Dinheiro, IF e FIRE

O real significado da palavra Liberdade

liberdade financeira

Imagine que num mundo encantado há somente 2 tipos de bebidas: água e café.

Esse é o menu que nos disponibilizaram.

Somos felizes e satisfeitos por saber que somos livres para escolher o que queremos tomar: um copo de água ou uma xícara de café.

Só que depois de um tempo, alguém nos conta que há outras opções de bebidas no mercado. Cappuccino, chocolate quente, sucos dos mais variados sabores e o pior, por um preço bem mais em conta.

Começam as dúvidas: Por que ninguém falou antes? Por que não nos avisaram sobre a existência de outros sabores? Por qual motivo escondem isso de nós? E por que sempre nos falaram que éramos livres, dizendo que tínhamos liberdade de escolha? Só esqueceram de um detalhe: não mostravam todas as opções existentes do menu.

Isso é exatamente o que sinto, quando penso sobre política e educação, incluindo a educação financeira.

Nos fizeram acreditar de que éramos livres, mas não somos.

Na escola, nos ensinam apenas o suficiente para sermos ótimos funcionários, mas não o suficiente para pensarmos com a própria cabeça. Sabemos operar máquinas e computadores, mas não sabemos pensar, apenas repetimos o discurso de pessoas importantes (e que nem sempre, ou melhor, na maioria das vezes, não é benéfico para nós). Nunca fomos incentivados a pensar criticamente, nem a discutir política de uma forma decente, pelo contrário, nos ensinaram a jogar panos quentes para abafar problemas.

Para passar o tempo na escola, nos fizeram decorar fórmulas complexas de matemática, química e física. Quanto do que aprendeu na escola está sendo útil no seu dia-a-dia? Não poderiam ensinar economia doméstica? Sobre desenvolver habilidades em potencial? Discutir sobre propósito individual? Sobre política? Sobre a importância de ajudar o próximo?

Nos ensinaram que pessoas consumistas são bem vistas, consideradas bem sucedidas, generosas. E que pessoas frugais, que poupam dinheiro, são pessoas egoístas e de espírito pobre. Para a maioria das pessoas, não importa se a pessoa tem dívidas, o importante mesmo é gastar e movimentar a economia do país, às custas do empobrecimento da população.

Repetem a todo momento que temos que viver o hoje, gastar tudo para se divertir como não houvesse amanhã, pois “caixão não tem gaveta”.

Nos fizeram acreditar que quem poupa dinheiro é mercenário, avarento e que não aproveita a vida. Enquanto quem faz dívidas vive intensamente a vida, é o bacana da história. Esse discurso de valores invertidos possibilitou o enriquecimento dos bancos, governo e indústrias, enquanto continuamos pobres. A mídia “colabora” passando apenas notícias que nos trazem medo, insegurança, fúria.

Nos ensinaram que quem trabalha muito é esforçado, que quem está sempre sem tempo é bem visto, que quem faz hora extra e vive estressado é merecedor de respeito.

Nos ensinaram que rico é desonesto, que ricos roubam de pobres. Também nos ensinaram que temos que juntar dinheiro para comprar uma casa financiada, comprar um carro financiado e troca-lo a cada 3 anos.

Vendem a ideia de que dinheiro não traz felicidade, mas tenha certeza que a falta dele traz infelicidade, preocupação, insegurança, medo.

O que me deixa de cabelo em pé é perceber que gasto a maior parte da minha energia no trabalho, e quando volto para casa, com a energia baixa, é quando tenho as coisas mais importantes da vida para cuidar: cuidar de mim, do marido, filhos e da casa.

Chegamos em casa exaustos e não conseguimos pensar em mais nada. Olhamos através da tela da televisão, do celular, ou do computador, a vida de pessoas que nem conhecemos. Deixamos de questionar. Deixamos de lutar pelos nossos direitos. Estamos cansados demais para isso. Somos como uma bexiga murcha.

Quando estamos nessa condição, é muito fácil sofrer lavagem cerebral. Estamos frágeis.

O governo, as indústrias e as mídias sabem que é muito fácil manipular uma população ignorante e passiva, que desconhecem seus direitos. Utilizam a tecnologia para nos manterem quietos, incapazes de pensar e refletir por nós mesmos, repetindo centenas de vezes frases feitas que lemos na internet, sem ao menos refletir se serve para a nossa realidade.

Querem nos manter na ignorância, porque assim é mais fácil de nos controlar. Não querem cidadãos inteligentes que saibam dos seus deveres, principalmente seus direitos.

Nós somos sabotados a vida toda.

Já parou para pensar que o que achamos que é liberdade não condiz com a liberdade?

Deixar os filhos com febre na escola para ir trabalhar, porque o chefe não entende e não tem ninguém para ficar com eles é liberdade?

Sair para ir ao trabalho no meio de um temporal só para não chegar atrasada, e ainda permanecer com as roupas e sapatos úmidos durante todo o expediente é liberdade?

Trabalhar com gripe e febre, tomando remédio para melhorar logo, só porque “não está doente o suficiente para faltar” é liberdade?

Trabalhar por 40 anos ininterruptamente, até os 65, 70 anos de idade (ou até mais), para no final da vida receber uma aposentadoria ridícula e nós somos o povo que sorri e aplaude, nós somos o povo que concorda com quer quer nos ferrar. Como diz o economista Eduardo Moreira, nós somos a barata que defende o chinelo, a barata que defende a inseticida.

Fazemos passeatas contra o aumento de 20 centavos no transporte público, mas nos calamos quando o ex-presidente Temer perdoou uma dívida das empresas de 47,4 bilhões de reais. Sim, 47,4 BI-LHÕES. Ou quando o novo presidente está prestes a perdoar outra dívida, desta vez do agronegócio, de 17 bilhões de reais.

É a indignação seletiva. Ninguém parece se importar. Ninguém parece querer perceber.

Para os que defendem o Sistema, sempre ouço que a roda precisa girar, que essa correria tem de continuar. Afinal, como eu já ouvi dizer de uma colega, “o que faríamos com o tempo livre”?

Para pessoas que estão cansadas desse pão e circo, a independência financeira é a possibilidade de ter uma vida diferente. Uma nova vida. Uma vida sem dependências.

Muitos de vocês já estão carecas de saber o conceito da Independência Financeira: é quando a renda passiva gerada pelos seus investimentos se torna superior ao seu custo de vida mensal.

Não tenha preguiça de ser livre, não tenha preguiça de pensar.

Você ainda acha que é livre? Você realmente acha que é livre?

~ Yuka ~

49 comentários em “O real significado da palavra Liberdade

  1. Yuka , eu eu foco há alguns anos em viver de uma forma minimalista e poupar parte da minha renda … Já tenho uma reserva considerável … Mas não entendo nada de investimentos .. fui até os bancos e hj vejo q sai pior investindo no recomendado pelo gerente do q eventualmente deixando o dinheiro parado … Tem tanta informação que fico muito confusa … Tem alguma dica de como começar, algum curso ou livro ? Vejo blogs e YouTube e tenho a impressão que é tudo propaganda … Agora com a vinda do meu bebê queria investir pra quando ficar mais velha me aposentar com mais dignidade…

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    1. Oi Beatriz, banco é o pior lugar que você pode ir para perguntar sobre investimentos. Não precisa comprar nenhum curso, há muita coisa boa de graça na internet. Comece pelo Tesouro Direto, abrindo uma conta em uma corretora que não cobra taxas (Easynvest, XP, Clear, Rico, Modal etc). Pesquise na internet as diferentes modalidades do Tesouro Direto (Pré-fixado, Selic e IPCA). E comece a comprar. Não fique com medo, o medo faz você perder ainda mais o dinheiro. Tem um comentário que eu fiz para uma leitora, sobre o tesouro direto no post da semana passada. Dá uma lida lá. Beijos pra você.

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  2. #temos que viver o hoje, gastar tudo para se divertir como não houvesse amanhã, pois “caixão não tem gaveta”.#

    Essa realmente é uma filosofia perigosa. Já contei essa história aqui, mas o marido da minha tia seguia essa teoria, e ela passivamente aceitava. Hoje os dois estão desempregados há mais de um ano, vivendo do salário da sogra dela que têm demência. Gastavam com futilidades, tipo perfume importado de mil reais. Tiveram que tirar o filho do cursinho, pois não pouparam para os estudos dele (apesar de terem sido aconselhados por mim nesse sentido). Hoje o rapaz está procurando emprego sem sucesso, para tentar continuar estudando (ele gosta, e por isso dá pena).

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  3. #temos que viver o hoje, gastar tudo para se divertir como não houvesse amanhã, pois “caixão não tem gaveta”.#

    Essa realmente é uma filosofia perigosa. Já contei essa história aqui, mas o marido da minha tia seguia essa teoria, e ela passivamente aceitava. Hoje os dois estão desempregados há mais de um ano, vivendo do salário da sogra dela que têm demência. Gastavam com futilidades, tipo perfume importado de mil reais. Tiveram que tirar o filho do cursinho, pois não pouparam para os estudos dele (apesar de terem sido aconselhados por mim nesse sentido). Hoje o rapaz está procurando emprego sem sucesso, para tentar continuar estudando (ele gosta, e por isso dá pena).

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    1. Oi Carol. Sim, eu lembro desse caso do marido da sua tia, e do seu primo. Parece que eles não aprenderam a lição, já que o dinheiro vem fácil, do bolso da sua sogra. Vivem como se não houvesse amanhã, sem perceber que o amanhã chega a todo momento, a todo instante…

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  4. #Enquanto quem faz dívidas vive intensamente a vida, é o bacana da história.#

    Uma armadilha que eu não caio mais. Meu pai costuma brincar que sou meio avarenta, mas estou abraçando cada vez mais o minimalismo (sem fazer alarde disso, apenas vivo a minha vida). Estou procurando economizar o que posso, até por estar infeliz no meu emprego (e quero ter minha Independência Financeira o mais rápido possível, pena que não ganho tão bem, mas procuro investir). Estou resistindo cada vez mais ao apelo da mídia e não caio nessa chantagem barata de “desenvolvimento do país”. O país não quer saber se estou empregada ou se minhas condições de trabalho são boas, a ponto de jogar fora com futilidades o que ganhei com meu esforço individual. O governo que assuma sua responsabilidade na educação financeira da população (o que você falou da escola é verdade, nunca usei logaritmo para nada!).

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    1. É a melhor coisa que você pode fazer para você mesma (abraçar o minimalismo). Ninguém se importa com a gente, nem o patrão, nem o governo, nem ninguém. Ninguém vai pegar na nossa mão e nos levar para um porto seguro. Pelo menos nunca vi isso acontecer. Mas já vi acontecer o contrário diversas vezes. Pessoas sendo demitidas injustamente, sendo negligenciadas e esquecidas pelo INSS. Então o jeito é arregaçar as mangas e fazer o que está ao nosso alcance. Você já está no caminho certo, já está atravessando o que eu chamo de ponte da liberdade. Agora é só uma questão de tempo. Beijos.

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  5. Realmente, somos os tais Escravos Modernos…. minha ficha caiu há uns 10 anos atrás, mas não tinha conseguido sair dessa engrenagem, porque as pessoas ao meu redor não percebiam isso, e eu não tive forças pra seguir sozinha… eu que nunca tinha tido uma dívida, me vi casada e absorvendo esse comportamento de aproveitar a vida.

    Resumo: quando assumi que iria seguir a verdadeira liberdade que vc falou tão bem, inevitavelmente tive que me separar. Apesar de todos os desafios, com filho pequeno, redefinindo minha situação profissional, com as dívidas herdadas, ainda assim decidi seguir livre. Está sendo desafiador, ainda não consigo investir, dependo as vezes da ajuda da minha mãe, mas hj posso dizer que me sinto tranquila em relação ao futuro, porque vejo laaaaaaa na frente, o resultado de toda essa reestruturação de vida. Ê questão de tempo e consistência. É isso me deixa feliz e motivada daí a dia.

    Ê como se fosse um reset de um jogo, naquele momento que vc só tem uma vidinha , mas tem que se manter com clareza e foco, pra passar de fase e pegar umas vidas extras rsrs. E pode ser bem olitário, acho até importante nós manteremos silenciosos sobre sermos adeptos ao minimalismo, essencialismo,etc. Pelo menos no início. Por isso amo a internet e espaços como o seu, no qual podemos trocar experiências e reflexões! bjssss

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  6. Yuka,

    Excelente post!

    “Estamos cansados demais para isso. Somos como uma bexiga murcha.”
    Talvez esse seja mesmo o objetivo: quanto mais cansaço, menos interesse teremos em acompanhar o que está acontecendo ao nosso redor, na política, no sistema e na corrida de ratos que conhecemos desde a infância e na qual fomos inseridos como sendo algo “normal”, pois “é assim que todo mundo faz”.

    O que acho incrível é que mesmo com a popularização da internet e tanto conteúdo de qualidade, a sociedade continua disposta a continuar seguindo o mesmo caminho trilhado pelas gerações anteriores – o que na maioria dos casos não resultou em uma vida significativa de verdade. Isso é fácil perceber ao notarmos as expressões da maioria das pessoas indo para o emprego: olhares vazios, tristes, sérios. Ou no celular, olhando como você disse, algum evento da vida de pessoas que nunca conheceu e que nunca conhecerá – geralmente coisas triviais. Ou se entretendo com algum jogo. A questão é que não precisamos de tanta distração! Acredito até que precisamos de menos distração e de mais reflexão com posterior ação.

    “Afinal, como eu já ouvi dizer de uma colega, “o que faríamos com o tempo livre”?”
    Se for tempo livre e em silêncio, as pessoas se sentiriam muito desconfortáveis, pois a grande maioria tem medo de confrontar seus próprios medos, limitações e erros.

    E para quem está disposto a utilizar o tempo livre para conhecer-se melhor, recomendo os livros:
    Não sei se conhece o livro O Poder do Silêncio de Eckhart Tolle
    A arte da meditação e Daniel Goleman

    Parabéns pelo post, é um daqueles para ler e refletir muito, muito mesmo sobre o tema.

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    1. Oi Rosana, esse post foi um post difícil de ser publicado… já estava escrito há mais de 1 ano, salva na área de rascunhos. Às vezes lia, complementava com algumas informações novas, outras tirava por achar duro demais. Mas a verdade é que nós somos um povo muito acomodado e fácil de ser manipulado, nós somos uma população de passivos. Concordo plenamente com você, de que temos conteúdo de qualidade na internet, disponível gratuitamente, é só “googlar”, e voalá, milhões de conhecimentos gratuitos disponíveis ! Mas isso envolve atitude, sair da inércia, significa ler, fazer interpretação de texto, pensar, avaliar se concorda ou não com o que está escrito (e tudo bem se discordar) e aí o que acontece? Vem a preguiça. Ai que preguiça, prefiro continuar onde estou, culpando o mundo inteiro por tudo o que está acontecendo. Se não tomamos rédea da própria vida, há os gigantes que tomam conta da nossa vida. Por isso mesmo, andamos como um rebanho, não protestando, obedecendo, fazendo as mesmas coisas todos os dias, por 10, 20 anos de nossas vidas. A ponto de uma pessoa chegar e comentar (por sinal, é a mesma que falou sobre “o que faríamos com o tempo livre?”) que prefere trabalhar até os 70 anos, pois não teria o que fazer em casa. Nessas horas fico em silêncio, tentando absorver o significado daquela frase, que me soa como se a pessoa já tivesse desistido da vida. Muito obrigada pela indicação dos livros, não conhecia nenhum dos dois. Já coloquei na minha lista de livros para ler ;D Beijos.

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  7. Reflexão maravilhosa, como sempre! Agora ando preocupada em como não perder dinheiro com o IR, era isenta, mas em 2020 terei que declarar. Bjs, gratidão pelos posts tão legais!

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    1. Oi Cléo, é, pagar o IR é inevitável, mas o que pode diminuir, é deixar de pagar imposto de renda de uma parte dos seus investimentos, investindo em renda variável (ações e FIIs – fundo de investimento imobiliário), que são isentos. Talvez valha a pena você dar uma estudada. Um beijão pra você.

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  8. Esse é um texto que todos deveriam ler, muito edificante , libertador, basta parar pra refletir e pararmos de agir como marionetes.um abraço.

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    1. Oi Luciana, sim, somos marionetes todos os dias, a todo momento, desde o momento que acordamos até a hora de dormir. Ter essa consciência é muito importante, pois muitos acreditam ser livres, mas nós nunca fomos livres. Um beijo pra você.

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  9. Oi querida Yuka !!! Tudo bem?
    (Tirou a foto do blog?)
    Eu confesso que não coloco foto minha em nenhum lugar rs. Antes no Pinterest colocava agora nem lá…uso a da Logo do meu Blog kkkk, falando em blog migrei de volta pro Blogger, eu acho que o ano de 2018 foi meio tumultuado pra mim .
    Algumas coisas fui deixando de lado e o blog também…mas voltei ! Fiz um post só esse ano por enquanto pra não deixar abandonado.
    Ah como eu adoro quando chega no meu e-mail aviso de post seu! (todo domingo uma expectativa rs):D
    Corro pra ler 😉
    Esse então, fechou!
    Aqui no seu blog tem tanto conteúdo e isso me deixa tão feliz e grata ao mesmo tempo, por existir pessoas como você que mesmo na correria da vida, ainda elabora um post desse…sem palavras. _/\_
    Gratidão por cada tempo seu pra ajudar o próximo isso não tem preço ainda mais no mundo de hoje que ninguém ta nem ai pra ninguém….todos os seus posts fazem a gente refletir e sair da caixinha e tentar mudar o foco das coisas e isso é tão bom…aprendendo tanto contigo ❤ você não faz ideia menina!
    Obrigada por todas as leituras enriquecedoras 😉
    Super abraço e gratidão!
    bjs
    Dri 😀

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    1. Oi Dri, tá sumida mesmo rs. Ah menina, não tirei a foto, ela sumiu mesmo. Tô tentando colocar desde a semana passada, mas não consegui, desisti no momento, quando tiver mais tempo, vou tentar colocar de novo kkk. Obrigada pelas palavras tão carinhosas, esse post pensei muito em publicar ou não, o assunto é polêmico, difícil de ser engolido, como disse uma leitora, um tapa na cara rs. Que bom que gostou. A intenção é termos a consciência de que não somos tão livres como vendem essa ideia para nós, já que somos manipulados e sabotados a todo momento, a vida toda. Agradeço demais por ter o apoio de pessoas como você, Dri. É muito importante pra mim. Um beijão pra você.

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  10. Olha do que curioso no momento que estou lendo o texto o chefe do meu marido liga para ele e pede para ele trabalhar no meio do feriado as 17:00 da tarde, isso é liberdade?
    E ele aceita pois tem medo de perder o emprego, porque não é qualificado o suficiente para o mercado , e porque?
    Pois ao invés de estudar fica fazendo coisas inúteis nas redes sociais

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    1. Oi Lilian. Puxa vida, trabalhar no meio do feriado é chato heim… com certeza não é liberdade, todos nós estamos na condição de escravos modernos. Não vi mudanças significativas na minha vida estudando para provas no ensino fundamental, médio, etc. Mas vi mudanças espetaculares quando comecei a estudar finanças pessoais e investimentos. Talvez esse seja o caminho da liberdade, para pessoas comuns como nós. Beijão.

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  11. Yuka do c’eu!.
    Que reflexao profunda e essencial!
    Muito obrigada pela disponibilidade, coragem e lucidez! Seu blog me “cutuca” todas as semanas e tambem me acolhe. Muito bom saber que nao estamos sozinhas nessa forma de pensar/estilo de vida.
    Muito obrigada por escrever de forma clara, simples e acolhedora. Sempre me parece que estamos tomando um cafe juntas, conversando a valer…
    Voce nao faz ideia o quanto ja ajudou – e ajuda – nao so a mim mas varios. 🙂
    Grande beijo

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    1. Oi, também fico feliz em saber que não estou sozinha. Sabe que a cada ano que passa, vou me sentindo mais sozinha, pois por muitas vezes me vejo tendo que entrar em embates sem sentido com os amigos, para provar o meu estilo de vida, até mesmo pessoas que fazem “questionários” para ver se não entro em contradição. A minha intenção não é provar nada pra ninguém, apenas mostrar a minha realidade e a minha forma de enxergar o mundo. Se é certo ou errado, não importa, pois pra minha família tem funcionado muito bem. Então agradeço muito pelo seu comentário, também sinto que estou tomando um café quando faço comentários por aqui kkkkk. Beijos pra você.

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  12. Yuka do c’eu!.
    Que reflexao profunda e essencial!
    Muito obrigada pela disponibilidade, coragem e lucidez! Seu blog me “cutuca” todas as semanas e tambem me acolhe. Muito bom saber que nao estamos sozinhas nessa forma de pensar/estilo de vida.
    Muito obrigada por escrever de forma clara, simples e acolhedora. Sempre me parece que estamos tomando um cafe juntas, conversando a valer…
    Voce nao faz ideia o quanto ja ajudou – e ajuda – nao so a mim mas varios. 🙂
    Grande beijo

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  13. Olá!Tudo bem?Gratidão por compartilhar seus aprendizados.Sempre que falava sobre isso com as pessoas era bombardeada pelas crenças limitantes dos ouvintes.Falei a uma colega endividada para mudar para conta digital. já quem tinha uma conta personalité sem poder bancar.Ela disse que não deixaria por ter uma atendimento diferenciado.Infelizmente algumas pessoas não admitem que tomaram decisões infelizes.Parei de aconselhar e hoje decidi viver minha vida minimalista e com os valores que eu acredito.Cabe a cada um refletir sobre sua vida.

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    1. Oi Marcela, sua amiga se sente especial e rica por ser do Personalité. Há muitos anos, já me convidaram para ser Personalité e fui durante 1 ano, até que rapidamente compreendi que o gerente que me atendia não sabia muito sobre investimentos, e quando eu perguntava sobre outros investimentos mais sofisticados, ele ficava bravo comigo, começava a falar mais alto. As pessoas se iludem achando que por ganhar um cartão dourado, um cafezinho nas raras vezes que vamos à agência, sendo atendido por uma pessoa que está de terno e gravata e poder sentar em uma poltrona confortável, que estamos sendo bem tratados e que o nosso dinheiro também está sendo bem cuidado. Claro, tinha suas “vantagens”, como a taxa de administração do cartão que custava na época uns R$50,00 era taxa zero para mim. Mas olha só, migrar os investimentos que tinha no Itaú para uma corretora, e passando a investir de uma forma independente, passei a receber uns R$1.500,00 por mês naquela época, de rendimento extra. Ou seja, estava dando de bandeja para o banco, R$1450,00 todos os meses. É para se pensar, né? Infelizmente, quando decidimos compartilhar nosso conhecimento e falar sobre vida minimalista e investimentos para 10.000 pessoas, às vezes tenho dúvida se uma única pessoa acreditaria no que estamos falando. Beijinhos.

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  14. Yuka quero começar a montar minha reserva de emergência investindo no Tesouro Direto Selic. Porém, tenho uma dúvida: Tenho conta corrente na Caixa Econômica mas devido às taxas que cobram para eu investir vou precisar abrir uma conta digital ( pensei no Banco Inter) para não pagar TED para a conta da corretora (Pensei na Rico). Enfim, tenho que abrir uma conta digital e uma conta em uma corretora? Se puder, por favor me oriente. Um abraço.

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    1. Oi Jucélia, isso mesmo, você está certinha no seu entendimento. Se a Caixa Econômica não cobrasse taxas para fazer TED, você poderia ter só a conta na corretora (no caso, a Rico). Mas como parece que eles cobram taxas, a alternativa seria abrir uma conta digital. Parabéns, é o seu primeiro passo rumo ao enriquecimento. Beijos.

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  15. Desde mto menina sou contra o tão decantando Carpe Diem – viver o hoje, o presente. Sempre argumentei que devemos pensar no futuro e aprender com nossos erros e com os alheios, mas em nosso país isso é quase impossível porque em nossa cultura do oba, oba, da folia e da tolice isso quase sempre foi visto como presunção, sobretudo porque eu era uma criança – mas jamais deixei de pensar assim. Porém, algo que tb jamais deixei de fazer e noto que a maioria que pensa em economizar faz – e mto – é não auxiliar ao próximo. Não estou falando de pessoas, essas podem se ajudar sozinhas e não o fazem, mas aos animais, que são de responsabilidade nossa, pois a eles devemos a vida que temos hoje, da forma que a vivemos – nossa “civilização” se locupletou do trabalho escravo e da miséria de várias espécies e continua a fazê-lo nos dias que correm. Pensar no futuro sim, poupar óbvio, mas sem jamais esquecer que não vivemos sós e que devemos mto a outros, e que essa dívida nunca poderá ser quitada.

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    1. Oi Márcia, realmente, o termo Carpe Diem foi distorcido, ou interpretado de forma errônea a ponto das pessoas acharem que precisamos aproveitar o hoje, sem pensar no futuro. É um grande erro as pessoas acharem que o amanhã não vai chegar, ou melhor, “quando chegar a hora, vai pensar a respeito”. Acredito de verdade que quem conseguir se organizar e planejar a própria vida, poderá traçar um destino muito mais fácil e menos íngrime para caminhar. Pena que são poucas as pessoas que pensam desta forma. Beijos.

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  16. Super concordo com você. Num país como o Brasil, onde majoritariamente as pessoas são católicas e evangélicas, as outras diversas religiões sofrem preconceito. Imagine então pessoas que não creem em Deus, como os ateus, os apateístas. Não deveria ser assim, nenhuma religião é superior que a outra… as pessoas hoje em dia querem controlar tudo… a religião do outro, a orientação sexual do outro, a opinião do outro, controlar a liberdade do outro, incluindo a liberdade de expressão. Seria tão melhor se cada um procurasse se conhecer melhor e passasse a ter mais empatia pelas pessoas, né? Beijos.

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  17. Conheci seu blog atraves do vídeo da rosana no YouTube, e desde então não consigo mais parar de ler. Estou lendo os posts desde o começo do seu blog e adorando. É muito bom conhecer pessoas (mesmo que não pessoalmente) que compartilham do mesmo pensamento sobre a vida. Sempre me senti uma estranha dentro desse sistema, mas depois que conheci conteúdos como o seu me sinto até menos et nesse mundo. 😂 Espero que continue compartilhando seus posts, são maravilhosos, pois retratam a simplicidade e coisas que realmente importam nessa vida.

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    1. Oi Geyse, às vezes também me sinto um ET. Mas conforme os anos vão passando, vejo que é o modo mais fácil e simples de encarar a vida. Vejo pessoas que ganham um salário igual ao meu, mas tendo desfechos totalmente diferentes na vida. Parece que a vida dessas pessoas são muito mais íngremes e difíceis de serem escaladas. Aí hoje eu me deparo com essa frase: “Escolhas fáceis: vida difícil. Escolhas difíceis: vida fácil.” Em breve vai até virar um post. Beijo!

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  18. Olá, Yuka, tudo bem? Leio alguns blogs interessantes como o seu, que acabei de conhecer, estou apreciando muito cada artigo seu. Parabéns pelo trabalho. Também aderi ao minimalismo e estou cada dia mais feliz. O clube dos poupadores ensina bastante sobre investimentos, é uma dica! Temos que lutar pela nossa libertade, só o conhecimento e a verdade podem libertar, cada um é responsável por sua evolução. Bjos

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    1. Oi Ana Paula, eu ADORO o Clube dos Poupadores, já cheguei até a fazer um curso do Leandro Ávila que se chama Resistência. Muito bom. Durante 4 anos da minha vida, eu estudei tudo sobre investimentos, dia e noite, noite e dia, dentro do metrô, na hora do meu almoço, antes de dormir, e sim, estudar sobre investimentos tanto em renda fixa como em renda variável fez muita diferença na minha vida. Bem-vinda ao blog, espero que venha me visitar sempre. Um grande beijo.

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  19. Oi, Yuka! AMO seu blog e já li tudo o que postou por aqui! hahaha Você, de fato, me inspira muito e te ler aos domingos é sempre um deleite. Queria te fazer uma pergunta: Indica algum material de estudo para quem está saindo da fase da constituição da reserva de emergência? Eu encontro muitas coisas com linguagem acessível pra quem está nessa fase, mas o que vem depois me deixa muito em dúvida. São tantas opções e já é mais difícil de entender… quero começar a estudar sobre, mas não sei em que direção. Fundos? Ações? Entende? Cheguei a ver os livros do Leandro Ávila, parecem completos, mas nem sei qual comprar. Como você direcionou os seus estudos? Pode me ajudar?
    E, ah, vc e sua família são uma coisa linda na forma como levam a vida!
    Beijo grandão!

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    1. Oi Mariana, parabéns por ter concluído a primeira fase dos investimentos, que é a reserva de emergência. Há um longo caminho ainda a seguir, mas você já é a minoria. É incrível pensar que a maioria da população brasileira não possui reserva de emergência, na verdade a maioria tem dívidas. Tenho um amigo que ensino bastante coisa pra ele, e uma das coisas que eu sempre digo é a importância de estar no “trilho” certo. Eu imagino os investimentos como um trilho de um trem. A maioria das pessoas estão no trilho errado, e aí não adianta aumentar a velocidade, que no fim das contas, chegará no destino errado. Para esse meu amigo, que já está no trilho certo (antes ele estava no trilho errado), eu fico bem tranquila, pois apesar da velocidade que ele vai escolher (se vai acelerar ou desacelerar nos investimentos, dependendo da fase em que ele se encontra), sei que ele já está no trilho certo. Beijos.

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      1. Ah, Yuka, você deve imaginar o quanto sua resposta é de grande valia para mim! De fato, muito obrigada pela generosidade e doação! Certamente começarei por lá! E, no mais, sigo aqui, te seguindo! hahaha Beijo!

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        1. Mas não desanime com a confusão do site kkkk. Você vai ver que é confuso resgatar as informações por lá. Mas passado o susto (e o Bastter dando umas voadoras no peito em muita gente – eu mesma já levei vários), vai se acostumar com o site e vai ver que eles falam o que a maioria não tem coragem de dizer. A cada nova fase em que eu me encontro, eu sempre penso “e não é que eles tinham razão?” Beijos, e bons estudos.

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        2. Ah não sei se você já leu, mas tem dois livros bons pra que está começando: Pai Rico, Pai Pobre (pra parar de comprar passivos achando que são investimentos) e O milionário mora ao lado (livro maravilhoso, que mostra que o milionário que não nasceu em berço de ouro, são pessoas frugais, normais, assim como eu e você). Beijos.

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