Minimalismo

Divirta-se sem gastar dinheiro

Taí uma frase para se pensar: divertir-se sem gastar dinheiro.

Lembro que quando morava em Santos, no litoral de São Paulo, costumava passear com as minhas amigas do colegial pela orla da praia. Nos divertíamos horrores, não precisávamos de dinheiro para rir.

No fim-da-tarde, costumava andar pela orla da praia, sentindo aquela brisa quente do verão… não sentia falta de dinheiro.

A gente vai crescendo, e aprendendo a associar diversão com dinheiro: um passeio no shopping e compramos algum presente. Um passeio pelo bairro e vamos à sorveteria. Um passeio no parque e compramos água, um algodão doce e algum lanche. O happy-hour que acontece no barzinho perto do trabalho. Um encontro com amigos que acontece na pizzaria. Os passeios do fim-de-semana que são acompanhados de cinema, pipoca e um jantar no shopping.

Nada contra ter diversões que custem dinheiro… mas jogo uma pergunta no ar:

– Será que somos capazes de nos divertir sem gastar dinheiro?

Quando morava no outro apartamento, eu e meu marido passávamos horas conversando, sentados no chão, preparando e comendo em frente à nossa churrasqueira “tortinha” – era tão torta que meus amigos diziam que um bêbado tinha construído a churrasqueira rsrs.

Esse era o nosso prazer. Olhar para o céu aberto e conversar, enquanto comíamos. Não gastávamos dinheiro, a nossa felicidade era auto-suficiente.

Depois de 9 anos juntos e 2 crianças a tira colo, continuamos com a mesma rotina frugal.

Temos costume de ir em parques, fazer piqueniques, ir em eventos infantis, mas geralmente levamos nossa água, suco, lanchinho, um doce, algo pra beliscar.

Outro dia, num dia de muito calor, eu tinha feito chup-chup para a alegria das crianças. Minha amiga me chamou para levar as crianças em um parque e eu não tive dúvidas: peguei minha bolsa térmica, coloquei os tabletes de gelo e enchi de chup-chup. Chegando no parque, ela não acreditou quando eu abri a bolsa térmica. Não preciso nem dizer que as crianças (e os adultos) amaram, né?

Mês passado fomos assistir ao Show do Bita que aconteceu no Shopping Tatuapé. Foi fantástico. E gratuito.

Também fomos a um espetáculo de circo que aconteceu no Teatro de Contêiner Mungunzá, que não conhecíamos até então. Maravilhoso. E gratuito também.

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Os próprios artistas falaram que o espetáculo já havia sido pago pelo Teatro, mas que quem quisesse contribuir, deixariam o chapéu para colocar gorjeta. Pois bem. Meu marido colocou uma gorjeta de R$20,00. Minha mãe colocou gorjeta de R$50,00. Por aí dá pra ver que não vamos nesses eventos para economizar, e sim para prestigiar as iniciativas locais.

Eu e meu marido sabemos que a decisão de como o dinheiro pode ser gasto depende exclusivamente de nós.

Se for abrir a carteira, que seja desta forma: por amor.

~ Yuka ~

30 comentários em “Divirta-se sem gastar dinheiro

  1. Acompanho-te e leio-te admirado… tenho reproduzido alguns de seus pensamentos e práticas em sala de aula… tenho alunos da classe média alta e outros até da classe média média que me olham incrédulos… vejo nas suas faces: isto não pode ser verdade… por exemplo, sobre sua prática de viver sem carro… boa semana.

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    1. Oi Estevam, se seus alunos soubessem que por muitas vezes passo dias, até mesmo semanas com o dinheiro que tenho na carteira intacto, sem mexer… Aí sim eles iriam achar um absurdo rsrs. Beijos e boa semana para você também.

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  2. Olá, Yuka!
    Concordo com você que não há problema em gastarmos em diversão. Porém é um grande equívoco pensarmos que só com dinheiro é possível fazermos alguma atividade que nos alegre. Lendo teu texto recordei da época em que fui professora. Lecionei por algum tempo no berçário, com alunos de 1 ano de idade. A escola era extremamente precária, não possuía brinquedos para as crianças. Para se ter noção, eu tive de levar uma bola da minha casa para que tivesse uma para uso da escola inteira, pois nem isso tinha lá. Quando cheguei na escola fiquei horrorizada, pois não tinha ideia de como planejaria aulas se não haviam recursos disponíveis para as mesmas. Eu ganhava uma miséria, o dinheiro não cobria nem o valor da minha faculdade. A solução foi criar possibilidades gratuitas. Resumo: eu guardava toda e qualquer sucata que encontrasse e durante a semana levava para a escola para que meus alunos tivessem com o que brincar. A minha sala era uma bagunça, mas as crianças se divertiam imaginando que caixas de leite eram carrinhos e batendo duas embalagens de iogurte para fazer sons. Passeávamos com grande frequência pelas ruas do bairro, lembro inclusive a alegria que foi quando encontramos um cavalo em um terreno da prefeitura. Íamos ao campo de futebol próximo à escola, dançávamos e cantávamos diariamente e nos dias de chuva eu os colocava em cima das mesas para que pudessem apreciar a mesma caindo. Eu e outra professora fizemos chocalhos com cerais e litros para entretermos as crianças. Realmente, com um pouco de criatividade e sabendo olhar as situações com otimismo conseguimos resultados incríveis.

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    1. Oi Luana, achei maravilhoso o trabalho que você fez na escola que deu aula. Muitos, na sua situação, reclamaria da falta de recursos e não faria nada. Você não. Inventou brincadeiras que estavam ao seu alcance, ensinando seus alunos a criarem brinquedos a partir do zero, apreciar a natureza, passear pelo bairro, ter gratidão. Ou seja, ensinou o que é importante para os seus alunos. São essas lembranças que devemos tentar resgatar, de que dinheiro é importante sim, mas que existem opções para divertir mesmo sem gastar rios de dinheiro. Um grande beijo.

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  3. As pessoas adultas que eu conheço não sabem se divertir sem gastar dinheiro. Ou pior, não sabem se divertir sem álcool (por ter pessoas adictas na família, optei por não beber. Mas respeito quem o faz, desde que não se torne vício). As pessoas da minha idade faixa entre 30 a 40 anos, com ou sem filhos), só aceitam ir para bar ou balada, e se for para beber.

    Um convite para um restaurante (que normalmente tem bebida), ir fazer um piquenique, ao museu, visitar um amigo, ninguém quer ir. As pessoas dão desculpas esfarrapadas, mas você acaba percebendo o tipo de programa que eles topam. Só um amigo da minha irmã que assumia abertamente que queria sair para beber.

    Infelizmente estamos em uma cultura nociva, não é somente o consumismo. Prega-se que para se divertir o adulto precisa de álcool. Tanto que essa é a primeira coisa que o adolescente faz quando começa a ir para a balada: Começar a beber.

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    1. Oi Carol, infelizmente muitas pessoas não se consideram divertidas se não tiver um álcool junto. Bebem para se divertir e bebem para esquecer. Eu e meu marido não bebemos nem cerveja, nem vinho, absolutamente nada. Coincidentemente a maioria dos meus amigos também não bebem, então o último churrasco que fizemos em casa, não teve bebida alcóolica. Só refrigerante e suco rsrsrs. Mas concordo com você que pessoas que não bebem, tem se tornado uma minoria mesmo.

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  4. Enfim, falta reciprocidade. Eu saio com o outro se ELE fizer o programa que EU quero. E nunca abro mão para que façamos algo que ELE quer. O raciocínio tem sido esse.

    Não tenho filhos como você. Mas acho que é mais fácil negociar quando é um programa mais simples como levar as crianças para brincar (nesse caso os adultos têm que pensar na vontade dos filhos, em detrimento da sua. Com os amigos nem sempre isso ocorre, a questão da gentileza).

    Essa frugalidade que você e seu marido têm, que era comum na nossa infância. Acho que essa é a melhor forma de se viver, mais saudável não somente para as crianças. Por isso odeio aniversário infantil em buffet.

    Quando meus sobrinhos vêm, procuramos levá-los ao parque também. E eu faço chup-chup ou picolé para eles, batata-frita, bolo, dou fruta. E para eles tudo está bom.

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    1. Sobre programa infantil, todo mundo que eu conheço só vai em programas pagos. Não vejo pessoas indo para parques fazer piquenique. Muito pelo contrário, são shows pagos, parques pagos (como o Turma da Mônica, chácaras, etc), aniversários em buffet, tudo pago. Eu sou meio que contra pagar para criança se divertir, então tento sempre procurar lugares gratuitos, fazer programas gratuitos, tento lembrar o que eu fazia quando era criança. Mas tem sido uma contra-mão do que a sociedade impôs que é o certo. Há pessoas que podem julgar que não quero gastar dinheiro com as minhas filhas, e é justamente o contrário. As crianças gostam de atenção, carinho, afeto. E quando você diz que faz bolo, batata-frita, chup-chup para os seus sobrinhos, é isso que você está oferecendo: tempo e amor.

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      1. Acho que você tem razão quando fala em pagar coisas para as crianças. No shopping tem uns brinquedos (piscina de bolinhas, escorregador inflável, etc). Eles cobram R$ 20 para a criança ficar 15 minutos cravados no relógio (podia ser meia hora, pelo menos, ou até uma hora). É caro, a criança entrou e já tem que sair (a não ser que paguemos mais). Levamos uma vez, mas agora nós recusamos (o preço é abusivo).

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        1. E deve dar muita dó de deixar as crianças só por 15 minutos. Então o que era 20 reais iniciais, acaba se tornando 60, 100 reais. Nesse ponto, São Paulo tem as suas vantagens, acabo encontrando muitas atividades gratuitas para as crianças.

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  5. Yuka! Como sempre: post inspirador!
    Moro em cidade de praia, que também neva: Fukui-ken (a gente consegue curtir de um extremo ao outro, sem precisar sair da cidade ou gastar nada). Na cidade tem muita montanha, trilha e parquinhos (koen) para nossa diversão. Sinto falta de lugares públicos e bem preservados no Brasil (pelo menos na minha cidade: Marília).

    Ainda estamos em semana de Golden Week, fui com uma amiga ao shopping e ao outlet fazer o enxoval da bebê (que já tá de 7 meses e não tinha nada!).
    Optamos por esses 2 lugares pq infelizmente eram os lugares que tinha as lojas que eu queria e que estava com liquidações de até 70% devido o feriado.
    Fiquei muito feliz em resistir às tentações e conseguir me manter firme na minha lista minimalista e no valor em dinheiro que eu tinha levado! Ufa! Fazia tempo que eu não pisava em um shopping e outlet. Consegui sair sem “danos” e dívidas! Missão: mãe de primeira viagem sem dívidas concluída com sucesso! Rs…

    Fiquei surpresa de ver o quão lotado estava e o quanto os japoneses são consumistas! Lembrei da reportagem que te falei sobre grande maioria estar insatisfeito com a quantidade de dias de feriado (devido o excesso de tempo livre e pagamento reduzido, já que aqui costumamos ganhar por hora)… Mas ao mesmo tempo, me deparei com quase todas as pessoas, lotadas de sacolas nas mãos, gastando como se não houvesse o Amanhã!

    Não vejo nada de mal em consumir. Mas não acredito que shopping e outlets sejam lugares de “passeio”. Infelizmente o brasileiro tem isso enraizado na cultura. Conheço pessoas que foram a Nova Iorque ou Tóquio, “passear” nos outlets! Quando pergunto se elas foram a museu, parques, exposições, monumentos históricos… quase nenhuma foi!

    No Brasil, uma das coisas que eu mais gostava de fazer era ir assistir ao teatro do SESI. Era gratuito e vinha artistas incríveis! Também gostava de ir ao bosque da cidade. Ou me reunir com amigos em casa para assistir filme.

    Realmente é possível se divertir sem gastar nada. O problema é que vivemos em uma sociedade que a todo tempo incentiva o consumo. E é muito difícil andar na contramão.

    Como sempre: você me inspira! Beijão

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    1. Que legal que você conseguiu aproveitar as promoções! Até 70% de desconto? Uau heim. Valeu a pena esperar mesmo. Quando você escreveu “fazia tempo que eu não pisava em um shopping e outlet”, lembrei de mim rsrsr. Teve um dia que fui ao shopping, mas fazia tantos meses que não ia, que as luzes excessivas das lojas começou a incomodar os meus olhos e comecei a piscar sem parar kkkkk. Os japoneses são consumistas mesmo… lembro quando fui pro Japão, nossa, as lojas estavam cheias… minha irmã que morava no Japão comprava que nem uma louca, era sacola atrás de sacola.. fiquei impressionada com a velocidade e a quantidade de coisas que ela comprava toda semana. Como você disse, as pessoas vão passear em Miami, Nova Iorque para comprar. Trazem as malas abarrotadas de roupas e eletrônicos. O que me ajudou demais a parar os impulsos do consumismo foi parar completamente de assistir televisão. Não assistir às propagandas me ajudou a ficar alienada em relação à moda e às datas comemorativas. Então não fico sabendo das “promoções irresistíveis”, ou aos produtos novos de beleza, se o black friday está chegando, quando é o dia dos namorados, e por aí vai rsrs. Um beijo pra você.

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    2. O que bertacini93 falou é verdade. Há anos atrás minha chefe na época perguntou o que eu ia fazer na Europa (peguei um pacote da CVC na época, chamado “Europa para Brasileiros – Série Sonhos”, visitei 5 cidades). Quando eu disse que queria ver cultura (castelos, museus, etc. Ela me olhou incrédula, como se eu estivesse desperdiçando meu dinheiro com bobagens. Mas para mim, ter estado em um castelo medieval do século XIII foi inesquecível, tenho fotos das armaduras e de outros utensílios usados na época. Isso shopping nenhum te dá (você compra e duas semanas depois já esqueceu).

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  6. “No Brasil, uma das coisas que eu mais gostava de fazer era ir assistir ao teatro do SESI. Era gratuito e vinha artistas incríveis! Também gostava de ir ao bosque da cidade. Ou me reunir com amigos em casa para assistir filme.”

    Adorava fazer essas coisas na época da faculdade (que a grana era ainda mais curta). Após os 25 anos, para mim ficou difícil (ouso dizer impossível), achar quem tope esse tipo de programa…

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  7. Yuka que texto lindo, eu adoro passear em parque e fazer piquinique… pena que na minha cidade isso é impraticável, vários motivos no sertão nordestino não tem praias hehehe e TB não tem parques na cidade que eu moro, fora o calor que é causticante, sol a pino as 8:00 da manhã até as 17:00 e mormaço a noite, é muito triste pq eu detesto shopping, acho péssimo esse tipo de passeio, então geralmente o que nos sobra é sair pra comer alguma coisa e levar o meu filho pra brincar numa pracinha que tem uns brinquedos pagos, mas tipo isso acontece uma vez a cada três meses, às vezes me culpo por sair tão pouco com ele de casa, pois ultimamente ele tem mostrado um comportamento antisocial, não consegue lidar com outras crianças, aí eu fico me perguntando se não é falta de interagir com o mundo externo. Em julho vou colocar ele na escola e ver se melhora a situação dele.

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    1. Oi Célia, realmente, pra você não dá pra ficar nas praças não rsrs. Muito quente! Sobre o comportamento do seu filho, quando ele entrar na escola vai melhorar sim. Você vai ver como ele vai ficar feliz em ter amiguinhos e poder brincar com eles. Beijos.

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  8. Estou adorando como nessas últimas postagens você tem exemplificado ainda mais o seu dia a dia. Me inspira ainda mais a viver com menos e a não gastar dinheiro em qualquer coisa.

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  9. Yuka, fiquei um tempão pensando nisso, em como a gente arruma maneiras para se divertir que sempre envolve dinheiro e como é difícil encontrar alguma coisa que nos diverte e não impacta no bolso. Acho que a melhor forma de diversão pra mim é estar com as pessoas que eu gosto e isso não tem dinheiro que pague. Foi muito boa a reflexão! Eu amo acordar aos domingos e ler seu post tomando café da manhã. Olha, isso me faz feliz e também não tem preço, né? Muito obrigada, mais uma vez.

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    1. Oi Cínthia, você matou a charada!!! É exatamente isso: estar com as pessoas que a gente gosta faz com que não precisemos gastar dinheiro. A presença da pessoa é suficiente, já nos preenche, por isso não importa se a “comida” é num restaurante de luxo, na lanchonete da esquina ou um bolinho de chuva feito em casa. O segredo é encontrar pessoas (e olha, não tá fácil) que a gente tenha afinidade, porque com afinidade, o status não importa, porque amigo de verdade não julga. Um beijão.

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  10. Eu e meu marido estamos no modo economia. Semana passada ele queria ir a um rodízio de pizza, então sugeri fazermos em casa, nenhum dos dois tinha a menor noção de como fazer e isso foi o mais divertido. Pegamos um vídeo no YouTube, gastamos 21 reais apenas com coisinhas que não tinhamos na despensa. Fizemos duas pizzas enormes, não ficou 100% mas comemos achando uma delícia só pelo esforço hahaha e marcamos de fazer de novo pra ajustar a receita. Se tivessemos ido a um restaurante gastariamos no mínimo uns 120 reais e não teria tanto prazer e aprendizado envolvido.

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    1. Oi Camila, é maravilhoso o que você propôs ao seu marido. Semana passada foi essa pizza, depois vai ser o pão caseiro (tem receita boa aqui no blog), o conserto de uma torneira (vendo os vídeos no YouTube), a pintura da parede da casa etc. Aprender coisas novas é uma dádiva e ter um companheiro para fazer essas coisas junto com você é tudo de bom. Quando você disse que a pizza não ficou 100% mas comeu achando uma delícia, lembrei de quando eu e meu marido pintamos o apartamento pela primeira vez (hoje já pintamos melhor que muito profissional da área), ficou meio manchada, mas olhávamos para as paredes orgulhosos do que tínhamos feito. Acho que foi essa sensação que você sentiu. Eu tive essa sensação de orgulho quando montei e instalei o rack da televisão, quando aprendi a fazer granola caseira, ou até mesmo quando eu mesma fiz ajustes nas roupas que estavam largas, depois que emagreci. A questão não é só o dinheiro economizado, mas toda a diversão envolvida ao aprendermos a fazer por conta própria. Bem-vinda ao meu time rsrsrs. Beijos.

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    2. Cíntia, eu TB faço isso, muitas vezes no domingo a noite sempre temos vontade de pedir delivery de pizza ou outras coisas e muitas vezes optamos por fazer em casa e saí bem mais em conta e gostoso.

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  11. Olá Yuka!

    Interessante, estava justamente pensando sobre isso este fim de semana; quando foi que começamos a associar diversão com dinheiro? Eu acho que foi quando nos tornamos “adultos” e descobrimos que a vida “precisa” de dinheiro pra se manter.

    Um dos insights que tive com a frugalidade é que a diversão muitas vezes nada mais é do que um transporte + uma refeição numa cidade grande. Se você conseguir remover a necessidade do dinheiro destes fatores (ex vá a pé ou de bicicleta, faça o seu próprio piquenique, explore lugares próximos de onde você mora, use o play do prédio e a piscina se tiver, etc), vai conseguir se divertir por pouco ou até de graça.

    E, se for pra gastar dinheiro, que façamos isso alinhado aos nossos valores de vida, que nem a Vicki Robin descreveu no livro dela (https://pinguiminvestidor.home.blog/2018/12/29/resenha-do-pinguim-2-your-money-or-your-life-de-vicki-robin-e-joe-dominguez/)

    Ótimo post!

    Pinguim Investidor

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    1. Oi Pinguim, verdade, depois que a gente vira adulto, a nossa diversão realmente vira a comida. Comer se torna um evento. Escrevi em um outro comentário aqui neste post que estar com pessoas que a gente gosta também faz muita diferença. Eu e meu marido, em dias de muito calor, costumamos fazer raspadinhas de gelo (temos uma maquininha manual de manivela que faz raspadinha), e colocamos groselha e leite condensado por cima. Uma delícia!!! E com o custo quase zero. Mas tudo isso se torna divertido porque curtimos demais a companhia um do outro. Achei muito legal a resenha que você fez do livro da Vicki Robin. Li há algum tempo e foi graças a esse livro que eu mudei meu mindset. Antes eu achava que eu era funcionária pública e isso me deprimia. Hoje eu sei que eu estou funcionária pública, enquanto não me dedico 100% à gestão dos meus investimentos. Li o post que você publicou “quebrando a barreira dos 50%”. Achei muito legal, vou comentar por lá. Beijos.

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