivo.com

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    1. Oi Stark, sabe que até eu fui olhar no meu blogroll? O meu blogroll tem poucos blogs, coloco as pessoas que eu gosto e interajo bastante, ou seja, vocêeee. Vou colocar o seu também rsrs. Beijos e obrigada por acrescentar meu blog!!!

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  5. Se as pessoas não estão cuidando nem da própria saúde respeitando o isolamento, distanciamento e proteção (uso de máscaras, higienização) que dirá cuidar do dinheiro! Eu estou achando que será o inverso, vão sair fazendo e gastando mais ainda afinal a vida é só uma e temos que aproveitá-la antes que chegue a próxima mazela, vai que eu morro e deixo tudo aí sem aproveitar nada?
    Vamos continuar sendo os diferentões mesmo 😉

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    1. Oi Michele, sempre seremos as diferentes. E tenho o maior orgulho de ser assim rsrs. Só não falo com a boca cheia, porque quase ninguém sabe do meu projeto de vida, mas meu marido tem o maior orgulho de mim hehehe. Vamos continuar com a nossa jornada, infelizmente, a maioria das pessoas vão continuar preferindo gastar tempo e dinheiro em coisas supérfluas e imediatas. Beijos!!!

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  6. Olá Yuka!
    Muito bom. Uma ótima reflexão para este período que vivemos e que pode nos trazer grandes aprendizados sobre o que fazemos com nosso tempo e dinheiro.
    Venho pensando nisso faz um tempo e cada vez mais entendo a necessidade de focar no que é necessário e no que me faz feliz não em quantidade ou coisas para outras pessoas. É um aprendizado constante.
    Agora com esse tempo em casa é uma ótima oportunidade pra quem ainda não pensou nisso pensar e repensar.
    E eu ri do seu vestuário de blusa shorts e chinelo, não por mal, mas pq até agora a pouco eu estava assim também, só que com um casaco por cima da blusa por causa do frio.
    E eu também me pergunto sobre se vale tanto esforço por uma blusa por exemplo, e normalmente a resposta é que não vale. Tento explicar isso pra minha mãe mas ela ainda não compreendeu… mas como você comentou em algum momento, as pessoas tem tempos de aprendizagem diferentes e precisamos compreender e respeitar.
    Também não vou dizer que não tenho uma ou outra coisa ainda que dê um trabalho mas já diminuiu muito, na verdade de cabeça só lembro de 3 camisas que tem que passar, que é pros dias de me fantasiar pra ir pro escritório atender alguém de fora, mas eu já fui ia vez sem passar a camisa e nada aconteceu, não estava ruim. E o transporte público terminou o serviço de ajuste da camisa no meu corpo hahahhaha então cheguei lá e segui o dia normalmente.
    Enfim… Muitas reflexões para este período. Quero crer que as pessoas vão refletir, mas se não, ok, continuamos a nossa caminhada.
    Um beijo!

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    1. Oi Ariane, quando estou com frio é desse jeito que eu fico: blusão e shorts com as pernas de fora kkkk. Pior que minhas filhas estão indo pelo mesmo caminho, hahaha. Sobre a sua camisa que você já foi trabalhar sem passar, lembrou de uma outra história minha. Num dia de inverno, coloquei uma camisa por baixo de um blusão para ficar bonitinho, com a gola aparecendo. Mas eu resolvi passar só o colarinho e o punho. Adivinha o que aconteceu? A temperatura aumentou, e eu fiquei com essa blusa o dia inteiro, suando, porque de verdade, estava tão amassada que não dava pra tirar rsrs.

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  7. Yuka, você passou rapidamente num pinto que poucos abordam. Quase sempre que falamos de minimalismo pensamos em diminuir roupas (alguns pensam também numa sala sem móveis e com um banquinho no canto), mas poucos refletem em ter menos itens na cozinha, no banheiro, no porão/banheirinho/ambiente de “armazenagem”, menos documentos guardados, etc.

    Beijos

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    1. Oi AC, pois é, e ter menos itens pela casa toda ajuda muito a facilitar a organização e a limpeza. Sabe que até para comprar móveis, eu penso na facilidade de limpeza. Tento comprar móveis de linhas retas, sem muitos detalhes (onde entra poeira), comprar roupas que não precisem de muitos cuidados (como passar a ferro, lavagem delicada, lavar na lavanderia etc), comprar itens duráveis e confiáveis (o carregador portátil por exemplo, não compro XingLing, compro de marcas reconhecidas como Sony, vai que a bateria explode?), e por aí vai. Aprendi muito quando comprei um conjunto de cama, com milhões de travesseiros, lindo lindo, parecia capa de revista! Mas ordinário na manutenção. Hoje minha cama tem só 2 travesseiros e 1 cobertor kkk. Beijos.

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  8. Yuka, ótimo texto! Nesses momentos de crise, é importante ter esse olhar mais reflexivo né!
    Vc ou seu marido já pensaram em escrever aqui sobre as finanças para quem é acadêmico? Seu marido é pesquisador, seria interessante ter essa visão! Eu sou acadêmica também e é muito difícil conciliar planejamento com toda a insegurança de saber se no próximo ano iremos conseguir renovar a bolsa de pesquisa. Ótima semana, Yuka!

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    1. Oi Yumi, acho que já escrevi alguns posts sobre esse assunto. Mas a alternativa que funcionou muito bem para a minha família, foi nunca contar com o dinheiro dele rsrs. O dinheiro dele é um extra, se ele tem bolsa, ótimo! Se cortarem a bolsa, pelo menos nunca contei com o dinheiro dele para pagar as contas. Isso está prestes a acontecer. Em agosto, ficaremos sabendo se ele conseguiu ou não renovar o contrato de docente temporário em uma universidade. Estamos torcendo que renove, mas por conta da pandemia e o orçamento enxuto, não sei o que pode acontecer. Se não renovarem, conseguiremos manter os gastos da família apenas com o meu salário. Mas isso funciona pra gente, porque ele tem com quem contar, que no caso sou eu. Muitos acadêmicos não tem esse suporte, o que dificulta muito. Eu vejo que para muitas pessoas, seguir a profissão de pesquisador, docente, é uma questão de amor, porque infelizmente o nosso país não valoriza pesquisadores, vide mais um corte estrondoso que aconteceu na CAPES e na CNPQ. A alternativa que resta, é poupar nos períodos de vaca gorda (períodos com bolsa), para enfrentar os períodos de vaca magra (períodos sem bolsa). Beijos.

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  9. Falou tudo Yuka! Tenho 49 anos e descobri que passei a vida toda comprando e gastando tudo que ganhava, roupas, calçados, moveis e objetos para casa, usava algum tempo ou nem usava e já doava para comprar um novo. a pouco tempo fiz doação para ajudar os idosos e descobri roupas e sapatos que nem usei. Posso dizer que senti culpa pelo tanto que gastei e não me levou a lugar nenhum. Obrigada por nós incentivar a ser melhor!

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    1. Oi Edna, também já fui assim, de comprar bastante coisa. No meu caso, o aprendizado até que veio rápido, no período da faculdade. Gastava tudo. Eu lembro que naquela época, quando sobrava R$20 na carteira, eu ficava perambulando pelas ruas até encontrar algo para comprar, como se a missão do dia fosse gastar tudo o que eu tinha. O consumo excessivo nunca leva ninguém a algum lugar, só nos deixa sem dinheiro e sem tempo (porque precisamos trabalhar mais, e porque precisamos limpar as tralhas que ocupam a nossa casa). Entender isso deu início a uma nova fase, de compreender o que de fato eu queria. Acho que você também deve ter sentido isso. Beijos.

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  10. Olá, Yuka! Tudo bem? Gostaria de uma opinião sua. Então, já comentei que faço “estoque” de desodorantes quando acho o preço favorável na Internet, e continua dando super certo! Agora a minha dúvida é sobre cremes faciais. Possuo apenas uma embalagem aberta e nenhum guardado. Porém, apareceu uma super promoção em uma farmácia de vários cremes que eu gostaria de comprar (4 unidades de 3 marcas diferentes). Estou tentada a comprar para deixar de estoque, pois o meu não irá durar por mais muito tempo. Daria um valor de R$ 212,00, faria em 03 vezes no cartão. Iria economizar cerca de R$ 45,00 com os descontos. Você acha vantajoso eu comprar agora e não me preocupar com isso pelos próximos dias ou guardo esse dinheiro?

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    1. Oi Júlia, sim, lembro do seu estoque de desodorantes rsrs. Sobre o creme facial, se é algo que você usa sempre, não desperdiça, é importante para você, acho que vale a pena comprar por causa do desconto, que é de aproximadamente 20%. Para mim por exemplo, não é vantajoso, porque não tenho o costume de passar creme no rosto. Comprar 4, significa que corro o risco de desencanar e deixar os cremes encostados em algum armário, como já aconteceu diversas vezes. Mas no seu caso é diferente. Você usa. E se usa, não é desperdício. Beijos.

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      1. Muito obrigada por ter respondido brevemente, estou nesse impasse desde a manhã!! Kkkkk e falando sobre os desodorantes, esses dias comprei mais 30! Na última vez o preço unitário ficou em R$ 5,22 (em 2018) e ainda tenho alguns, mas quando consegui por R$ 6,50 a unidade, aproveitei e comprei vários!

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        1. Oi Júlia. 30 desodorantes? kkkkkkk. É muita coisa. Mas que bom que você consegue administrar a compra em grandes quantidades e não desperdiçar. Faço mais ou menos a mesma coisa com leite. Quando compro leite, compro 36 caixas, 48 caixas, já comprei 72 caixas porque estava na mega-promoção.

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  11. Sim, 30! A primeira vez que comprei foi em 2018, e ainda restaram alguns. Como encontrei um site com um preço ótimo e com frete grátis, não titubeei e já garanti o estoque para os próximos dois anos (mínimo)! E ainda consegui parcelas em 10x no cartão, o que pra mim foi ótimo. A validade das caixas de leite é longa?

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    1. Oi Júlia. Os leites de caixinha geralmente tem validade de 1 ano, tempo suficiente pra gente consumir tudo e ainda faltar rsrs. Mas um dia quero poder comprar somente leite fresco, sem ser de caixinha. Dizem que as caixinhas UHT matam todas as bactérias, inclusive as boas. Mas por enquanto ainda não dá, sairia muito caro para nós, já que consumimos muito leite. Como nós já estamos comendo bastante alimentos orgânicos, vou a passos pequenos, para não dar um passo maior que a perna. Beijinhos.

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  12. Justamente, fiz uma reflexão sobre despesas essenciais essa semana. Coloquei o quanto seria o mínimo de gastos para uma pessoa conseguir sobreviver no Brasil. Estimei que no mínimo 1200 reais mensais são necessários para uma pessoa viver, embora em situação precária e sem nenhuma atividade de lazer. Vi que meus gastos são acima disso e foi uma oportunidade para agradecer minha situação e para refletir em quanta coisa supérflua compramos às vezes. Para viver bem não precisa ser rico, precisa ser consciente do que é essencial e do que nós faz feliz.

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    1. Oi AC. Uso o mesmo raciocínio que você. Agradecer é uma coisa que as pessoas não fazem mais. Só pedem, cobram, reclamam. Se voltassem a atenção para a própria vida, veria que muitas vezes não tem dinheiro, porque ha gastos supérfluos, que não entendem sobre investimentos porque não querem estudar e por aí vai. Você está certíssimo. Beijos.

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  13. Yuka, demais seu texto!
    Andei tendo a mesma reflexão até porque eu e meu marido estamos saindo de um apartamento de 40m2 para um de 27m2 e as pessoas acham que estamos cometendo a maior loucura da nossa vida.
    Mas a gente mal pode esperar pra ver o quanto a vida vai ficar ainda mais fácil por lá, com menos objetos pra cuidar e pouco piso pra limpar rs.
    E nessa quarentena, to vendo muita gente sofrendo pra manter um apartamento de 200m2 limpo, sem faxineira pra ajudar!
    Ah, e sobre a blusa complicada, putz, reflexão super válida pra comprar qualquer objeto: eu vou ter trabalho pra manter isso na minha vida?
    Easy choices, Hard life. Hard choices, Easy life!
    Ótimo sábado

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    1. Oi Elsa!! Tenho um sonho postergado de morar em uma Tiny House. Hoje mesmo conversei com meu marido, de que quando as crianças crescerem e ficarmos só nós dois de novo, de que poderíamos testar por um tempo essa vida pequena, como um grande desafio do quanto consigo me desapegar das coisas. Quero ter novamente a sensação de não precisar de muito pra viver, de ter poucas coisas. Agora com as crianças, fica um pouco complicado.
      Quando estava lendo seu comentário para meu marido, ele achou que eu ia falar que você estava se mudando de um apartamento de 40m2 para um ….. maior! Quando eu falei que era para um de 27m2, ele quase caiu para trás kkkk.
      Eu imagino mesmo a sua empolgação e ansiedade de ir para uma casa de 27m2 rsrs. Fui até olhar uma planta de um apartamento nesse tamanho só para ter ideia do espaço. E fiquei empolgada!!! Também vou seguir esse caminho mais pra frente.
      Beijão.

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