Auto-Conhecimento

A importância de ensinar as crianças a compartilhar

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Acho muito importante uma pessoa ser capaz de compartilhar. Só que o que era natural para a geração dos nossos pais, e (um pouco menos) na nossa geração, compartilhar está ficando cada vez mais raro, pois todo mundo vive isolado no seu mundo, no seu quarto, no seu sonho, no seu universo, girando em volta do próprio umbigo.

Hoje em dia, as crianças são estimuladas desde cedo a não compartilhar. Não compartilham o quarto, não compartilham a cama, não compartilham a roupa, não compartilham a comida, , nem o lanche, muito menos o brinquedo…. e quando crescem, acham natural não compartilhar acontecimentos, sonhos, segredos, dúvidas e medos. Não conseguem tolerar o diferente, pois nunca tiveram que compartilhar nada, não tiveram que aguardar a sua vez, a conviver com as diferenças.

Andando na contramão da maioria dos pais, tenho feito algumas coisas com as minhas filhas.

Elas compartilham o quarto

Sim, fiz questão de morar em um apartamento de 2 dormitórios para que elas fossem obrigadas a compartilhar o quarto.

Elas compartilham a cama

Desde que minha segunda filha nasceu, elas dormem em um colchão de casal. No início, fiz isso por uma questão de facilidade, pois eu precisava amamentar a caçula, sem deixar a mais velha de escanteio. Ter um colchão de casal para elas foi a forma que encontrei de estar em contato com as duas no momento do sono.

Só que depois de quase 3 anos, o colchão ainda continua lá (na verdade, consolidou, já que comprei no mês passado um colchão melhor para elas), com a minha filha com os seus quase 5 anos, e a mais nova com os seus quase 3 anos. Quando uma acorda no meio da noite, é esticando a mão e encontrando a outra irmã dormindo, que encontra a paz e adormece em seguida. Por diversas vezes encontrei as duas dormindo abraçadas, ou de conchinha, ou com a perna em cima da barriga da outra.

Quando perguntei para as duas se cada uma queria ganhar uma cama, a mais velha disse que sim, já a mais nova, disse que queria continuar dormindo junto com a irmã. E não é que a irmã resolveu mudar de ideia para atender o pedido da mais nova e  disse que tudo bem continuar dormindo na mesma cama?

Eu sei que daqui a alguns anos, quando elas se tornarem pré-adolescentes, existe a chance delas não quererem ficar tão perto uma da outra, pelo menos por um tempo. Por isso, quanto mais convívio elas tiverem agora, mais tiverem que dividir, compartilhar, melhor.

Elas compartilham o lanche

Quando vou passear em alguma praça, no SESC ou em algum lugar perto de casa, elas acabam pedindo alguma coisa pra comer. Eu geralmente levo frutas para beliscar, mas às vezes, pedem um sorvete. Quando está perto da hora do almoço, eu até atendo o pedido, mas compro apenas 1 e peço para elas compartilharem. E não faço isso pensando no dinheiro, e sim, na aprendizagem que esse ato traz. Chega a ser engraçado ver a cena das duas compartilhando o sorvete. A mais velha é mais ansiosa, então a boca morde mais vezes, enquanto a caçula é bem tranquila. As duas precisam respeitar o ritmo da outra para que elas tenham as mesmas oportunidades de comer e se sentirem satisfeitas.

Elas compartilham roupas

Outra coisa são as roupas. Elas ganham roupas das filhas das minhas amigas e primas. E com isso, sabem que elas ganharam roupa de alguém da mesma forma que no momento em que a roupa ficar pequena, vai passar para outra criança. É o exercício do desapego.

A caçula muitas vezes quer experimentar vestidos da  irmã, enquanto ela tem vontade de usar novamente algumas roupas que já foram passadas para a caçula. Elas já entenderam que quando uma cede, a outra cede também.

Elas compartilham brinquedos

Os brinquedos que compramos, geralmente não são de uso exclusivo para uma única criança (claro que tem coisas que elas ganham só para elas), então elas precisam brincar juntas, se quiserem se divertir para valer. E se brigam por não querer dividir, eu confisco o brinquedo e as duas ficam sem.

Elas compartilham eletrônicos

Muitas casas têm mais de 1 televisão. Na nossa casa, temos só 1. Na hora de assistir desenhos na Netflix, por conta da diferença de idade, elas querem assistir desenhos diferentes. Já ensinei que é 1 desenho para cada. Às vezes até eu entro na rodada só para elas esperarem um pouco mais. Apesar de ter tablet, eu nunca ligo o tablet quando a televisão está ligada e vice-versa para não criar a cultura de enquanto uma assiste algo, a outra vai jogar no tablet.

E qual tem sido o resultado?

Elas são pequenas, e claro que tudo na sua devida proporção, eu já vejo os benefícios pelas decisões tomadas.

As crianças estão aprendendo cada vez mais a pensar na outra pessoa.

A minha filha mais velha já sabe que tem que dar a mãozinha para a caçula na hora de andar na rua, colocando-a para o lado da calçada. Na hora do banho, por diversas vezes, sem eu precisar falar nada, a mais velha ajuda a tirar a blusa enroscada, dá a mão para a caçula não escorregar na hora de entrar na bacia. Eu e meu marido não estaremos aqui para sempre. Então é uma forma das duas se apoiarem, confiarem uma na outra.

Isso reflete inclusive quando vêem uma criança brincando sozinha na praça, elas chamam para brincar junto, oferecem os brinquedos para brincar junto.

Minha mãe olhando isso, passou a colocar o suco de laranja em apenas uma garrafa, ao invés de 2 garrafinhas, como ela fazia antigamente. Ao chegarem em casa, elas tomam um pouquinho e passa para a outra irmã, sempre pensando que a outra ainda não tomou o suficiente. É muito bonito ver crianças de 2 e 4 anos falarem uma para a outra “toma, pode tomar mais um pouquinho”,  “deixei o restinho pra você tomar tudo”.

Ontem mesmo, dei um pouquinho de granola no pote para cada uma, enquanto eu estava preparando o jantar. A caçula terminou antes e começou a chorar, foi quando a mais velha dividiu a sua granola (que já tinha pouco) no pote da irmã, e elas terminaram de comer felizes.

Com tudo isso, espero que elas compreendam o quanto é essencial saber esperar a vez, compartilhar, serem generosas, terem empatia, para que aprendam a importância de se amarem, apesar das diferenças.

~ Yuka ~

 

33 comentários em “A importância de ensinar as crianças a compartilhar

  1. Yuka, mais uma vez você alegra nosso domingo com um texto desses. Vejo uma geração que tem muito discurso bonito (empatia, compartilhar) e pouca prática. Você vai na contramão e cria suas filhas na realidade daquilo que você acredita, E tenho certeza que por muitas vezes é criticada por suas escolhas.

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    1. Oi Poupando Centavos, obrigada pela força! Eu era mais criticada antes, talvez porque eu compartilhava mais com as pessoas de convívio próximo. Com o tempo, eu parei de falar sobre criação de filhos, porque a grande parte dos pais não concordam nem um pouco com a forma que crio as minhas filhas, achando que quando elas usam roupas usadas, amo menos rsrs. Beijos.

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  2. Como sempre mais um texto agregador. Tenho percebido exatamente o mesmo, como muitas crianças e adultos tb estão mais individualistas. Tanta “evolução” tecnológica acontecendo e as relações humanas ficando cada vez mais difíceis.
    Grande abraço

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    1. Oi Isis, uma pena né? Te falo que não é nada fácil termos tomado decisões diferentes de outros pais, porque na verdade, não temos parâmetro, nem embasamento nenhum. A única certeza que temos é que tentamos prestar atenção nos sinais. Beijos.

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  3. Ainda não tenho filhos, mas eu e meu marido pensamos e conversamos bastante em como queremos criá-los e, como você, quero estar vivendo essa vida simples e significativa com minha família. Realmente temos que colocar em prática ensinamentos que muitos de nós recebemos na infância, mas que o mundo moderno nos quer convencer do contrário. Eu fui extremamente feliz na minha infância compartilhando brinquedos, roupas e até ovo de páscoa e mesmo podendo quero assim como você ensinar aos meus futuros filhos que a simplicidade e o compartilhar nos enche de alegria e significado. Obrigada por mais um texto lindo de Domingo. Deus abençoe a ti e a tu família!!!

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    1. Oi Elena, o mundo moderno nos convence do contrário porque esse mundo atual dá muito lucro. Tudo o que eu faço não dá lucro para as empresas. Repassar brinquedos, roupas e móveis para outras crianças faz com que as empresas não lucrem, então fazem de tudo para passar uma imagem de produto sujo, ou até mesmo falta de amor. E a maior prova disso são os bombardeios de propagandas que surgem no dia das mães, Natal, dia das crianças, dia dos namorados, fazendo com que as pessoas à nossa volta perguntem para nós “o que você ganhou de presente?”, e se a resposta for um “não”, passa a impressão de que não somos amadas. Ainda bem que eu não ligo nem um pouco pra isso rsrsrs. Beijos.

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      1. É verdade, sinto que as pessoas pensam isso mesmo, mas que bom que não caímos nessas armadilhas! Eu estava comentando hj mesmo com o meu marido o quão bom é não querer comprar nada na Black Friday!

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          1. Onde você conseguiu essa proeza? Eu fiquei acompanhando em alguns lugares que costumo comprar e na verdade o preço dobrou e hoje voltou ao que paguei no início de outubro 😕.

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            1. Sério Michele? Eu comprei ontem no Pão de Açúcar, não estou mais com a nota fiscal pra conferir o preço que paguei, mas um pacote que eu costumo pagar 80 reais, eu paguei 40 reais e uns quebrados. Voltei com vários pacotes que eu consegui carregar. Dá uma olhada pra ver se você não consegue aproveitar ainda…

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  4. Yuka, belo post. Ensino meus filhos a doar ou vender aquilo que não usam, a comprar coisas usadas (carro, celular…) pois servem da mesma maneira e estão mais baratas. Como você, ensino a importância de dividir tudo, em tempos bons e ruins. A coisa mais importante do mundo é nossa família, e nela é onde ensinamos e compartilhamos nossos valores morais. Mais importante que herdar dinheiro, é herdar educação.

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    1. Oi Heavy, obrigada, concordo com você. Conheço pais que se orgulham em dizer que seus filhos de 5 anos falam inglês, mas não tem o mínimo de educação. Antes de ensinar inglês, deveriam ensinar a ter educação rs. Dinheiro é secundário, é para ter paz, e não serve para substituir ou comprar o amor. Beijos.

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  5. Que alegria deve ser pra você vê-las unidas assim… penso da mesma forma com meus meninos de 1 ano e 8 meses. Mesmo a casa tendo 3 quartos sou da mesma opinião que você, vão dividir o mesmo quarto enquanto morarem com a gente. Me lembro em casa que somos em 4 irmãos (sou a única mulher ) e dormimos no mesmo quarto até eu completar 15 anos, daí mudamos para uma casa com 3 quartos, sendo que meus 3 irmãos continuaram dividindo o quarto até se casarem e saírem de casa, óbvio que haviam brigas porém a gente era obrigado a entrar em um acordo sempre! Que saudades….
    Beijos

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    1. Oi Michele, hoje de manhã mesmo, antes de ir para o trabalho, eu entrei no quarto das meninas e tirei uma foto das duas dormindo abraçadinhas rs. Quero guardar esses momentos para sempre. Da mesma forma que seus irmãos, em casa também rola briga, mas são nas brigas que elas aprendem a abrir mão de certas coisas, a esperar a sua vez, a ter tolerância, a conviver com o diferente, que é o que aconteceu com você. Depois de um tempo a gente sai de casa e quero que elas tenham essa mesma sensação que você, de saudades… 😀 Beijos.

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  6. Que lindo texto! 🙂
    Parabéns e obrigada! Não tenho filhos ainda, mas tenho um irmãozão que eu sei que sempre estará lá pra mim, assim como eu para ele.
    Vc está criando um laço muito forte e bonito entre suas filhas, e que elas com certeza, conseguirão levar pra todas áreas da vida! Um bjo

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  7. Nossa yuka muito obrigado por textos que enriquecem minha visão de mundo, no meu caso eu ainda não tenho filhos e nem sou casado, mas com seu texto pude observar e planejar uma forma de educar meus futuros filhos. Nossa quantos detalhes que servem como ferramentas para educar hein, de num simples suco em uma única garrafinha até o dividir uma cama, muito legal os resultados e como que suas filhas repercutem essa educação que só tem a agregar pessoas de bem com elas mesmos e com o mungo.

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    1. Oi Jerônimo, obrigada!! Quem chega em casa, tem uma visão divertida, pois nossa casa é bem diferente do tradicional. A cama de casal das meninas é no estilo montessoriano (cama baixa) para que elas tenham autonomia de subir e descer da cama sem dificuldades, já que minha filha mais nova tem 2 anos. Como a minha cama é no estilo box, é bem alta, então ensinei as crianças a usarem o criado mudo como escada. No banheiro, há 2 ganchos para toalhas de mão, uma para os adultos e outra para as crianças secarem as mãozinhas. Não é a coisa mais linda de se ver, principalmente para quem gosta de ver a casa ajeitada, mas foi a forma que encontrei de dar mais independência para elas rsrs. Beijo.

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  8. Yuka, que lindo isso!
    Fui criada filha única por 20 anos e apesar da minha mãe sempre ensinar a desapegar de coisas que não me servem mais e oferecer sempre o que estou comendo ao outro… tenho sérios problemas em dividir! O quarto sempre foi meu, os brinquedos tbm… nunca recebi doação de roupas, sempre fui eu quem doava para os outros… Cresci longe de primos e meus amigos de escola moravam longe de casa. Sou a típica criança classe média criada em apartamento. Fui brincar na rua a primeira vez com 10 anos quando fui visitar minha avó no Brasil. Minha infância foi abundante de brinquedos mas pobre de experiências.

    Lembro quando meu irmão era bebê (Eu já tinha 20/21 anos). Eu preferia comprar um sorvete pra ele ao invés de dar o meu! Mas criança não entende e acha que é diferente! E quer o seu! Kkkkkkkk… e eu ficava frustrada e nem queria mais o sorvete. Hoje que sou mãe, as coisas são diferentes. A gente come comida babada se for preciso e tá tudo certo! Rs…

    Também tive sérios problemas em dividir espaço com meu marido quando casei. Me sentia sufocada com ele no meu espaço! Hoje já não consigo dormir sozinha.

    Apesar das melhoras conforme o amadurecimento e a idade, ainda tenho dificuldades nesse quesito. Em casa, tudo que é meu: é do meu marido e da minha filha.
    Mas detesto quando gente de fora me pede algo emprestado. Desde objetos pessoais até dinheiro ou cartão de crédito. DE-TES-TO!
    As vezes prefiro comprar e dar de presente pra pessoa ao invés de emprestar o meu e correr o risco de voltar quebrado/danificado. Sou muito cuidadosa com minhas coisas e duram anos. Mas sou muito azarada quando empresto. Sempre volta no prejuízo.

    Sei que preciso mudar isso. Quando a gente morrer, nada a gente leva dessa vida.

    Meu melhor amigo é meu exemplo quando o assunto é dividir. Lembro de uma vez no intervalo da aula (no ensino médio) que ele fez questão de dividir uma bala 7belo com 20 pessoas (que aceitaram justamente pra ver o que ele faria)! Foi hilário. O pedaço que cada um recebeu não dava pra sentir nem o gosto do morango, mas ele não deixou ninguém passando vontade!

    Preciso mudar urgente, pois sei que sou o exemplo da minha filha. Não quero que ela cresça egoísta. Apesar de não pensar no momento, gostaria de ter um outro filho pra ela poder ter um irmão pra compartilhar as coisas e ter uma infância diferente da minha.

    Como sempre você me inspira, Yuka!

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    1. Oi Tiemi, tudo bem? É normal a sua dificuldade em dividir e compartilhar as coisas, mesmo sua mãe ensinando, porque a teoria é diferente da prática, então é super compreensível. Dei muita risada com o seu amigo dividindo bala em 20 pedaços. Pior que eu consigo imaginar a cena, porque minhas filhas fazem isso, acredita? Quando pego Uber, eu deixo elas pegarem apenas 1 bala de iogurte que é mais maciazinha. E aí começa a diversão, porque elas vão mordendo de pouquinho em pouquinho, e passa para a irmã, elas conseguem fazer isso umas 20 vezes, a mordida cada vez ficando menor para que a outra consiga morder ainda. No final, mal consigo ver a bala, e elas ainda ficam passando uma para a outra, até que quando a bala está menor que um grão de arroz, uma das duas fala “pode comer tudo” kkk. É muito engraçado. Beijos.

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  9. Belo texto!
    Também só tenho uma televisão em casa. A ideia é fazer parecido com o que você tem feito com suas filhas. Mas confesso que, como são crianças pequenas – um tem 2 e meio e outra 10 meses – nem sempre é fácil lidar com ciúmes e essas coisas.
    Temos estudado a possibilidade de colocá-los no mesmo quarto, quando a menor crescer um pouco. Ainda não decidimos sobre isso. Tudo com o objetivo de que eles aprendam a compartilhar e sejam mais companheiros um do outro.
    Na nossa experiência percebemos que o maior se tornou mais egoísta e agressivo quando ficou um tempo na escola. Voltava falando “é meu” para tudo.
    Acabamos tirando da escola e ele, aos poucos, vai voltando “ao normal”.
    Abs.

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    1. Oi Ler e Poupar, a diferença de idade das minhas filhas também é bem parecida com a dos seus filhos. Não é nada fácil administrar rsrs. Mas você vai ver que quando for colocar a caçula no mesmo quarto, será muito mais fácil ter um colchão de casal, assim o seu filho mais velho não fica enciumado, pelo menos foi assim que aconteceu comigo. A minha filha mais velha exige mais atenção de mim, ela tem ciúmes e quer atenção a todo momento, muito mais do que a caçula. Tanto que enquanto a caçula já come bem sozinha, a mais velha de 4 anos é dengosa e pede comida na boca 😀 O compartilhamento forçado tem feito muito bem para as crianças, principalmente para a mais velha, que aos poucos tem entendido a importância de ceder e de compartilhar. Não deve ser fácil para ela (se não é nem para nós, imagina para ela que tem 4 anos), mas vejo evoluções surpreendentes. Um beijo.

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  10. Olá Yuka!

    Encantadora sua forma de ensinar o compartilhamento a suas filhas. Com certeza, crescerão pessoas com um senso de responsabilidade fortíssimo.

    Eu só tive, por enquanto, uma filha. Mas se vierem mais, com certeza vou usar o mesmo método que o seu. Fantástico!

    Abraços!

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  11. Olá Yuka, que texto ótimo. Tenho uma filha de 3 anos e vamos nesse ritmo também, estamos ensinando ela á compartilhar e doar. Não sei se teremos mais filhos, porém no dia a dia exercitamos esse comportamento entre nós (pais e filha) e com a priminha da mesma idade quando se encontram, vejo que está dando certo. Ela divide tudo que come, oferece os brinquedos, percebemos tb que ela fica menos ansiosa em relação a ter, possuir as coisas. 🙂

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    1. Oi Viviane, é muito bonito ver crianças generosas, emprestando brinquedos, dividindo seus lanches, né? Fico sorrindo que nem uma boba quando vejo as minhas filhas compartilhando de forma espontânea (e em outras, começam a brigar… rsrs). Beijos.

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  12. Pegou um ape de 2 quartos de proposito pra elas dividirem o quarto, enquanto a manada muda pra um de 3 pra cada um ter o seu… vc nao existe… parabéns pela disciplina e pelas princesas. Belo relato, curti muito !

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