Auto-Conhecimento

Casal que rala junto, cresce junto

Casal, Mãos, Segurando As Mãos, Homem, Parceiro

Eu e meu marido somos o típico casal que estamos sempre ralando juntos.

Quando nós começamos a namorar, eu morava em um apartamento alugado. O apartamento ficava no último andar, e tinha um quintal, ou seja, morava em uma cobertura. Só que esse apartamento não tinha nada de glamour, aliás tinha dois detalhes: 1.) o aluguel era barato; 2.) ele estava detonado.

Hoje, é até difícil de acreditar, mas quando chovia, simplesmente chovia dentro de casa, pelas frestas das portas e janelas. Secar o chão com pano de chão era uma missão quase impossível, eu tinha que trazer todas as minhas toalhas de banho e um balde para segurar a inundação. Em dias de temporal, lembro das cenas em que eu e meu marido (na época, namorado) ficávamos enxugando as paredes e o chão, tentando conter a cachoeira que descia pela fresta da porta do quintal.

O apartamento todo tinha frestas consideráveis nas janelas e nas portas. No inverno rigoroso, passávamos tanto frio dentro de casa que meu marido falava que queria entrar na geladeira para se esquentar um pouquinho. Por várias vezes, quando saíamos de casa, ficávamos perplexos quando percebíamos que a rua estava mais quente do que dentro de casa.

Mas eu fui muito, muito feliz lá. Tanto, que mesmo todos dizendo para eu não comprar, eu comprei esse imóvel por um preço muito justo quando a proprietária perguntou se eu tinha interesse. Contratei um ótimo pedreiro e reformei tudo, desde piso até as janelas. A reforma ficou tão boa que meu marido falava que era o melhor apartamento que tinha morado até então.

Ele quase branco de tanta poeira da obra, me ajudou a limpar a casa que na época nem era dele. Foi enquanto morava nesse apartamento que a minha primeira filha nasceu. Como o apartamento era de 1 quarto, resolvi vender e voltar a morar de aluguel.

Ele recebia sua bolsa de doutorado, e mesmo não ganhando muito, já poupávamos pensando no nosso futuro. Para economizar, nós pintávamos as paredes, montávamos os móveis que comprávamos pela internet, carregamos muitas vezes os móveis pequenos no metrô para economizarmos no frete, pois o dinheiro era muito contado.

E que fique bem claro… eu sou a mestre de obras e meu marido é o ajudante. Eu faço a instalação das prateleiras, a montagem dos móveis, instalação das cortinas etc. Ele é o ajudante que limpa a sujeira que faço. E achamos isso lindo. Cada um faz o que tem mais habilidade.

Aliás, todo mês quando ele recebe o salário, separa uma pequena parte do que chamamos de mesada e que já virou uma piada interna. Ele transfere integralmente seu salário para a minha conta bancária, para que eu possa aplicar nos investimentos. Agora eu pergunto: que marido permitiria fazer isso? Trabalhar o mês inteiro para transferir todo o salário para a esposa? Sim, ele faz isso, porque temos objetivos em comum, ele acredita no meu sonho.

Eu e meu marido desde o início ralamos juntos. Aliás, quando as nossas filhas nasceram e eu queria estudar sobre investimentos, foi ele que se prontificou em colocar as crianças para dormir e a limpar a casa para que eu pudesse ter tempo para estudar. Enquanto ele lavava o banheiro e estendia as roupas no varal, eu estudava ferozmente, das 20h à 1h da madrugada.

Era ele que fechava o meu notebook e colocava despertador no meu celular para o dia seguinte, quando eu adormecia na cama enquanto estudava.

Quando vejo as minhas fotos de 4 anos atrás, quando ainda não tínhamos as nossas filhas, vejo como éramos jovens, e percebo como a maternidade acelera o envelhecimento. Até brincamos que éramos bonitos e não sabíamos. Mas a parte boa é que nós dois envelhecemos, e não só a mulher, como costumo perceber. Rimos das nossas rugas novas e das nossas olheiras, sinal da falta de sono e cansaço. Sinto um certo orgulho de saber que novamente, estamos ralando juntos.

Aliás, meu marido passou em um concurso para professor visitante de uma universidade pública, em um contrato de 2 anos. Ele chorou. Eu também chorei. A conquista dele é conquista minha. A alegria dele é a minha alegria. Sei o quanto batalhou para esse momento chegar.

Durante os 9 anos que estamos juntos, sempre dei força para ele continuar na área da pesquisa, mesmo sendo tão difícil ser bem remunerado, e a cada 2 anos ficarmos com a sensação de que “desta vez não vai dar certo”. Falava para ele aproveitar que eu sou concursada e que tenho estabilidade.

Mas quem mais abriu mão da carreira não fui eu. Foi ele. Ele é campeão de desistir de boas oportunidades na carreira por mim.

Hoje, posso dizer que vivemos uma vida confortável. Depois de diversas escolhas que fizemos, de contarmos moedas, de juntar os esforços para aumentar os aportes, estamos cada dia mais tranquilos com a reserva financeira que temos criado.

A cada ano que passa, estamos mais unidos, mais fortalecidos como casal. Temos mais maturidade, mais companheirismo, mais amor e respeito pelo outro.

Nós dois crescemos. Nós dois amadurecemos. Nós dois abdicamos de muitas coisas por ter decidido ter filhos. A parte boa é que sempre estamos juntos, na alegria e na tristeza. Na pobreza e na riqueza.

Sempre achei que por trás de um casal que rala junto, tem sempre uma linda história de superação e de amor para contar.

~ Yuka ~

57 comentários em “Casal que rala junto, cresce junto

  1. Aí Yuka me emocionei com esse texto lindo. Desejo tudo de melhor pra vocês! Já virou rotina ler você aos domingos de manhã tomando meu cafezinho e vendo minha filha brincar pela casa. Te adoro! Beijo.

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  2. Parabéns pelo companheirismo de vocês, infelizmente muitos casais hoje não têm essa conexão e por conta disso têm até medo de ajudar tanto o parceiro (a) e depois se arrepender.

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    1. Realmente, Priscila, vejo muitas pessoas casadas, noivas ou namorando, mas que vivem desconfiadas ou que não tem conexão. E é uma pena isso porque passamos a maior parte da nossa vida com o nosso companheiro. Beijos.

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    1. Oi Adriana, sabe que ontem, li o post rascunho para meu marido, e ríamos loucamente, lembrando das nossas trapalhadas. É muito hilário lembrar da gente enxugando as paredes. Até as dificuldades antigas se tornam lembranças boas, quando a gente sente que estamos evoluindo. Beijos.

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    1. Oi Rosania, vai encontrar alguém sim. É só ter paciência para procurar, esperar e enquanto isso buscar o auto-conhecimento para saber o que você quer, e principalmente o que você não quer para a sua vida. Beijos.

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  3. Bom dia!
    Como aquece o coração ler historias de amor real.😊 Meu marido esta desempregado e eu,sendo assim ele cuida da casa e da minha irmã especial.Antes eu pagava cuidadora e sendo sincera ela esta MUITOOO melhor depois que ficou sobre os cuidados dele. Pode me dizer como aprendeu a montar móveis?Moro de aluguel e sempre gasto uma grana com isso.

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    1. Oi Marcela. Olha que legal como vocês souberam lidar com o desemprego do seu marido. Você poderia reclamar, falar mal, mas ao invés disso, enxergou o lado bom. Do capricho que seu marido está tendo para cuidar da casa e da sua irmã. Com certeza seu marido se sente valorizado com o seu reconhecimento. Sobre como eu aprendi a montar móveis, foi por necessidade mesmo. Comecei instalando prateleiras, depois foi uma sapateira, e assim foi. No início ficava torto, lembro de uma cortina que instalei, visivelmente torto rsrs. Com o tempo e com a prática, fui evoluindo e hoje consigo montar um guarda-roupa enorme, um rack de televisão, armário de cozinha, praticamente qualquer coisa. Meu marido fica desesperado quando as peças chegam, mas com calma eu vou separando e montando devagar. Beijos.

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  4. Que lindo post, Yuka! Até me emocionei.
    Num mundo onde compramos coisas novas ao invés de consertar as que já temos, é inspirador ver vocês lutando pelo casamento e vencendo as lutas do dia-a-dia juntos! A taxa de divórcio tem aumentado ano após ano, justamente porque as pessoas não estão dispostas a superar desafios juntas. É mais fácil trocar. “Comprar” um novo! Acontece que vida a dois, sempre terá desafios! Eu vejo pelos meus pais. Se divorciaram, casaram de novo, mas os desafios permanecem! Porém com outros parceiros!

    Acho que amor verdadeiro é aquele que sobrevive e se fortalece após os perrengues! Não tenho muitas experiências pra contar, apesar dos 10 anos de união (entre namoro e casamento) com meu marido. Mas o perrengue mais forte que enfrentamos foi no quesito saúde. Meu marido precisou ficar internado 1 mês devido uma cirurgia delicada no joelho. Foi a pior fase que já enfrentei na vida. Segurar as pontas sozinha. Estar longe da família em um país diferente. Ser chefe da casa. Lidar com a solidão. Administrar o financeiro. Dirigir toda folga 1h de estrada da minha casa até o hospital… E sentir alegria de estar lá! Porque era o único lugar que eu queria estar.

    Ele por sua vez, precisou enfrentar o luto do nosso primeiro filho e a tristeza diária de chegar em casa e ver uma esposa frustrada. Tive um aborto retido silencioso em 2017 no primeiro trimestre da gravidez. Precisei ficar internada, fazer curetagem, 3 raspagens e ainda ficar 1 mês de repouso absoluto em casa. Foi um processo muito doloroso fisicamente e emocionalmente falando. Creio que muitos casamentos não teria sobrevivido. Porque as coisas ficam sem sentido e confusas… Não é culpa de ninguém, mas todos carregam um peso, uma tristeza.

    Não é fácil enfrentar as dores do dia-a-dia. Mas é muito gratificante comemorar as alegrias ao lado de quem esteve contigo nas lutas! O arco-íris só é bonito, porque vem depois de uma tempestade.

    Hoje, meu marido está com o joelho ótimo. Foi sofrido ver ele de cadeira de rodas, depois de muletas, depois de suporte e agora caminhando perfeitamente! E apesar de não esquecermos nosso período de luto, daqui uns dias chega nosso arco-íris pra ressignificar toda nossa dor! E assim vamos caminhando, juntos, um dando força pro outro.

    Como sempre, você me inspira a ser melhor!

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    1. Oi Tiemi. Você falou tudo. Mesmo casando de novo, os desafios permanecem. Ter essa consciência é fundamental para tentar diversas vezes, e se apaixonar diversas vezes pela mesma pessoa. Muitas pessoas querem um amor verdadeiro, mas quantos estão dispostos a doar? Geralmente só querem receber amor, carinho, atenção… e quanto da nossa vida doamos para o outro? Eu mesma posso dar esse exemplo. Lembro que quando comecei a namorar meu marido, eu sempre falei para todos que nunca largaria um emprego (principalmente como o meu – concurso público que paga bem acima da média) por um homem. E olha só, depois de ver meu marido desistir de diversas oportunidades, inclusive internacionais, por mim, eu finalmente mudei de ideia. Passei a pensar que era puro egoísmo da minha parte não abrir mão de um emprego que nem sou apaixonada, por um homem que vive abrindo mão de oportunidades na carreira que nasceu para ter vocação. Sobre seu aborto, nossa, não deve ter sido fácil para vocês. E é bem isso que você falou, muitos casais acabam terminando o casamento por causa do sentimento de tristeza que invade a família, mesmo não sendo culpa de ninguém. Superar essa fase juntos, e ainda presenciar uma nova gravidez deve ter sido uma felicidade imensa, principalmente pela superação de vocês. As dores sempre continuarão dentro da gente, mas a mágica toda acontece quando aprendemos a lidar com as dores que enfrentamos, e de repente, tudo o que passou passa a valer a pena, pois nos tornamos mais forte, resiliente e humilde. Um grande beijo.

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  5. Ah, Yuka, como você me inspira!
    Incrível a capacidade que você tem de se comunicar pela escrita. Eu sempre tenho a impressão que estou na sua frente te ouvindo falar sobre tudo isso. Concordo plenamente com o que você escreveu. Vejo casais com sonhos tão diferentes, batalhando por coisas opostas, e sempre me questiono onde isso irá levá-los. As vezes, existe até mesmo uma competição interna para descobrirem qual o melhor. Relacionamento de verdade está longe disso. Acho que as pessoas estão com medo da solidão ou então conhecem pouco a si próprias, e acabam entrando em relacionamentos que pouco ou nada lhes acrescentam. Hoje vejo que estar com alguém é fácil, mas dividir uma vida, sonhos e metas vai muito além disso.

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    1. Pois é, e é uma pena pensar que muitos casamentos já começam errado. Casam por motivos errados. Eu sempre falo com meu marido que se casamento com amor já é difícil, imagina casamento sem amor? Essa competição interna existe mesmo em muitos casais, de quem ganha o melhor salário, quem tem o melhor emprego, quem tem o serviço mais importante… Meu marido sempre ganhou menos de 1/3 do meu salário, mas sempre tivemos o mesmo valor da “mesada”. Nunca achei justo ele ganhar proporcionalmente o valor do salário que recebe, principalmente, porque eu fiz isso no meu primeiro casamento e acabei me divorciando rs. Lembro de uma amiga que falou que parecíamos que morávamos em uma república, todas as contas divididas hehehe. Com o meu marido atual, fiz diferente, tudo é nosso, estamos no mesmo barco, olhando para a mesma direção. E vejo como foi acertado essa decisão. Não importa o quanto o outro ganha de salário, o importante é olharmos para a mesma direção. E olha que coisa, agora ele é quem vai receber um salário melhor que o meu. Você arrasou na frase “estar com alguém é fácil, mas dividir uma vida, sonhos e metas vai muito além disso”. Beijos.

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  6. Ah Yuka, sua história é tão bonita e real. Sempre escuto tantas histórias de relacionamentos ruins, que homem nenhum presta, que casamento nenhum dura, etc, que da até medo de casar, mas ainda mantenho a esperança de que se eu der o meu melhor também encontrarei alguém que faça o mesmo. Histórias como a sua me aquecem o coração, obrigada por compartilhar e mostrar que ainda existe relacionamentos bons e duráveis, que ainda há amor, respeito e companheirismo. Estou seguindo o conselho que você deu a Rosalia, aqui nos comentários, de buscar o autoconhecimento, e procurar sempre ver o melhor das pessoas e das situações da vida. Beijos :*

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    1. Oi Dani, com certeza há muitos homens que não prestam, da mesma forma que há mulheres que não prestam rsrs. Mas também há muitos homens bons, com coração grande. Acho que o principal segredo é realmente conseguir ser feliz sozinha, gostar de si, saber o que gosta e o que não gosta. Como conseguiremos ser feliz com outra pessoa se não sabemos do que gostamos? Vejo pessoas terceirizando a felicidade “quero ser feliz com fulano” e não deveria ser assim. Deveria ser “sou uma pessoa feliz e inteira e estou pronta para compartilhar minha vida com alguém que pensa da mesma forma”. Sempre achei que permanecer com uma pessoa que não é o grande amor da vida é perder tempo precioso, pois assim, deixamos de manter a porta aberta do relacionamento. Vá fazer algo que gosta, verá que você irá sorrir muito mais, será mais feliz ainda, e aos poucos irá atrair pessoas que possuem a mesma energia que você. Beijos.

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  7. Oi Yuka! Que texto lindo! Temos nossas diferenças, mas me identifico muito com você! Estou casada há 12 anos, e eu e meu marido já passamos por muita coisa, mas sempre permanecemos juntos! Casamos jovens, mas já sabíamos o que queríamos. Todos os desafios só nos uniu ainda mais! E agora que somos pais, vejo um sentido bem maior na vida, é uma felicidade imensa, mas realmente, a maternidade envelhece bem a gente hahahah. Fico triste vendo esses casais hoje em dia se separarem no primeiro obstáculo… mas talvez tenham se casado pelos motivos errados! Beijão!!

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    1. Oi Camila, que legal q você está casada há 12 anos. Para o padrão atual, isso é muito tempo. Também percebo que muitos dos casamentos que conheço estão acabando. Na maioria, são pessoas que possuem filhos pequenos. O que eu percebo pela fala dessas pessoas é que não casaram por amor, e sim porque chegou a idade, ou porque não tinha ninguém melhor para casar, ou porque não queria ficar sozinha, ou porque já está há muito tempo com a pessoa e não casar significaria perda de tempo, ou porque engravidou sem querer. Casar por estes motivos faz com que no primeiro obstáculo o casamento acabe, já que não há o que é mais importante: o amor pelo outro. Uma pena. Parabéns pelo seu casamento duradouro. Beijos.

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  8. Li o post ontem…. mas nem tive coragem de comentar pois vivo exatamente o oposto de tudo isso… era exatamente essa visão de casamento que eu tinha: de parceria,de companheirismo, do estar junto pra o que desce e viesse.
    E antes de casar foi ( parecia ser assim) mas foi tudo ilusão.

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    1. Olá, tudo bem? Não deve ser fácil admitir que o casamento não está legal. Mas olha, será que não tem como mudar algo no seu casamento? No meu primeiro casamento, fiz terapia por 1 ano e achei muito legal. Ele acabou em divórcio, mas foi fundamental para ter clareza do que estava acontecendo, e tanto eu como meu ex-marido tentamos muito continuar juntos, mas no final achamos melhor divorciar. Agora, se já tiver a certeza que apesar de estar junto, seu casamento acabou, então talvez valha a pena separar mesmo e recomeçar sua vida. Muitos acham que o divórcio é o fim de uma vida, mas preciso discordar. O divórcio, muitas vezes, é o início de uma nova vida, uma oportunidade de recomeçar e conhecer novas pessoas. Um beijo.

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  9. Olá, Yuka,

    Tinha aquele ditado do “work hard, play hard” que realmente se aplica muitíssimo bem aqui.

    Eu e minha mulher vivemos relativamente bem hoje em dia, em condições que eu acredito que poderiam invejar alguns, mas já passamos por downtimes severos, especialmente nos meados de 2016. Foi a presença dela (na época, namorada) integral e constante que me ajudou a reerguer, me levar adiante e finalmente dar uma guinada que trouxe nós dois de volta à luta até o momento presente.

    Já tenho muito tempo vivido a um, e não era uma pessoa de relacionamentos. Hoje, sei que a (boa) companhia é uma arma secreta fundamental pro sucesso. Não é à toa que a maioria dos milionários dos EUA (vide resenha, hehe) concorda com essa idéia.

    Que você e seu marido tenham uma ótima jornada até seus objetivos, e além.

    Abraços e seguimos em frente!

    Pinguim Investidor
    https://pinguiminvestidor.com

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    1. Oi Pinguim. Acho que foi o Flávio Augusto que comentou em uma de suas palestras a importância de escolher a pessoa que vai caminhar a jornada junto com você, na qual chamamos de Vida. Essa jornada pode ser mais fácil ou mais difícil, mais divertida ou mais chata, dependendo da pessoa que você escolheu para caminhar junto. Eu e meu marido nos divertimos demais com o FIRE, acho que até comentei em algum lugar que meu marido um dia achou 10 reais na rua. A primeira coisa que ele fez foi mandar um whatsapp pra mim dizendo que tinha achado 10 soldados perdidos na rua e que trouxe para casa para fazer parte do nosso batalhão. Não ignoramos nenhum valor. Nem 10 reais, nem 5 reais, nem 1 real. Todo o dinheiro gasto é de forma consciente para algo que achamos importante. Ter alguém para nos levantar (como no caso da sua esposa) é lindo e é isso que nos traz gratidão e querer continuar com a pessoa, apesar das dificuldades diárias. Olhar para trás e ver o caminho que percorremos (e que nunca foi fácil) traz a sensação de que estamos indo para o caminho certo. Como seu lema diz, “seguimos em frente”. Beijos.

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      1. Oi Yuka,

        Que interessante essa anedota do seu marido. É interessante ver como as pessoas pensam diferente quando o objetivo não está alinhado às ações. Aprendi desde cedo que os ricos acumulam sua riqueza, não importa quão pequena esta seja. E enquanto outra pessoa já iria arranjar 1000 desculpas sobre como dez reais hoje não compra nem um almoço como era antes, lá estava o seu marido comemorando um acúmulo inexperado.

        Gratidão está nas menores coisas também.

        Abraços e seguimos em frente (sempre!)

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  10. Olá, Yuka!
    Lindo seu texto, me fez ter um pouco mais de esperança no amor. Aliás, você acha que é possível encontrar um amor genuíno e verdadeiro nos dias hoje, onde tudo é aparência?

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    1. Oi Fernanda, acho plenamente possível sim. Mas para isso pelo menos na minha cabeça, há uma ordem de prioridades: ter amor próprio, gostar de ficar sozinha – ou seja, ter um auto-conhecimento (há pessoas que não conseguem ficar 1 mês sem namorar). Muitos dos relacionamentos não dão certo porque a pessoa mal sabe o que gosta, mas já fica com a esperança de que o outro a faça feliz. Acho isso bem complicado, porque temos que ser capazes de ser felizes sozinha. Quando a gente aprende a se amar em primeiro lugar, passamos a não tolerar maus-tratos, desrespeito, traição etc. Meus relacionamentos começaram a dar certo quando aprendi isso. E desde então, apesar de alguns namoros não terem dado certo, eu continuo gostando e respeitando todos eles. E aí aquela velha frase das borboletas passa a fazer total sentido: “O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!” Beijos.

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      1. Linda resposta, Yuka! Apesar de ser jovem (quase 20 anos) já sei muito bem que tipo de tratamento quero receber. Me sinto muito bem sozinha, de verdade, mas às vezes gostaria de compartilhar a vida e os bons momentos com alguém. Outro dia conheci um menino e acabamos ficando, marcamos de nos encontrarmos e rolou novamente, porém, ele ficou com outra quase na minha frente. Apesar de eu saber que era um “contatinho”, ele tinha grande potencial de ser algo a mais, era bonito, inteligente, educado… e isso acabou me frustrando um pouco. Por mais que eu acredite que irá surgir alguém mais cedo ou mais tarde, ando meio desanimada quanto à isso. Às veze acho que sou um pouco “exigente”, mas acredito que não quero nada demais: alguém por quem eu sinta atração física, que me respeite e me dê valor , e que venha para somar na minha vida, pois sozinha já estou muito bem acompanhada. Desculpa me prolongar, mas adoro seus conselhos. Um beijo!

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        1. Oi Fernanda, bom dia rs. Vou aproveitar que estava online para responder seu comentário hehehe. Sobre o rapaz em potencial, acontecerá muitas vezes, muuuitas vezes mesmo. Mas o importante é não desanimar e desistir. Tenho algumas amigas que simplesmente desistiram de manter o coração aberto. Também tenho amigas que são extremamente exigentes. O que eu sempre falo para elas é ter o bom senso de saber que uma pessoa não será perfeita, por isso temos que procurar aquela pessoa que tenha as grandes coisas iguais à gente e relevar nas pequenas coisas diferentes. Vou explicar, coisas grandes eu acredito que seja a índole, caráter, posicionamento político, etc. Coisas pequenas são o estilo de música que gosta, o tipo de filme que gosta etc. Muitos dos casais começam a namorar pela afinidade nas coisas pequenas. E tudo bem ser assim, mas precisamos vasculhar se nas coisas grandes temos pensamentos similares. E é isso que tem feito meu casamento dar certo. Eu e meu marido somos muito diferentes nas coisas pequenas (ele gosta de metal, eu de música clássica kkkk), mas iguais nas coisas grandes (de querer que nossas filhas sejam criadas sem excesso, também colocamos em uma creche municipal para elas terem contato com diversidade racial e econômica – já que na particular não tinha crianças negras). Claro que eu não sabia desse lado do meu marido, mas o fato de termos grandes formas de pensar igual, facilitou demais, mesmo depois que as crianças nasceram. Beijos.

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  11. Yuka, querida, que texto! Lindo, lindo, lindo. Valorização do que há de mais belo no casamento. Vejo pouquíssimos relatos a respeito do cotidiano real e da beleza que há nele. Lindo justamente por não ser idealizado. Amei!

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    1. Oi Isabela, obrigada. Eu tenho muito orgulho do relacionamento que eu tenho em casa. E apesar dele parecer perfeito, ele não é, e sempre conversamos (eu e meu marido) que é uma decisão diária que temos de que estamos juntos, estamos lutando juntos. É uma escolha diária. Ajustamos os ponteiros quase que semanalmente. Os nossos cafés-da-noite são perfeitos para conversarmos sobre o presente, o passado e o futuro. É quando ajustamos nosso relacionamento, dizendo o que deveríamos melhorar como pais, como marido e mulher, lembramos dos momentos difíceis e engraçados que passamos juntos e também sonhamos com o futuro que nos espera. É a vida real. Não é fácil, pois exige um lembrete diário de que estamos juntos por uma escolha nossa. Beijos.

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  12. Olá Yuka, Que linda sua história… legal ver esse pensamento de uma mulher batalhadora que esta ao lado do marido, pq na maioria das vezes o homem tem que ser o provedor e se fica desempregado parece que o mundo acaba!!! Eu eu meu marido fizemos uma boa reserva financeira pra ter um filho, e qdo ele nasceu a situação ficou impossível na empresa em que trabalhava, até que eu dei forças a ele pra pedir pra sair. Depois eu entrei meio que em desespero, pq não encontra emprego já tem quase 50 anos, e sempre me lembrei de um post seu onde vc comenta que curtiu o período em que seu marido ficou desempregado e pode ficar mais tempo com a filha. Nós estamos terminando de construir nossa casa e qdo bate o desespero vejo esse lado…

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    1. Oi Andreia, você foi muito corajosa em dar forças para o seu marido pedir demissão. No meu primeiro casamento, eu não saí do meu emprego que me deixava doente. E de fato, fiquei muito doente. E esse foi um dos motivos que meu primeiro casamento terminou. Ajudar o parceiro a sair de um lugar que deixa doente, pode ser a maior salvação para a pessoa. E isso só foi possível porque você estendeu a mão para ele. Você poderia até ter um marido com emprego, mas ele poderia desenvolver depressão, síndrome do pânico, ansiedade, dores crônicas (eu tive tudo isso aí), e ainda custar o seu casamento. Claro que nunca é fácil encarar o desemprego de frente, mas enxugue todos os gastos, corte tudo o que for possível, não compre nada desnecessário para enfrentar esse período difícil unidos (se for necessário, compre itens de segunda-mão, brechó, aceite doações de suas amigas, participe de eventos gratuitos da sua cidade, leve comida na hora de passear etc). Vocês sairão dessa situação fortalecidos e ainda mais unidos. Beijos.

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  13. Yuca, que paz sinto no coração ao ler seus textos! Sou uma grande admiradora do seu estilo de vida e da sua família. Decidi que começarei a investir mensalmente nos juros compostos a partir deste mês, por favor, você pode me orientar sobre o caminho mais fácil para eu começar? Já li várias coisas a respeito e assisti muitos vídeos, mas não consigo estabelecer uma conexão sobre o que seria melhor neste início. Estou muito em dúvida. Pode contar um pouco sobre como você faz seus investimentos? Obrigada por nos encher de entusiamo e esperança nesta vida minimalista, natural e verdadeira.

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    1. Oi Dane, que bom que você decidiu que irá começar a investir mensalmente. Acho que o caminho mais fácil, é abrir uma conta em uma corretora independente e fazer uns investimentos no Tesouro Direto. Faça isso por alguns meses, para se acostumar com o sobe e desce do mercado financeiro. Enquanto isso, aproveite para ler alguns conteúdos gratuitos disponíveis na internet, do Clube dos Poupadores. Ah, leia se possível, o livro Pai Rico, Pai Pobre. É bem legal. Beijos.

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  14. História linda! Em casa estamos com gêmeos de três anos. Decidimos que ir para o meu país quando nasceram as crianças buscando qualidade de vida (porque sou de um vilarejo muito pequeno perto do mar) seria um aboa ideia. Planejamos para isso. Economizamos para isso. Nada deu certo; a economia do meu país virou um pesadelo (50% de inflação) e quando recebemos uma proposta de emprego 6 meses atrás para voltar para o Brasil, voltamos. E voltamos muito endividados. E ficou pior. Agora estamos nesse estágio que se você não sair do poço, não tem para onde ir. E a economia, queira ou não, sempre tem consequências no relacionamento. Está sendo muito difícil rir às vezes e isso mata meu coração aos poucos. Torço para que vire uma história engraçada; e ai, um tempo atrás, aconteceu que meu companheiro e eu assistindo um seriado ouvimos uma mulher relatando como ela e o marido eram pobres, lembrando as dificuldades que tiveram durante a juventude. Os dois começamos rir sem saber que o outro ria da mesma coisa. Ele fala: quando a gente, que já está com 40, vai poder dizer “ÉRAMOS” e não “somos” tão pobre?”. E lembrei para ele a grande diferença que temos no espanhol entre o verbo ser e estar: “somos” é permanente. “Estamos” é passageiro. Estamos pobres (de dinheiro). Mas somos ricos graças aos nossos pequenos milagres. Tudo estará bem. A gente ainda consegur rir. Obrigada por compartilhar sua história. A ralar juntos!

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  15. História linda! Em casa estamos com gêmeos de três anos. Decidimos que ir para o meu país quando nasceram as crianças buscando qualidade de vida (porque sou de um vilarejo muito pequeno perto do mar) seria um aboa ideia. Planejamos para isso. Economizamos para isso. Nada deu certo; a economia do meu país virou um pesadelo (50% de inflação) e quando recebemos uma proposta de emprego 6 meses atrás para voltar para o Brasil, voltamos. E voltamos muito endividados. E ficou pior. Agora estamos nesse estágio que se você não sair do poço, não tem para onde ir. E a economia, queira ou não, sempre tem consequências no relacionamento. Está sendo muito difícil rir às vezes e isso mata meu coração aos poucos. Torço para que vire uma história engraçada; e ai, um tempo atrás, aconteceu que meu companheiro e eu assistindo um seriado ouvimos uma mulher relatando como ela e o marido eram pobres, lembrando as dificuldades que tiveram durante a juventude. Os dois começamos rir sem saber que o outro ria da mesma coisa. Ele fala: quando a gente, que já está com 40, vai poder dizer “ÉRAMOS” e não “somos” tão pobre?”. E lembrei para ele a grande diferença que temos no espanhol entre o verbo ser e estar: “somos” é permanente. “Estamos” é passageiro. Estamos pobres (de dinheiro). Mas somos ricos graças aos nossos pequenos milagres. Tudo estará bem. A gente ainda consegur rir. Obrigada por compartilhar sua história. A ralar juntos!

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    1. Oi Bhuvana, tudo bem? Li seu comentário e acabou lembrando muito a história de vida da minha mãe. Você tem razão quando diz que a economia tem consequências no relacionamento. Sim. A falta de dinheiro estressa o casamento, abala, fragiliza… Eu imagino a dificuldade que vocês têm passado, e com crianças ainda pequenas. Deixe eu contar um pouco a história da minha mãe. Ela sempre trabalhou desde nova, quando casou, achou que finalmente ia conseguir viver uma vida um pouco mais tranquila. Só que meu pai morreu de leucemia aos 35 anos de idade, deixando 3 crianças pequenas (minha irmã de 1 ano, eu com 3 anos e a mais velha com 5 anos). Minha mãe veio do Japão, então ela tinha dificuldades em falar o português. Ela começou a vender as coisas de casa para conseguir sobreviver… vendeu livros, móveis, roupas… aprendeu uma nova profissão, e aos trancos e barrancos foi sobrevivendo durante muitos anos. Lembro muito da minha mãe questionar “se um dia conseguiria ter uma aposentadoria digna?”. Era uma fase difícil, sozinha, sem dinheiro, com 3 crianças pequenas para criar, ela não tinha tempo para dormir, lembro diversas vezes dela deitada no chão do corredor da nossa casa para poder dormir 2 minutos, porque “não podia perder tempo indo até o quarto”. Depois de tantos anos de privação, nós crescemos, fizemos faculdade, estamos independentes. E minha mãe? Ela está bem, conseguiu poupar dinheiro depois que saímos de casa, e hoje, aposentada, está desfrutando de sua aposentadoria cuidando das netas. Hoje olhando para trás, vendo todas as dificuldades que passou, ela tem orgulho de dizer que conseguiu sobreviver, criar 3 filhas sozinha. Não foi fácil. Foi muito difícil. Hoje, rimos das histórias que ela conta (por exemplo, um dia ela descobriu o horário que o vizinho tomava banho à noite, e para economizar na conta de luz, passou a tomar banho no mesmo horário que o vizinho). Claro que na época era pura sobrevivência, não havia nada de engraçado. Da mesma forma que quando eu enxugava as paredes e o chão da minha casa quando chovia, não havia nada de engraçado. Bhuvana, apesar das dificuldades, una-se ainda mais com o seu marido, não deixe as dificuldades separarem seus sentimentos um pelo outro. Tentem sonhar um futuro não distante, de que sua vida irá melhorar sim. Um dia, você vai ver que tudo valeu a pena, apesar de todas as dificuldades. Um grande beijo.

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  16. Oi Bhuvana, tudo bem? Li seu comentário e acabou lembrando muito a história de vida da minha mãe. Você tem razão quando diz que a economia tem consequências no relacionamento. Sim. A falta de dinheiro estressa o casamento, abala, fragiliza… Eu imagino a dificuldade que vocês têm passado, e com crianças ainda pequenas. Deixe eu contar um pouco a história da minha mãe. Ela sempre trabalhou desde nova, quando casou, achou que finalmente ia conseguir viver uma vida um pouco mais tranquila. Só que meu pai morreu de leucemia aos 35 anos de idade, deixando 3 crianças pequenas (minha irmã de 1 ano, eu com 3 anos e a mais velha com 5 anos). Minha mãe veio do Japão, então ela tinha dificuldades em falar o português. Ela começou a vender as coisas de casa para conseguir sobreviver… vendeu livros, móveis, roupas… aprendeu uma nova profissão, e aos trancos e barrancos foi sobrevivendo durante muitos anos. Lembro muito da minha mãe questionar “se um dia conseguiria ter uma aposentadoria digna?”. Era uma fase difícil, sozinha, sem dinheiro, com 3 crianças pequenas para criar, ela não tinha tempo para dormir, lembro diversas vezes dela deitada no chão do corredor da nossa casa para poder dormir 2 minutos, porque “não podia perder tempo indo até o quarto”. Depois de tantos anos de privação, nós crescemos, fizemos faculdade, estamos independentes. E minha mãe? Ela está bem, conseguiu poupar dinheiro depois que saímos de casa, e hoje, aposentada, está desfrutando de sua aposentadoria cuidando das netas. Hoje olhando para trás, vendo todas as dificuldades que passou, ela tem orgulho de dizer que conseguiu sobreviver, criar 3 filhas sozinha. Não foi fácil. Foi muito difícil. Hoje, rimos das histórias que ela conta (por exemplo, um dia ela descobriu o horário que o vizinho tomava banho à noite, e para economizar na conta de luz, passou a tomar banho no mesmo horário que o vizinho). Claro que na época era pura sobrevivência, não havia nada de engraçado. Da mesma forma que quando eu enxugava as paredes e o chão da minha casa quando chovia, não havia nada de engraçado. Bhuvana, apesar das dificuldades, una-se ainda mais com o seu marido, não deixe as dificuldades separarem seus sentimentos um pelo outro. Tentem sonhar um futuro não distante, de que sua vida irá melhorar sim. Um dia, você vai ver que tudo valeu a pena, apesar de todas as dificuldades. Um grande beijo.

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  17. Me emocionei com este texto lindo! AMO este blog! Os textos me trazem muita paz e conforto no coração! Obrigada sempre Yuka! Felicidades para voce e sua familia!!!

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    1. Oi Ana, obrigada pelas felicitações. Espero poder continuar escrevendo neste espaço por muitos e muitos anos. E que as pessoas continuem tendo paciência para ler as coisas que escrevo rsrs. Beijos.

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  18. Olá Yuka, aqui somos quase que nem vocês porém quem manda todo o dinheiro é a esposa para mim e fica com a mesada, em alguns momentos de discussão eu me excedo um pouco daí lembro disso, quem daria todo o seu salário para outra pessoa? realmente minha esposa é uma pessoa incrível, assim como o seu marido parece ser, é bom ver casos como esses e perceber que não estou sozinho na mesada, que inclusive quando ela fala para as amigas as vezes sem querer também e motivo de risadas, é ai que vejo a sorte que tenho, já estou com ela há cerca de 8 anos,e já passamos sufoco e ambos abdicando das coisas, passamos apuros sim, é verdade mais isso só serviu para fortalecer e as vezes quando estou triste ou chateado com ela eu me pergunto: quem em sua sã consciência trabalharia o mês inteiro para dar todo o seu salário para outra pessoa? e aí tudo passa. sucesso pra ti.

    Abraços
    Maromba Investidor
    https://marombainvestidor.com

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    1. Oi Maromba, sabe que depois que dei a entrevista no Sr.IF365, e conhecer um pouco mais o pessoal da finansfera, comecei a descobrir algo que eu estava errada. Eu sempre achei que o mundo da finansfera era muito masculino, homens solteiros e sem filhos. Hoje percebo que muitos dos investidores que tem blogs são bem casados com filhos. O que é muito legal. Veja você também, como é agradecido por estar com a sua esposa, reconhecer os valores dela, o esforço e confiança que ela passa ao passar o salário do mês para você administrar. Desejo muito sucesso e amor no seu casamento! Beijos.

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      1. Sim, sou muito agradecido por ela, mas nem sempre foi assim, logo no inicio da jornada foi complicado e apesar de tudo foi na Finansfera que encontrei apoio e conselhos, é claro que há de se filtrar muita coisa, mas também tem muita coisa boa lá, histórias de vida inspiradoras e a grande maioria olha para a evolução do pessoal não com inveja , mas como admiração e inspiração para chegar lá também, os extremos existem como em todo o lugar, mas creio que são raras exceções.

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    1. Oi Suelen, díficil dizer onde eu estudei porque não fiz nenhum curso específico, estudei através de conteúdos gratuitos disponíveis na internet. Foram tantos conteúdos, tantos livros…. mas se quiser começar por algum lugar, vá no site do Clube dos Poupadores. O Leandro tem vários artigos bons que fará com que você compreenda aos poucos sobre investimentos. Beijos e boa sorte.

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