Minimalismo

Me desfiz e me libertei

liberdade

Me desfiz da bolsa da Victor Hugo… Pois descobri que essa marca não me representa.

Me desfiz da maleta de esmaltes… Descobri que era muito grande para a quantidade de esmaltes que tenho hoje.

Me desfiz de várias maquiagens… Só tenho 2 olhos, não preciso de 10 lápis para os olhos.

Me desfiz dos sapatos duros… Meus pés sustentam o peso do meu corpo, eles merecem algo confortável.

Esse ano está sendo o ano de despir de algumas marcas, alguns conceitos e de olhar mais para o meu interior, em busca do que realmente importa.

Não vejo necessidade de mostrar ou provar o que sou, nem do que sou capaz.

As pessoas do meu trabalho não têm ideia de que sou minimalista, não conhecem o meu estilo de vida, não sabem das minhas melhores qualidades, nem os meus piores defeitos. Não sabem que sou feliz com pouco.

Há alguns anos, uma colega que estudou comigo no colegial me encontrou em uma festa e ela começou a perguntar onde morava, se tinha carro, essas coisas. E a resposta que voltou foi: “Ai, como você é pobre!” Dei uma risada gostosa. E não falei nada. Não senti necessidade de argumentar.

Lembrem-se, as pessoas podem nos rotular, mas ninguém conhece a essência, nem o conteúdo, nem a bagagem que carregamos.

Outro dia me encontrei numa frase que inclusive valeu um post: O segredo da felicidade, é ser feliz em segredo. Perfeito!

~ Yuka ~

23 comentários em “Me desfiz e me libertei

  1. Ahh como AMO suas postagens ❤️
    Por ser muito pão dura eu sempre vivi com pouco, às vezes bem pouco mesmo: um batom, um rimel, três pares de sapato, duas calças, um pijama… Sempre foi mais ou menos assim minha vida.

    Hoje tenho um pouco mais de coisas, mas estou voltando ao caminho de ter só o necessário, desta vez por escolha!

    2016 está sendo o ano de desapego. Só comprei uma peça de roupa neste ano. Estou avaliando bem o que preciso antes de sair comprando!

    Tb sinto que ter menos me traz mais liberdade, me faz mais FELIZ ❤️❤️❤️ Beijos

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    1. Oi Rosana. Também tenho sentido isso cada vez mais, de que ter menos, traz menos dor de cabeça, menos preocupações, menos comparações, mais liberdade, mais tempo para fazer o que de fato é importante para mim. Cada ano me surpreendo com o que estou disposta a desapegar. O que era importante para mim ano passado, esse ano já estou pronta para me desapegar. Por isso acredito que o que fazemos (viver com menos) é uma decisão diária. Um beijo.

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  2. Desde o começo do ano que optei por uma vida minimalista eu tenho me desfeito de tanta coisa e isso tem me feito muito bem. Eu não conto para as pessoas também sobre esse estilo de vida, elas estão tão apegadas ao material que eu iria acabar perdendo meu tempo ao falar sobre isso.

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    1. Oi Susany. Acho que o fato de eu não contar para as pessoas que levo uma vida minimalista, é justamente isso que você falou: as pessoas estão muito apegadas ao material, não quero ficar fazendo discurso ou jogar um balde de água fria quando a pessoa está feliz contando sobre as jóias que comprou, que está com dívidas, de como o orçamento está apertado por causa das roupas que comprou. Esse estilo de vida foi o que serviu para mim, pode ser que não funcione para muita gente. Um beijo.

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  3. Cada vez que chega uma nova atualização desse seu cantinho, me sinto ainda mais motivada a continuar nessa caminhada de ter somente o essencial ❤
    É tão bom viver assim …e ser feliz 🙂

    bjs Yuka

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    1. Oi Adriana. Siga em frente que você sentirá consequências maravilhosas. Hoje eu sou uma pessoa completamente diferente de alguns anos atrás. Aprendi a impor limites, a dizer não, a escolher o que de fato é importante para mim, aprendi a fazer compras duradouras, a economizar dinheiro… Enfim, a lista é grande rs. Essa jornada de ter somente o essencial é um alívio para a nossa mente, onde o mundo inteiro quer o supérfluo e excessos. Beijinhos.

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  4. Concordo 99% com o texto, pois acredito que dá para ser feliz em alto e bom som, mas só quando somos felizes com sinceridade, sem querer causar inveja nas pessoas.
    Também estou mudando alguns conceitos, na verdade em cerca de dois anos decidi mudar minha vida como um todo(estava bem insatisfeita), mudei minha relação com o corpo(emagreci 40 kg, melhorando minha alimentação e fazendo exercícios), com o dinheiro (era bem pão dura)e hoje me permito fazer pilates que era uma coisa que sempre quis fazer(tb faço academia), me permiti comprar um celular melhor (trabalho com vendas on line e ajuda muito), mas o principal foi ter mudado minha cabeça em relação a minha formação, mesmo trabalhando numa área onde sou bem sucedida, me cobrava por não ter mestrado ou doutorado(mesmo estando saturada de estudar), hoje isso mudou e estou experimentando um sentimento de conforto, de quem eu sou e do que eu quero realmente e acho legal compartilhar isso com outras pessoas.
    No filme “Na natureza selvagem” tem uma frase que é contraponto a esta do final do texto e que acho mais positiva.
    “A felicidade só é real quando é compartilhada”
    Não precisa ser num post do Facebook ou uma foto do instagram, mas com pessoas amadas e queridas que irão ficar felizes também.

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    1. Oi Alice, nossa você mudou muito heim. E toda mudança precisa de muita coragem e determinação. Eu também percebia uma certa pressão para fazer mestrado por causa da minha área de trabalho, mas o tempo me mostrou que esse título não seria para mim. Seria apenas para os outros. E que eu iria sofrer muito porque não era o que eu queria. Quando entendi isso, aquela cobrança interna sumiu. Beijos.

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      1. Sim, mudei bastante e foi maravilhoso, não comentei, mas este processo aconteceu um pouco antes de fazer 30 anos e não tive crise alguma, pela primeira vez estou confortável na minha pele, uma sensação de plenitude , de estar bem consigo mesma que é muito especial e libertadora.

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        1. Oi Alice, que gostoso ouvir isso. A gente acha às vezes que é impossível uma pessoa mudar. Mas eu acredito sim, que quando a pessoa quer, a mudança vem, que a mudança é possível. Você é esse exemplo. Eu também já mudei muito. E espero mudar cada vez mais. Um grande beijo.

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  5. Amo muito seus posts! Impressionante como sem nem te conhecer, sinto que temos mais coisas em comum do que com pessoas do meu convívio. Te admiro muito por ser tão simples e escrever de uma forma que nós faz sentir bem. É tão bom me identificar tanto com alguém que nem conheço.
    Aliás, estou até pensando em começar a escrever um blog também, assim, no estilo do seu, só para contar as peripécias de uma vida minimalista rs. Obrigado por escrever aqui. ♥

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    1. Olá!! Ah, escreva um blog sim. No início dá uma certa vergonha, uma ligeira insegurança (de ser julgada, de escrever errado, etc), mas aos poucos isso vai mudando. E você pode se surpreender ao descobrir que tem muita gente interessada em ler coisas simples do dia-a-dia. Beijos!

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      1. Ai que maravilha, acabei de ver seu novo post de agradecimento à nós que te acompanhamos. Obrigada por continuar aqui s2

        P.S.: não sabia que estava como “anônimo”

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  6. Oiiii… Sou sua Fã! Já li todos os posts. Parabéns! Em busca de mais emoções e menos consumismo encontrei seu Blog! Simplesmente apaixonada pelo seu estilo e forma leve de levar a vida! Para mim e difícil começar e descobrir o que é essencial na vida…. vivemos comprando, comprando, comprando…. confesso que bate um medo de educar meus filhos assim, uma vida de preocupaçoes, coisas, dívidas…. Meu Deus… Obrigada por compartilhar!!! Aliás, adorei o inventario de sapatos e os itens de cozinha.. Se puder mostra os cosméticos,maquiagem, esmaltes…. o que mais você considerar essencial hoje na sua vida! Vou começar por isso também, onde considero meus maiores gastos. Estou anciosa pelos próximos posts! Beijos

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    1. Oi Ana Paula! Fico muito feliz que você gostou do blog! No início, é isso mesmo que falou, temos dúvidas em diferenciar o que é essencial e o que é supérfluo na nossa vida. Eu comecei pelo guarda-roupa, se tinha 3 calças pretas, reduzi para 1. Se tinha 5 calças jeans, reduzi para 1. Só que ao invés de ter 5 calças mais ou menos, eu tinha apenas uma que vestia perfeitamente bem. Acredito que esse foi o ponto crucial para viver com menos itens. E toda vez que me desfazia de alguma roupa, percebia o quanto de dinheiro tinha desperdiçado. Quem sabe você também não dá certo começando pelo guarda-roupa? Pode deixar que em breve faço um post dos esmaltes e das maquiagens que eu tenho. Um beijo!!!

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  7. Nossa YUKA.. verdade… Como nos rotulam!!!
    Eu sempre tive necessidade de ter bens e dinheiro pra minha segurança… Mas nunca quis q os outros soubessem. Acho q esse sentimento se deve a eu ter sido abandobada por meu pai e minha mãe solteira passamos necessidades. Eu tinha um fuscao e minhas cunhadas sempre tiravam sarro e falavam q nao combinava comigo mas eu pensava q meu apto tava sendo pago (era no cdhu). Pra mim o q importa é as contas em dia .. Como diz o comercial rótulos não vão m definir!!!

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