Dinheiro, IF e FIRE

Como gastar dinheiro em coisas que traz felicidade

Pão, Cozimento, Frescos, Feito Em Casa, Alimentos

O tempo tem me mostrado que as escolhas que tenho feito para a minha vida estão acertadas.

Há 9 anos, quando eu e meu marido nos apaixonamos, decidimos que viveríamos juntos para sempre.

Desde então, muitas coisas mudaram. A minha forma de amar mudou, tornando-se mais madura, mais completa, mais plena.

A minha forma de viver mudou, passei a focar mais no que era essencial, no que era importante, vivendo uma vida mais minimalista.

Mesmo com o nascimento de duas filhas, continuamos com o nosso estilo de vida simples e o dinheiro passou a sobrar todos os meses.

O interesse pelos investimentos aumentava a cada dia. Aliás, desde que eu aprendi a investir direito, a vida foi se tornando cada vez mais fácil. Isso porque o minimalismo fez com que eu focasse no que era realmente importante e também porque após 8 anos investindo, os benefícios dos juros compostos já começaram a surtir efeito.

Eu não compro roupa para estar na moda, não compro presentes para pessoas que não tenho afinidade, não compro algo só para agradar alguém.

Aprender a diferenciar o que traz felicidade genuína com a felicidade momentânea foi essencial. Perceba que somos nós que damos poder ao dinheiro.

Para mim, uma roupa, é uma felicidade momentânea. Já uma viagem, é uma felicidade genuína. A lembrancinha da viagem, um chaveirinho, um souvenir são felicidades momentâneas, mas uma toalha de mesa comprada nessa cidade, é uma felicidade genuína, já que todas as vezes que preparo a mesa para jantar, lembro do prazer que senti em conhecer o local. Almoçar em restaurantes durante a semana com os colegas de trabalho é felicidade momentânea. Já almoçar com os melhores amigos é felicidade genuína.

Essas sensações do que é felicidade genuína e momentânea é muito pessoal, não dá para generalizar, cada pessoa tem a opinião do que é importante.

Vou dar outros exemplos.

MORADIA

Para mim, o bairro que eu moro traz felicidade genuína. Sinto gratidão todos os dias (não estou exagerando), sinto segurança mesmo andando à noite, é u m bairro com bastante iluminação, próximo de metrô, mas é um bairro caro. Para conseguir morar em um bairro assim, eu equilibro as contas deixando de ter algumas outras coisas como:

  • Carro: eu e meu marido decidimos não ter um;
  • Creche: decidimos morar em um bairro melhor, porque creches municipais em bairros mais centrais não são tão concorridas como as creches das periferias;
  • Lazer: por morar perto de praças, parques e Sescs, economizamos no lazer.

Repare que são economias grandes. Não é uma economia de 1 café, e sim de 1 carro e de todos os outros gastos que vem junto (IPVA, seguro, manutenção, etc); mensalidade escolar para 2 crianças, etc.

ALIMENTAÇÃO

Desde o mês passado, após assistir a alguns documentários e ler bastante a respeito sobre os efeitos dos alimentos industrializados, agrotóxicos e transgênicos na nossa saúde, eu decidi que passaria a consumir mais alimentos orgânicos, livres de venenos.

Tomar essa decisão fez com que eu gastasse mais na alimentação da família, mas a felicidade que sinto quando vejo minhas filhas comendo um morango sem veneno, um ovo sem antibióticos e hormônios, um milho sem ter sido geneticamente modificado, não tem preço.

Eu acredito que a médio, longo prazo, aumentar o consumo dos alimentos orgânicos vai nos proporcionar ainda mais saúde, menos ida aos médicos, menos gripes, menos alergias etc.

CONFORTO

Há quase 2 anos, eu e meu marido trocamos o nosso colchão. Na época, ficamos em dúvida qual compraríamos, mas depois pensamos “Quantas horas dormimos por dia?” e “Compramos um colchão pouquíssimas vezes na vida”. E com isso decidimos comprar um colchão mais caro, de uma qualidade infinitamente superior. Até hoje comentamos como o nosso colchão é confortável.

Outro item que eu tenho há alguns anos é a geladeira inverter da Panasonic. Conheci essa geladeira que tem o freezer na parte de baixo quando fui ao Japão em 2008. Além do freezer ser enorme, não ter todo aquele ar gelado em cima do meu rosto toda vez que abria a porta do freezer era (e continua sendo) um atrativo enorme para mim.

O sofá também foi um outro item que escolhemos a dedo. Na época, dos sofás que gostamos, acabamos escolhendo o mais caro por 3 motivos: eu tinha gostado demais do design, meu marido tinha gostado demais do conforto e nós dois tínhamos consciência da qualidade da estrutura do sofá. Com 2 crianças pequenas, sabíamos que o sofá teria que ser resistente, para que elas pudessem pular por muitos e muitos anos.

Pessoas que ganham o mesmo salário que eu, às vezes se surpreendem como consigo “esticar” tanto o dinheiro. Pois bem, eu mesma pinto as paredes do apartamento, eu não tenho diarista, nem passadeira, quando compro algum móvel eu mesma monto (desde uma simples sapateira até um guarda-roupa enorme), meu marido faz conserto elétrico simples, não frequento salões de beleza, a lista na verdade é bem longa…

PEQUENOS GASTOS DIÁRIOS

Tenho diversos exemplos de valor menor, mas de gastos constantes:

  • Eu não costumo comprar algo pelo preço, e sim pelo seu valor, por exemplo os esmaltes. Eu compro sempre da marca Revlon ao invés das marcas mais populares como Impala, Risqué ou Colorama. O esmalte da Revlon é mais caro, mas dura muito, muito mais. Todos os esmaltes que comprei da Revlon eu consegui usar até o final, enquanto de outras marcas, sempre acabo jogando fora por ficar duro;
  • Eu e meu marido somos pessoas simples, então um passeio pelo bairro já nos deixa felizes, um pão na chapa com um cafezinho à noite já nos alegra. Ontem mesmo ele comentou que estava com vontade de comer um brigadeiro e lá fui eu abrir a lata de leite condensado para fazer um brigadeiro bem gostoso. Para deixar com uma aparência mais gostosa, eu sempre tenho em casa forminhas coloridas de papel e chocolate granulado. Assim, o brigadeiro tem sempre cara de festa;
  • Todos os meses, faço um aporte considerável para alavancar os investimentos. Um dos motivos (dentre os vários que já citei por aqui) é que não tenho plano de saúde top de linha. Tenho um que atende as necessidades da família. Se nós tivéssemos alguma doença crônica ou até mesmo ficássemos doentes com frequência, talvez teria um plano top, mas como raramente ficamos doentes, preferi ter um plano bom e investir a diferença;
  • Minhas filhas possuem brinquedos relativamente caros, como a cozinha de madeira, a casa da Peppa Pig e outros brinquedos. Mas em compensação, não costumam ganhar presentes fora das datas que estipulamos (aniversário, dia das crianças e Natal):

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Elas também têm a casa da Peppa Pig:

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São brinquedos caros, mas que mesmo após semanas, meses e anos, elas continuam brincando quase que diariamente.

E assim, cada vez mais, a nossa casa tem se tornado um lugar gostoso de estar, pois estamos rodeados de coisas que nos fazem feliz.

Escrevi esse post para deixar claro que para termos algo, precisamos abrir mão de outras coisas. O que eu mais vejo são pessoas que querem tudo, mas não estão dispostas a abrir mão de absolutamente nada.

Então para gastar melhor o dinheiro, é preciso:

  • desaprender o que nos ensinaram sobre consumo;
  • não se comparar com outras pessoas;
  • deixar de ter/fazer/comprar coisas desnecessárias;
  • aprender a gastar dinheiro em coisas que traz felicidade genuína.

Esse post é mais um complemento do post anterior, onde comentei sobre rotinas que tornam a nossa vida melhor.

Boa semana para vocês.

~ Yuka ~

29 comentários em “Como gastar dinheiro em coisas que traz felicidade

  1. obrigada Yuka. Adoro seus posts, me faz refletir. Vc nao sabe mas num mundo paralolo somos muitos amigas hehe

    Enfim, realmente é definir prioridades? fico muito mais feliz gastando com faxineira do que viajando, conhecer lugares novos não me proporcionou e não proporcionaria a mesma felicidade do que eu chegar em casa e ter a casa limpa sem eu precisar limpar … não tem certo ou errado, tem o que faz sentido pra gente 🙂

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    1. Oi Beatriz, com certeza não há certo ou errado. O que você comentou sobre ter uma faxineira é um grande exemplo. Para mim, não me traz felicidade, mas para você traz. Já a viagem que traz alegria para mim, não traz tanta felicidade para você. E é aí que começa os grandes questionamentos das pessoas que tentam se espelhar na felicidade do outro, sendo que a felicidade é totalmente individual. Como comentei no post, um café com pão na chapa me traz muita felicidade, para alguns pode ser insignificante. Tem pessoas que sentem felicidade morando no seu imóvel próprio, já eu, não me importo em morar de aluguel, desde que eu tenha uma boa reserva financeira. Tem gente que sente prazer se vestindo bem, olhar no espelho e se sentir bonita. Eu e meu marido só compramos roupas para substituir as que ficaram velhas rsrs. Adorei o “você não sabe mas num mundo paralelo somos muito amigas” 😀 Um beijo pra você.

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      1. Texto maravilhoso como sempre, eu faço coro com a moça que falou da faxineira. Durante muito tempo eu cuidava da casa junto comeu marido para economizar mesmo, porém agora depois de alguns problemas de saúde e aumento da carga de trabalho + faculdade de ambos e filho pequeno estava muito pesada a rotina e não tinhamos mais nem ânimo para o fim de semana e a nossa qualidade de vida estava caindo dramaticamente. Contratei uma semanal e tá sendo ótimo, tive tempo esse fim de semana até pra fazer a sobrancelha e assistir um filme com meu marido.
        Outro assunto: Eu já acompanho o blog a um tempo e sei que vc está buscando a IF. Esses dias estive lendo blogs sobre um pessoal que já alcançaram a IF e estão um tanto quanto frustados… Lembrei de você e fiquei um pouco preocupada com vc e resolvi te perguntar se vc está trabalhando seu interior para quando vc for independente não ter esses problemas.
        Ps. Sim eu me preocupo com vc mesmo não te conhecendo pessoalmente é como se vc fosse alguém bem próximo.

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        1. Oi Célia, sei bem esse sentimento que você descreveu, da felicidade de ter conseguido fazer sobrancelha e assistir um filme com seu marido. Outro dia estava feliz por conseguir pintar minhas unhas semanalmente, finalmente, depois de alguns anos sem conseguir ter ânimo para pintar. É muito bom se auto-conhecer, e é isso que nos traz satisfação quando gastamos dinheiro em algo que é importante para nós, independentemente da opinião dos outros. Talvez se meu marido não fosse tão cuidadoso com a casa, eu também teria uma diarista para dar uma geral em casa, acabo não precisando porque meu marido faz muita coisa hehe. Sobre a IF, na verdade, tenho a consciência de que eu nunca vou parar, já que eu sou uma pessoa extremamente elétrica. A vontade que eu tenho é ficar tranquila por uns 2 anos, cuidando de mim, da casa, da alimentação da família, e depois voltar ao batente de novo, só que desta vez em algo que eu acredito, algo que alimente a minha alma, e é quase certeza que será algo que não me trará tanto retorno financeiro. Você conhece o Instituto Chão? É uma associação sem fins lucrativos, que vende produtos orgânicos, por um preço extremamente justo para o consumidor final. Eu queria fazer algo do tipo, sabe? Agora que estou me alimentando de produtos orgânicos, vejo como ele é caro e inacessível para a maioria da população. Ainda estou na fase de amadurecer algumas ideias, nem sei se vai ser nisso mesmo que quero trabalhar, mas tenho vontade de servir mais a sociedade. Eu largaria tranquilamente o meu cargo público para trabalhar carregando caixotes de verduras, na verdade, acho que seria até mais feliz. Só que ao mesmo tempo sou medrosa, tenho medo de passar necessidade, das minhas filhas passarem necessidade, por isso estou em busca da IF. Me sinto muito grata por você se preocupar comigo, mostra como ainda há pessoas que se preocupam com o próximo (mesmo esse próximo sendo uma pessoa que você não conhece pessoalmente). Um grande beijo.

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  2. Oi Yuka! Muito obrigada pelos textos! Raramente comento, mas leio todos e os comentários também! Todos sempre acrescentam muito! Pois bem, moro com meus pais, tenho “poucos” gastos e quando comecei a trabalhar em outra cidade (viajo todos os dias) me vi no direito de satisfazer os meus desejos, pois passo muito tempo fora, chego cansada, etc, etc. Bem, engordei 10 kg e passei a gastar muito mais! Não via problema em ir ao shopping de domingo gastar e “relaxar “. Passei a viajar todos os anos pro exterior também… e meus gastos aumentaram. Hoje consigo poupar muito menos. Parei de ir ao shopping e estou tentando focar nas coisas mais simples da vida! Parei de entrar no facebook, mas no instagram ainda estou firme e forte, uma pena! Esses dias queria muito uma jaqueta. Ai sim fui ao shopping… achei por 240,00. Um absurdo… ela é ótima e durará o resto da vida, mas por estar me controlando mais agora, fico mendigando a tal da jaqueta. Ela é ótima e super versátil… não tenho nada igual… ou cardigãn levinho ou casaco de levar em viagem de inverno. Você já esteve em paradoxos como esse? É bobo, mas é só um exemplo. Desculpe pelo texto gigante! Bjs, Carol!

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    1. Oi Carolina, eu acho assim, se você está precisando de uma jaqueta, e se ela for realmente de qualidade, não vejo problema em pagar os R$240. Só que você precisa só saber se realmente está precisando, ou se está tornando um item superficial em necessidade. Eu já fiz isso, sabe? Tinha uma época em que eu até não precisava de certas coisas, mas colocava na minha cabeça que era essencial, eu enganava a mim mesma rsrsrs. Tente avaliar a sua necessidade, e se realmente continuar querendo a jaqueta, compre sim. E cuide bem dela para durar por muitos anos. Ah, aproveite que você mora com os seus pais para começar a guardar uma parte do seu dinheiro. Não sei quantos anos você tem, mas fará diferença lá na frente. Beijos.

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      1. Oi Yuka! Fui em busca da jaqueta e o shopping estava em saldos! Paguei 180 pela jaqueta… rs
        Tenho 28 anos! Trabalho há 3 anos e poupo em média 50% do meu salário. Ainda estou aplicando na poupança, nunca estudei muito sobre investimentos e tenho um pouco de medo também! O que você indica para quem está começando? Pensei em ir até o BB, que é onde tenho conta, pra entender sobre as aplicações… bjs

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        1. Oi Carolina, que alegria!!!!! Aproveite e já guarde os R$60 de diferença que conseguiu comprando na promoção. Eu sempre faço isso 😀 Agora sobre você aplicar seu dinheiro na poupança… tá na hora de mudar essa situação heim, mas não vá até o Banco do Brasil não… será um suicídio financeiro rs. Perguntar para o seu gerente onde investir, tenha certeza que ele vai falar “previdência privada”. Abra uma conta na corretora independente (tem várias boas com taxa zero para renda fixa, como a Easynvest, Clear, Modal, XP) e comece com o Tesouro Direto. Dê uma buscada no Google, tem vários sites que já mostram como investir. Será um grande passo para a sua liberdade. Beijos.

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  3. Todos os domingos espero por seus textos maravilhosos, adoro ler e aprender com você me espelho em você para ser um ser humano melhor😊 Só não resisto a certos gastos que até julgo desnecessários, mas em momentos de ápices de alegria ou tristeza acabo cedendo…

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    1. Oi Hellen, gastos desnecessários são inevitáveis, eu também acabo gastando algumas coisas aqui e ali. O bom é que eu anoto todos os meus gastos (no aplicativo Minhas Economias) e aí o que gosto de fazer é sempre avaliar tudo o que gastei no mês anterior, assim vou tendo mais consciência do valor dos gastos momentâneos que poderiam ser gastos em coisas mais legais. Obrigada pelo elogio e pelo comentário carinhoso. Beijo.

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  4. Excelente idéia. Lembro-me do meu próprio post sobre o alinhamento preço-valor.

    Fico pensando eu mesmo sobre essa idéia que você mencionou do “não comprar por preço, e sim pela marca e o valor trazido.” É a coisa lógica a se fazer (1 coisa durando 10 anos é melhor do que 10 coisas que se desfazem em menos de 1 ano), mas fico pensando sobre como isso se encaixa num estilo de vida móvel, onde a pessoa se muda com muita frequência em razão ao seu emprego (essa pessoa no caso sou eu).

    Coisas como móveis (colchão principalmente) se tornam difíceis de levar pra cima e pra baixo nesse caso.

    Adorei a leitura.

    Abraços e seguimos em frente!

    Pinguim Investidor
    https://pinguiminvestidor.com

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    1. Oi Pinguim, seu comentário me fez pensar um pouco… realmente, no seu caso em que se muda com frequência, é um caso para se pensar. Fiquei pensando o que eu faria se eu tivesse que mudar com frequência. Acho que mesmo assim eu compraria um colchão confortável, um sofá grande, mas de resto (no caso eletrodomésticos e eletrônicos grandes) eu compraria de segunda-mão, já com a intenção de passar pra frente no momento da mudança. Outro dia assisti um documentário chamado Tiny House Nation da Netflix, são pessoas que moram em casas extremamente pequenas. Eu acho fascinante o modo de viver destas pessoas e tenho uma vontade inexplicável de um dia viver assim (para descobrir até que ponto consigo me desapegar das coisas), quando as crianças crescerem e saírem de casa. Quando eu e meu marido estávamos conversando o que levaríamos daqui de casa se caso morássemos numa Tiny House, nos surpreendemos que não tínhamos apego por nada. As roupas são substituíveis, os móveis, eletrodomésticos, eletroportáteis, eletrônicos não nos fariam falta, nem os itens de decoração como quadros, vasos, etc. As fotos estão armazenadas nas nuvens, caderno de receita também. A única coisa que levaríamos daqui de casa seriam as pessoas que moram nele. É libertador saber que coisas são substituíveis, pessoas não. Beijos!

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      1. Uau, que incrível ter lido isso, Yuka: “as coisas são substituíveis, pessoas não.”

        Já vi algumas coisas relacionadas à Tiny Houses, mas não sei se já estaria pronto pra morar em uma situação assim tão extrema. Mas a mensagem que fica é clara: the things you own end up owning you.

        Acho que tenho que praticar mais o meu minimalismo de coisas, e exagerar no maximalismo de capital. Há muito tempo que não leio sobre o assunto.

        Abraços e seguimos em frente!

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  5. Olá, Yuka . Meu nome é Gislaine, e sigo você já algum tempo. Tenho uma pasta no meu e-mail, só para os teus polts. Obrigada por compartilhar suas experiências, e mostrar que dá pra viver sim, mais com menos. Já alguns anos, tenho namorado com o minimalismo, mas ainda não consegui me livrar de muitas coisas.Não por minha vontade, mas tenho um marido acumulador. Até as coisas que eu jogo fora, como um esmalte velho no lixo, quando vou ver está nas coisas dele. Tá difícil, mas já consegui alguns progressos. Gostaria de saber, se você tem intenção de criar um canal no you tube. Acho que seria de grande valia para nós. Aprenderíamos muito. Grata Gislaine

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  6. Olá, Yuka . Meu nome é Gislaine, e sigo você já algum tempo. Tenho uma pasta no meu e-mail, só para os teus polts. Obrigada por compartilhar suas experiências, e mostrar que dá pra viver sim, mais com menos. Já alguns anos, tenho namorado com o minimalismo, mas ainda não consegui me livrar de muitas coisas.Não por minha vontade, mas tenho um marido acumulador. Até as coisas que eu jogo fora, como um esmalte velho no lixo, quando vou ver está nas coisas dele. Tá difícil, mas já consegui alguns progressos. Gostaria de saber, se você tem intenção de criar um canal no you tube. Acho que seria de grande valia para nós. Aprenderíamos muito. Grata Gislaine

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    1. Oi Gislaine, quando se tem um companheiro que ainda não está na mesma sintonia que a gente é um pouco mais difícil mesmo, mas não impossível. Vá conversando aos poucos, sem pressionar, sobre a importância de ter foco nas coisas importantes para conseguir ter conquistas. Com o tempo ele vai assimilar as coisas e passar a enxergar de outra forma. Agora sobre um canal no YouTube acho que não teria. Gosto muito do meu anonimato (não que meu canal fosse ser um sucesso rsrs) e pela escrita ser “desacelerada”. Eu mesma gosto do YouTube, mas não me vejo gravando e postando vídeos, apesar de reconhecer que seria uma ótima forma de divulgação. Um beijo.

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  7. Olá Yuka… Nossa, que blog de qualidade.
    Hoje parei para ler com calma e fiquei feliz com o que li.
    Comecei a observar muitas destas coisas depois que casei. Entendi que algumas coisas mais caras, realmente valem a pena. Como seu exemplo do colchão, do sofá…
    Também tem uma “viagem” minha que é “comprar tempo”.
    Às vezes, eu e minha esposa chegamos cansados do trabalho e pedimos para entregar comida em casa.
    Apesar de pagar um pouco mais, considero que “comprei” aquela hora (esperando, ao invés de preparando alimentos) com minha esposa. Assistimos um filme ou série, conversamos sobre o dia… Cada casal tem seu jeito de ser feliz e de viver a vida…
    Parabéns pelo texto, e pelo cuidado com seu marido e família. Esse é o nosso bem maior!
    Um abraço, Stark.
    http://www.acumuladorcompulsivo.com

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    1. Stark, não é viagem sua, sobre comprar tempo. Na verdade acho uma das coisas mais inteligentes para se fazer, principalmente quando temos o tempo escasso. Esse exemplo que você deu, de comprar comida nos dias em que você e sua esposa estão cansados, é a maior prova da “não-muquiranice” rsrs. Tem pessoas que mesmo cansadas, mesmo sem tempo, mesmo tendo dinheiro, não fazem isso de jeito nenhum, só para poupar um pouco mais. E aí adoecem (e gastam em remédios e terapia), porque o corpo e a mente tem um limite.
      Acredito que principalmente no início da vida profissional, quando estamos começando a juntar dinheiro, esforços são necessários para aumentar o aporte, mas é importante saber o momento de abrir a carteira também. Em um dos comentários anteriores até falei que se meu marido não fosse tão caprichoso em arrumar a casa, talvez eu teria uma diarista para me ajudar, pois não daria conta de fazer tudo (cuidar das crianças, da casa, da comida, do trabalho etc). O legal é esse equilíbrio e o discernimento de que o que é importante para mim, não necessariamente é essencial para outra pessoa. Um beijo.

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  8. Oi Yuka ! Tudo bem ? Eu diria que é um dos melhores textos que você já publicou 😀. É super importante as pessoas identificarem o que funciona melhor para cada um, e claro , parar de comparar a vida com a vida alheia . Mas é um caminho de autoconhecimento e quanto mais cedo descobrir , melhor a vida fica . Eu diria que estou no meio termo de tudo que vc publicou por aqui : salvo dinheiro , mas não estou focada para o Fire. Cozinho, limpo, organizo , cuido das plantinhas e tenho uma ajudante uma vez por semana que é o equilíbrio para quem mora em casa como eu . Invisto muito em o que traz conforto e morar em casa me traz uma felicidade imensurável. Assim como vocês , nos divertimos sem gastar muito dinheiro e por incrível que pareça tem muitas opções aqui em SP. Eu pelo menos , aproveito quase todas as opções de exposições , passeio pelos parques e aproveito muitas oficinas grátis do Sesc . Beijão

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    1. Nat, então tenha certeza que a gente já deve ter se cruzado por aí, porque eu também sou rata de eventos gratuitos. Me divirto muito sem gastar muito dinheiro, e achamos isso o máximo. Isso que você comentou de “parar de comparar a vida com a vida alheia” é de extrema importância, mas só sabe fazer isso quem tem um auto-conhecimento. Da mesma forma que para muitos não faz sentido ir atrás da FIRE (como eu faço), e está tudo bem. Não há uma única regra para ser feliz, né? Beijos.

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  9. Parabéns pelo seu post. Ainda sou nova, acabo de fazer 20 anos, mas sinto muita gratidão de já pensar dessa forma, sendo assim eu sei que terei um futuro ótimo.

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    1. Oi Luiza, você terá um futuro próspero, principalmente porque a internet democratiza o conhecimento. Ter informações certas, no momento certo, pode fazer toda a diferença no seu futuro. Você que acabou de fazer 20 anos, se começar a poupar parte do seu salário, viver com o suficiente, talvez aos 35 anos já esteja livre (no sentido de não precisar mais trabalhar, viver de rendimentos dos seus investimentos) para fazer o que realmente tem vontade de fazer. Isso será maravilhoso. Beijos.

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