Auto-Conhecimento

Brasileiro tem preconceito dos livros de autoajuda. Por quê?

auto ajuda

Toda vez que comento com alguém que eu leio (e amo) livros de autoajuda, a maioria das vezes, ouço um “Sério?” e torcem o nariz.

As pessoas possuem preconceito de livros de autoajuda da mesma forma que falam que a creche municipal é ruim. Ou seja, falam porque ouviram alguém falar, ou leram uma meia dúzia de livros que não gostou e acham que todos os livros são ruins.

Mesmo todo mundo falando mal das creches municipais (mesmo sem conhecer de fato), eu coloquei as minhas filhas na creche do bairro. E eu só tenho a agradecer os profissionais que dedicam seu profissionalismo, talento e amor para educar e orientar crianças como as minhas filhas.

A mesma coisa acontece com os livros. Alguém falou que livros de autoajuda não prestam e vai o Brasil inteiro repetir a mesma coisa.

Aquela verdade serve para você? Quais livros leu e não gostou? Tudo bem a pessoa não gostar de livros de autoajuda, só acho que não precisa fazer careta como se fosse um livro inferior. Eu já li diversos tipos de livros, mas percebi que são os livros de autoajuda que mais me ajudam a crescer como pessoa.

E uma delas, é aprender a desaprender o que me ensinaram.

São verdades não-verdadeiras. Verdades que já foram verdades em outras décadas. Verdades que podem não ser verdades para mim.

Acho que muitos conhecem a frase “uma pessoa inteligente aprende com os seus próprios erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros”.

Eu sou uma pessoa que tenho aprendido muito com o erro dos outros, lendo livros de autoajuda.

São livros de pessoas que possuem diversos tipos de experiências, biografias de pessoas que eu admiro, especialistas (ou não) que compartilham sua trajetória, suas descobertas, erros e acertos.

Eu aprendi e continuo aprendendo muito com eles. Quem não gosta de livros de autoajuda não sabe o que está perdendo. Não sabem como um livro pode mudar a vida de uma pessoa.

Tem sido a minha mais poderosa ferramenta para o autoconhecimento.

~ Yuka ~

36 comentários em “Brasileiro tem preconceito dos livros de autoajuda. Por quê?

      1. Adoro livros de autoajuda e nunca vou deixa-los de mão. Eu me irrito um pouco com a falta de informação, as falas sobre o que eles acham, e de fato não sabem o que estão perdendo.

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  1. Creche municipal aqui no Brasil, no geral, é ruim sim, talvez onde vc more ela seja boa porque o seu bairro possui qualidade. Agora, dizer que as creches lá do Capão Redondo e M’ Boi Mirim são boas, é ser bastante sarcástico. É ser até mesmo meio desinformado sobre a realidade brasileira.

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    1. Olha, é que acho que você não deve acompanhar o blog, mas em diversas ocasiões, eu comentei que existem creches e creches. Cada creche é de um jeito, nunca disse que todas as creches são maravilhosas. Tenho 2 filhas e uma delas está numa creche maravilhosa. A outra nem tanto. Por aí já dá pra ver como é diferente uma da outra. O que estava tentando dizer é que muitas pessoas já torcem o nariz sem ao menos conhecer algo, e isso é algo ruim, pois com o pré-julgamento, muitas vezes acabam perdendo uma boa oportunidade para conhecer ou aprender algo novo.

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      1. Meus sobrinhos estão em uma creche do litoral do PR que é maravilhosa. A grande questão que define a qualidade dos serviços públicos em cada região é a qualidade de gestão e desvio de verba. Há mesmo creches e creches.

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  2. eu gosto bastante tbm desse tipo de livro, mas às vezes é difícil saber quais são bons de fato e quais são charlatanisse. (mas veja bem, tão difícil quanto saber se um romance é bom ou barato).

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    1. Oi Michelle, tenho que concordar com você. São raros os livros bons, mas mesmo assim vale a pena ler. Mesmo os livros que não têm tanto conteúdo novo, acrescenta em algo na nossa vida, seja para reforçar uma teoria, seja para termos certeza de que não precisamos lê-lo até o final rsrs. Em breve faço uma lista dos livros que li e que gostei tá? Beijos.

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    1. Oi Hellen, Augusto Cury é um grande exemplo de nariz torcido. Nossa, como conheço pessoas que desdenham os livros dele. E se perguntar “quantos livros dele você já leu?” a resposta que volta é geralmente um “nenhum”… Vai entender, né? Beijos.

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  3. Yuka,
    Há muitos excelentes livros de autoajuda, no qual aprendemos muito, mas por ser um mercado que cresceu muito, há muitos títulos de qualidade duvidosa nesse meio. Talvez esse seja um dos motivos para tanto preconceito.
    Costumo sempre pesquisar bem antes, pois há livros que são pura perda de tempo.

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  4. Acredito que há um preconceito com este tipo de livro, não só pelo pessoal achar que o conteúdo é ruim, mas a crença de que livros de autoajuda só servem para quem está em uma situação ruim, algo que pode acontecer, mas na maioria dos casos é apenas uma busca para se tornar alguém melhor.
    E para completar, deixo o desafio: alguém que consiga achar conteúdo sobre finanças pessoais fora dos livros de autoajuda, não vale livros ensinando a usar uma HP12C, fiz um TCC nessa área e me deparei com essa situação, o que me ajudou e muito a ver esses livros de forma diferente.
    Até mais e feliz natal.

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  5. Brasileiro tem preconceito dos livros de autoajuda. Por quê? pq brasileiro odeia ler e odeia mais ainda quem gosta de ler. Aqui impera a dinastia da ignorância.

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    1. Oi Scant. Hahaha, é não posso deixar de concordar com você. Realmente, muitos não lêem livros… dizem que na média brasileiro lê 2 livros inteiros por ano. Na prática, acho que é até menos… Uma pena, né? Quem gosta de ler livros sabe o tesouro que se esconde a cada página que viramos. Beijos.

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  6. Oi Yuka, super me identifiquei nesse texto.
    No começo da minha adolescência eu passava reto pelas sessões de auto ajuda nas livrarias, achava que esse tipo de livro era para gente carente que sofre por amor. E é bem verdade que esse tipo de pessoa pode se beneficiar bastante com algumas leituras nessa sessão. Mas hoje eu sei que o auto ajuda engloba uma variedade de assuntos, e acredito que todo brasileiro se beneficiaria muito se aprendesse a gostar desse tipo de livro.
    É bem como você disse “aprender a desaprender”, porque cada autor (especialista ou não) trata certo assunto com perspectivas diferentes, e cabe a nós escolher o que encaixa melhor no nosso estilo de vida, se é que alguma coisa vai encaixar.
    Acho até que hoje prefiro ler auto ajuda do que romance. Sei lá, é que acrescenta muito mais conhecimento, e eu gosto de estar sempre aprendendo coisas novas rs.
    Beijos

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    1. Oi Mallu, tem um vídeo do TEDx “Por que eu leio um livro por dia”, é muito legal. https://www.youtube.com/watch?v=iynqbfljn4g
      Ler livros (de auto-ajuda ou de outros assuntos), me faz aprender com os autores o que eu não pude aprender, a experiência que eu não tive. Eu ganho tempo da minha vida lendo os livros, evitando cometer os erros que eles cometeram. É como se eu estivesse pegando um atalho. Eu também sou como você, já li muitos livros, mas atualmente, estou gostando muito de auto-ajuda. Tem me ajudado a ser uma pessoa melhor. Beijos pra você.

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  7. Só o fato de ler já é louvável… me parece que a leitura para quem entra no mundo da literatura é um crescente e faz parte do próprio desenvolver da vida. Houve um tempo em que eu lia muitos livros de autoajuda e estes me ajudaram em muito… depois li muitos livros acadêmicos, por escolha e por necessidade… hoje mesclo poesia, livros acadêmicos e romances educativos… cada fase é uma fase… o problema não está nos livros, mas em quem geralmente quer definir o que os outros devem ler a partir de seus interesses.

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    1. Oi José, falou pouco e falou bonito. Sim, como você disse, o problema está “em definir o que os outros devem ler a partir de seus interesses”, denegrindo o que o outro está lendo. Beijos pra você. Feliz 2019.

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  8. Poxa… é verdade, Yuka!! Durante muito tempo fui “na onda” dessas pessoas… E hoje percebo que as pessoas que mais admiro são leitoras de livros de auto ajuda! 🙂 Gostaria muito de suas indicações, viu? Obrigada por tudo!

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