Minimalismo

A vida se torna mais fácil quando temos menos coisas

Volkswagen, Aventura, Viagens, Vw, Jornada, Van

Já faz um tempo que eu percebi que a sensação de liberdade que eu sinto está diretamente ligada com a quantidade de coisas que eu possuo.

Eu já tive imóvel próprio, morei inclusive em uma cobertura. Descobri a duras penas a inveja que meu imóvel provocava nos outros moradores do prédio. Era uma encheção de saco pra tudo. Quando reformei, queriam entrar no meu apartamento sem a minha autorização, queriam ver o piso que estava colocando, que tipo de bancada havia instalado na minha cozinha, que tipo de churrasqueira havia construído.

Na época, esse meu apartamento estava com infiltração. Conversei com a moradora do andar de baixo e combinei com ela de que arrumaria o meu apartamento e depois arrumaria o dela. Paguei uma pequena fortuna para contratar uma empresa especializada para colocar manta dupla.

Eu vendi o apartamento há alguns anos e hoje eu moro de aluguel. Foi a melhor decisão que já tomei na minha vida.

Como as infiltrações me perseguem, no imóvel que eu moro atualmente, há também uma infiltração que está estragando o apartamento do andar de baixo. A única coisa que eu preciso fazer hoje é pegar o telefone e informar a imobiliária. O pedreiro disse que teria que quebrar o banheiro (reformado, por sinal) até descobrir o ponto exato da infiltração. Só imaginei no gasto que o proprietário terá com a reforma no banheiro. Já eu, não vou ter gasto algum.

Outra coisa, é que acabaram de vender para uma construtora, o terreno enorme que fica bem em frente ao apartamento que eu moro. Isso significa que a chance de perder o sol da manhã nas janelas da sala e dos quartos será enorme. E agora? Bom, se incomodar muito, é só eu mudar. Aliás, se o barulho e a sujeira incomodar também, é só eu mudar.

Eu também já tive um carro. Lembro das inúmeras vezes em que fiquei presa no engarrafamento de São Paulo, naquele calor infernal de 40 graus, no meu carro popular sem ar-condicionado (com as janelas fechadas por medo do assalto). Perdi as contas das vezes que chorei dentro do carro, por simplesmente não aguentar ficar tanto tempo presa dentro do carro por causa do trânsito.

Hoje, eu ando de metrô e Uber, e tenho o hábito de ler enquanto isso. Eu moro perto do meu trabalho, moro perto de supermercados, da escola das crianças, dos consultórios médicos, e com isso, a maioria das coisas consigo fazer a pé.

Eu não tenho uma bicicleta, mas eu já sei que o dia em que tiver vontade de andar em uma, vou alugar essas bicicletas que estão espalhadas pela cidade. Assim, não tenho a preocupação em limpar, fazer manutenção, encher os pneus…

Não tenho vestidos de festa no meu guarda-roupa… E é maravilhoso isso, porque eu sempre fui magra, mas depois engordei um pouco na minha gravidez, engordei mais um pouco na minha segunda gravidez e as roupas já não serviam mais… depois de uma reeducação alimentar eu consegui emagrecer tudo o que eu tinha ganhado nos últimos 4 anos. Se eu tivesse roupas de festa, com certeza teria perdido todos eles. Hoje, se eu precisar de um vestido de festa, alugo sem hesitar.

Adoro lavar meus sofás, colchões, almofadas e travesseiros com a máquina extratora. Essa máquina consegue tirar marcas e manchas profundas e é tudo de bom. Só que faço isso apenas 1 vez por ano. Eu não compraria uma máquina caríssima para usar apenas 1 vez por ano e deixar encostada 364 dias no depósito. Eu prefiro alugar. Ligo para a empresa e em algumas horas a máquina é entregue na portaria do meu prédio, tudo de uma forma muito simples.

Todas as minhas fotos estão salvas no Google Fotos e sincronizadas automaticamente do meu celular. Sei que se roubarem o celular, todas as fotos (que para mim, é uma das coisas mais importantes que eu tenho) estarão armazenadas em um lugar seguro.

Os livros preferidos também estão no Google Drive, quando quero rele-los, baixo no meu Kindle.

Tenho poucas roupas, o suficiente para usar todas com frequência e praticamente tudo combina com tudo o que eu tenho, então não perco tempo pensando se aquela saia combina com aquela blusa.

Brinquedos que minhas filhas não brincam mais, são vendidos em sites de desapego e com o dinheiro arrecadado, compro novos brinquedos. Bom para quem comprou por um preço de banana, bom para mim que tenho oportunidade de destralhar e reduzir.

As poucas coisas que eu tenho faz com que eu more num apartamento com tamanho razoável, nem mais, nem menos metro quadrado do que eu preciso. Não há um único lugar da casa que eu não use com frequência. E isso facilita tudo, desde a manutenção da casa, na limpeza e faxina, até no pagamento do condomínio, que geralmente é proporcional ao tamanho do imóvel.

Pra quê acumular?

Conforme desapego das coisas, as coisas mais importantes vão se sobressaindo, que são as pessoas e os momentos.

E com isso, a única certeza que eu tenho é que a vida vai se tornando cada vez mais fácil quando temos menos coisas.

~ Yuka ~

57 comentários em “A vida se torna mais fácil quando temos menos coisas

    1. É uma decisão que você deverá analisar bem. Na maioria das vezes, vale a pena investir o dinheiro que você tem em algum investimento que dê rentabilidade maior, do que comprar o imóvel e “sentar em cima” do investimento, já que ele não vai te trazer renda passiva. Só que tem muita gente que tem o sonho da casa própria, esse seria o maior sonho da vida da pessoa. Nesse caso, acho que vale a pena comprar pra realizar o grande sonho da vida. Mas tem que estar ciente de que ele não é um investimento (como todo mundo fala), e sim, um gasto. No meu caso, sou funcionária pública, então a chance de trocar de emprego é bem menor, mas meu marido ainda não é, então pode ser que daqui a 5 anos ele esteja trabalhando em um bairro mais longe ou até mesmo em outra cidade. Não ter apartamento me traz esta liberdade de mobilidade, poder morar onde eu quiser, sem precisar colocar nada à venda (e no caso da pressa, colocar por um preço menor do que a do mercado). Eu penso em comprar um dia sim, mas só depois que eu já estiver aposentada, com as filhas morando fora de casa, assim, não vou precisar comprar um apartamento grande, sendo que depois elas vão sair de casa e seremos só eu e meu marido. Beijos.

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    2. Seus artigos são fantásticos e me ajudam na caminhada pela liberdade financeira, através do minimalismo. Parabéns pelo excelente trabalho e obrigada pelos impactos positivos em minha vida.
      Abraços,
      Ana Paula

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      1. Oi Ana Paula, muito obrigada pelo comentário carinhoso, confesso que ainda tenho vergonha de sair divulgando o blog rsrs, então comentários como os seus tem sido o meu maior incentivo para continuar escrevendo. Beijos.

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  1. Maravilhoso Yuka! Espero ansiosa pelo post de domingo! Tambem ja morei em cobertura e sei o verdadeiro abacaxi que eh!! Infiltracao o tempo todo, pessoas entrando para fazer instalacao no topo do predio e escada para cima e para baixo (o meu tinha escada), era um saco! Hoje mudei para um compacto apartamento de 2 quartos e tudo fica organizado muito mais rapido! Melhor decisao! Com relacao aos brinquedos das criancas, qual site vc vende? Obrigada beijos e amo teu trabalho!!!

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    1. Oi Ana, melhor definição sobre a cobertura: “abacaxi” kkkk. A pessoa tem que querer descascar. Eu não tive paciência. Incomodava muito o fato de ter pessoas entrando no meu apartamento para acessar a parte superior. Tudo bem que era de vez em quando, mas mesmo assim me incomodava. O meu também tinha escada rsrs. Meu apartamento hoje também é um compacto de 2 dormitórios, e moro num andar intermediário. Melhor coisa que eu fiz, morar sem ser percebida, sem chamar atenção, nem inveja de ninguém. Sobre os brinquedos, eu faço o seguinte, junto um monte de brinquedos e vendo como kit no OLX. Coloco um preço de banana e aí vem uma enxurrada de pedidos pra comprar, no mesmo dia eu já vendo. Prefiro assim, do que vender um por um, que dá mais trabalho. Beijos!!!

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  2. Eu poderia ter escrito esse texto Yuka. Kkkkk penso exatamente assim. Quanto menos coisas menos a gente se incomoda. Já consegui reduzir as minhas coisas e as coisas de casa. Agora tô na fase de só substituir quando precisa. Mas as coisas da minha filha aumentam sempre é eu consigo ver isso como uma fase. Antes os brinquedos dela ficavam todos na sala e ela quase não ligava pra eles. Agora eu coloquei eles no quarto e deixo uns três ou quatro na sala e ela brinca muito mais acredita? E quando eu troco ela fica tô feliz q parece q são novos. Beijo

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    1. Oi Janaina, também to igual você, na fase de substituir coisas. Só compro um sapato preto quando o que eu uso fica velho, só compro uma calça branca quando a que eu tenho fica velha… é muito bom viver assim, porque a gente já sai de casa sabendo o que precisa ser comprado. Aqui em casa também o que aumenta são os brinquedos, e nem é porque eu compro, mas elas acabam ganhando alguns brinquedos da vó, tia, amigas etc. por isso de tempos em tempos desapego porque é brinquedo demais rsrs. Sobre esse rodízio de brinquedos que você faz, é muito bom mesmo. Faço também, só que no meu caso eu guardo embaixo da minha cama que é baú. Tem que ver a alegria das meninas quando resolvo fazer o rodízio de brinquedos hehehe. Beijos.

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  3. Oi, Yuka! Primeira vez comentando aqui, mas há tempo lendo os seus posts e comentários. Amo seu estilo de vida e tento aplicá-lo na minha. Suas ideias são tão interessantes e às vezes tão simples que eu fico dizendo para mim mesma: como eu não pensei nisto antes! Kkk Que bom que você compartilha todas essas maravilhas! Grata! Um abraço fraterno e um cheiro para você e sua família. Márcia/Olinda-PE

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    1. Oi Marcia, que linda, obrigada pelo comentário! Espero que comente muitas vezes por aqui ainda, é muito bom quando a gente compartilha ideias e conseguimos conversar através dos comentários. Um grande beijo pra você, sua cidade é linda, conheci há alguns anos. Beijo.

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  4. Amei ler esse texto, parece que foi escrito especialmente pra mim. Já tem uns dias q estava me sentindo muito pra baixo por morar de aluguel, não ter um carro… Esse texto me fez enxergar algumas coisas boas que eu não estava percebendo. Obrigada por compartilhar suas reflexões nas nossas manhãs de domingo ❤️

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    1. Oi Manuela, você não tem que se sentir menos por morar de aluguel, nem ter carro, ou outra coisa material. Tente aproveitar que você não tem itens que faz com que você tenha gastos extras (como o IPTU, manutenção da casa, IPVA, seguro obrigatório do carro, gasolina, troca de pneu, troca de óleo, etc…..) e poupe parte do seu salário. Daqui a alguns anos, quando você tiver um patrimônio que vai estar te dando rendimentos por causa dos juros compostos, você terá dinheiro para comprar um apartamento à vista. É assim que eu penso. Um grande beijo pra você!!!

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  5. Escutei sua entrevista ao 365 e achei fantástica sua história e como vive a vida. Me identifiquei muito com a frugalidade e o controle. Gostaria de otimizar ainda mais minha vida e minhas coisas como vc mostrou no exemplo do fogão.
    Fiquei intrigado quando vc diz que consegue bem mais que 0,8%am de rendimento na carteira. Acho isto extremamente alto e me pergunto se vc não está muito exposta ao risco e ainda se está investindo tudo em moeda fraca (R$) ou tudo em USD ou meio a meio.
    Mais uma vez parabéns e vou seguir seu canal desde já. Vou até lhe adicionar ao blogroll (se quiser fazer o mesmo agradeceríamos muito). Abcs AA40

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    1. Oi AA40, tudo bem? Ilustre visita rs! Já conheço seu blog e acompanho seus posts, só não comento por causa da plataforma ser diferente do WordPress (como meu blog é WordPress, fica mais fácil comentar rsrs), mas tenho que tomar vergonha na cara e dar um alô nos blogs de pessoas que gosto muito. Vou começar a fazer isso 😀 Obrigada por ter me adicionado no seu blogroll, taí uma coisa que eu nunca parei pra pensar em ter no meu blog. Vou criar um blogroll durante a semana, e já vou adicionar o seu. Sobre a taxa ser superior a 0,80%, eu tenho tido uma sucessão de “sortes”, toda a minha carteira de renda fixa está a uma taxa de IPCA+8%, além de pré-fixados de 19%. Fora as ações que invisto. A minha carteira de janeiro a agosto, deu rentabilidade média de 1,78%. Se eu considerar os aportes, sobe para 2,19%. Andei investindo em imóveis e vendi com um lucro bom, o que aumentou ainda mais a rentabilidade da minha carteira. Eu acredito que não estou exposta ao risco, muito pelo contrário, como minha carteira varia entre renda fixa e ações, acho que está até conservadora rsrs. Um beijo!

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    1. Oi Luana, sim, esse blog é o meu cantinho para me acalmar, para sair dessa loucura que se chama rotina. Adoro conversar com vocês, adoro receber comentários, ler como os leitores pensam, compartilham as experiências. Só tenho que agradecer por pessoas tão boas me acolherem neste espaço. Um beijo.

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  6. Tenho uma “inveja boa” da sua frugalidade.
    Moramos no interior, e aqui não temos toda essa oferta estrutural. As coisas são um pouco distantes, o transporte público não completa os trajetos casa x trabalho, e acabo tendo que me locomover entre várias cidades.
    Não ter um automóvel, infelizmente não é uma opção.
    No entanto, vivemos com coisas simples, sem extravagâncias.
    Chegamos a ser criticados por amigos, que acham que deveríamos ter um carro mais moderno, viajar muito e esbanjar.
    A vida está nas coisas simples. Em pequenos momentos e experiências que compartilhamos.

    Obrigado, mais uma vez, pelo ótimo post.

    Abraços.
    Stark.
    http://www.acumuladorcompulsivo.com

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    1. Oi Stark, realmente, a realidade de cada um é uma coisa que precisa ser avaliada com carinho. Daí a importância do auto-conhecimento. Tem gente que na ânsia de querer ser igual ao vizinho, pode acabar se desfazendo de algo que depois vai tornar a vida mais difícil. Imagina você sem carro? Sua vida ia ser mais complicada, você demoraria mais tempo no trajeto casa-trabalho-casa. As pessoas acabam criticando por não conhecer o nosso real motivo (no seu caso, em não ter um carro do ano. No meu caso, por morar em um bairro de classe média alta) em fazer tais escolhas. Cada ano que eu fico mais velha (kkk) eu percebo que menos pessoas me conhecem de verdade, infelizmente. Beijos. (Aliás, adorei seu podcast!)

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    2. Conheço bem essa críticas Stark, eu e meu esposo vivemos exatamente isso. Críticas porque não esbanjamos, porque temos “condições” segundo algumas pessoas kkkkkkkkk. Até já comentei aqui com a Yuka que parece que as pessoas não suportam ver alguém financeiramente organizado. Também moramos em uma cidade que não tem nenhum transporte público, mesmo com mais de 100.000 habitantes, então realmente não ter carro não é uma opção no nosso caso.

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  7. Oi Yuka! Texto perfeito! A gente luta para ter as coisas e depois fica refém! Estive pensando nisso esses dias. É uma preocupação em não ser roubado por coisas caras (iphone, Apple Watch etc) , pagar/limpar/manter carro, organizar mil roupas e coisas, enfim…realmente a vida fica mais fácil quando temos menos coisas!

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    1. Oi Carol, conversei com meu marido sobre isso essa semana. A gente tava dando uma arrumada no guarda-roupa, e percebemos que o terno que ele havia comprado para usar no nosso casamento, estava começando a manchar. E dissemos um ao outro, que mandaríamos para a lavanderia pelo menos uma vez a cada 8 meses ~ 1 ano para oxigenar o tecido. Ou seja, mais um gasto, mais uma preocupação rs. Quanto mais coisas temos, mais coisas temos para nos preocupar. Beijos.

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  8. Olá Yuca.
    Apesar de já ler o seu blog há algum tempo , só hoje comentei . Os seus textos têm sido uma inspiração para mim . Tenho 38 anos e, neste momento , tento já fazer o caminho de retorno. Procuro uma vida mais simples , com mais liberdade . Moro em uma cidade em que o que é bom é ter mais e melhor . Carros topo de gama, casas de luxo , roupas de marca . Às vezes me sinto um E.T. , pois não me encaixo neste estilo. Atualmente estou vendendo a minha casa , de 4 andares , por ser estupidamente grande para a minha família de 4 pessoas . Foi uma decisão que custou por essa casa ter sido construída pelo meu pai ,que já morreu, mas a vontade de me sentir mas livre , sem um casarão que me sufoque falou mais alto . As pessoas não entendem que a pessoa pode quer outro tipo de vida , então começaram a falar que eu ia vender a casa porque estava com falta de dinheiro . Enfim , como eu digo , não me identifico com a mentalidade destas pessoas que só querem exibir . Desculpe o testamento . Parabéns pelo seu blog . Beijinhos de Portugal .

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    1. Oi Xana, que decisão corajosa é essa, de vender sua casa de 4 andares. Que casa grande… Acho que nunca vi uma casa com tantos andares rsrs. Seu pai deve ter construído com muito afinco e amor, mas o que devemos entender é que a casa já cumpriu a sua função de unir a sua família e servir de abrigo. Com certeza as pessoas devem falar sim que você está se desfazendo da casa por problemas de dinheiro. Da mesma forma que iria falar algo se você comprasse uma casa maior. Ou seja, as pessoas falam, independentemente do motivo. Então já que elas vão falar de qualquer jeito mesmo, que façamos as coisas que nos façam bem. Depois que você for morar em uma casa menor, terá que se desfazer de muitos móveis, muitas caixas, terá que deixar para trás muitas coisas que já nem lembrava mais. Vai dar um trabalhão enorme, mas depois que as coisas se ajeitarem, você vai sentir um alívio tão grande, que sua vida nunca mais será a mesma. E vai tentar se desfazer das coisas sempre que puder, só para conseguir focar no que é essencial: as pessoas e os momentos especiais. Parabéns pela sua coragem, por estar fazendo o caminho de volta. Escreva sempre que puder. Um grande beijo.

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  9. Olá. tudo bem?
    Sempre fui favorável a aluguel e atualmente moro de aluguel porém não existe toda essa liberdade que você comenta sobre “querer mudar” existem contratos e a multa por quebra é bem chata e só é liberada normalmente após o décimo segundo mês.
    De toda forma, como você comentou, são decisões sensíveis que precisam ser muito bem pensadas!
    Conheci o blog pelo podcast do SRIF365!.

    Parabéns! 🙂

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    1. Oi Investidor, como eu já moro nesse meu apartamento há 2 anos, posso sair a qualquer momento, desde que avise com 30 dias de antecedência. Eu adoro o lugar onde moro (tanto o bairro como o apartamento), então fico desejando sempre, que nada me faça ter que sair daqui. Bem-vindo, o podcast do Srif365 acabou atraindo bastante a comunidade da finansfera, até então meu blog era composto de muitas mulheres rsrs. Beijos.

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  10. Seu texto é de uma delicadeza incrível Yuka!
    Coincidentemente estou prestes a me mudar para meu primeiro apartamento alugado para morar sozinha pela primeira vez. A decisão foi tomada principalmente para estar mais próxima do trabalho, pois gasto muito tempo com transporte todos os dias. Vai ser uma libertação. Além disso, deu muita vontade de passar algum tempo comigo mesma, é uma nova fase de vida também. Me pergunta se eu sequer cogitei olhar um apartamento para comprar? Não mesmo. Achei um apartamento perfeito para o meu atual momento da vida, exatamente como eu queria e com a localização ideal, mas isso não significa que daqui a alguns anos esse lugar vai combinar com novas etapas da vida que se iniciarem. Então vai ser só fazer as malas e mudar para um lugar novo e iniciar uma nova fase, sem amarras. Estou planejando ter o mínimo de coisas possíveis e tudo o mais prático e portátil possível para facilitar a vida. Também porque não quero engessar os ambientes com móveis grandes.
    Uma coisa que acho importante ao alugar é não tentar “dar um passo maior que as pernas”, fazer os cálculos de gastos e se ater a imóveis dentro do orçamento estipulado considerando também o condomínio e demais despesas. Afinal, aluguel é um gasto fixo considerável, então por que não tentar minimizar esse gasto no total do orçamento? Fico contente de ter encontrado um lugar simples e modesto dentro do que estipulei.
    Beijos

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    1. Oi Adriana, que lindo que será a sua fase, já iniciado de uma forma tão livre. Encontrar um lugar pequeno, que tenha o tamanho ideal e que seja suficiente, aconchegante, e ainda por cima perto do seu trabalho, vai permitir que você tenha mais qualidade de vida. Pessoas podem te questionar o motivo de morar de aluguel, dizendo que aluguel é dinheiro jogado fora, entre outras coisas, mas você vai saber o porquê, e estará tudo bem. Talvez daqui a alguns anos você venha a mudar de emprego, pode ser que você resolva morar no exterior por alguns anos, ou até mesmo resolva construir uma família. Para todas essas fases, você irá precisar de um ambiente novo, talvez um bairro novo. Eu mesma, nunca pensei que moraria um dia no bairro que eu moro atualmente, e fico muito feliz de saber que da mesma forma que estou muito feliz onde moro atualmente, se pintar alguma oportunidade, posso simplesmente sair da cidade ou até mesmo do país sem deixar amarras. As pessoas se endividam e vivem uma vida acima do que podem por justamente fazerem o que você comentou, de “dar um passo maior que as pernas”. Eu mesma, já aumentei meu padrão de vida algumas vezes, mas sempre foi numa velocidade bem abaixo se comparado aos que recebem o mesmo salário que eu. Por isso eu vivo livre, enquanto muitos ao meu redor, vivem para pagar os boletos. Viver sozinha também vai te trazer um mergulho de auto-conhecimento. Será uma fase de descobertas e transformações. Beijos.

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      1. Obrigada pelas palavras Yuka! Ontem fiz a mudança oficialmente e está sendo bem divertido arrumar tudo. Exatamente como você disse, não descarto daqui alguns anos passar um tempo fora do país ou mesmo acabar mudando de cidade novamente (já mudei algumas vezes) e por isso não quero amarras que me prendam a um lugar. Acho que a graça da vida está um pouco aí, em não ter essa coisa de permanência, de saber que a vida nos leva por caminhos improváveis.

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  11. Excelente texto Yuka! Tenho aprendido muito com seus ensinamentos e reflexões, adorei seu podcast no site do SRIF 365 também, muito produtivo os assuntos.
    E esse essencialismo, frugalidade e minimalismo, tem me deixado menos stressado e também mais feliz. Sei que tenho muito que aprender, mas já estou trilhando o caminho rsrs
    Abraço!

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    1. Oi Semeador, que legal que você também está indo para a direção do minimalismo. Te garanto que é muito bom poder viver com o essencial e saber distinguir o que não é importante. Passamos a olhar a vida de uma forma diferente, fazemos compras de uma forma mais consciente (comprando o que realmente queremos e deixando de comprar o que nem nos faz falta), aproveitar os momentos com mais intensidade, etc. Um beijo.

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  12. Oi Yuka. Post certeiro, novamente.
    Vc se desfez de todos os imóveis, inclusive os para locação?
    Se sim, o que que achou do processo de compra-reforma-venda? Rentável?
    Estou cogitando de executar um projeto assim, já que os juros hoje estão muito baixinhos.
    Abraços e até semana q vem. 😉

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    1. Oi OFrugalista, o meu imóvel próprio eu já desfiz há alguns anos, e no momento estou me desfazendo de mais um, acho que em menos de 1 mês estará tudo resolvido. Ainda tenho mais 1, mas esse vou deixar por enquanto ainda, já que tenho inquilino que não me dá trabalho, quem sabe quando a pessoa sair, eu também acabe me desfazendo? Sobre o processo de compra, reforma e venda, preciso te dizer uma coisa. Se você trabalha, tem outro emprego, fica bem puxado. Porque por mais que você terceirize com um arquiteto ou engenheiro que cuide de toda parte estrutural da reforma e também do acabamento, inevitavelmente é preciso ir nas lojas de construção civil para escolher o piso, a torneira, o azulejo, vaso sanitário, depois entra a marcenaria, o pintor, o gesseiro, eletricista etc. É muito detalhe, tem que estar com orçamento todo em mãos e sob controle. Mas te falo que valeu muito pelo aprendizado. O desconto tem que ser em cima da compra, nunca pelo valor da venda. Ou seja, é na compra que você tem que encontrar o maior desconto. Eu vendi o imóvel no valor padrão (um pouco abaixo do valor do mercado, na verdade), e ainda tive lucro porque comprei por um preço extremamente abaixo do mercado. Se você também gosta de imóveis, compre um pequeno (kitnet), e faça um teste. Vai aprender muito mais do que lendo 1 milhão de livros. Beijos.

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      1. Obrigado pela resposta, Yuka.
        Pois então…A princípio, acho que é um tipo de trabalho que eu teria prazer em fazer. E se tiver um retorno interessante, melhor ainda rsss.
        Aqui em casa estamos analisando uma oportunidade que parece ser bem boa. Vamos ver como os fatos vão se desenrolar.
        Bjs

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  13. Oi Yuka, descobrir o minimalismo foi um ponto de virada na minha vida. Ainda tenho que desapegar de muitas coisas, mas ir aos poucos é melhor, assim tenho mais certeza sobre as coisas que realmente vou manter. Seus posts são muito inspiradores. Ah, gostei do novo layout do blog! 🙂

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    1. Oi Michelle. Sabia que o layout do blog foi por um erro? Fim de semana estava testando uns modelos de layout e eu simplesmente cliquei e ativei em um horroroso sem querer. Hahaha. Tive que largar tudo o que estava fazendo para procurar um modelo novo para o blog. No final, foi até bom, porque acho que o layout agora está melhor e mais clean do que antes. Beijos.

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  14. Ou Yuka. Como vai?

    Eu raramente comento seus posts e hoje senti a vontade de vir apenas dizer que seus textos são muito importantes para mim.
    Grata por expôr um pouco da sua vida e da sua forma de pensar.

    Beijos

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    1. Oi Karine, saiba que fico muito grata pelos comentários, sei que na pressa do dia-a-dia, fica complicado comentar e interagir, mas é o que mais gosto no meu blog hehehe, ler comentários e responder. Muito obrigada por se expressar, dizendo que os textos são importantes para você. Alegrou o meu dia! Beijos.

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  15. Oi, Yuka!

    Eu gostei bastante do seu blog. Parabéns pelo conteúdo de qualidade!

    Concordo que o minimalismo pode ser uma opção de vida. Mas acho que não pode ser tido como o único caminho e como verdade absoluta. Até porque se a maioria da sociedade adotasse esse estilo de vida, e o consumo fosse significativamente menor, o desemprego seria muito maior.

    Há quem afirme que o capitalismo, dentre todos os sistemas socioeconômicos, é o que tirou mais pessoas da pobreza. E para isso, é preciso ter um certo nível de consumismo.

    Contudo, não dá para negar que está exagerado, e que valores importantes estão se perdendo no meio disso tudo. Acho que isso faz parte de um escopo de questões ambíguas que nós temos que lidar.

    Abraço!

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    1. Oi Alex, que legal que gostou do conteúdo! Eu ainda acho que mesmo se o mundo inteiro se tornasse minimalista (o que é obvio que isso nunca vai acontecer) o consumo continuaria acontecendo. Só que ao invés de comprarmos coisas para serem descartadas em um curto espaço de tempo, compraríamos coisas de maior qualidade e usaríamos os produtos e serviços om mais respeito. Veja eu, eu continuo comprando televisão, sofá, consumindo comida de qualidade, continuo frequentando restaurantes, uso aliança no dedo, compro roupas para as minhas filhas, além de brinquedos, viajo sempre que posso, enfim, o consumo sempre continuará. O excesso muitas vezes vem do desconhecimento, aquela vontade de preencher um vazio interno. Quando a gente se conhece o suficiente, passa a não fazer questão de ter tantas coisas, só o essencial basta. Concordo com você, são questões ambíguas que nós temos que lidar. Beijos.

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  16. Oi Yuka!

    Ler o seu blog é como um abraço. Você compartilha suas experiências e opiniões de forma leve e muito reflexiva!
    Ainda não tenho imóvel próprio, mas confesso que tenho muita vontade de adquirir uma chácara, porque pretendo morar num local onde eu possa plantar árvores e ter uma horta. Nesse caso, acho que seria mais difícil alugar.

    Um abraço!
    Júlia.

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  17. Parabéns pelo post e pelos seus conteúdos são excelentes. Conheci seu blog através do Podcast do Sr. IF 365, você tem um pensamento bem similar ao meu, achei incrivel quando falou da mesada, pois aqui aos poucos organizei as finanças e comecei nos investimentos e ainda de quebra estou mudando a mentalidade da minha esposa e umas das coisas que surgiram alguns anos atras foi justamente a mesada pra mim e pra ela, e como vocês não tem reajuste, haha, na verdade houve até redução.

    Achei legal a sua ideia de lista, e a questão da suficiência talvez já tivesse esse conceito, mas não dessa forma, percebi que tenho que melhor alguns pontos que você colocou por isso vou te adicionar ao meu blogroll para ler os posts com mais calma, sucesso pra ti, e continue firme.

    Abraços,

    Maromba Investidor
    https://marombainvestidor.com

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    1. Oi Maromba, tudo bem? Esse lance de estipular a mesada, apesar de engraçada, é tudo de bom. É a mesada que acaba sendo a nossa válvula de escape para comprar alguma coisa que eu queira, sem prejudicar o orçamento. Sua esposa é um anjo rsrs! A gente tem que agradecer por ter encontrado pessoas boas no nosso caminho, e mais, ter a oportunidade de compartilhar a nossa vida com essas pessoas. Sobre a lista, tenho várias listas, além da lista do Um Dia Talvez, e Restaurantes, tenho a lista de Compras. É incrível como tem coisas que coloco nessa lista e que com o tempo eu acabo apagando, por depois perder a vontade de comprar. No final, só sobra as coisas que eu realmente estou precisando. Um beijo!

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  18. Meu Deus! To atrasada nos posts! Kkkkk
    Mas o importante que to por aqui, mesmo na minha correria materna!

    Incrível como a maternidade vira uma chavinha na nossa cabeça né? Eu já estava no meu processo minimalista, mas antes da bebê nascer me bateu uma crise de ansiedade e saí comprando muitas coisas, pois todos diziam que minhas prioridades mudariam e não compraria mais nada pra mim… e nesse medo de ficar de lado, comprei coisas desnecessárias pra uma Tiemi imaginaria… resultado? Não só minhas prioridades mudaram como também meus gostos!! Comprei coisas pra uma Tiemi perua e extravagante e agora ela se sente maravilhosa em roupas casuais e esportivas! Kkkkkkkk

    Com criança em casa, o nosso tempo se torna cada vez mais precioso e a vontade de sair destralhando tudo é grande, pois quanto mais coisa, mais gastos e tempo pra manutenção!

    Admiro as mudanças que fez em sua vida! Espero um dia chegar nesse nível tbm!
    Como sempre vc me inspira!!

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    1. Oi Tiemi, é bem isso que você descreveu, com filhos, a nossa prioridade muda muito. Eu sempre gostei muito de usar saia e vestido, mas outro dia me peguei olhando no guarda-roupa, que há tempos que não uso vestidos e eu sei o motivo. Carregar crianças no colo, com mochila da creche dela nas minhas costas, e ainda mais correndo o risco delas levantarem a minha saia na rua (sim, elas fazem isso kkk), acaba me podando para usar vestidos como fazia antigamente. Daí a importância de não fazer estoques, porque só descobrimos isso durante o processo de amadurecimento. Agora, sobre as coisas que você comprou rsrsrs…. vai usando aos poucos, quando puder, tire algumas horas para você por semana, e vá passear sozinha, vai fazer um bem danado para você, é como se estivesse resgatando um pouco da Tiemi, antes de ser mãe. Um grande beijo pra vocês.

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