Dinheiro, IF e FIRE

Mesada na fase adulta: um método para ter educação financeira

Woman Putting Coin In Piggy Bank

Aqui em casa, desde que eu e meu marido começamos a morar juntos, decidimos que todo o dinheiro que entrasse em casa seria nosso, e não meu ou dele. Isso significa que o meu salário é nosso, o salário dele é nosso, o meu vale-alimentação é nosso, o meu décimo terceiro salário é nosso, e assim por diante.

A partir do momento que nosso salário virou “proventos da família”, percebemos que não teríamos mais dinheiro individual. E aí surgiu a ideia de termos uma mesada.

Sim, mesada. Mesada na fase adulta.

Funciona da seguinte forma:

Todos os meses, quando recebemos o nosso salário no início do mês, somamos os proventos e pagamos todas as contas: conta de luz, gás, aluguel do apartamento, condomínio, plano de saúde, fatura do cartão de crédito etc. Depois, cada um separa uma parte para os gastos do celular, transporte (no caso, metrô) e finalmente, a mesada. O que sobra na conta, é tudo destinado aos nossos investimentos.

Na prática, é assim: meu marido recebe o salário, separa a parte que lhe cabe (celular, transporte e mesada) e transfere tudo para mim. Eu pago todas as nossas contas, separo o que é meu (celular, transporte e mesada) e transfiro tudo para os nossos investimentos. É bem prático e fácil.

Essa mesada, que é uma porção bem pequena do nosso salário, pode ser gasto no que a gente quiser.

Meu marido é o que fica mais feliz com a mesada. Fala com um brilho nos olhos e com uma emoção de que nunca na vida tinha ganhado uma mesada.

Sinto um pouquinho de vergonha quando estamos numa cafeteria e ele cisma que quer pagar pra mim, e acaba falando em voz alta e empolgante “pode deixar que eu vou pagar com a minha mesada!!!”. Afeeeee eu peço pra ele ser discreto, ninguém precisa saber que ele tem uma mesada com quase 40 anos de idade.

A nossa mesada não recebe reajustes anuais há pelo menos 4 anos, o que já virou até um desafio entre nós. Para nós, o valor está ok, não passamos vontade, nem necessidade. A decisão de não fazer reajustes no valor da mesada, é porque além de não sentirmos necessidade, temos o projeto de alcançar a independência financeira o mais rápido possível. Sabemos que quanto mais a mesada for gorda, mais futilidades iremos comprar (entenda como futilidade, coisas que não estamos precisando).

Como nós somos bem frugais, o mais incrível é que sobra mesada. E aí acabamos gastando na pipoca que a nossa filha quer comer na rua, num almoço com amigos, nos passeios de fins-de-semana com a família. Meu marido adora pastel e chama os amigos para almoçar pastel toda semana. Já eu, gosto de passear na 25 de março e ficar comprando quinquilharias e matéria-prima para fazer artesanatos.

Claro, às vezes queremos comprar coisas um pouco mais caras que a mesada do mês não supre. Nesses casos, ou pagamos com o “dinheiro da casa” e fica como um presente, ou parcelamos para que a compra caiba no orçamento da mesada.

Tem sido muito bom cada um ter um dinheiro livre para gastar, sem ter que ficar dando satisfação ao outro. Nós temos consciência de que esse sistema de mesada é o que tem nos proporcionado a oportunidade de fazer investimentos volumosos todos os meses.

~ Yuka ~

39 comentários em “Mesada na fase adulta: um método para ter educação financeira

  1. Interessante mesmo esse negócio da mesada. Fiquei rindo imaginando seu marido gritando no restaurante. Meu pai é igual, quando se empolga não vê quem está perto, rsrsrs.

    Sugiro que faça uma matéria sobre as festas por adesão (eu já tinha comentado aqui há algumas semanas). Nós últimos 10 dias eu fui convidada para 2, e não fui em nenhuma. Uma era do cunhado da minha irmã, não fui porque eu tinha pós (senão eu teria ido para não dar treta na família, sabe como é…). A outra eu me recusei mesmo, achei a mulher muito interesseira (além de os convidados terem levado a comida, ainda fez lista de presentes para o filho. Achei bem cara de pau! Ainda mais que não falava comigo há meses, nem por mensagem).

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    1. Oi Carol, gente, incrível como você é convidada nesse negócio de festa por adesão… eu nunca fui convidada rsrs. Até queria escrever um post sobre o assunto, mas de verdade, nem sei como funciona direito. Só acho incrível as pessoas de quererem fazer festa com dinheiro dos outros. Né?

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      1. Sorte a sua que nunca foi convidada. Aqui em Sorocaba isso está aumentando demais, e o cunhado do meu irmão só faz festa assim agora. Tem algumas festas que eu arrumo uma desculpa e não vou. Agora tem outras que não dá mesmo para escapar. É bem como você disse, fazer festa com o dinheiro dos outros. Eu acho injusto pagar para os outros fazerem festa, enquanto eu fiquei sem dinheiro para viajar nas férias (tive um probleminha de saúde, ainda estou tratando. Quero economizar tudo que eu puder a partir de agora). Inclusive minha mãe, que mora comigo, convidou gente para dormir aqui em casa (parentes), no natal. Eu respeito a vontade dela, mas avisei que este ano estou em contenção de despesas e presentes, só para as crianças.

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        1. Ah, então logo logo essa festa por adesão vai chegar aqui em São Paulo, ou até já chegou e eu que não estou sabendo. Fazer festa assim com dinheiro dos outros é fácil. Bom, talvez o pessoal faz, porque tem sempre gente que paga. Eu até comentei com o meu marido, e ele falou que se depender dele, a gente nunca irá numa festa dessas kkkk. Sobre sua mãe fazer a festa de Natal na casa de vocês, realmente, se não tomar cuidado, vai acabar sobrando pra você.

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          1. Aqui na minha cidade (Salvador) é comum aniversários em que os convidados contribuem com as bebidas. Quem bebe cerveja normalmente leva uma caixa. Quando são amigos próximos sempre vou e contribuo, apesar de que sempre me privei de fazer festa de aniversário justamente por isso. Penso que se não tenho dinheiro para oferecer a festa prefiro não fazer. Outra coisa comum, é comemorar o aniversário em barzinhos, do tipo cada um paga a sua e a amizade continua… só que as vezes são vários aniversários dentro do mesmo mês e nem sempre estamos programados para esse tipo de gasto, ainda mais que a maioria dos bares daqui as comandas não são individuais, então vale a máxima, sentou, pagou… complicado né?

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            1. Oi Camila, agora que você falou isso, dos convidados levarem bebidas, será que a minha turma da faculdade também faz festa por adesão? Por exemplo, teve um dia que fizemos churrasco em casa. Só que como viemos de uma faculdade pública, e sempre vivíamos no aperto, já estamos acostumados a dividir tudo, justamente para não ficar pesado para ninguém. Então nesse dia do churrasco por exemplo, juntamos a turma (que vieram de várias cidades fora de SP), fomos para o supermercado, compramos carne, dividimos os gastos, todo mundo ajudou a preparar o churrasco, depois que acabou a comida, todo mundo ajudou a limpar a casa, varreram, passaram rodo com pano (kkk, faxina completa), e foram embora. É que nesses nossos encontros, ninguém se sente prejudicado, então não penso que isso seja caracterizado como festa por adesão… ou será que é?

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            2. Nesse caso não, porque foi um encontro combinado entre vocês. Acho bacana assim, porque não fica caro pra ninguém. Nas festas por adesão normalmente as pessoas querem comemorar seu aniversário, aniversário de casamento, chás, etc e pedem que o convidado leve uma contribuição (aqui o mais comum é a bebida). Uma colega fez uma festa de aniversário por adesão e ouvi a mesma reclamando que os convidados não levaram presentes, (SÓ) porque tinham que levar a bebida… achou um absurdo kkkkkkkkkkkkk

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  2. Muito legal esse sistema de mesada! É muito bonito ver uma família que trabalha como equipe – visa o bem de todos! Gosto muito do blog, aprendi muita com vc! Um abração!

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  3. Acho essa ideia muito interessante, estou tentando fazer uma mesada pra mim mesmo, sozinha (não sou casada), porque se não separar um valor fixo vou gastar todo meu salário em futilidades. Coisa que já fiz aliás kkk. Cheguei ao ponto de receber o salário, pagar os carnês e faturas dos cartões, e não sobrar nem um centavo pra gastar. Isso me deixou desmotivada. Agora, aos pouquinhos, estou organizando as coisas, fiz um jejum de compras, terminei todos os carnês, só falta os cartões que conforme forem acabando vou cancelando, ficarei só com meu NuBank (meu favorito) que tem um limite suficiente para mim. Por enquanto o dinheiro que sobra estou usando para pagar várias parcelas de uma vez e acabar mais rápido. Quando acabar essa minha batalha irei separar um valor para poupar e outro para ser minha mesada. Já fiz todas as contas na minha planilha, a parte dos gastos fixos já está certa, graças a Deus, só falta as outras duas. Mas eu chego lá. Fighting!

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    1. É eu sei essa fase que você está passando, de mudança de mentalidade, mas com dívidas ainda a pagar. Você está fazendo certo, pagando tudo o mais rápido possível. Eu também já fiz isso, no meu caso era cheques pré-datados de mais de 1 ano. Fui pagando tudo, mês a mês, e não comprando mais nada parcelado. O primeiro mês que tinha conseguido quitar as dívidas e começar a poupar foi demais! Como você está determinada, será uma questão de tempo isso acontecer com você também. A luta continua rs. Beijos.

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  4. Olá Yuka! No começo do nosso casamento, meu marido quis ter conta conjunta, o que confesso que não curti muito, mas aceitei. Acontece que ele é muito gastador e o dinheiro ia todo embora. Não durou muito tempo e voltamos a ter contas individuais. Eu lido com meu dinheiro exatamente como vc: pago as contas que me cabem e separo uma quantia que chamo de “extra” pra eu fazer o que quiser. Minha mesada costuma sobrar também, e então no mês seguinte, retiro somente a quantia que falta para dar o valor da mesada total!

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    1. Oi Camila, realmente conta conjunta não é para todo mundo. No meu caso só funciona porque meu marido é muuuuito econômico. Já no seu caso, conta separada é melhor mesmo, senão vai acabar gastando inclusive o seu salário. Quem sabe aos poucos você não consegue convencê-lo sobre a importância de poupar para o futuro né? Beijos pra você.

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  5. Também estou como o Dan, procurando pagar tudo e me livrar das dividas. Eu estava equilibrada financeiramente. Mas um dia, do nada, tive uma intoxicação alimentar. Isso acabou com a minha reserva financeira, tomo um remédio até hoje que custa R$300 a caixa (isso já faz um ano). Enfim, se não formos comedidos podemos ser pegos de surpresa.

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    1. Sim, por isso a reserva financeira é fundamental para essas situações emergenciais. Imagina se você não tivesse essa reserva… você teria que fazer empréstimo, e a gente sabe como os juros de empréstimos são estratosféricos. Com o tempo você vai refazendo sua reserva de emergência 🙂 Beijos.

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  6. Aqui em casa sempre foi o dinheiro dos dois. Não importa quem ganha mais, é tipo: “casa o dinheiro aqui”, pagamos as contas e estamos tentando separar para os investimentos no início do mês, já que se deixar para o final do mês acaba sobrando menos do que o esperado. Achei legal a ideia da mesada, até porque daqui a pouco minhas filhas também pedirão uma mesada…
    Abraço.

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    1. Oi Gabriel, acho muito legal quando o casal consegue denominar como dinheiro dos dois, como você mesmo disse, não importando quem ganha mais. Eu penso que nem você. Uma hora posso estar ganhando mais, em outro período pode ser o meu marido. O importante é pensar em conjunto para potencializar a nossa força. Esse mês eu finalmente troquei de plano de saúde. Passei mais de 1 ano tentando fazer o downgrade do plano e depois de uma missão impossível, eu desisti. E resolvi iniciar com um plano novo. Se eu te falar que eu vou conseguir pagar metade do que eu pagava no plano de saúde anterior… E é assim que vou conseguindo ajustar mês a mês os valores dos investimentos, já que tudo está muito caro… Faça isso que você escreveu, estipule um valor para guardar todos os meses, aquele valor sagrado, sabe? E se a conta de luz deu R$60 ao invés de R$80 costumeiros, invista a diferença de R$20. Muita gente desconsidera esses valores pequenos, mas de 20 em 20 reais, você vai ver como seu patrimônio vai aumentando cada vez mais. Beijos.

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  7. Olá Yuka, como vai? Tudo bem? Prazer, sou o Koller. Conheci hoje o seu Blogue e achei bem legal. A história de ter mesada na fase adulta pode ser uma solução. Contudo, gostaria de te convidar para ver a solicitação que apresentamos em https://www.soupoupador.com.br/2018/09/11-confira-uma-formula-para-equilibrar-as-contas-do-casal.html
    Lá a nossa ideia é manter a individualide mesmo sendo um casal. Como vocês fazem quando precisam comprar alguma coisa individual?

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    1. Oi Koller. Achei bem interessante a sua lista, só a parte do dividir de forma proporcional que eu já tinha testado com o meu ex-marido e não gostei, me sentia morando numa república de estudantes dividindo tudo conforme a porcentagem do que recebíamos de salário. Foi por isso que com o meu atual marido resolvi fazer diferente. Claro, dá certo porque tanto ele como eu somos bastante frugais, se um de nós dois fôssemos gastadores, essa fórmula não daria certo. Então, sobre a sua pergunta da gente precisar comprar algo individual, a gente simplesmente conversa. Por exemplo, no início do ano, ele queria fazer um curso caríssimo para se especializar em uma área, e saiu do dinheiro da casa. A bicicleta que ele usa diariamente como meio de transporte está com as peças desgastadas, também sai do dinheiro da casa, como Transportes. Gosto de comprar livros sobre investimentos, esse sai também do dinheiro da casa, como Educação. E assim vai. Então, a conversa tem sido a base da nossa relação. Tem dado super certo pra gente. Beijos.

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  8. Yuka, estou devorando seu blog… uma leitura muito gostosa de fazer, leve, e ratifica tudo que venho pensando ultimamente. Obrigada por compartilhar suas reflexões. Bjs. Ju

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  9. Yuka, eu adoro seus posts. Me faz pensar em como eu posso melhorar num futuro próximo. Meu noivo e eu estamos quitando algumas dívidas que temos de parcelamento no cartão de crédito, então preferimos nos abster dessa mesada por enquanto, para investir na aposentadoria e o restante pagar as contas que temos. Não consigo relaxar gastando uma grana (mesmo que esteja dentro do planejamento), sabendo que há contas para pagar que eu poderia antecipar o pagamento e me “livrar” delas, sabe? Foram gastos não previstos no planejamento de mobília do nosso apartamento, que infelizmente precisamos parcelar para não apertar tanto. Mas quero em breve conseguir terminar de pagar tudo, para então voltarmos a nossa rotina financeira. A mesada pra gente só não tem esse nome, mas ela existe e é super útil pra não sair do planejamento esperado! 🙂

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    1. Oi Cínthia, esses apertos temporários acabam sendo necessários mesmo, em prol de uma coisa maior. Acabei nem comentando nada no post, mas desde meados de julho, em meio a essa turbulência eleitoral, eu e meu marido também começamos a enxugar ainda mais os orçamentos, porque infelizmente, se tudo correr como esperado, a educação irá piorar cada vez mais. Existe uma chance muito grande de eu ter que partir para uma escola particular (com dor no coração, pois eu acredito de verdade que é possível ter qualidade na educação pública) para as minhas filhas. Isso significa aumento considerável dos gastos. Eu e meu marido decidimos que nesses próximos 3 anos (até a minha filha completar 6 anos) iremos apertar ainda mais o orçamento para aumentar os aportes. E assim, quem sabe daqui a 3 anos, a gente nem precise mais fazer os aportes nos investimentos, que com o efeito da bola de neve, chegará no patrimônio que queremos alcançar daqui a 13 anos. E com isso, poderíamos usar todo o nosso salário para pagar a escola, a educação, a saúde das crianças e da família. É um aperto temporário para um futuro melhor. É isso que você está fazendo e é isso que estou fazendo também. 🙂 beijos.

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      1. Olá Yuka. Seria interessante que você fizesse um post sobre como está conseguindo apertar ainda mais o cinto porque, olha, a situação tá complicada, viu?

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        1. Oi Cláudia, nem me fale, a situação tá complicada mesmo, tá tudo MUITO caro, ou a gente que ganha mal mesmo. Dá uma lida no post que eu escrevi há um tempo, sobre substituir os gastos. Tenho feito isso de uma forma insistente, só assim para conseguir poupar alguma coisa do salário. Mês passado por exemplo, eu finalmente dei um basta no meu plano de saúde que estava me enrolando para fazer downgrade há 1 ano e 6 meses e pedi para cancelar. Ainda estou no período de carência, mas mês que vem já mudo para um outro plano de outra empresa. Sabe quanto vai ser a economia? R$1.200,00. Sim, vou economizar todos os meses R$1.200 por mudar meu plano de saúde. Só nesses últimos 3 meses, o plano aumentou o absurdo de R$700,00, alegando que meu marido mudou de faixa etária, depois falaram que era o reajuste anual… Devia ter feito isso mais cedo, enfim, antes tarde do que nunca. Beijos.

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          1. Pois é, Yuka. O plano de saúde é o caso mais grave aqui de casa. Mas não tenho pra onde correr. Meu órgão disponibiliza 3 planos de saúde e estou no mais em conta. E estou na faixa mais baixa do plano (enfermaria e sem alguns procedimentos). Mesmo assim, no último ano meu marido foi para a última faixa e este ano eu fui pra penúltima, assim, o salto foi enorme. Além dessa mudança de faixa, o plano é reajustado anualmente em janeiro e o reajuste tem ficado em torno de 23%. Sendo que eu, funcionária pública federal do executivo não tenho reajuste há quatro anos. Você está em situação um pouquinho melhor, Cinthia, já que vai ter um reajuste mesmo que menor do que o esperado…rsrsrsrs. Mas é isso aí, a gente vai vendo até onde vai dar. Mas temo que não vai demorar muito terei que abrir mão do meu plano.

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            1. Infelizmente será uma realidade de muitos, cancelar o plano de saúde. Eu até cheguei a cogitar do meu marido procurar um emprego com um bom plano de saúde, mesmo se o salário não for lá grande coisa. Mas mesmo assim só estaremos empurrando o inevitável, porque quando aposentarmos, a empresa irá cancelar o plano e ficaremos descobertos. Eu também, Cláudia, estou sem aumento há pelo menos 4 anos. O último aumento foi de míseros 1,5%. Triste…

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        2. Nossa Cláudia nem me fale, está mesmo difícil. Hoje mesmo soube que teremos um aumento de 3,5% do salário, coisa que há 4 anos atrás era entre 12 e 10%. O preço de tudo aumenta consideravelmente, com o nosso salário deveria ser assim também, rs.

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          1. E assim nosso poder de compra vai reduzindo a cada ano… bem que andam dizendo que plano de saúde é uma coisa que a médio prazo, só ricos terão. Pobres e classe média terão que disputar um lugar no SUS, se ainda existir.

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  10. Que lindezaaaa!! Palavra dita e cumprida!! Olha só o post aí!! Que delicia de leitura!! Super me indentifiquei!!
    Agora a minha meta é fazer render e sobrar igual vocês! Ainda não cheguei nesse nível! Achei interessante o fato de vc ter citado sobre reajustes, pq nunca parei pra pensar nisso… estipulamos aquele valor e nunca mais mudamos. Mas a tendência da maioria é quanto mais se ganha, mais se gasta né… Muito legal manter o padrão abaixo do se que ganha.
    Vc me inspira, já te falei isso. Mas só pra constar 😉 Beijo enorme!

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    1. Haha, gostou né? Sabia que ia gostar rs. Então, os reajustes são uma beleza, é dessa forma que eu estou conseguindo poupar todos os meses, mesmo com a minha empresa não dar reajustes anuais há pelo menos 3 anos. Beijo pra você. Obrigada pela força de sempre!!!

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  11. Yuka, td bem ? Não comento sempre. porém estou por aqui semanalmente lendo seus posts :). Vc pode fazer um post dando dicas de marcas e lojas p comprar roupas ? Bjs. :*

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      1. é exatamente isso que tem acontecido… alem de que fica aquela coisa de quem “ganha mais” que acaba por pagar a maioria das contas e ficam sem nenhum dinheiroao final…. aff..

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